Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

quarta-feira, janeiro 31, 2007

A verdade incomoda muito!

A verdade incomoda muito quando o "instituto" da censura é a regra. Se, apesar de tudo, a informação circula, há que fazer mão de todas as estratégias para evitar que isso continue a suceder ou para limitar os estragos, a bem da asneira, a bem da incompetência, a bem do arbítrio, a bem da prepotência.
Viva a nomenclatura! O precipício é já ali.

J. Cadima Ribeiro

terça-feira, janeiro 30, 2007

Será que a Academia se vai calar ?

"Será que a Academia vai calar perante esta acção de apropriação cega por parte da Reitoria do esforço que tem sido feito para tornar esta uma instituição reputada?
As medidas anunciadas na passada sexta-feira vão, no mínimo, interferir drásticamente com o funcionamento de iniciativas já assumidas pelas diversas Escolas e Departamentos desta Universidade. Aquilo a que assistimos é, por um lado, à destruição do sistema de incentivos dentro desta comunidade - quem mais vai querer investir em projectos que apenas servirão para financiar uma caixa negra gerida pela Reitoria? -, e, por outro, a incapacidade de identificar e anunciar os objectivos que deverão nortear a nossa Universidade nos próximos anos.
A nossa vizinha Universidade do Porto diz querer fazer parte das 100 melhores da Europa até 2011. Onde é que a nossa Universidade quer estar daqui a 5 anos? Que parte das receitas próprias alvo da acção da Reitoria será canalizada para acções de promoção do valor acrescentado da nossa instituição? Quais os critérios subjacentes à recolha das verbas e à sua subjavcente aplicação? Será que o objectivo é apenas fazer face a um problema de de tesouraria de curto prazo? Se sim, não restam dúvidas que, face à inevitável quebra das receitas próprias nos próximos exerxícios, o próximo passo é despedir uma grande parte de nós. Ou seja, a ameaça velada que justifica a aceitação tácita destas medidas já está cumprida à partida."

(texto de autor anónimo recebido em 07/01/30, a título de comentário à mensagem divulgada em 07/01/28, intitulada "Eles pensam que nunca serão responsabilizados pelos erros de gestão que cometem").

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Uma boa notícia, para variar.

"Finalmente, se venceu uma longa batalha e se deu um passo positivo com a aprovação da possibilidade das teses de doutoramento serem redigidas em inglês...E apesar de todas as manobras e golpadas que se fizeram neste processo (incluindo a ocultação de pareceres da Acessoria Jurídica), na hora da votação a questão foi mais consensual e simples do que se poderia pensar...O que só vem provar, aliás, que as decisões que a Coordenadora tomou a esse respeito foram apenas de natureza política, com o objectivo de atingir pessoalmente determinadas pessoas da escola...(o que conseguiram, na verdade...)."
(extracto de comentário(desabafo), recebido há dias, por via electrónica).

domingo, janeiro 28, 2007

Eles pensam que nunca serão responsabilizados pelos erros de gestão que cometem

"Esta nomenclatura continua a produzir disparates em série. Eles sabem ou pensam que nunca serão responsabilizados pelos erros de gestão que cometem. Aliás, confundem-nos com obras primas e produtos de uma sacrossanta missão divina. São os iluminados intocáveis, bem instalados no poleiro, cada dia que passa com o peito mais inchado perante a plebe desarmada e confusa. Na 6ª feira rapinaram os frutos do esforço abegnado de muitos. A próxima etapa será a de fazerem a lista dos infelizes descartáveis. No final reinarão ainda mais felizes e contentes. Terão chegado à Glória!"
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(texto de autor anónimo recebido em 07/01/27, a título de comentário à mensagem divulgada na mesma data, intitulada "Os erros de gestão de uns e os encargos de outros").

sábado, janeiro 27, 2007

Os erros de gestão de uns e os encargos de outros

Há uma frase commumente usada para comentar o desempenho das organizações que diz que "os erros de gestão pagam-se". Na Universidade do Minho desenvolveu-se nos últimos anos uma variante que se traduz no seguinte: os erros de gestão de uns (a nomenclatura) pagam-os outros (aqueles que têm capacidade de gerar recursos e de fazer uma gestão rigorosa dos respectivos orçamentos).

J. Cadima Ribeiro

sexta-feira, janeiro 26, 2007

"Os milhões da Investigação Científica"

"Os milhões da Investigação Científica
O desfasamento entre a retórica do investimento estatal na investigação científica e a situação real que enfrentam neste momento as unidades de investigação e os investigadores que nelas trabalham assume contornos crescentemente preocupantes.
Conhecido o aumento das verbas do Orçamento de Estado de 2007 para o Ministério da Ciência e Tecnologia, agitados os milhões dos protocolos assinados com as Universidades americanas, as Unidades de investigação científica atravessam um momento de todo inusitado. Entre a quimera de um futuro risonho de data incerta, prometido pelos milhões que o QREN consagra à ciência, e o quotidiano da investigação e das obrigações inerentes à gestão corrente, o momento é de ruptura financeira e de angústia a muito curto prazo.
Na transição entre Quadros Comunitários de Financiamento, é evidente a inoperância governamental em termos do cumprimento necessário das obrigações assumidas com as unidades de investigação científica. Os atrasos no pagamento de transferências contratualizadas, muito para além do aceitável, o congelamento de programas de bolsas e de avaliação de projectos de investigação, o adiamento injustificado de iniciativas há muito previstas, colocam as unidades de investigação numa situação insustentável.
O SNESup tem vindo a receber relatos variados da angústia progressiva que toma conta das unidades de investigação, de quem as gere e de quem nelas trabalha. Mesmo em unidades de investigação com estruturas sólidas e habituadas ao incumprimento recorrente das obrigações de financiamento assumidas pelos organismos estatais, a situação começa a ganhar contornos dramáticos.
Para além dos prejuízos líquidos causados às actividades de investigação e dos efeitos em termos de incumprimento das obrigações salariais em relação aos investigadores, em larga maioria precários, é de todo inaceitável a postura de mau pagador em que o Estado se coloca.
A preocupação obsessiva com as questões orçamentais das actividades de investigação científica, as caricatas exigências e pedidos de explicações de cariz financeiro, mais do que responder às exigências burocratizantes da utilização de fundos europeus, está a tornar-se um perfeito álibi para quem sistemática e impunemente incumpre nas suas obrigações.
Diríamos que aqui, como em França, é cada vez mais necessário salvar a Investigação científica."

