Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

quarta-feira, março 28, 2012

Never put off…

"Never put off until tomorrow what you can do the day after tomorrow." 
Mark Twain


 (citação extraída de SBANC Newsletter, March 19, Issue 709 - 2012, http://www.sbaer.uca.edu)

terça-feira, março 27, 2012

"Preparing Teachers and Developing School Leaders for the 21st Century"

Publicações da OCDE 
"Preparing Teachers and Developing School Leaders for the 21st Century":
http://www.arlindovsky.net/wp-content/uploads/2012/03/Preparing-Teachers-and-Developing-School-Leaders-for-the-21st-Century.pdf

"Ensino Superior e Investigação - Assine a Petição Europeia"

«MANIFESTO EUROPEU DE SINDICATOS DO ENSINO SUPERIOR E INVESTIGAÇÃO PARA SAIR DA CRISE
O MANIFESTO DE ROMA
A crise económica toca todos os países da Europa. Em particular os do sul da Europa são os mais visados por medidas altamente restritivas e castradoras do seu desenvolvimento futuro, ao incidirem sobre um dos principais sectores estratégicos: o ensino superior e a investigação.
Para combater a crise e as medidas que a seu pretexto estão a ser tomadas, exigem-se respostas concertadas do movimento sindical à escala da Europa. Os sindicatos deste sector de vários países (membros, como a FENPROF, da IE – INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO), com realce para os da Europa do sul, têm-se reunido regularmente para coordenar posições e prever acções sindicais conjuntas de resistência e luta contra estas situações.
Neste contexto, realizou-se em Outubro de 2011 um seminário internacional em Roma sobre “As consequências da crise económica nas instituições de ensino superior e investigação”, organizado pela FLC-CGIL (Itália), em que a FENPROF participou, e em que se aprovou o texto base do MANIFESTO DE ROMA.
O MANIFESTO DE ROMA, originalmente lançado pela FENPROF, pela FE.CCOO (ESPANHA), pelo SNESUP e pelo SNES (França), pela FLC-CGIL (Itália) e pela IFUT (Irlanda), é “(...)um apelo à acção na defesa e melhoria dos nossos sistemas de ensino superior e investigação, porque eles são parte integrante da herança dos nossos povos (...)”.
Por forma a aumentar a pressão sobre as instâncias nacionais e europeias, o Manifesto é agora proposto à subscrição pública em todos os países da Europa.
A FENPROF apela à sua subscrição pelos colegas e pelos portugueses em geral, para que possamos dar vida a um texto e transformá-lo em arma contra as actuais políticas de empobrecimento e recessão, nacionais e europeias.
O Manifesto de Roma pode ser lido e subscrito em http://petizioni.flcgil.it/manifesto-roma?lang=pt
Colega, lê e assina esta petição europeia, em defesa do ensino superior e da investigação e do seu contributo para construir um mundo melhor.
O Departamento do Ensino Superior e Investigação da FENPROF


(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

domingo, março 25, 2012

"Universidades correm o risco de parar"

