Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

sábado, dezembro 31, 2011

Encourage surprise

"If we're going to encourage more innovation, it's not enough for us to just dig in and work harder. We also need to encourage surprise and serendipity."

Steven Johnson

(citação extraída de SBANC Newsletter, November 15, Issue 695 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Lei Orgânica do Ministério da Educação e Ciência

Documento Diário da República, 1.ª série — N.º 249 — 29 de Dezembro de 2011
Decreto-Lei n.º 125/2011,
de 29 de Dezembro:

http://dre.pt/pdf1sdip/2011/12/24900/0549805508.pdf

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quarta-feira, dezembro 28, 2011

"Fusão em Lisboa cria quarta maior universidade ibérica"

«Junção das universidades Técnica e Clássica deve ser decidida até Maio e vai criar instituição com 48 mil alunos. Só Barcelona, Complutense e Granada têm mais alunos.
A fusão das universidades Técnica e de Lisboa vai fazer desta megaestrutura a quarta maior da Península Ibérica e uma das maiores da Europa. Com mais de 48 mil alunos, 2922 professores e 2468 funcionários, a nova instituição de ensino superior fará a sua aposta na internacionalização. O processo ainda está no início, mas a decisão final deve ser conhecida até Maio, aponta ao DN o novo reitor da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), António Cruz Serra.
Maiores do que esta superuniversidade na Península Ibérica só as universidades de Barcelona, Complutense de Madrid e a de Granada, com 87 486, 83 694 e 70 000 alunos, respectivamente. E a nova universidade fica, de longe, à frente de instituições de renome como Cambridge (17 604 alunos), Oxford (21 000) ou Sorbonne (23 271). Os números de estudantes contemplam todos os graus de ensino - licenciaturas, mestrados, doutoramentos e pós-graduções. Sem esta fusão, a maior universidade nacional é a do Porto (31 000), actualmente a sétima maior da Península.»
(reprodução de notícia DN online, de 2011/12/28)
[Cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, dezembro 27, 2011

Ficar para a história

"Sem mencionar nomes, porque não os distingo no governo, são todos pobrezinhos de espírito, não havendo uma ideia, uma ´tirada`, uma diretiva que indique que alguém ficará para a história"

Jaime Rocha Gomes

(excerto de mensagem, datada de Domingo, 25 de Dezembro de 2011 e intitulada "O Natal nos hospitais", disponível em Prálem d`Azurém

sábado, dezembro 24, 2011

Boas Festas


sexta-feira, dezembro 23, 2011

"Estudantes transmitem aos partidos preocupações com cortes de apoios sociais"

«Estudantes do ensino superior estão a tentar transmitir aos grupos parlamentares as suas preocupações com os cortes nos apoios sociais que afastam os alunos das universidades, numa altura de crise em que “seria esperado” reforço das ajudas.
Para marcar o encerramento da campanha de três dias que chamaram de “Natal negro”, representantes das associações académicas e de estudantes do ensino superior de todo o país deslocaram-se hoje à Assembleia da República para entregar um manifesto aos partidos, um objectivo que esperam repetir com o Governo.
Ao final da manhã, o grupo de estudantes já tinha resposta positiva do PSD que aceitou recebe-los, como disse à agência Lusa, Luís Rodrigues, da Associação Académica da Universidade do Minho.
Com esta campanha, o movimento associativo “demonstra o seu luto” pelas condições de “degradação no ensino superior, numa altura e conjuntura particularmente difícil para as famílias e estudantes em que seria espectável a um reforço dos mecanismos de acção social e de inclusão”, explicou.
Mas, “ao contrário, temos assistido a um conjunto de cortes e limitações ao acesso ao ensino superior, consubstanciados no regulamento de atribuição de bolsas de estudo, que é manifestamente penalizador” para os estudantes.
A preocupação das associações de estudantes também inclui alguns procedimentos, nomeadamente para “prazos e períodos de candidaturas díspares” para as bolsas.
Segundo Luís Rodrigues, em alguns casos, os alunos tiveram acesso a mais que um período de candidatura, enquanto os estudantes de primeiro ano, de primeira matrícula, apenas tiveram acesso a um período, e são estes que têm “menos conhecimento e proximidade com as instituições de acção social”.
Os estudantes esperam ser recebidos pelo Governo PSD/CDS que, “ao longo do último ano, aquando da publicação do anterior regulamento da atribuição de bolsas de estudo apoiou o movimento associativo e que, estranhamente, tem se pautado por uma ausência de diálogo e insensibilidade quase histórica no que toca a todos contributos” dos alunos, criticou.
Luís Rodrigues referiu dados que apontam para uma quebra no número de candidatos a bolsas de estudo, de mais de 80 mil estudantes para pouco acima dos 60 mil, “o que é difícil de explicar quando as condições de vida se degradam a cada dia”.
E dessas 60 mil candidaturas, “apenas 20 mil bolsas foram atribuídas”, realçou ainda o representante dos estudantes, acrescentando que as estimativas apontam para que mais de seis mil estudantes já tenham abandonado o ensino superior, “essencialmente bolseiros”.
 “Estima-se que o número de estudantes que abandonaram o ensino superior seja 20 por cento superior ao total do ano anterior”, frisou.
O estudante da Universidade do Minho, alertou ainda para o atraso no pagamento das bolsas de Dezembro, uma “incerteza que coloca as família em situações muitas vezes dramáticas, arrastando os estudantes para fora do ensino superior e é essa preocupação que queremos aqui trazer”.
(reprodução integral de notícia Público online de 2011/12/22)
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[Cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, dezembro 21, 2011

"Estado da Educação 2011"

Notícia JNegócios
Metade dos alunos que terminaram o 12º ano eram adultos:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=526649&pn=1
*

segunda-feira, dezembro 19, 2011

sexta-feira, dezembro 16, 2011

"500 alunos já abandonaram estudos na Universidade do Minho"

«O Movimento Unitário de Estudantes da Universidade do Minho (ELO Estudantil) realizou, quinta-feira, uma concentração, no Campus de Gualtar, em Braga com o objectivo de sensibilizar os estudantes para o corte no passe escolar "sub23".