SNESup

(mensagem recebida por via electrónica, em 26-1-2007 , com a autoria assinalada)

Bolonha! E agora? - IX

«Não me parece que a redução de duração de licenciatura venha enfraquecer a mesma. Todos sabemos que existiam cadeiras no plano antigo que poucas mais-valias nos traziam em termos de conhecimento. No plano novo o leque de cadeiras opcionais permite uma especialização superior nas áreas de maior interesse de cada um, garantido apesar disso um grau de conhecimento económico no seu sentido mais abrangente bastante significativo. Se existem prejudicados na mudança para o Plano de Bolonha, serão os alunos incluídos nos planos de transição (i.e. 2º e 3º ano), que acabarão a licenciatura com um curriculum híbrido capaz de assustar ou deixar de pé atrás alguns empregadores. Para não falar dos conteúdos dos mesmo planos que são bastante questionáveis.
No entanto está na hora de dar um pontapé para a frente e abandonar esta passividade insatisfeita tão portuguesa. Cabe a nós mostrar aos empregadores que não somos afinal inferiores a qualquer outro licenciado. Não vai ser fácil. Mas também que piada teria se fosse? Boa sorte para todos os que, como eu, vão tentar entrar no mercado de trabalho para o ano!
PS: "It is not titles that honor men, but men that honor titles." - Niccolo Machiavelli»


Carlos Nogueira

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«É sem dúvida um tema actual e de interesse comum a todos nós. Na minha opinião “Bolonha” pode ser visto por duas perspectivas, por uma vertente positiva e outra negativa. Por um lado, sem dúvida que este novo método de ensino é benéfico, pois se alguns países tais como Itália e Inglaterra formam pessoas em apenas três anos e é de lá que têm saído as melhores pessoas da ciência, porquê sermos diferentes? Por outra perspectiva, discordo deste processo. Como é possível que os alunos que acabam este ano o curso, uns com o curso de 3 anos e outros com o curso de 4 anos saem da universidade com os mesmos conhecimentos? Acho que Bolonha devia ser aplicado apenas aos alunos que tivessem a iniciar o curso, e não a alunos que já tivessem iniciado o curso pelo plano antigo.»

Marta Vilela

(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Viva a festa!

«Antes de mais deixa-me dizer-te que se calhar faço parte destas pessoas "borgueiras", como tu lhe chamas! (um pouco de festa nunca fez mal a ninguém).
Não deixas de ter razão quando dizes que os universitários são vistos como individuos de cerveja na mão ou cigarro na boca a jogar bilhar, aliás quando acabei o 12º ano tinha essa ideia da universidade - festa todos os dias (o que não é verdade, meu caro amigo). No entanto penso que a "borguice" e o consequente "chumbo" (penso que seja este aspecto a que te referes) além de depender da consciência de cada um em tentar acabar o curso mais rapidamente possível, uma vez que são os nossos pais que estão a financiar os nossos estudos, depende também da forma como os alunos conseguem fazer a gestão do seu tempo e conseguem conciliar os estudos com o seu tempo livre. Não penso que esta imposição de limites terá algum efeito, aliás tocando no ponto em que a minha colega Patrícia Palha referiu, acho que esta imposição em nada irá aumentar as vagas de ingressão no ensino superior.
Agora tocando no último ponto deste artigo, tenho muitos colegas que recebem bolsa e não tendo tanto sucesso nos estudos, prolongam a sua estadia na universidade. Penso que em parte, uma vez que é o Estado que financia os seus estudos e não os pais, isso leva a que eles não levem tão a sério o seu estudo.
Saudações Académicas e muitas "Borgas" para todos.»
André Wang Zhou
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Por uma verdadeira aposta na Ciência e na Tecnologia

"O recorrente atraso dos prazos estipulados nos concursos geridos pela FCT – somam-se também os atrasos nos concursos a projectos de investigação - não dignifica a Ciência e Tecnologia (C+T) em Portugal e coloca sérios problemas logísticos e financeiros, particularmente aos jovens investigadores. A falta de recursos humanos na FCT não serve de consolação. Uma verdadeira aposta na C+T passa pela dignificação e valorização dos recursos humanos que nela trabalham, incluindo os que efectuam a importante tarefa de gestão financeira, i.e., os próprios trabalhadores da FCT.
A redução, em 74.4%, do orçamento para o funcionamento interno da FCT prevista no orçamento de estado para 2007, não augura melhorias neste campo."
(extracto de comunicado da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) divulgado ontem, via correio electrónico, pela Direcção do SNESup)
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Comentário: mais palavras para quê? É um artista português, mesmo sendo Gago!
Ps: mal tinha acabado de redigir esta nota e eis que me chega, pelo correio postal, uma carta da FCT anunciando prazos para apresentação de relatório e contas de 2006 da minha unidade de investigação e, destaque-se, a realização de uma auditoria ao exercício financeiro de 2006, a partir de 15 de Março pf.. Nada haveria a dizer, não fora o seguinte:
i) tratar-se da 4ª auditoria realizada pela FCT no horizonte de um ano, a exercícios anuais consecutivos;
ii) o zelo revelado nesta vertente não ter qualquer paralelo na libertação dos meios financeiros que se comprometeu a disponibilizar, permanecendo de 2006 uma "dívida" seguramente irrisória à luz do orçamento da FCT mas largamente penalizadora do desempenho de uma pequena unidade de investigação como a que dirijo;
iii) parecer ser legítimo assumir que a situação da minha unidade de investigação não é singular em nenhuma das dimensões sinalizadas.
Considerando a origem do comunicado que se reproduz parcialmente acima e as declarações que a esse respeito entretanto produziu publicamente o Presidente da FCT (conferir Público on line, de 23/01/2007), poder-se-ia pensar que a situação relatada no comunicado era circunscrita. Infelizmente, essa ilacção não é verdadeira.

terça-feira, janeiro 23, 2007

"Blogues" e liberdade de expressão

"- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?

Acredito. É livre em dois sentidos. Em primeiro lugar cada um escreve o que quer sobre o que quer. Em segundo lugar é um meio que promove a rápida reacção dos seus pares. Seja em comentários, seja em outros blogues. Isso cria um escrutínio que é o melhor garante contra abusos e falsidades. É como se houvesse um processo de refereeing permanente. [...]"
(extracto de entrevista de Luis Aguiar-Conraria ao blogue de Luís Carmelo, datada de hoje; também disponível no seu blogue - A destreza das dúvidas -, sob o título "Mini-entrevistas/Série II - 106")

Ave Park: para que te quero?