António Rendas, presidente do Conselho de Reitores anuncia que as universidades vão recorrer a Passos para pedir excepção à Lei dos Compromissos...
Depois de várias reuniões com a tutela, os reitores recorreram a Passos Coelho para pedir excepção à Lei de Compromissos.
Algumas das rotinas diárias dos universitários como substituir uma lâmpada, pagar aos fornecedores das cantinas ou até mesmo contratar um professor para dar aulas, estão em risco. Isto porque, com a aplicação da Lei dos Compromissos, que entrou em vigor no passado dia 22 de Fevereiro para a administração central, todos os compromissos plurianuais (de anos civis diferentes) que impliquem despesa, passam a ter que ter autorização do ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Uma regra que os reitores consideram como "profundamente paralisante a curto prazo", porque as Finanças "não vão ter capacidade de resposta em tempo útil" para que as universidades consigam manter "o normal funcionamento e a continuação do trabalho do dia-a-dia com qualidade", alertou o reitor da Universidade Técnica de Lisboa, António Cruz Serra, após a reunião do Conselho de Reitores (CRUP), que decorreu na semana passada.
Depois de várias reuniões durante semanas com a tutela a pedir excepção à lei, os reitores decidiram pedir uma reunião com carácter de urgência ao primeiro-ministro. E lançaram o aviso: "Não vamos estar parados à espera de ver as nossas instituições a decomporem-se. Nenhum reitor o fará", disse o reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, sublinhando que esta é "uma decisão unânime" do CRUP.
A Lei dos Compromissos prevê que as instituições de Ensino Superior só podem assumir compromissos financeiros - como a contratação de serviços de água ou luz - se demonstrarem que têm fundos disponíveis para fazer face a essa despesa. Em causa, estão, por exemplo "a contratação de professores para semestres diferentes, as bolsas de estudo concedidas pelas universidades aos alunos, durante um ano lectivo, os contratos com os fonecedores para as cantinas", explicou o presidente do CRUP, António Rendas.
Os reitores dizem "não entender" porque estão incluídos nesta lei criada para resolver o problema dos pagamentos em atraso, porque, assegura António Rendas, as universidades "não têm dívidas" . "Esse é o erro base da lei, para controlar um problema que não existe nas universidades, e que cria graves problemas ao funcionamento das instituições de Ensino Superior", criticou ainda João Gabriel Silva.
Questionado pelos jornalistas, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, recorda que a lei "ainda não está regulamentada e o ministério está a trabalhar em diálogo com as universidades para que o problema se resolva". Contactados pelo Diário Económico, nem o ministério das Finanças nem o gabinete do primeiro-ministro quiseram prestar declarações até à hora de fecho desta edição.
(reprodução de notícia Económico,  de 2012/03/25)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, março 22, 2012

segunda-feira, março 19, 2012

"Fusão não é combustão"

«Na Faculdade de Arquitectura de Lisboa, um esclarecedor exemplo do chocante confronto entre dois caminhos para superar os problemas nacionais
Numa altura em que ministro da Educação e reitores das universidades Técnica e Clássica de Lisboa apadrinham o que chamam de uma fusão entre elas, 36 professores convidados da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa foram contactados, nos últimos dias, pelo presidente desta mesma faculdade, eleito há apenas duas semanas, e por directa instigação do reitor da Técnica, a rescindirem os seus contratos, ou seja, a despedirem-se a si próprios, sem qualquer indemnização.
Seria esta a forma, segundo o referido presidente, de salvar a faculdade e sanear o seu défice financeiro acumulado em anos recentes e orçado em 800 mil euros.
Entre aqueles 36 professores, há inúmeros que o são, ali, há dezenas de anos, conduzindo e leccionando cadeiras por onde passaram centenas de alunos, apesar de terem sempre sido contratados a prazo, coisa que, como é sabido, é ilegal para o sector privado mas a que o Estado se arroga para permitir, nomeadamente, deploráveis situações como esta.
O referido despedimento, para além da destruição de inúmeras carreiras académicas, reduziria a condições quase inoperacionais cursos como os de design, design de moda ou cenografia, e teria, também, nefastas consequências no curso de arquitectura e em toda a instituição. E, tudo isto, numa que remonta ao século XVI e que teve a sua última formulação moderna em 1979, por onde passaram enormes vultos das respectivas áreas.
Evidentemente que não espero surpreender o leitor com mais 36 despedimentos, num País onde eles já ultrapassam, e muito, o milhão de cidadãos.
Mas o que aqui está envolvido é algo que interessa ao País.
Primeiro, emerge na Faculdade de Arquitectura o que já é bem patente em muitos outros sectores. Em vez de nos unirmos, a sério, num esforço colectivo, solidário e mobilizador da superação dos problemas nacionais, nomeadamente os financeiros, por todos repartido equitativamente, escolhem-se os mais fracos, os mais frágeis, e carrega-se sobre eles as medidas mais desumanas e castradoras.
Em segundo lugar, expressa-se, já, na Faculdade de Arquitectura, o que alguns, como o ministro da Educação e o reitor da Universidade Técnica, entendem ser a fusão das universidades. Um excelente pretexto para despedir (ou então, naquele incrível eufemismo, de serem as pessoas a despedir-se a si próprias) e desactivar instituições credíveis e sustentáveis pelo muito e bom trabalho que desenvolveram.
Farão bem os professores de todas as faculdades e escolas envolvidas, inclusive o reitor da Universidade Clássica, em olhar para a brutalidade do que está a acontecer na Faculdade de Arquitectura e em reflectir sobre uma política que lança apenas uma corda a que alguns se agarrarão, por oportunismo ou arbitrariedade, mas em que muitos, e muito injustamente, ficarão de fora e cairão nas chamas do desemprego e do sofrimento. Em combustão.»
 Carlos Oliveira Santos 
Professor Convidado da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa
(reprodução de artigo de opinião Económico online, de 18 Março 2012)
__________________________
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"GREVE - DIREITO À INDIGNAÇÃO"