Cerca de 100 alunos manifestaram-se contra a implementação dos cortes nos passes escolares, ao mesmo tempo que recolheu mais de 700 assinaturas que foram entregues no antigo Governo Civil de Braga no final do dia, dirigidas à Assembleia da República e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia.

"É uma demonstração bastante significativa quanto ao descontentamento por parte dos estudantes às medidas que têm vindo a ser implementadas no Ensino Superior", disse Barbara Seco, do Movimento Unitário de Estudantes da Universidade do Minho (ELO Estudantil), que indicou ainda que "estas medidas são responsáveis pelo afastamento dos estudantes do Ensino Superior".

Segundo este movimento, na UMinho há 500 estudantes que se viram obrigados a abandonar os estudos por falta de condições económicas, no passado ano lectivo. "O Secretário de Estado anunciou a 10 de Novembro que até final do ano se baixaria o preço para 2.20euro, contudo, hoje almoçamos na cantina da UMinho e pagamos 2.45euro", referiu ainda Barbara Seco.»

(reprodução de notícia JN, de 16 de Dezembro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, dezembro 14, 2011

"Reestruturação do ensino superior"

«Plano de fusão entre universidades Técnica e Clássica pronto no início de 2012
O reitor eleito da Universidade Técnica de Lisboa afirmou esta segunda-feira que o plano de fusão com a Universidade de Lisboa deverá estar pronto nos primeiros meses de 2012, considerando o mesmo como o caminho contra a "asfixia" da falta de autonomia.
"O que estamos a fazer com este movimento em Lisboa é uma nova universidade que reúne todas as valências, que permite ter um universidade em Lisboa que conte, que esteja no mapa, que nos permita competir pelos melhores talentos", disse António Cruz Serra no programa da RTP "Prós e Contras".
Assim, embora tudo, desde o nome da futura universidade, vá ainda ser discutido nos órgãos de gestão de cada instituição, o figurino deverá estar concluído "seguramente antes das férias" escolares, indicou.
O reitor eleito da Técnica e presidente do Instituto Superior Técnico lamentou que as universidades portuguesas se debatam com "a falta de autonomia". "Ninguém acha normal que tenhamos que pedir autorização ao ministro das Finanças para fazer uma alteração orçamental sempre que um dos nossos professores ganha um projecto de milhões", afirmou.
Cruz Serra frisou que é o esforço dos docentes universitários - "gente muito dinâmica" - que permite às universidades sobreviver com receitas próprias, "porque não conseguiam só com as dotações do Orçamento de Estado".
As universidades têm assim "problemas de financiamento e de agilidade administrativa. É preciso dar cabo da burocracia que asfixia o funcionamento do Estado", defendeu. Com as regras actuais, muitas vezes "não se sabe o que se pode fazer" no meio académico, concluiu.»

(reprodução integral de notícia Público online, de 13.12.2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Universidades e politécnicos é que devem concluir o que extinguir"

«O ministro da Educação e Ciência defendeu hoje que devem ser as universidades e politécnicos a concluir o que extinguir ou manter no ensino superior já a partir de 2012, baseadas na avaliação de qualidade.
Numa intervenção no programa "Prós e Contras", na RTP, Nuno Crato manifestou a vontade de começar no próximo ano a reestruturação da rede, atribuindo à tutela um papel de "catalisador" do diálogo entre instituições.
Universidades e politécnicos devem "dialogar e perceber por elas próprias, e por força das circunstâncias", o que é supérfluo e essencial, defendeu.
O ministro rejeitou um papel "coercivo" do governo nesta matéria, afirmando que os resultados da avaliação da qualidade dos cursos da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior pode ser uma boa bitola para tomar decisões.
Nuno Crato indicou, por exemplo, que não faz sentido "haver dois cursos de enfermagem a 20 quilómetros de distância" com poucos alunos cada um.
Reconhecendo que se deve "proteger a oferta nas pequenas cidades" garantida em muitos casos pelos politécnicos, contrapôs que "não se pode artificialmente ter escolas com cursos de baixa qualidade só porque é bom para as cidades".
"As instituições devem contactar entre si", reiterou, ilustrando que "os politécnicos não podem funcionar como pequenas universidades ou as universidades funcionar como grandes politécnicos".
Nuno Crato caracterizou o problema principal da rede do ensino superior como de oferta formativa, com "duplicação de cursos muito pequenos".
A tendência, advogou, deve ser para que os quadros docentes devam ser "grupos altamente qualificados, em contacto com o que de melhor se faz no mundo".»

(reprodução integral de notícia Diário de Notícias, de 13 de Dezembro de 2011)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, dezembro 12, 2011

"Dicionário de Luís de Camões"

Notícia Correio do Minho
Vítor Aguiar e Silva coordena ‘Dicionário de Luís de Camões’:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=57546
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Notícias da Escola de Engenharia da UMinho: "Tecnologia Nanocor não polui, não exige sal e poupa 70 por cento de água"

Notícia Ciência Hoje

Projecto da UMinho vence Grande Prémio BES Inovação:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52109&op=all
*

sábado, dezembro 10, 2011

Encontro Nacional de Direcções Associativas

Notícia JN
Alunos do Ensino Superior voltam aos protestos contra o Regulamento de Atribuição de Bolsas:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2176611
*

terça-feira, dezembro 06, 2011

"Que inovações pretendes incluir no seio da AAUM?"