«Ave Park vai criar 4000 postos de trabalho até 2020

O AvePark (Parque de Ciência e Tecnologia instalado em Guimarães) vai criar 4000 postos de trabalho até 2022. Os números foram avançados pelo administrador-delegado daquela estrutura. Remísio de Castro revelou, ainda, que vai ser criada uma comissão encarregue de preparar a inauguração. Que não tem data marcada.
O responsável do AvePark foi parco em revelações. As "cerca de dez empresas" que estão confirmadas para o AvePark não podem ser reveladas. Sabe-se, apenas, da decisão do Governo de ali instalar o Instituto de Nanotecnologias (I3N). "Decorridos 15 anos do início da sua actividade, o AvePark tem como objectivo a criação de 4000 postos de trabalho", adiantou.
O administrador do AvePark não concorda que o sucesso deste centro esteja comprometido com a ida do Instituto Ibérico de Investigação de Desenvolvimento para Braga. "São duas realidades completamente distintas. Foi uma má opção do ponto de vista do aproveitamento dos recursos, no entanto, Braga, Guimarães, Barcelos ou Famalicão seriam sempre bons locais para uma infra-estrutura que se quer de carácter regional", afirmou. Por isso, concluiu, não constitui o "assassinato" do AvePark, como defende o PSD local. "O AvePark tem como objectivo a localização de empresas de base tecnológica que produzam riqueza com base no conhecimento. O Instituto Ibérico dedica-se à actividade científica e não à localização e formação de empresas".
Um dos problemas do AvePark prende-se com as acessibilidades. Remisio de Castro lembra que está projectada uma ligação ao nó de Silvares da auto-estrada, através da via do Ave que interliga Guimarães, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho", mas esta via continua encalhada.
Fases do projecto
O projecto reparte-se em duas fases a construção do núcleo central, incubadora de base tecnológica, o Instituto Europeu da Engenharia dos Tecidos e Medicina Regenerativa e a urbanização do terreno.
Inauguração
A inauguração deverá ser até Junho. "O dia 24 de Junho (dia de Guimarães) seria uma óptima data", disse Castro.»
Joaquim Fonte
(notícia do Jornal de Notícias, de 2007-01-22)
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Comentário: com a dinâmica que o projecto vem mostrando - formalmente, foi só criado há 15 anos - não tarda muito vai ser necessário facilitar a imigração de leste e do Brasil para atender às necessidades de recursos humanos geradas pelos projectos sedeados no empreendimento.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Coisas que nos chegam pelo corrreio electrónico

"Nem sequer quero imaginar que TODA a informação relativa ao próximo Plenário do Cientifico NÃO SEJA distribuída CLARA, CORRECTA E ATEMPADAMENTE a TODOS os respectivos membros. Estou certo que isso NÃO IRÁ ACONTECER!"
M. Rocha Armada

(extracto de mensagem electrónica, de difusão genérica, entretanto recebida)
Comentário: como se não fosse bastante "estarem a destruir tudo" (cf. mensagem a este respeito recebida no sábado pp.), parece que na EEG/UMinho agora é problema a própria disponibilização atempada da informação de apoio à agenda do conselho científico; é a democracia e a transparência no seu melhor!

Investir em capital humano e na motivação do trabalhador

"Penso que devemos ter em conta que uma força de trabalho bem formada desempenha um papel fundamental no crescimento da economia e da produtividade. Sendo assim, é importante investir no capital humano e na sua formação na medida em que o mercado de trabalho exige cada vez mais especialização e mais conhecimentos ligados com as novas tecnologias. A formação de pessoas capazes de gerirem eficazmente as nossas empresas parece ser também condição indispensável. Devemos ainda considerar a importância que a intensidade de I&D tem na produtividade. Em Portugal investe-se pouco na investigação e este facto está usualmente associado à baixa produtividade.
Portanto, se Portugal quer alcançar elevados níveis de produtividade terá de investir no campo da inovação seja ela, tecnológica, organização de trabalho, canais de distribuição, qualidade, etc.
Por último, considero importante não esquecer, também, que o aumento da produtividade depende do desempenho do trabalhador o que depende, por sua vez, não só das suas capacidades mas também da sua motivação."


Celina Leal dos Santos

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)

domingo, janeiro 21, 2007

Não há coisa que ...

Não há coisa que o Censor mais tema que a circulação da informação!

J. Cadima Ribeiro

sábado, janeiro 20, 2007

Estão a destruir tudo

"Sinto-me completamente destroçado(a). Estão a destruir tudo aquilo que [...] tinha construído.
[...]
Perdoe estes desabafos mas tudo isto está a ser muito difícil para mim. "

(extractos de mensagem electrónica entretanto recebida)

sexta-feira, janeiro 19, 2007

“Student Achievement and University Classes: Effects of Attendance, Size, Peers, and Teachers”

”We examine the empirical determinants of student achievement in higher education, focusing our attention on its small-group teaching component (classes or seminars) and on the role of attendance, number of students per class, peers, and tutors. The empirical analysis is based on longitudinal administrative data from a major undergraduate program where students are allocated to class groups in a systematic way, but one which is plausibly uncorrelated with ability. Although, in simple specifications, we find positive returns to attendance and sizeable differences in the effectiveness of teaching assistants, most effects are not significant in specifications that include student fixed effects. We conclude that unobserved heterogeneity amongst students, even in an institution that imposes rigorous admission criteria and so has little observable heterogeneity, is apparently much more important than observable variation in inputs in explaining student outcomes.”

Pedro Martins (Queen Mary, University of London, CEG-IST Lisbon and IZA Bonn)
Ian Walker (University of Warwick, Princeton University and IZA Bonn)
Keywords: education production functions, attendance, class size, peer effects
Date: 2006-12 URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:iza:izadps:dp2490&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

Parece que, finalmente, vão sair duas leis

"Ainda não acabei a série de notas sobre o relatório da OCDE, mas já se justifica perguntar: e agora? Parece que, finalmente, vão sair duas leis, a da governação e a do ECDU. É pouco. [...]
[...]
Era bem bonito que a reforma da educação superior aparecesse como resultado, principalmente, da comunidade académica."

João Vasconcelos Costa

(extractos de mensagem, intitulada "E agora", datada de hoje, disponível no blogue do autor - Reformar a Educação Superior)

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Emprego/desemprego

"Desemprego reflecte falta de emprego, que representa aquele trabalho com condições atractivas para as pessoas. No meu entender, falta de trabalho não há, mas faltam pessoas que o queiram fazer pois, normalmente, acabam por ter melhores condições quando se encontram desempregadas.
Quanto aos recém-licenciados, compreendo a sua opinião, mas discordo. São cerca de 15 anos que uma pessoa passa a estudar e em que é feito um grande investimento, por isso é normal que após esse esforço as pessoas não estejam dispostas a sujeitar-se a um emprego para o qual têm qualificações a mais e a salarios baixos."


Líliana Silva

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Revista de imprensa

«Na UM, disse um docente", "O clima é de pânico, não se fala de outra coisa".»


(extracto de notícia disponível no sítio da FENPROF, remetendo para informação publicitada pelo DN, em 13/01/2007, intitulada "Desemprego ameaça dois mil docentes do Ensino Superior" - passível de ser lida na sua versão integral no sítio identificado)

We will be judged only by the result.

