«Porto: Faculdade de Economia dedende actividade cultural como factor de dinamização da cidade, 30 Jun (Lusa)
Um estudo efectuado pela Faculdade de Economia do Porto para a Câmara do Porto, hoje divulgado, considera o património e a actividade cultural como uma das potencialidades do concelho que "não está a ser devidamente aproveitada".
"Reconhece-se que o Porto dispõe de um capital cultural capaz de, em articulação com o seu potencial de produção de capital humano, funcionar como um factor de atracção de população e emprego na cidade", conclui o estudo.
Além da perda de população, uma tendência que já não é nova, o estudo apurou que o Porto perdeu entre 1991 e 2005, emprego no sector privado, o que considera o estudo nas suas conclusões "é um facto novo".
O documento justifica a perda de população pelo comportamento do mercado imobiliário, cujos preços afastam do centro os jovens e os estratos sociais com menor poder de compra.
[...]
O estudo detectou também uma especialização cada vez maior no sector dos serviços - o único que criou emprego em termos líquidos no concelho - nomeadamente nas áreas das actividades financeiras e serviços às empresas e ainda nos serviços colectivos, sociais e pessoais.
Outros sectores em que se sente a renovação do tecido empresarial são os do comércio e do alojamento e restauração que surgem em plena modernização.
O estudo conclui ainda "O Porto é, indiscutivelmente, o pólo por excelência de ensino e de prestação de cuidados de saúde da Área metropolitana e talvez mesmo da região Norte".
Apesar disso há outros concelhos em redor do Porto, particularmente Matosinhos, Gaia e Maia com crescimento mais forte, pelo que a prazo o lugar central do Porto, embora não esteja ainda em causa, tende a esbater-se - conclui o estudo.
O estudo refere ainda o impacto "exemplar" do novo aeroporto do Porto no desenvolvimento da área do turismo.»
"Reconhece-se que o Porto dispõe de um capital cultural capaz de, em articulação com o seu potencial de produção de capital humano, funcionar como um factor de atracção de população e emprego na cidade", conclui o estudo.
Além da perda de população, uma tendência que já não é nova, o estudo apurou que o Porto perdeu entre 1991 e 2005, emprego no sector privado, o que considera o estudo nas suas conclusões "é um facto novo".
O documento justifica a perda de população pelo comportamento do mercado imobiliário, cujos preços afastam do centro os jovens e os estratos sociais com menor poder de compra.
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O estudo detectou também uma especialização cada vez maior no sector dos serviços - o único que criou emprego em termos líquidos no concelho - nomeadamente nas áreas das actividades financeiras e serviços às empresas e ainda nos serviços colectivos, sociais e pessoais.
Outros sectores em que se sente a renovação do tecido empresarial são os do comércio e do alojamento e restauração que surgem em plena modernização.
O estudo conclui ainda "O Porto é, indiscutivelmente, o pólo por excelência de ensino e de prestação de cuidados de saúde da Área metropolitana e talvez mesmo da região Norte".
Apesar disso há outros concelhos em redor do Porto, particularmente Matosinhos, Gaia e Maia com crescimento mais forte, pelo que a prazo o lugar central do Porto, embora não esteja ainda em causa, tende a esbater-se - conclui o estudo.
O estudo refere ainda o impacto "exemplar" do novo aeroporto do Porto no desenvolvimento da área do turismo.»
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(exertos de notícia datada de ontem e intitulada "Faculdade de Economia defende actividade cultural como factor de dinamização da cidade", publicada pelo JORNAL DE NOTÍCIAS)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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