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domingo, janeiro 28, 2007

Eles pensam que nunca serão responsabilizados pelos erros de gestão que cometem

"Esta nomenclatura continua a produzir disparates em série. Eles sabem ou pensam que nunca serão responsabilizados pelos erros de gestão que cometem. Aliás, confundem-nos com obras primas e produtos de uma sacrossanta missão divina. São os iluminados intocáveis, bem instalados no poleiro, cada dia que passa com o peito mais inchado perante a plebe desarmada e confusa. Na 6ª feira rapinaram os frutos do esforço abegnado de muitos. A próxima etapa será a de fazerem a lista dos infelizes descartáveis. No final reinarão ainda mais felizes e contentes. Terão chegado à Glória!"
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(texto de autor anónimo recebido em 07/01/27, a título de comentário à mensagem divulgada na mesma data, intitulada "Os erros de gestão de uns e os encargos de outros").

2 comentários:

Anónimo disse...

nesta escola a lista está feita. estamos todos na lista "negra"...da zebra

Anónimo disse...

Será que a Academia vai calar perante esta acção de apropriação cega por parte da Reitoria do esforço que tem sido feito para tornar esta uma instituição reputada? As medidas anunciadas na passada sexta-feira vão, no mínimo, interferir drásticamente com o funcionamento de iniciativas já assumidas pelas diversas Escolas e Departamentos desta Universidade. Aquilo a que assistimos é, por um lado, à destruição do sistema de incentivos dentro desta comunidade - quem mais vai querer investir em projectos que apenas servirão para financiar uma caixa negra gerida pela Reitoria? -, e, por outro, a incapacidade de identificar e anunciar os objectivos que deverão nortear a nossa Universidade nos próximos anos. A nossa vizinha Universidade do Porto diz querer fazer parte das 100 melhores da Europa até 2011. Onde é que a nossa Universidade quer estar daqui a 5 anos? Que parte das receitas próprias alvo da acção da Reitoria será canalizada para acções de promoção do valor acrescentado da nossa instituição? Quais os critérios subjacentes à recolha das verbas e à sua subjavcente aplicação? Será que o objectivo é apenas fazer face a um problema de de tesouraria de curto prazo? Se sim, não restam dúvidas que, face à inevitável quebra das receitas próprias nos próximos exerxícios, o próximo passo é despedir uma grande parte de nós. Ou seja, a ameaça velada que justifica a aceitação tácita destas medidas já está cumprida à partida.