"Some of us will do our jobs well and some will not, but we will be judged by only one thing: the result."

Vince Lombardi

(citação extraída de SBANC Newsletter, January 16, 2007, Issue 453-2007, http://www.sbaer.uca.edu/ )

terça-feira, janeiro 16, 2007

Bolonha! E agora? - VIII

"Acredito, e já tenho comprovado, que neste momento os cursos estão mais práticos, os alunos são obrigados a participar mais activamente (quer nas aulas, quer na elaboração de trabalhos, etc.), não se limitando apenas a estar presentes nas aulas.
Outro ponto, que também já foi referido pelos meus colegas, será a motivaçao de cada um, o empenho, a força de vontade. Tudo isto será tão ou mais importante que propriamente aquilo que se aprende nas aulas."

Kellie Cerqueira

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)

Os nossos responsáveis públicos querem "brincar de belmiro"

«[...] sugere-me que os nossos actuais responsáveis públicos não só querem "brincar de belmiro" (mas com recursos alheios dos outros portugueses todos, Risco 'pessoal' Zero e liberdade de movimentos da empresa privada), como ainda querem chamar "alguns" amigos, para a "reinação".»

Regina Nabais

(extracto de mensagem, intitulada ´"Vamo(s)" lá fazer de conta que ... somos empresários`, datada de 07/01/16, disponível no blogue da autora - Polikê?)

segunda-feira, janeiro 15, 2007

A imagem do estudante universitário

"A imagem do universitário português é a do individuo de copo de cerveja na mão ou então de cigarro na boca a jogar “uma bilharada” com os colegas, a ir constantemente a festas e jantares…"

Ricardo Rodrigues
(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Dezembro de 2006)

domingo, janeiro 14, 2007

Uma parceria indústria-universidade bem sucedida

"Interiores funcionais

Uma parceria entre o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho, a Tearfil e as Malhas Sonicarla deu origem a um inovador projecto de roupa interior(12Jan07)

Para desenvolver uma nova gama de roupa interior multifuncional, o grupo de Materiais Fibrosos do Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho contou com as parcerias estratégicas da Tearfil para o desenvolvimento dos fios e das Malhas Sonicarla para a concepção das peças seamless em malha jersey vanizado. «Embora já exista no mercado vestuário multifuncional, esses produtos não usam de forma racional as propriedades das fibras funcionais», afirma Raul Fangueiro. Deste modo, o grupo efectuou primeiramente um estudo antropométrico a fim de colocar as fibras na região do corpo onde as suas funções vão ser optimizadas e distribuídas de acordo com as necessidades. «Desenvolvemos uma técnica Patchwork, que tem como função colocar as fibras nos sítios mais indicados», explica.
As funcionalidades visadas foram a gestão da humidade, o controlo da temperatura e a bioactividade mediante a utilização de fios compostos por Dri-Release (gestor da humidade), Seacell Active (dermo-protector e anti-bacteriano), e/ou algodão. A gama inclui boxers, tangas, tops, t-shirts de Verão e de Inverno.
Para Raul Fangueiro tratou-se de um projecto «de parceria indústria-universidade que foi muito bem sucedido e abriu portas para outros novos projectos». Por seu lado, Carla Ferreira, administradora das Malhas Sonicarla, afirma peremptoriamente que «as universidades podem sempre contar com as Malhas Sonicarla como parceira em projectos inovadores como este»."

(notícia disponível em http://www.portugaltextil.com/index.php?option=com_content&task=view&id=78&Itemid=2, em 07/01/12)

“Public Education in an Integrated Europe: Studying to Migrate and Teaching to Stay?”

”This paper analyzes public provision of internationally applicable and country-specific education, when job opportunities available to those with internationally applicable education are uncertain. Migration provides a market insurance in case labor market opportunities in the home country are poor. An increasing international applicability of a given type of education encourages students to invest more effort when studying. Governments, on the other hand, face an incentive to divert the provision of public education away from internationally applicable education toward country-specific skills. This would mean educating too few engineers, economists and doctors, and too many lawyers.”

Panu Poutvaara (University of Helsinki and IZA Bonn)
Keywords: public education, migration, brain drain and brain gain, European Union, common labor market
Date: 2006-12
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:iza:izadps:dp2478&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

sexta-feira, janeiro 12, 2007

“The patenting universities: Problems and perils”

”Starting from a review of more than 50 papers, this work will present a detailed overview of threats stemming from university patenting activity, then it will draw some policy implications and it will conclude with some suggestions for further research.”

Baldini, Nicola

Keywords: university patents; entrepreneurial university; open science; secrecy
Date: 2006-03-27
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:pra:mprapa:853&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

A ideia era óptima

«De facto, a diferenciação dos produtos é uma porta para a atracção das empresas, mas para isso torna-se necessário formar mão-de-obra qualificada para pôr essa ideia em prática, e, mais do que isso, dar-lhes possibilidade para isso.
Há dias conversava com uma colega licenciada em Engenharia Ambiental, que fez uma proposta de investigação a um conhecido fabricante de automóveis. A ideia era óptima, a sua formação é superior, mas obteve uma resposta negativa, por "não ser do total interesse financeiro da empresa".
É necessário dizer mais?»


Cristela Mota

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

As burocracias dirigentes não asseguram futuro

"O debate sobre o relatório já tem caminho feito e conhece-se o trivial. É claro que as universidades vivem uma crise institucional fortíssima, que o seu modelo de governo está aprisionado por lógicas conservadoras, que as burocracias dirigentes não asseguram futuro, que a propensão para endossar responsabilidades em vez de as assumir é elevada, que a relação dos poderes autonómicos com o Estado é perversa. Também não é necessário repetir que o relatório tem qualidade e que trata de forma complexa um problema complexo, não sendo legítimo diminui-lo através da suspeição ou do anátema da parcialidade."
José Reis
(extracto de texto, intitulado "O Relatório - As universidades vivem uma crise institucional fortíssima e a relação dos poderes autonómicos com o Estado é perversa", disponível na integra em http://www.ces.uc.pt/opiniao/investigacoes_debates/048.php)

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Serviços da Universidade do Minho querem destacar-se num "ranking" de censura

«Na era da "Sociedade da Informação", serviços da Universidade do Minho querem destacar-se num ranking de censura

A censura parece querer fazer escola na Universidade do Minho. Um designado moderador da UM-net, novamente vetou a circulação na rede interna de uma mensagem, agora subscrita pelo SPN e pelo SNESup.