(título de mensagem, datada de Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011, disponível em UMinho: Novos Desafios, Novos Rumos)

domingo, dezembro 04, 2011

Fazer mal as contas

«Um líder deve assumir as suas responsabilidades quando as coisas não correm como ele tinha previsto, nem que seja para admitir que "fez mal as contas" e que já foi extemporânea e tardia a sua entrada para "a corrida às Fundações".»

Jaime Rocha Gomes

(excerto de mensagem, datada de Sábado, 3 de Dezembro de 2011, e intitulada "Meio mandato sem Fundação", disponível em Prálem d`Azurém)

quinta-feira, dezembro 01, 2011

quarta-feira, novembro 30, 2011

"E-Society 2012 in Berlin, Germany (2nd call): submit until 30 December"

«-- CALL FOR PAPERS - Deadline for submissions (2nd call): 30 December 2011 --
IADIS INTERNATIONAL CONFERENCE E-SOCIETY 2012
March 10-13, 2012 – Berlin, Germany

* Keynote Speaker (confirmed):
Dr Conor Galvin, University Lecturer and Director MA Programme, UCD Dublin, Ireland

* Conference Background and Goals
The IADIS e-Society 2012 conference aims to address the main issues of concern within the Information Society. This conference covers both the technical as well as the non-technical aspects of the Information Society. Broad areas of interest are eSociety and Digital Divide, eBusiness / eCommerce, eLearning, New Media and E-Society, Digital Services in eESociety, eGovernment /eGovernance, eHealth, Information Systems, and Information Management. These broad areas are divided into more detailed areas (see below). However innovative contributes that don't fit into these areas will also be considered since they might be of benefit to conference attendees.

* Format of the Conference
The conference will comprise of invited talks and oral presentations. The proceedings of the conference will be published in the form of a book and CD-ROM with ISBN, and will be available also in the IADIS Digital Library (online accessible).
There will be a special issue with extended versions of best papers published by the International Journal of Interactive Technology and Smart Education (ITSE) and also best paper authors will be invited to publish extended versions of their papers in the IADIS Journal on WWW/Internet (ISSN: 1645-7641).
The conference proceedings will be submitted for indexing to INSPEC, EI Compendex, Thomson ISI, ISTP and other indexing services.

* Types of submissions
Full and Short Papers, Reflection Papers, Posters/Demonstrations, Tutorials, Panels and Doctoral Consortium. All submissions are subject to a blind refereeing process.
[...]
* Secretariat
IADIS Secretariat - IADIS INTERNATIONAL CONFERENCE E-SOCIETY 2012
Rua Sao Sebastiao da Pedreira, 100, 3
1050-209 Lisbon, Portugal

(reprodução parcial de mensagem que me caiu ontem na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

terça-feira, novembro 29, 2011

VI Seminário - "Exclusão Digital na Sociedade de Informação"

«Nos dias 27 e 28 de Janeiro de 2012 decorrerá na Faculdade de Motricidade Humana o VI Seminário - "Exclusão Digital na Sociedade de Informação".
Com este seminário pretende-se promover a discussão e divulgar trabalhos que possam contribuir para o combate à info-exclusão e promover a acessibilidade das TIC. As anteriores edições deste seminário têm juntado cerca de 150 especialistas sendo cerca de metade dos participantes de origem estrangeira com predominância sul-americana.
Desde já vos convido a participar neste seminário e a apresentar comunicações submetendo resumos até ao dia 22 Dezembro de 2011.
Mais informações podem ser obtidas na página do seminário em:

José Alves Diniz
Presidente da Comissão Organizadora do SemimeLisboa 2012»

(reprodução de mensagem que me caiu ontem na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)

segunda-feira, novembro 28, 2011

"Castanheira da Costa divulgou ao JM que estudantes brasileiros poderão fazer licenciaturas na UMa"

"Universidade da Madeira procura receitas no Brasil
O reitor da Universidade da Madeira anunciou ao Jornal da Madeira que o estabelecimento de ensino superior madeirense está a tentar atrair fundos estrangeiros, estando já a olhar para as potencialidades que o Brasil oferece. O objectivo é atrair a vinda de brasileiros para as licenciaturas e pós-graduações na Universidade regional, no âmbito do programa de licenciaturas internacionais promovido pelo Governo do Brasil.
Na última semana, Castanheira da Costa foi um dos reitores presentes numa reunião realizada na Universidade de Aveiro entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, do governo do Brasil, e reitores portugueses para tratar da adesão de mais universidades de Portugal ao referido projecto. Ao todo, 11 universidades demonstraram interesse em aderir, estando a UMa nessa lista.
Castanheira da Costa disse ao JM que o programa já integra a universidade de Coimbra, sendo que no processo de internacionalização dos alunos brasileiros, Portugal acaba por ser um país preferencial por causa da partilha da língua portuguesa. Assim, e atendendo a que a formação é dividida pelos dois países (parte em Portugal, parte no Brasil), os estabelecimentos de ensino superior de Portugal querem aproveitar esta potencialidade e, segundo Castanheira da Costa, a UMa está já a negociar para atrair estudantes brasileiros para a Região.
«O assunto está a ser estudado. Há alguns problemas por resolver, sendo que um deles tem a ver com a questão da propina, porque os estudantes brasileiros não pagam como em Portugal. É preciso esclarecer esse aspecto com o governo brasileiro, mas nós estamos esperançados que também se possa atrair mais estudantes para a UMa» e, dessa forma, obter mais receitas numa conjuntura financeira muito difícil para as instituições de ensino superior. Para além disso, divulgou o reitor da UMa, a universidade madeirense «vai contactar a comunidade madeirense no estrangeiro para que também a esse nível se possa ver como encontrar mais verbas para a universidade»."