«Porque
Portugal tem um dos financiamentos mais baixos do ensino superior e da investigação na Europa

Porque
Os cortes feitos no ensino superior estão a pôr em causa a investigação, a qualidade do ensino, e a própria viabilidade das instituições

Porque
As carreiras estão congeladas, os salários e as pensões foram cortados e os subsídios confiscados

Porque
As famílias portuguesas são das que mais pagam para financiar a frequência do ensino superior dos seus jovens

Porque
O acesso dos jovens ao ensino superior, que constitui um progresso social e é fundamental para a construção de uma sociedade democrática, está ameaçado pelo aumento dos custos associados

Porque
Se verifica um crescente retrocesso na democratização do acesso e da frequência no ensino superior

Porque
A crise não pode servir de desculpa para tudo, em particular para o empobrecimento do país e da população

Porque
A educação deve ser tendencialmente gratuita

Porque
O ensino superior não pode ser encarado como uma despesa mas como um elemento fundamental para a construção do nosso futuro colectivo

Porque
Defendemos um ensino superior público de todos e para todos

Porque
A luta é por todos e de todos; como a GREVE … é GERAL!

VAMOS FAZER GREVE NO DIA 22


(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

"Portugal Social"

«Não é o Portugal Social mais um Facebook? Porque devo participar?
Em termos técnicos poder-se-á encontrar algumas semelhanças, contudo acreditamos que este projecto vá mais além, não só ao nível da imagem que lhe dá uma identidade própria, como também por ter sido pensado para os portugueses e para a sua realidade. Outro ponto forte, é o facto de respeitarmos a sua privacidade. Enquanto que a informação que coloca no Facebook, incluindo as suas mensagens privadas e chats, ficam sempre registadas nas bases de dados da plataforma e você não tem como apagá-las, mesmo que dê ordem para isso ou cancele a sua conta, aqui, quando decidir deixar-nos, tudo é apagado. Queremos também que possa estar num espaço onde não seja constantemente incomodado com notificações e aplicações que não lhe interessam, podendo assim trocar e partilhar sem o ruído de fundo que se pode sentir, hoje, no Facebook.
Mas a razão principal para que participe e se registe, é porque você é português e este é um espaço pensado para si. Iremos criar, no futuro, novas secções a pensar na nossa realidade nacional assim como fomentar a partilha e a troca, mesmo para além da esfera virtual. Lembre-se que o Portugal Social é um espaço criado por pessoas iguais a si, que vivem dentro de um mesmo contexto social e cultural e que, por isso mesmo, compreendem melhor a suas necessidades, podendo fazer chegar-lhe, com maior facilidade, tudo aquilo que tem a ver consigo, algo que o facebook, por ser um espaço generalista criado por pessoas que vivem noutros contextos culturais, não poderá fazer.
Por isso, espalhe a palavra e divulgue este projecto. Vamos fazer do Portugal Social o espaço de eleição dos portugueses, assim como o trampolim que possa permitir que um conjunto de iniciativas, fora da esfera virtual, possam vir a acontecer de modo a promover a partilha e a entre-ajuda de todos.

Com o nosso profundo agradecimento,
Equipa do Portugal Social


(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

sábado, março 17, 2012

Serviço público: "Fwd: Pedido de divulgação do Filme ´Declaração de Guerra`"

«O Theatro Circo de Braga apoia o projeto "Um Dia Pela vida" em Braga, da Liga Portuguesa Contra o Cancro e vai apresentar, no dia 19 de Março, às 21h 30m, um filme sobre a problemática do cancro. 
O filme "Declaração de Guerra" conta a história verídica de um casal jovem que tem um filho com cancro e evidencia toda a sua luta e dedicação para o vencer. No final da apresentação, a Dra Cristiana Fonseca, psicóloga da Liga, comentará a problemática do cancro. 
Um parte da venda de bilhetes reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Nesta perspetiva, solicito a Vª Exª a publicitação desta notícia, no sentido de podermos ter o Theatro Circo com o máximo de lotação.
Muito gratos por todo o apoio que possam prestar em prol desta luta. 
Com os melhores cumprimentos Maria de Fátima Soeiro 
 (Responsável Local do Projeto)»

[reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico]

sexta-feira, março 16, 2012

EEG/UMinho: FÓRUM EMPREGO 2012

«IX Jornadas Universitárias de Emprego  
“Competências Transversais no Acesso ao Mercado de Trabalho”
23 de março – 14h15
Anfiteatro 1.01 – EEG, UMinho

Decorrerá no próximo dia 23 de março, às 14h15, no Anfiteatro 1.01 da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Gualtar, Braga, o Fórum Emprego 2012: IX Jornadas Universitárias de Emprego. A edição de 2012 tem como tema: “Competências Transversais no Acesso ao Mercado de Trabalho”.
Esta iniciativa enquadra-se no programa EURES Transfronteiriço Norte de Portugal – Galiza e pretende facilitar e agilizar o processo de integração dos estudantes no mercado de trabalho, tanto a nível local, como transfronteiriço e europeu. O programa centra-se na divulgação de técnicas de procura de emprego e na explicação dos objetivos e funcionalidade do programa de emprego EURES da União Europeia.
A organização deste evento é da responsabilidade do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas(NIPE) da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, com o apoio do EURES Transfronteiriço Norte de Portugal – Galiza.

Informações adicionais:
Núcleo de Investigação em Políticas Económicas(NIPE)
Escola de Economia e Gestão
Universidade do Minho
Telefone: 253 604517

Gabinete de Comunicação
Escola de Economia e Gestão»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

quarta-feira, março 14, 2012

Success is to be measured...

"Success is to be measured not so much by the position that one has reached in life as by the obstacles which he has overcome."
Booker T. Washington


(citação extraída de SBANC Newsletter, March 13, Issue 708 - 2012, http://www.sbaer.uca.edu)

domingo, março 11, 2012

Notícias da UTL: Faculdade de Arquitectura

Notícia Público
Faculdade de Arquitectura da U. Técnica de Lisboa sem dinheiro para salários: http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/faculdade-de-arquitectura-sem-dinheiro-para-salarios-1537248

sábado, março 10, 2012

Serviço público: "2012 (WCSEHTFL) Conference Invitation on World Congress against Sex Exploitation, Human Trafficking and Forced Labour !!!"

«Dear Colleagues,
 
                It is a great pleasure to invite you to the World Congress against Sex Exploitation, Human Trafficking and forced labor (WCSEHTFL) 2012. The theme of this conference is: New Dimensions of Commercial Sexual Exploitation of Children (CSEC) and Combating Human and Sex Trafficking Worldwide. This topic not only invites us to reflect upon the basic and classical criminological ideas from a contemporary perspective, but also proposes to discuss their current transformation, modification, and new developments.
 
The World Congress against Sex Exploitation, Human Trafficking and forced labor is scheduled to take place from 16th to 18th April in New York and from 20th to 25th April 2012 in Madrid Spain. The congress is hosted by the Campaign against Sex Trafficking and sponsored by other benevolent donors worldwide
 
Objectives of the Congress against Sex Exploitation, Human Trafficking and forced labor objectives are:
 
1. To Increase awareness about the many types and ramifications of Human Trafficking
2. To serve as a resource to the public and advocates by providing valuable information about other initiatives working to address human Trafficking sex trafficking
3. To provide rehabilitation services to current and potential victims.
4. To encourage policy at local and national levels that will contribute to reducing human trafficking and abuse.
5. To provide insight in the activities in the field of science and policy interface; 
6. To build a platform of knowledge at an international level;
 
For more information contact the conference organizing committee via e-mail: wcsehtflr@blumail.org  
 
Sincerely,
Eleanor Ramiro
E-mail:  eramiro@blumail.org»

(reprodução integral de mensagem que me caiu ontem na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

quarta-feira, março 07, 2012

"Fusão de universidades Técnica e Clássica pode avançar sem acordo"