Inimaginável! A mensagem que tentaram censurar, mas que naturalmente não abdicamos de divulgar tem o seguinte texto:

"Colegas
Na reunião de 3 de Janeiro último, dinamizada pelo SNESup e pelo SPN, [...]
[...] "

Quanto ao dito moderador da UM-net, o SPN apenas espera que para futuro aplique todo o seu zelo e o seu pendor censório não à informação sindical, porque vivemos num país democrático, mas sim às muitas mensagens spam que na sua rede proliferam.
Mas é à Reitoria da Universidade do Minho que o SPN atribui integralmente a responsabilidade política por este acto de censura, que se julgava já varrido da vida de uma universidade pública, uma instituição que deve primar por ser um lugar de cidadania, uma casa de democracia.
A falta de liberdade de expressão é incompatível com uma vivência universitária plena.

O Departamento de Ensino Superior do SPN
9 de Janeiro de 2007»


(extractos de mensagem disponível no sítio electrónico da FENPROF/SPN; o sublinhado é meu, assim como o critério de edição)

Serviço Público - Comunicado do SNESup

«SNESup – Sindicato Nacional do Ensino Superior
----------
Colegas
1. Desde que, na sequência do anúncio dos valores atribuidos às instituições do ensino superior no Orçamento do Estado para 2007, o Senhor Presidente do CRUP admitiu a possibilidade de envio de professores universitários para os excedentes (actualmente, para "mobilidade especial"), em termos que aliás criticámos publicamente na ocasião, o SNESup tem estado atento à evolução da situação em diversas Universidades, encorajando os seus associados a reportarem quaisquer projectos de redução de pessoal por razões financeiras.
Assim sendo, quando nos chegou por várias vias a informação, de que, em reunião da Assembleia de Universidade realizada em 11 de Dezembro último, o Senhor Reitor da Universidade do Minho, Prof. Doutor António Guimarães Rodrigues Dias, havia equacionado a redução de pessoal docente e não docente em 20 %, por via de constituição de excedentes e da não-renovação de contratos, o nosso Sindicato
- marcou de imediato uma reunião para 3 de Janeiro;
- pediu para ser recebido pelo Senhor Reitor, com vista a uma breve troca de impressões, antes da reunião, no que não foi atendido.
Dado que os nossos colegas do SPN anunciaram também a intenção de convocar uma reunião, o SNESup propôs que ela fosse conduzida conjuntamente, o que foi aceite.
2. Conforme já foi difundido em comunicado anterior, a reunião contou com a presença de 160 docentes, número claramente acima, como todos sabemos, da participação usual em reuniões para discussão de problemas profissionais nas universidades portuguesas de hoje, e aprovou o conjunto de conclusões que já difundimos.
É de salientar que, tendo o SNESup feito apresentação de uma análise jurídica sobre a não aplicabilidade da Lei 53/2006 ao pessoal docente do ensino superior (por a própria lei ressalvar expressamente os normativos específicos dos corpos especiais em matéria de mobilidade) tivemos o grato prazer de ver um dos membros da equipa reitoral, presente na reunião, subscrever a nossa análise, dando a entender que o cenário da constituição de excedentes estaria afastado. De forma que, amplamente demonstrada a preocupação do corpo docente com a situação laboral na Universidade e constituída na própria reunião o núcleo inicial da Comissão de Docentes e Investigadores, entendemos estarem reunidas condições para um esforço de dinamização mais alargada e para o desejado, e imprescindivel, diálogo com a Reitoria.
3. No entanto, e desses factos entendemos necessário dar conhecimento a todos os docentes do ensino superior, vive-se na Universidade um condicionamento da circulação de mensagens, designadamente através da Um - Net, que não favorece o debate e o diálogo.
Ainda em Dezembro, os colegas do SPN viram retido na Um - Net o comunicado que enviaram com a sua tomada de posição, enquanto que foi difundido um comunicado de resposta da Reitoria sem que a Universidade ficasse a conhecer o texto a que se respondia. Já em Janeiro, as conclusões da reunião de dia 3, que já conheceis, foram retidas na Um - Net tendo a representação do SNESup recebido a seguinte resposta:
“Exmo. Senhor
A sua mensagem não seguiu para a UM-Net visto não se enquadrar nas respectivas regras, nomeadamente no facto de a UM-Net ter como objectivos difundir informação sobre:
- a actividade da Universidade do Minho nas suas várias vertentes: académica, social, cultural e recreativa;
- eventos promovidos e/ou organizados pela Universidade do Minho;
- o ensino em geral.
Sugere-se que a divulgação da informação em causa seja efectuada directamente junto dos elementos da UMinho associados ao SNESup e do SPN.
Cumprimentos,
O Moderador”
4. A mensagem em apreço diz respeito à Universidade do Minho e ao ensino superior, e certamente se integra nas regras da UM-Net. Aliás, como já escrevemos ao Senhor Reitor, nos termos do artigo 502 º do Código do Trabalho, as associações sindicais têm o direito de proceder à distribuição – não apenas junto dos seus associados - de “ textos, convocatórias, comunicações ou informações relativos à vida sindical e aos interesses sócio-profissionais dos trabalhadores”, autorizando também o artigo 32 º do Decreto-Lei , nº 84/99, de 19 de Março (Lei Sindical da Administração Pública) “a distribuição de comunicados e de quaisquer outros documentos subscritos pelas associações sindicais”.
Mas, em termos mais amplos, nesta época de discussão de "modelos de governação", parece-nos excluído um modelo que proíba informar / ser informado e, afinal, proíba pensar a Universidade em que se vive e se exerce funções.
Saudações académicas e sindicais
A Direcção do SNESup
em 10-1-2007»
(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a origem e assinatura identificadas)

terça-feira, janeiro 09, 2007

A imposição de limites às taxas de reprovação - II

«Do meu ponto de vista a melhor forma de incentivar os universitários a acabarem o seu curso não é impondo um limite ás taxas de reprovação, assim como tu referiste. Já são individuos maiores de idade e que têm que ter consciência que estão a ocupar um lugar que poderia ser de outra pessoa mas que não teve a mesma oportunidade. Talvez não seja a pessoa mais indicada para falar deste assunto pois já reprovei, mas não foi devido às borgas universitárias.
Acho, sim, que se deveria incentivar os alunos de outra forma, estimulando-os e tornando os cursos mais atractivos. Assim como implantar nos cursos, pelo menos o nosso, uma vertente mais práctica, pois a sensação que nós alunos temos é que quando acabamos o curso não estamos preperados para entrar no mercado de trabalho.
Em relação aos alunos borgueiros que tu referes acho que não são assim tantos e que infuenciam as mentalidades. Tenho também que referir as propinas que nós pagamos, e então uma pergunta se levanta, será que cada estudante de economia gasta cerca de 920€ por ano lectivo? E os alunos, como por exemplo, de medicina será que só gastam 920€?»
Catarina Neves
/...
«Começo por dizer que achei o artigo bastante interesssante, uma vez que convivemos com ele todos os dias.
Na minha opinião, um limite às taxas de reprovação não está mal pensado , desde que seja um limite razoável, claro! Porém, devo concordar que esse tal limite possivelmente não iria mudar a mentalidade da maioria dos universitários "borgueiros", pelo menos nos primeiros anos desta iniciativa; contudo, a médio/longo prazo, penso que teria sucesso !
Concluo, concordando com a minha colega, que diz não ser justo que aqueles que levam a Univrsidade a sério, não poderem usufruir dela por causa dos que cá andam a passear. De facto, quem vem para a universidade vem porque quer; ninguém obriga ninguém, por isso deviam levar as coisa um bocadinho mais a sério.»
Diana Machado