(reprodução parcial de notícia Jornal da Madeira online, de 26 de Novembro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

domingo, novembro 27, 2011

"Uma guerra em que vale tudo - até o desemprego, a fome e a miséria"

Estamos lixados, sim! Mas não somos lixo!

(título de texto de opinião, da autoria de João Caupers, datado de 27-Nov-2011, disponível em UM por todos)

"Reitor da Cássica quer criar universidade de prestígio internacional com a Técnica"

«O reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, garantiu hoje estar a trabalhar com a Universidade Técnica para criar na capital uma universidade de “grande nível e prestígio” internacional.
“Abrimos a universidade à sociedade, com responsabilidade e exigência, mas o que nos move é a ambição de ter em Lisboa uma universidade de grande nível e prestígio internacional. É para isso que a Clássica e a Técnica têm vindo a trabalhar em conjunto”, afirmou o reitor durante a cerimónia de abertura do ano académico.
De acordo com Sampaio da Nóvoa, “a generosidade” das instituições que aceitam fazer este caminho, saindo das suas próprias fronteiras para se juntarem, “para unirem esforços na criação de uma ideia nova”, de uma nova universidade, “merece o apoio dos portugueses”.
O responsável pela Universidade de Lisboa considera que as duas instituições estão, com este gesto, a dar “um sinal de mudança” ao país.
Nóvoa afirmou que está a ser cumprido integramente o Contrato de Confiança celebrado com o anterior Governo, através da formação superior de mais estudantes e do reforço da aposta na ciência, conseguindo “cada vez mais receitas próprias”.
O reitor recordou que estão a viver-se “tempos difíceis, estranhos e incertos”, fazendo os portugueses hesitar entre “a vontade de manter o ânimo, a revolta e a determinação”.
Disse mesmo que o centenário da Universidade de Lisboa coincidiu com “um ano negro” para Portugal e para a Europa.
“Hoje sinto-me ateniense e grego e não cidadão ´´deste´´ mundo, um mundo de manajeiros, de tecnocratas sem rosto, de ´´mãos invisíveis´´ que ninguém controla”, afirmou.
Para Nóvoa, um Portugal não-europeu é “uma narrativa sem sentido”.
O reitor considerou que num momento em que a Europa “perdeu o Norte”, é preciso que “não perca também o Sul”.
“O nosso contributo maior passa pela construção de universidades que inscrevam o conhecimento e a ciência no coração do projeto europeu”, defendeu.
Segundo Sampaio da Nóvoa, as instituições de Ensino Superior, com os seus 20 milhões de estudantes, têm de ser “uma peça central” na definição da Europa.
“Agora que estamos perante a primeira grande rutura do século XXI, quando a rapidez das decisões esmaga o tempo humano da compreensão (…) precisamos, mais do que nunca, de reforçar a democracia”, defendeu.
António Sampaio da Nóvoa referiu ainda que existem mais de 150 milhões de estudantes do Ensino Superior no mundo, uma realidade que “sem precedentes” na história da Humanidade, que deve ser colocada ao serviço da paz, da liberdade, da ciência e do conhecimento.»

(reprodução integral de notícia Açoreano Oriental, de 2011-11-25)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, novembro 26, 2011

"PCP consegue aprovar proposta que elimina limites à contratação nas universidades"

«Lisboa, 25 nov (Lusa) - O Parlamento aprovou hoje uma proposta dde alteração ao Orçamento do Estado que visa eliminar um artigo que colocava limites à autonomia das universidades devido à necessidade de consolidação orçamental, como no recrutamento de trabalhadores.

A proposta aprovada na votação na especialidade da proposta de lei do orçamento para o próximo ano vem de encontro às preocupações dos diversos partidos da oposição sobre a autonomia das universidades com esta norma, com o Governo a ter dado a entender já anteriormente que estaria aberto a alterações.

"Por motivos de equilíbrio orçamental e disciplina das finanças públicas e com vista a assegurar a consolidação orçamental, em situações excecionais e transitórias podem ser estabelecidos, por lei, limites à prática de atos, pelos órgãos próprios das instituições do ensino superior públicas, que determinem a assunção de encargos financeiros com impacto nas contas públicas", dizia o artigo agora eliminado.

(reprodução de notícia LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A., de 2011/11/25)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sexta-feira, novembro 25, 2011

"Cavaco defende autonomia das universidades"