«Mesmo com a oposição de algumas direcções, a fusão pode avançar.
A fusão da Universidade Técnica (UTL) com a Universidade de Lisboa (UL) pode avançar mesmo com a oposição de presidentes de algumas faculdades. Isto porque a posição contra de uma faculdade pode não chegar para travar o processo. A decisão final do futuro da fusão de duas das maiores instituições de ensino superior cabe apenas aos conselhos gerais e, segundo a ex-reitora da UTL Helena Pereira - que faz parte do grupo de trabalho deste projecto - a decisão final "pode não resultar da opinião das faculdades" podendo até ser uma decisão imposta.
No entanto, nenhum dos conselhos gerais "deverá querer ir contra a opinião da maioria da comunidade académica" destas universidades, porque "este processo só faz sentido se for feito com as pessoas", remata Helena Pereira.
O reitor da UTL, António Cruz Serra, explicou ao Económico que o travão do processo - que está em debate público até dia 7 de Abril em cada faculdade - "está nos argumentos apresentados." As posições contra a fusão, sublinha Cruz Serra, "até podem chegar de um grupo de alunos" desde que "apresentem argumentos válidos."
No entanto, apesar de haver algumas críticas e receios por parte de alguns professores e directores de faculdades, as personalidades externas que fazem parte dos conselhos gerais da UL e da UTL consideram a fusão como sendo positiva.» 
__________________________
(reprodução de notícia Económico online, de 2012/03/06)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, março 06, 2012

Serviço público: "DIA DO LIVRO DO IDN (27de março)"

"No próximo dia 27 de março de 2012, entre as 10h00 e as 17h00, irá decorrer o dia do livro do IDN. O acervo editorial do IDN, nomeadamente a coleção Atena e a revista Nação e Defesa, estarão à venda a um preço promocional válido apenas para este dia.

Preçário promocional da Coleção Atena.
·         Todos os números a 5 Euros cada (exceto nº 26)
Preço promocional da Revista Nação e Defesa
·         Todos os números com exceção dos 2 últimos anos: 2 euros cada."

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente de 

 IDN Relações Públicas [idn.relacoespublicas@defesa.pt»

“Universidades vão criar fundo de apoio social"