(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Ainda o comunicado do SNESup e do SPN

«SNESup – Sindicato Nacional do Ensino Superior
----------
Colegas
Na reunião de 3 de Janeiro último, dinamizada pelo SNESup e pelo SPN, em que participaram cerca de 160 docentes foram, após debate, aprovadas as seguintes conclusões:
"Os docentes da Universidade do Minho presentes na reunião de 3 de Janeiro de 2007,
1. Manifestam o seu apoio à acção desenvolvida pelo SNESup e pelo SPN [...].
2. Apoiar a constituição de uma Comissão de Docentes e Investigadores [...].
3. Reclamar a livre difusão na WebNet de mensagens [...].
O SNESup está a difundir este texto de conclusões ... que ainda não passou, ele também, na WebNet da Universidade do Minho ... a todos os docentes do ensino superior. Seguir-se-á um comunicado com explicações mais pormenorizadas.
Saudações académicas e sindicais
A Direcção
8-1-200»
(extractos de mensagem electrónica, proveniente do SNESup, entretanto recebida; por razões de economia de espaço, para não duplicar texto já disponível neste blogue, abaixo, não se reproduz a mensagem integral; o sublinhado é meu)

“Demand for Higher Education Programs: The Impact of the Bologna Process”

”The Bologna process aims at creating a European Higher Education Area where intercountry mobility of students and staff, as well as workers holding a degree, is facilitated. While several aspects of the process deserve wide public support, the reduction of the length of the first cycle of studies to three years, in several continental European countries where it used to last for four or five years, is less consensual. The paper checks the extent of public confidence in the restructuring of higher education currently underway, by looking at its implications on the demand for academic programs. It exploits the fact that some programs have restructured under the Bologna process and others have not, in Portugal. Precise quantification of the demand for each academic program is facilitated by the rules of access to higher education, in a nation-wide competition, where candidates must list up to six preferences of institution and program. We use regression analysis applied to count data, estimating negative binomial models. Results indicate that the programs that restructured to follow the Bologna principles were subject to higher demand than comparable programs that did not restructure, as if Bologna were understood as a quality stamp. This positive impact was reinforced if the institution was a leader, i.e. the single one in the country that restructured the program. Still an additional increase in demand was experienced by large programs that restructured to offer an integrated master degree, thus conforming to Bologna principles while not reducing the program duration.”

Ana Rute Cardoso (IZA and University of Minho)
Miguel Portela (Tinbergen Institute, NIPE-University of Minho and IZA)
Carla Sá (Tinbergen Institute and NIPE-University of Minho)
Fernando Alexandre (NIPE-University of Minho)
Keywords: education policy, European Higher Education Area, economic, social and cultural integration, count data
Date: 2006-12
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:iza:izadps:dp2532&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

Bolonha! E agora? - VII

«Na minha opnião o processo de Bolonha é favoravel para os alunos, no entanto, no final do nosso curso poucos alunos estão preparados para de imediato enfrentar qualquer emprego. Em todos os cursos deveria existir um estágio para os alunos, nem que fosse apenas uma passagem por uma empresa ou um outro lugar onde fosse possivel observar e ter consciência do que realmente nos espera no mercado de trabalho. Alguns cursos são muito teóricos, e eu pergunto porque nao apostar mais na prática?»
João Cunha
/...
«Para quem não sabe, eu tenho uma relação com uma estudante de economia do 4º ano, ou seja, está no plano antigo. E há uns dias atrás a minha mãe fez-me esta pergunta: “tu andas menos um ano que ela!!! No final do curso vais saber o mesmo???”… Bem, eu fiquei uns bons segundos a olhar para minha mãe mas depois disse: “ supostamente sim”… E fiquei uns bons minutos a pensar naquilo.
Será que vamos saber o mesmo??? Será que afinal a intenção nunca foi saber??? Mas afinal porque razão os outros tiveram mais um ano na universidade???
Tive um professor que um dia me disse: “Vocês o que aqui aprendem são só bases teóricas. Irão receber depois formação para aquilo que vão fazer. Daqui levam a teoria e o pensamento.” Bem, eu acho que o professor tem razão. Mas porque razão andaram os outros cá 4 anos? Como podemos nós ser equiparados a eles? Não quero dizer que somos inferiores mas somos iguais? Mas nós não recebemos a mesma formação??? Não sei, ainda não há dados para comparar, mas daqui a 10 anos podemos ver qual o efeito de Bolonha e a taxa de emprego.
Saio com menos um ano de formação, mas será que saio formado???»
Eurico Cunha

(extractos de mensagens disponíveis na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

domingo, janeiro 07, 2007

A imposição de limites às taxas de reprovação

"Acho o artigo muito interessante, no entanto não sou da mesma opinião que tu quando defendes que não devem ser impostos limites às taxas de reprovação. Pensa na quantidade de alunos que após terminar o 12º ano quer ingressar na universidade mas depara-se com um número baixo de vagas...Não seria melhor para todos se aqueles que estão na universidade a "fazer nada" dessem lugar àqueles que realmente vêem um curso superior como um objectivo de vida? Eu penso que a imposição de limites às taxas de reprovação mudaria sim a mentalidade de alguns estudantes, uma vez que se não se esforçassem não terminariam o seu curso, o que automaticamente tornaria as pessoas mais competentes e mais competitivas. Isto reflectir-se-ia quando ingressassem no mercado de trabalho, tornando-os melhores profissionais."