«O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu a autonomia das universidades públicas.
O chefe de Estado considera que a autonomia das universidades deve ser preservada, confiando à sua responsabilidade "o rigor que se lhes exige na gestão dos escassos recursos disponíveis", pois a maioria das instituições já demonstrou "merecer a confiança dos poderes públicos, apresentando resultados dignos de reconhecimento e estímulo".
Cavaco Silva teme que "excessiva carência de recursos" e a "imprevisibilidade" prejudiquem as universidades, e defende a necessidade de "compromissos políticos e financeiros de longo prazo" e a preservação da autonomia daquelas instituições. O chefe de Estado falou aos jornalistas no Palácio de Belém depois de ter condecorado a Universidade de Lisboa - que comemora durante este ano o seu centenário - como membro honorário da Ordem Militar de Santiago de Espada que se destina a distinguir o mérito literário, científico e artístico.
Além disso, para o Presidente da República "a obtenção de resultados de elevado nível exige, de facto, recursos adequados e uma necessária autonomia de decisão". Por isso, acrescentou ainda, apesar do contexto de "grave crise económica e orçamental", é fundamental ter presente que, num quadro de acesa concorrência a nível global, "a excessiva carência de recursos ou a sua imprevisibilidade pode provocar um atraso difícil de recuperar".
Numa intervenção curta, perante representantes da Universidade de Lisboa, Cavaco Silva referiu que "não tem sido nada fácil, entre nós, o papel das universidades ao longo dos tempos. As universidades contribuíram decisivamente para a afirmação de um Estado moderno, que recuperou de um grande atraso ao nível educacional, que integrou a União Europeia e passou a competir num mercado global e sem fronteiras, apto a acolher e integrar pessoas vindas de todos os cantos do mundo", referiu, lembrando que o número de diplomados cresceu cinco vezes em apenas duas décadas.
Corroborando a intervenção do Presidente da República, o reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, defendeu igualmente a necessidade de "mais autonomia e de mais liberdade", para que a instituição seja uma universidade "virada para a sociedade" e para a "responsabilidade social".
Por outro lado, acrescentou, as universidades têm também apostar num futuro de "renovação geracional", acolhendo a nova geração qualificada. Na sua breve intervenção, o reitor da UL fez ainda referência à necessidade de apostar num "impulso de mudança", que passa por propor ao país "a junção de universidade em Lisboa" e "uma nova configuração da sua rede".»

(reprodução integral de notícia Económico online, de 24 de Novembro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva)

quarta-feira, novembro 23, 2011

"Apelo à Greve Geral"

Dia 24 de Novembro manifesta-te contra as medidas de austeridade,

junta-te ao Movimento Indignados - 15 Outubro Braga

10h30 Plenário junto ao Prometeu (Campus de Gualtar)

13h30 Marcha desde a Universidade do Minho até à Avenida Central

15h Concentração na Avenida Central

Participa e e faz ouvir a tua voz!





(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente de Elena Brugioni)

You can't

"You can't suppress creativity, you can't suppress innovation."

James Daly

(citação extraída de SBANC Newsletter, November 22, Issue 696 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

segunda-feira, novembro 21, 2011

"Falta de dinheiro obriga adultos a abandonar estudos"

«Muitos adultos estão a abandonar os estudos pela segunda vez na vida porque já não conseguem suportar as despesas. No ensino superior privado é neste segmento que mais se notam os efeitos da crise.
O ISLA Campus Lisboa perdeu metade dos alunos com mais de 23 anos. O diretor-geral, Nelson Brito, sabe que a perda de rendimento e o desemprego estão na base do fenómeno.
"Noto uma maior dificuldade em cumprirem prazos de pagamento das propinas mensais e noto uma dificuldade ainda maior na população estudantil dos maiores de 23 anos, pessoas que já trabalham", afirma.
"Pelo facto de ter aumentado o desemprego, têm hoje menores condições para continuarem os seus estudos", observa o responsável pelo antigo Instituto Superior de Línguas e Administração, hoje integrado numa rede internacional.
"Perante a situação de agravamento no seu emprego e de diminuírem as deduções fiscais com educação, as pessoas estão mais renitentes em tomar a decisão de vir estudar novamente", observa.
Nelson Brito diz que a internacionalização do ISLA permite compensar a perda dos trabalhadores estudantes através de alunos que entram diretamente do 12.º ano, mas a situação está longe de corresponder às expetativas: "Devíamos estar a crescer e não conseguimos porque perdemos 50 por cento dos alunos que já trabalham".
Os atrasos nos pagamentos das bolsas também não ajudam. A instituição está abrangida pelo programa de bolsas do Estado. Habitualmente tem 150 pedidos de bolsa de Ação Social e ainda não sabe quantas vai perder.
Dos alunos vão chegando avisos: "Dizem que dificilmente continuarão a estudar connosco se não receberem a bolsa".

As propinas nos estabelecimentos privados rondam os 3.000 a 3.500 euros.
Outras instituições contactadas pela Lusa ainda não querem assumir perdas, mas reconhecem que há cada vez mais estudantes a pedir flexibilidade no pagamento.
A Universidade Católica diz que procura dar resposta a esta realidade, mas escusa-se a avançar dados sobre a dimensão do problema. Reconhece, porém, que até ao fim ano haverá mais desistências.
Na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), no centro da cidade, estudam muitos trabalhadores. O diretor da Administração Escolar, Reginaldo Almeida, diz que perdas de alunos via 12.º ano são por vezes compensadas pelo contingente dos maiores de 23 anos.
Mas há o reverso da medalha - "Um crescente número de alunos com mensalidades em atraso".
A redução das bolsas e as crescentes dificuldades financeiras obrigam a UAL a ter hoje "uma política de Ação Social mais alargada".
Ainda não estão conferidos todos os resultados dos processos para atribuição de bolsa, mas o diretor admite que possa ter reduções na ordem dos 30 por cento, ao abrigo do programa da Direcção-Geral do Ensino Superior que envolve os privados.
Para evitar o abandono, a UAL está a adotar planos e condições de pagamento que em anos anteriores "não eram necessários".
O presidente da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado não tem dúvidas de que muitas destas situações vão acabar em desistência.
"Algumas instituições sentem cada vez mais pressão por parte dos estudantes para encontrar soluções novas para os problemas que eles estão a enfrentar", conta João Redondo.
"É preciso uma solução geral e não de cada instituição para esta gente poder continuar a estudar", defende, antevendo que este ano haverá mais alunos com dificuldades e a abandonar os estudos por motivos financeiros.
Diz que ainda não se pode falar numa "hecatombe", mas admite que em 80 a 85 por cento dos casos de abandono, os motivos apontados são dificuldades no pagamento das propinas.
O IADE e o IPAM, institutos do mesmo grupo para as áreas de design, marketing e publicidade, confirmam que os adultos que procuram uma segunda oportunidade serão os mais afectados.»