«António Rendas, presidente do Conselho de Reitores, revela que será criado um fundo de apoio social para apoiar os alunos que não podem pagar propinas.
A preparar-se para um ano difícil, o Conselho de Reitores (CRUP) decidiu criar um fundo social para apoiar os estudantes que não conseguem pagar as propinas. A ideia foi aprovada no último Conselho de Reitores revela António Rendas, presidente do CRUP, em entrevista ao Económico TV. O aumento de trinta euros de propinas a pagar, no próximo ano, por cada estudante será canalizado para este fundo. Uma ideia solidária num contexto de fortes restrições orçamentais. António Rendas denuncia a "teia burocrática" que está "a impedir as instituições de funcionarem e de contribuírem para a redução do défice, captando receitas próprias". A última gota foi "a nova lei dos compromissos que cria a obrigatoriedade que haja cabimentação a três meses e que vai gerar os maiores problemas no sistema universitário e científico" se continuar a ser imposta às universidades. As instituições de ensino superior são "como um ser vivo que de repente é colocado numa malha de cimento", alerta. E o Ministério das Finanças "parece" inimigo da boa gestão universitária.
António Rendas, fala da fusão da Universidade de Lisboa com a Universidade Técnica de Lisboa para dizer que é "um processo interessante" mas alertando que não pode ser visto "como um acto isolado porque isso seria muito mau".
As restrições orçamentais estão a obrigar a reorganizar a rede de ensino superior?
Uma coisa é a qualidade e excelência da rede, outra coisa são as restrições orçamentais que estão a afectar toda a Europa. As restrições, nestes últimos dois anos, foram dirigidas a todo o sistema de financiamento público e as universidades foram também apanhadas nesta situação. A reoganização da rede deve ser feita com aspectos positivos e não com aspectos negativos. Reorganizar a rede numa situação de penúria financeira não leva à excelência, leva a mais restrições e não queremos que isso aconteça. O que nos preocupa nas universidades é a enorme teia burocrática que está a levar a um atrasar dos processos de tomadas de decisão. Estamos a sentir que, não só os nossos orçamentos foram reduzidos, como os procedimentos administrativos que nos são impostos levam a que esses financiamentos possam nem sequer ser executados. Esta nova lei dos compromissos que cria a obrigatoriedade que haja cabimentação a três meses vai gerar os maiores problemas no sistema universitário e científico. Acho que ninguém quer isso e tenho muito esperança que se resolva. O que tem sido mais complicado é a nossa incapacidade, que habitualmente tínhamos, de gerar receita. As universidades têm características muito especiais: não têm buracos orçamentais, nem dívidas à banca, nem às empresas e têm a capacidade extraordinária de gerar receita. Somos capazes de ir a outras fontes, que não o Orçamento do Estado buscar verbas até no espaço global e europeu. Neste momento estamos ao nível das melhores instituições europeias, se a teia administrativa que está a ser criada nos vai impedir de funcionar é quase como um ser vivo que de repente é colocado numa malha de cimento. E para além disso podemos contribuir para a redução do défice.
Há quem diga que o Ministério das Finanças é inimigo da boa gestão das instituições...
Se não é, parece. E o pior que há é parecer.
A verba do OE 2012 é suficiente para manter todas as universidades a funcionar?
O que está a acontecer é que as instituições estão a reduzir a sua actividade, o que é terrível. Estas situações de restrição orçamental vão ter dois efeitos: vão afectar as instituições que têm o seu metabolismo basal, recorrendo a uma expressão médica, relativamente reduzido, e que o vão reduzir ainda mais, e depois aquelas que são muito competitivas vão ficar desanimadas. E essa é uma componente que me deixa preocupado que é a falta de confiança. Não queremos nem mais dinheiro, nem mais privilégios, e nem queremos que nos cubram as dívidas. O que precisamos de saber da parte do Governo é se existe esse capital de confiança. Tem que haver sinais por parte do Governo. O que neste momento é muito grave para todos nós é que há um clima de falta de confiança e incerteza nesses processos de tomada de decisão. É muito importante que no contexto de funcionamento das universidades nos deixem ter agilidade para a gestão dos nossos recursos, que muitas delas são receitas próprias, que em alguns casos chega a 50%.
Há quem diga que há quatro ou cinco universidades que não são viáveis, neste quadro de restrições orçamentais. Concorda?
Tenho dificuldade em usar rótulos. Acho que o conceito de viabilidade tem a ver com uma situação que em Portugal é muito frequente, e que essa tem que deixar de existir, em que toda a gente acha que deve fazer tudo. Temos é que ser muito selectivos na forma como vamos desenvolver a nossa actividade. Há universidades que tem claramente um carácter internacional, há universidades com carácter regional e local. O conceito de viabilidade tem a ver com aquilo que as universidades realmente fazem. É importante que as universidades se diferenciem. Não faz sentido nenhum, por exemplo, que haja instituições a ensinar grego de norte a sul do país. Deve haver duas ou três universidades que o façam muito bem nessa área. Tem que haver alguma capacidade de olhar para a rede como um todo e definir indicadores de qualidade que permitam, com a aceitação das instituições - instituições que assumam compromissos de desenvolvimento regional, outras de grandes desafios internacionais devem ser todas recompensadas, não deve ser uma coisa de excepção. Definidos esses pré-requisitos, temos que verificar se as instituições são ou não viáveis. A palavra em si é redutora.
[...]»

(reprodução parcial de entrevista Económico online, de 2012/03/05)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, março 05, 2012

“Building a top school: how to be central out of the center?”

30º Aniversário da Escola de Economia e Gestão 
Conferência

“Building a top school: how to be central out of the center?”
John Driffill
(Birkbeck University of London) 
Mark Shackleton
(Lancaster University Management School)
  
7 de março – 14h30
Anfiteatro 1.01 da Escola de Economia e Gestão

Decorrerá no próximo dia 7 de março, às 14h30, no Anfiteatro 1.01 da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Gualtar, a conferência subordinada ao tema “Building a top school: how to be central out of the center?”, apresentada por John Driffill (Birkbeck University of London) e Mark Shackleton (Lancaster University Management School).
John Driffill é professor de economia na Birkbeck University of London, especializado em macroeconomia internacional e de trabalho.
Mark Shackleton é professor de Finanças na Universidade de Lancaster e atualmente Chefe de Departamento de Contabilidade e Finanças.
Esta conferência faz parte do Ciclo de Conferências "EEG 30 anos a Formar o Futuro", integrado nas comemorações do 30º aniversário da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, e do processo do planeamento estratégico da EEG.