Patrícia Palha

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

sábado, janeiro 06, 2007

“O Moderador”, essa figura mítica

«Citando João Mendes jcrmendes@ilch.uminho.pt:
Uma ideia refrescante no universo tecno-burocrático que nos asfixia.
[…]
[…]

Um filósofo na administração
Mário Bettencourt Resendes
Jornalista
<http://dn.sapo.pt/2007/01/04/853495.jpg> <http://imgs.sapo.pt/images/c2/dn.sapo.pt/layout/10px.gif>
Há boas notícias, vindas do outro lado do Atlântico, para quem consagrou os seus anos universitários ao estudo e aprofundamento de disciplinas hoje consideradas como de "difícil saída profissional". Trata-se, concretamente, do caso de algumas empresas norte-americanas, que decidiram recrutar, para os seus conselhos de administração, quadros com formação superior em Filosofia. E admitem também alargar o processo com o recurso a historiadores ou sociólogos. […]
Impressiona, portanto, a decisão do Ministério da Educação de acabar com o exame nacional na disciplina, […]
[…]
Não se percebe é como a desvalorização da Filosofia poderá contribuir para corrigir estes desequilíbrios. Ignorantes sobre a História da "sabedoria", mais mal treinados para pensar e para compreender um mundo com contornos cada vez mais complexos, os jovens do futuro estarão, obviamente, bem mais desarmados perante a vida.

<http://imgs.sapo.pt/images/c2/dn.sapo.pt/layout/10px.gif>
A sua mensagem não seguiu para a UM-Net visto não se enquadrar nas respectivas regras.
Regras da lista UM-Net:
1 - A UM-Net é uma lista moderada. Isto significa que todas as mensagens enviadas são validadas por um moderador em função dos objectivos da lista.
2 - A UM-Net tem como objectivos difundir informação sobre:
- a actividade da Universidade do Minho nas suas várias vertentes: académica, social, cultural e recreativa;
- eventos promovidos e/ou organizados pela Universidade do Minho;
- o ensino em geral.
3- A UM-NET é uma lista de difusão de informação, não se podendo constituir nem como um "Forum de Opinião" nem como um "Forum de Discussão".
4 - Podem fazer parte da lista docentes e funcionários. O utilizador que pretender integrar ou abandonar a lista basta enviar uma mensagem para a lista, um-net@uminho.pt, manifestando a sua intenção.
Cumprimentos,
O Moderador»

(extractos de mensagem electrónica recebida na caixa de correio electrónico da Escola - EEG/UMinho -, na tarde de 07/01/05 ; os sublinhados são meus)

Comentário: depois disto, quem teve acesso à resposta (e, seguramente, João Mendes), não se pode queixar que desconhece as regras de acesso, isto é, de difusão de mensagens na um-net; fica, também, claro o elevadíssimo critério que anima aquele “sistema de informação”, a saber, cito: “difundir informação sobre:
- a actividade da Universidade do Minho nas suas várias vertentes: académica, social, cultural e recreativa; […]”.
A meu ver, resulta daqui absolutamente claro porque é que merecem difusão da um-net a realização de sessões de formação sobre "massagens relaxantes" e outras iniciativas de elevado interesse didáctico, informativo e recreativo e não “lixo” do tipo daquele que o colega em referência (e outros, antes dele) queria(m) fazer passar. Já viram o caos e a desqualificação que a um-net seria sem a figura e o elevado critério selectivo de “O Moderador”.
Quando tudo é tão claro, o que se pode pedir mais?

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Sugestão de leitura

Aproveitando uma chamada de atenção que acabou de me cair na caixa de correio, aqui deixo mais uma sugestão de leitura. Os meus agradecimentos ao involuntário (?) colaborador, que se identifica como jcrmendes@ilch.uminho.pt.

"Notícia DN: DN_ONLINE Um filósofo na administração http://dn.sapo.pt/2007/01/04/opiniao/um_filosofo_administracao.html
Comentário: Uma excelente ideia, totalmente a contrapelo do que se passa na Universidade do Minho."
/...
J. Cadima Ribeiro

Reunião Sindical na Universidade do Minho

«Reunião Universidade do Minho
Na reunião de 3 de Janeiro último, dinamizada pelo SNESup e pelo SPN, em que participaram cerca de 160 docentes foram, após debate, aprovadas as seguintes conclusões:
"Os docentes da Universidade do Minho presentes na reunião de 3 de Janeiro de 2007,
1. Manifestam o seu apoio à acção desenvolvida pelo SNESup e pelo SPN após as declarações do Senhor Reitor na Assembleia da Universidade de 11 de Dezembro de 2006.
2. Apoiar a constituição de uma Comissão de Docentes e Investigadores integradas pelos representantes sindicais nas várias escolas e por docentes não sindicalizados, com o objectivo de dinamizar o debate e de acompanhar a situação laboral, constituindo-se em entidade de diálogo e negociação com a Reitoria.
3. Reclamar a livre difusão na WebNet de mensagens sobre a situação do ensino superior e da Universidade do Minho."
4-1-2007»


(transcrição de mensagem disponível na entrada "Notícias" do sítio do SNESup)

Comentário:
i) também eu fiquei surpreendido com o nível de adesão que a iniciativa colheu; fica a experança de voltarmos a ter uma comunidade viva na nossa academia, a prazo, pelo menos;
ii) anotei a presença de representantes assumidos da "nomenclatura", a quem louvo o terem dado a cara; da próxima vez, têm é que aparecer mais bem preparados e revelar mais jeito;
iii) pese embora a alusão que é feita na tomada de posição aprovada e que se lê acima, não ficou claro para mim que tenha sido percebida a importância estratégica da criação/dinamização de um sistema de informação/comunicação alternativo, como instrumento de luta e como peça de afirmação da liberdade de informação e de opinião negadas pela "nomenclatura".

/...

PS:

«Colegas

Na reunião de 3 de Janeiro último, dinamizada pelo SNESup e pelo SPN, em que participaram cerca de 160 docentes foram, após debate, aprovadas as seguintes conclusões: "Os docentes da Universidade do Minho presentes na reunião de 3 de Janeiro de 2007,

1. Manifestam o seu apoio à acção ...

2. Apoiar a constituição de uma Comissão ...

3. Reclamar a livre difusão na WebNet de ..."

A Comissão ficou integrada desde logo por um conjunto de colegas que se ofereceram para o efeito. Solicitamos que quaisquer outras manifestações de disponibilidade, para as quais apelamos, sejam comunicadas aos colegas Maria Eduarda Coquet (IEC, SNESup) e Pedro Oliveira (E. Engenharia, SPN) .

O SNESup

Nuno Ivo Gonçalves

O SPN

Mário de Carvalho

PS - desculpem mandar através dos endereços das escolas mas a um-net já recebeu este texto há mais de 24 horas e ainda não o divulgou.

Eduarda Coquet

Pedro Oliveira»

(transcrição parcial - por razões de economia de espaço, e redundância do texto face ao que aparece acima - de mensagem entretanto recebida na caixa de correio electrónico da Escola)

quinta-feira, janeiro 04, 2007

"A OCDE no sapatinho das universidades"

Secundando JVC (Reformar a Educação Superior), em mensagem de hoje, intitulada "Chamada de atenção", aqui deixo uma recomendação de leitura:
http://dn.sapo.pt/2007/01/04/economia/a_ocde_sapatinho_universidades.html

Façam bom proveito da leitura do artigo de João Caraça, isto é, não deixem de se questionar e questionar as "razões insondáveis" porque estamos continuadamente a elaborar sobre "as mesmas coisas" ou, se quiserem, a repetir diagnósticos, e, em matéria de política - que, neste caso, quer dizer acção (planeamento - decisão/acção - monitorização da acção) - , fazemos nada, como parece ajustado dizer.