(reprodução de notícia Diário de Notícia online, de 20 de Janeiro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, novembro 19, 2011

Notícias da UMinho e não só: "preocupação sobre a atual situação financeira do AveParque"

«Seguidamente, o Professor Cadima Ribeiro referiu que compreendia a dificuldade sentida pelo Reitor na questão dos numerus clausus, porque enquanto Diretor do Departamento de Economia da EEG se tem apercebido dessa realidade. [...] Por fim, manifestou preocupação com a atual situação financeira do AveParque, devido aos interesses e investimentos que a UMinho tem naquela entidade.»

(excerto de projecto de Ata Nº 06/2011, de reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, realizada aos vinte e seis dias do mês de Setembro de dois mil e onze, pelas nove horas e trinta minutos)

"Uma política furtiva"

Notícia Correio do Minho
Adriano Moreira: “A fronteira da pobreza atravessou o mediterrâneo”:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=56612
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quinta-feira, novembro 17, 2011

Notícias da UMinho, isto é, mais notícias de coisas tristes

A Praxe é Isto!


(título de mensagem, datada de Quarta-feira, 16 de Novembro de 2011, disponível em O melhor para a universidade)

quarta-feira, novembro 16, 2011

"Universidades vivem em ´asfixia burocrática`, diz Reitor"

«António Sampaio da Nóvoa critica a "asfixia democrática" actual e faz um apelo ao Governo: "deixem-nos em paz, deixem-nos trabalhar".

António Sampaio da Nóvoa disse hoje que o contrato de confiança assinado com o anterior Governo não vai ser cumprido. "Na actual situação das universidades, os objectivos do Contrato de Confiança não podem evidentemente ser atingidos", declarou Nóvoa no "Fórum de Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa", na Universidade de Lisboa (UL).

O reitor da UL afirmou também que as universidades sofrem de uma "asfixia burocrática" que pode pôr em risco a transmissão de conhecimento para a sociedade. O Contrato de Confiança acompanhava as metas da Estratégia da União Europeia 2020 e previa o aumento do número de alunos nas instituições de ensino superior, mas também vinculava o Estado a transferir mais fundos para as universidades. Perante um cenário de cortes orçamentais, o Contrato de Confiança parece agora ficar sem efeito.

"Há um emaranhado burocrático que pode ser asfixiante para as universidades", critica também António Sampaio da Nóvoa. "É uma verdadeira insanidade que coloca em causa as zonas mais dinâmicas da universidade", acrescenta. O reitor da UL pede que "definidas as regras sobre a organização dos cursos, sobre a avaliação e a acreditação, deixem-nos em paz, deixem-nos trabalhar".

Sampaio da Nóvoa apelou ainda a uma reorganização da rede das instituições do ensino superior e dos cursos para criar a "massa crítica que permita às instituições ter a ciência e o ensino e que possam competir a nível europeu". O reitor sublinhou que "esta malha de universidades não está ao nível de responder aos desafios do século XXI".

Este apelo foi secundado por Adriano Moreira, professor universitário da Universidade Técnica de Lisboa, que participou também no Fórum e que declarou que ""reorganizar a rede vai exigir sacrifícios". O reitor da Universidade de Coimbra (UC), que falava no mesmo painel de António Sampaio da Nóvoa, frisou que "as universidades já só dependem em 50% das transferências do Estado". Mesmo assim, segundo João Gabriel Silva, "o Estado não tem e não vai ter dinheiro para manter o sistema universitário". Resta às universidades encontrar financiamento alternativo, seja dentro do país, seja recorrendo a fundos comunitários, defende o reitor da UC.»

(reprodução de notícia Diário Económico, de 14/11/2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, novembro 14, 2011

Comunicado do SPN: "António Nóvoa sem papas na língua"

«Caros colegas,
Na 3ª Conferência Nacional do Ensino Superior e da Investigação da FENPROF, António Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa, produziu uma intervenção muito importante, no contexto da grave situação que o país e o Ensino Superior vivem.
Fez uma caracterização de 3 fracturas ocorridas no passado recente, tendo criticado “o desinteresse dos governos pelas Universidades” e denunciado que “não há estratégias de mudança mas sim de controlo”.
Criticou ainda “a forma resignada como as comunidades universitárias viveram esta ofensiva”, lamentando ainda as fragilidades da “nossa cultura de liberdade” e o silêncio da discussão das matérias que afectam o ensino superior no nosso país.
Afirmou ainda que uma universidade deve ser sobretudo “uma escola de liberdade”.
A sua intervenção completa encontra-se, em texto e em vídeo, em www.fenprof.pt/superior.
Cordiais Saudações Académicas e Sindicais
O Departamento do Ensino Superior e Investigação da FENPROF
***
24 de Novembro – GREVE GERAL

Serviço de Apoio ao Departamento de Ensino Superior do SPN
Tel.: 22 60 70 554 / 00
Fax: 22 60 70 595 / 6»

(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

domingo, novembro 13, 2011

"Professores aderem à greve geral de 24 de Novembro"

"O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) vai aderir à greve geral de 24 de Novembro, disse à Lusa o presidente da estrutura sindical, que tem previstas outras ações de protesto até ao final do ano.
Contactado pela Lusa, o presidente do SNESup adiantou que o conselho nacional do sindicato decidiu avançar com um pré-aviso de greve específico para o ensino superior coincidente com o dia da greve geral, ou seja, a 24 de Novembro.