Informações adicionais:
Gabinete de Comunicação
Escola de Economia e Gestão
Universidade do Minho
Telefone: 253 604541

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

Notícias do IPGuarda

Notícia JN
Alunos do Politécnico da Guarda anulam matrícula por dificuldades financeiras: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2342755

"Mestrados em consórcio juntam universidades portuguesas"

Com a participação de até sete universidades portuguesas, os mestrados conjuntos são uma tendência de futuro.
Mestrados que envolvem sete universidades portuguesas e outros que estabelecem consórcios entre instituições nacionais e estrangeiras. Este pode ser o futuro para criar escala, mas também uma solução que potencia recursos e ajuda os alunos a ter uma melhor formação.
"As parcerias, nacionais e estrangeiras, são definidas na medida em que se tornam uma mais-valia para a concretização das actividades de ensino e de investigação", resume Manuela Alarcão, vice-reitora da Universidade de Coimbra (UC).
Um exemplo é o da Universidade de Aveiro (UA), que enumera os mestrados em parceria que oferece: "Gestão e Políticas Ambientais (com a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade de Évora), Estudos Chineses (com o ISCTE-IUL),Demografia (com a Universidade Técnica de Lisboa, o ISCTE, a Universidade de Évora, a Universidade de Lisboa, a Universidade dos Açores e a Universidade Nova de Lisboa), Geomateriais e Recursos Geológicos (com a Universidade do Porto) e Medicina (com a Universidade do Porto)", conta Eduardo Silva, professor ligado à promoção da internacionalização respeitante à formação do segundo ciclo de ensino.
A Universidade da Beira Interior (UBI) destaca os mestrados "mais profissionalizantes, como o de Gestão de Unidades de Saúde e de Empreendedorismo e Criação de Empresas". Nesta universidade, "no caso do mestrado de Biotecnologia, a UBI lidera uma parceria com o Instituto Politecnico de Castelo Branco". Mas acrescenta que dispõe "de acordos gerais de duplo diploma com as Universidade de Salamanca (Espanha) e a Universidade da Extremadura (Espanha) e ainda com a Universidade Tecnológica de Bialystok (Polónia)".
A rede dos mestrados liga todo o país. No entanto, também outros graus são ensinados em conjunto, frisa a Universidade de Lisboa (UL). "O estabelecimento de parcerias, na área dos mestrados como de outros ciclos de estudo, valoriza e potencia a massa crítica associada quer à docência quer à investigação inerente, colocando ao dispor dos alunos uma formação científica de melhor qualidade", sublinha fonte oficial da UL, que tem 12 cursos "em regime de consórcio" com outras instituições.
Também a Universidade de Évora conta com parcerias e consórcios numa aposta para permitir "uma sinergia de recursos docentes e representa uma aposta clara na qualidade do ensino", diz a vice-reitora Hermínia Vilar.
A UA justifica a corrida aos mestrados conjuntos com a possibilidade de estabelecer novos modelos de organização. "A aposta em cursos de mestrado em parceria com outras instituições pretende fornecer uma formação que potencia as valências das instituições participantes, relativamente aos recursos físicos e humanos, as competências e especializações s dos docentes e da investigação realizada", afirma Eduardo Silva.
A reitoria da Universidade da Madeira, que conta apenas com uma parceria ao nível dos mestrados, diz pretender "no futuro, aprofundar e aumentar em número estas parcerias, não só por tal estratégia permitir uma oferta mais diversificada, mas também pelas sinergias que tais cooperações geram ao nível da investigação".
Uma afirmação que é secundada pela Universidade Técnica de Lisboa, que acredita que "cada vez mais a oferta de cursos de mestrado e de doutoramento está vocacionada para áreas interdisciplinares e ao mesmo tempo procurando captar alunos não só portugueses mas também provenientes da Europa, do espaço lusófono ou de países emergentes (Brasil, Índia, etc)".
Erasmus Mundus abre portas
Um programa da União Europeia que permite fazer um mestrado em várias universidades de diferentes países, o Erasmus Mundus conta agora com a participação de países fora da UE. Em Portugal , já são várias as universidades que têm alunos envolvidos nesta iniciativa. Só na Universidade Técnica de Lisboa, foram 73 em 2010/2011, que puderam fazer parte do seu curso em instituições tão diversas como o Instituto Tecnológico de Buenos Aires (Argentina) ou a Universidade de Kyushu (Japão). A UC é outro exemplo, com quatro cursos de mestrado ao abrigo de programas Erasmus Mundus, frequentados por 32 alunos. A Universidade de Évora (com 12 alunos) e a UA (com cinco programas de mestrado) completam a lista.

(reprodução de notícia Económico online de 2012/03/04)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]