J. Cadima Ribeiro

Drs. e Engs.

«Em Portugal neste momento há falta dos dois, de emprego e de trabalho. Comentou-se aqui que o português quer um emprego e não um trabalho. Concordo plenamente. A maioria pretende um emprego bem remunerado e, de preferência, com pouco para fazer em detrimento de trabalhos com baixos salários, bastante esforçados e que muitas vezes impliquem deslocações “muito chatas”. Isto verifica-se e muito no caso dos recém-licenciados que, ao verem as letras “Dr” ou “Eng” atrás do nome, enchem-se de orgulho e por vezes de arrogância e só aceitam trabalhar num emprego que se enquadre com a sua licenciatura e que tenha um salário “porreiro”, rejeitando os “trabalhos vergonhosos”.»


Ricardo Rodrigues

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

quarta-feira, janeiro 03, 2007

“Higher Education as a Form of European Integration: How Novel is the Bologna Process?”

“Higher Education as a Form of European Integration: How Novel is the Bologna Process?”

Anne Corbett
Keywords: multilevel governance; institutionalism; Europeanization; educational policy
Date: 2006-12-18
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:erp:arenax:p0226&r=edu

( “paper” disponível no sítio referenciado)

Custa-me entender o rumo do Governo

"Confesso não saber ao certo o método de cálculo das bolsas, mas partindo de princípio que estas são concedidas coerentemente, e que estão provavelmente indexadas, pelo menos parcialmente, ao valor das propinas de cada ano, não me parece que estas sejam o real problema. O verdadeiro problema chega àqueles alunos que, não estando abrangidos pelas bolsas, vêem o valor das propinas aumentar em flecha quando o nível de vida e o poder de compra dos seus agregados se mantém mais ou menos constante. A situação tende ainda a agravar-se quando o número de jovens por agregado familiar a frequentar o ensino superior é maior que um.
No que diz respeito aos empregos em part-time, sou da opinião que só não os tem quem os não quer, e que estes só podem fazer bem aos estudantes. Em Londres quase todos os estudantes têm um part-time, e isto não tem influência negativa no sucesso dos mesmos ou no prestígio das instituições que estes frequentam.
Quanto ao facto de se poder tornar mais barato estudar numa universidade privada do que numa universidade pública, parece-me de todo disparatada tal hipótese, pelo menos nas universidades privadas sobre as quais tenho informações. Concordo no entanto que há falta de apoio aos estudantes e ao ensino, e custa-me a entender o rumo da cruzada do nosso Governo para modernizar o país e o nível de formação de todos, quando se investe cada vez menos nessa mesma formação, como a colega afirmou e bem."


Carlos Nogueira

(extracto de mensagem disponível na entrada "fóruns" da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Janeiro de 2007)

terça-feira, janeiro 02, 2007

De uma estratégia para o desenvolvimento do Minho a uma estratégia para o seu ensino superior

Na passada semana, última do ano 2006, desloquei-me a Viana do Castelo, em serviço comunitário, para proferir uma conferência a ser escutada, e comentada, por um público seleccionado, constituído por autarcas, dirigentes de estruturas empresariais e responsáveis de instituições de ensino superior sedeadas na região (pelo menos um esteve presente, segundo percebi).
O mote que me tinha sido dado pela organização fora “Que estratégia para a (sub)região Minho-Lima ?”, que glosei com grande liberdade, como uso fazer. Aliás, a liberdade esteve logo na pequena alteração, um “sub”, entre parêntesis, que decidi introduzir no título da intervenção. Não era um detalhe, no contexto do desafio que me era proposto.
Do que disse, retenho aqui as “Conclusões”, tal e qual.

"Os vectores estratégicos de viabilização do desenvolvimento do Minho/Lima:

i) Massa crítica (os recursos são a fonte da competência dos territórios; há limiares de massa crítica que importa mobilizar para ser competitivo no quadro económico actual - as parcerias regionais, transfronteiriças e, mesmo, internacionais podem ser necessárias, p.e., no turísmo, no “cluster” automóvel, nas energias alternativas, nas tecnologias de informação e comunicação, nos têxteis técnicos e funcionais);

ii) Projecto/estratégia (reposicionamento na cadeia de valor, apostando em áreas de negócio com uma forte componente tecnológica e de gestão - uma componente desse processo reside em passar da produção para a distribuição final);

iii) Inovação/criatividade (importa evoluir de uma e-região – na medida em que esta dimensão já tenha sido concretizada/consolidada - para uma c-região, i.e., do conhecimento - o que implica investimento em I&D e desenvolvimento de uma cultura receptiva à novidade e à diferença);

iv) Coordenação/cooperação (concentração de esforços no desenvolvimento de uma cadeia de inovação tecnológica envolvendo Empresas, Universidades e Unidades de Transferência de Tecnologia - operacionalização de um Fórum de Inovação Tecnológica; levar as instituições de formação superior, as unidades de I&D e as unidades de transferência de tecnologia a funcionarem em rede);

v) Parceria (tirar partido da rede de solidariedades locais e da capacidade de concertação existente, comprometendo operadores económicos, agentes sociais e decisores políticos - facilitar/estimular o diálogo entre actores existentes, associações empresariais, agências de desenvolvimento regional e local, comunidades territoriais, estruturas sectoriais)

vi) Ordenamento urbano (assumir uma política urbana activa, expressa no favorecimento de eixos urbanos e do funcionamento em rede, como peça central de angariação de massa crítica em matéria de equipamento, de oferta de serviços gerais e diferenciados - incluindo os culturais e recreativos - e de requalificação ambiental).

vii) Liderança (trabalhar na criação de uma liderança clara e de uma voz comum a partir do sentimento de comunidade)."

Olhando para este enunciado, dir-me-ão, provavelmente, que ele servirá a muitos outros territórios e ao país, no seu todo. Concordo, em pleno. O problema é que do diagnóstico à acção vai uma distância imensa.
Tendo enunciado estes princípios de estratégia para o desenvolvimento do Minho, com poucas mudanças de ênfase, podia ter elaborado sobre o papel do ensino superior no desenvolvimento do território em causa e sobre os caminhos possíveis para potenciar os seus impactes. O problema é que se a região apresenta como défices básicos a ausência de uma estratégia e de uma liderança, a situação agrava-se dramaticamente quando consideramos a realidade do seu ensino superior.

J. Cadima Ribeiro