De acordo com António Vicente, ficou também definido que até ao final do ano iriam ser levadas a cabo outras acções de luta, nomeadamente a paralisação de actividades nas instituições ou «a ocorrência de momentos simbólicos que chamem a atenção para as condições que docentes e investigadores têm para desenvolver o seu trabalho».

A reunião do conselho nacional do SNESup decorreu sábado à tarde frente ao Ministério da Educação, no final de uma concentração simbólica que juntou cerca de 30 docentes e investigadores do ensino superior."

(reprodução de notícia Lusa/SOL online, de 11 de Novembro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sexta-feira, novembro 11, 2011

Notícias dos alunos da UMinho: "Greve Geral na UM"

«O Orçamento de Estado 2011 exige uma resposta por parte de quem sofre os ataques cruéis das medidas de austeridade. Em nome dos direitos laborais e da justiça, foi convocada uma greve geral para dia 24 de Novembro.

Em nome dos direitos de quem trabalha, de quem não tem emprego, de quem tem emprego precário, de quem vê a sua pensão a ser cortada, de quem perde a bolsa estudo, queria deixar um apelo para que todas/os nos juntássemos na próxima segunda-feira, dia 14, às 18h, no Prometeu (Campus de Gualtar), para discutirmos a greve geral e decidirmos o que vamos fazer na UM nesse dia.

Espero ver-te lá!»

(reprodução de mensagem, de distribuição universal na rede da UMinho, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, emitida por Rui Manuel Leite Antunes - a55786@alunos.uminho.pt)

Ensino básico e secundário: "materiais de apoio devem ter mais qualidade”

Notícia Correio do Minho
Fundação Francisco Manuel dos Santos: Visão limitada sobre ciência:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=56241
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quinta-feira, novembro 10, 2011

"Universidade de Coimbra fecha se houver mais cortes"

"O Reitor da Universidade de Coimbra afirmou hoje que a instituição encerrará em 2013 se o Governo continuar os cortes orçamentais e acrescentou que condicionar autonomia universitária significa ainda maior agravemnto do défice do Estado.
«Este corte para 2012 deixa-nos no absoluto limiar de funcionamento com um mínimo de dignidade, mas sem margem nenhuma. Em 2013 um corte equivalente ao de 2012 fecha a Universidade de Coimbra», afirmou, à margem da cerimónia de tomada de posse do diretor da Faculdade de Economia, José Reis.
João Gabriel Silva disse não ser compreensível que o Governo introduza idênticos cortes orçamentais em sectores que geram défice e em sectores que não geram défice, que é o caso do ensino superior em Portugal.
«As universidades actualmente, como a Universidade de Coimbra, só pagam metade dos seus custos com as transferências do Orçamento de Estado, e não podemos ser tratados da mesma forma que outros sectores que apenas geram buracos orçamentais», sublinhou.
Para João Gabriel Silva, esta situação assume contornos mais graves com uma proposta incluída no Orçamento do Estado para 2012 que é «o quase fim da autonomia universitária», e que irá condicionar a capacidade de angariar receitas externas.
«Se nos retiram autonomia e nós não conseguimos angariar receita isso vai agravar o défice. Nós temos de ir à luta todos os anos», para reunir os montantes financeiros, «que são já superiores às transferências do OE», para poder funcionar, acentuou.
Para João Gabriel Silva, «se não dão o peixe, mas também não deixam utilizar a cana de pesca» para que cada instituição possa «arranjar o seu próprio peixe», o ensino superior vai gerar um buraco orçamental que não gera há décadas.
«O Estado vai ter um problema onde não o tinha por nos manietar. Esperamos que haja a clarividência e sensatez para retirar essas limitações» à autonomia universitária, sustentou.
Na sua perspetiva, pode-se colocar a questão «se a boa gestão é bem vinda em Portugal», «se o Governo tem capacidade e interesse em distinguir as situações, ou se trata tudo por igual», a boa e a má gestão.
«Temos de saber, e o Governo tem de saber, se é tudo por igual. Se não fizer distinções não vejo esperança para o país», concluiu.
O reitor da Universidade de Coimbra referiu que a sua instituição sofre no próximo ano um corte de 20 milhões de euros num montante de transferências que se situava nos 80 milhões de euros. Oito milhões de euros são cortes diretos de funcionamento, e 12 milhões pela retirada dos subsídios aos funcionários."

(reprodução de notícia Lusa/SOL online, de 9 de Novembro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, novembro 09, 2011

"Embaratecer ´universidade é pisar o risco vermelho`"

"O professor universitário José Reis afirmou hoje que o Governo «está a pisar um risco vermelho» ao querer embaratecer a universidade, ao mesmo tempo que reforça as verbas para o ensino secundário privado.
«Nós temos todas a medidas contraccionistas no Orçamento de Estado e o Governo assinou um protocolo com as instituições particulares do ensino não superior reforçando-lhe as verbas», salientou o docente da Universidade de Coimbra, que hoje tomou posse para mais um mandato de director da Faculdade de Economia.
Questionou o Governo sobre se ao fazer elevados cortes nas transferências para o ensino superior [o Executivo estará] «a pensar que a Universidade pode ser no futuro algo actrativo para outros», alegando que «há muita gente interessada» nestas instituições.
«Isto é uma medida profundamente ideológica», sustentou, reportando-se ao reforço das verbas para instituições particulares de ensino.
«Não admira, por o ministro da Educação ser um ideólogo do cheque-ensino», sublinhou.
Na sua perspectiva, trata-se da «forma rápida de destruir o serviço público de educação».
José Reis diz que o actual Governo tem tomado medidas que, «para além de iníquas, são também desestruturadoras».
Diz que se percebe «o que se está a desfazer, mas ainda ninguém disse com clareza o que se está a pretender construir».
O docente da Faculdade de Economia de Coimbra, e antigo secretário de Estado, realça que se se pretendesse reconstruir a sociedade, e se os cidadãos o soubessem, mais facilmente se atingiriam os necessários consensos.
Recorda que isso aconteceu no passado, em que foram pedidos sacrifícios aos portugueses, mas que a sociedade percebia o que se pretendia com eles, o que agora não acontece.
No discurso da tomada de posse como director da Faculdade de Economia de Coimbra, para um novo mandato, exortou os presentes a não «cair na tentação» de partilhar a ideia de que a actual crise possa ser uma oportunidade.
Salientou que «tornar a Universidade barata é o caminho rápido para a desconstruir» e que, por isso, é preciso agir para que daqui a 30 anos não se tenha de reconhecer que não foi feito tudo para defender a Universidade criada com a democracia."

(reprodução de notícia Lusa/SOL online, de 9 de Novembro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, novembro 08, 2011

VII Congresso IberoAmericano de Docência Universitária - "Call for papers"

«VII Congresso IberoAmericano de Docência Universitária (CIDU)
Ensino Superior – Inovação e qualidade na docência
24 a 27 Junho 2012
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

O VII Congresso IberoAmericano de Docência Universitária, subordinado ao tema geral Ensino Superior – Inovação e qualidade na docência, vai realizar-se na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, de 24 a 27 de Junho de 2012. Trata-se de uma organização conjunta da FPCEUP e da Associação IberoAmericana de Didáctica Universitária (AIDU), que tem levado a efeito estes eventos de dois em dois anos, no universo iberoamericano.
A disseminação do Ensino Superior como condição de sucesso das políticas de desenvolvimento é uma realidade em construção em todos os países da Ibero-América. Se em alguns países a questão fundamental é ainda o acesso, tal facto não pode esconder a necessidade de garantir o sucesso dos alunos no Ensino Superior, independentemente das suas condições económicas de base, a todos os que lá acedem, não apenas porque isso é uma condição de justiça social, mas também porque essa é uma condição de eficácia, qualidade e até de sobrevivência das instituições de ensino superior. Pensamos que a inovação da docência se joga nesse contexto.
O VII Congresso IberoAmericano de Docência Universitária, que se organiza em Portugal pela primeira vez, tem como seu primeiro objectivo pensar esse desafio da inovação pedagógica como factor de da qualidade e credibilidade das Instituições Universitárias, a partir das condições objectivas que o tornam possível, dez anos depois de Bolonha.

São objectivos do Congresso:
· Permitir a reflexão e o debate acerca da promoção da inovação docente como condição da excelência universitária e face aos desafios que se colocam às universidades no século XXI.
· Favorecer a troca de experiencias de ensino e aprendizagem entre os profissionais de diversas especialidades, comprometidos com a melhoria da inovação e da qualidade da docência.
· Fomentar o desenvolvimento de redes e comunidades de aprendizagem capazes de criar sinergias entre as estruturas e os agentes educativos em países latinoamericanos e europeus.
. Analisar o impacto do processo de Bolonha na Inovação e na qualidade da Docência.
· Fazer do Congresso um espaço de debate e avanço do conhecimento pedagógico disponível, alargado a todas as áreas de saber Universitário.
O evento terá duas línguas oficiais, o português e o espanhol.

Datas importantes
06.2011 - Anúncio do Colóquio
15.12.2011 - Data limite de submissão de propostas de comunicação; posters; fóruns de discussão; simpósios auto organizados.
29.02.2012 - Data de comunicação aos proponentes sobre o resultado das propostas
15.03.2012 - Data limite de inscrição com taxa reduzida
30.04.2012 - Data limite de inscrição sem taxa reduzida
30.04.2012 - Data final de envio dos textos
09.06.2012 - Data de publicação do programa incluindo as comunicações livres»

(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, da entidade identificada)

segunda-feira, novembro 07, 2011

"CFP ~ Integrating Research, Education, and Problem Solving"

«As you know, there is a growing academic and societal need for the integration of academic activities among themselves and with Society, including private and public sectors. An increasing number of academics have noticed the importance of integrating Research, Education, and Problem Solving among themselves and with societal and corporate real life problems.
To address these integrating processes is the purpose of the 2nd International Symposium on Integrating Research, Education, and Problem Solving: IREPS 2012
to be held in Orlando, Florida, USA, on March 25 - 28, 2012, jointly with ICETI 2012
ICSIT 2012
and IMCIC 2012
The submission deadline for the four collocated events is November 23rd, 2011.
We would like to invite you to submit an extended abstract or a draft paper as a contribution to this important Symposium (or to any of its collocated events). Your contribution may be oriented to how any kind of partial or global integration might be done and/or why it is important or useful to be done. You can address via reflection why it should be done, or via reflective practice how it might be effectively achieved. Submissions related to Case Studies are also accepted, as well as Action Research in how to achieve some specific or general integration of academic activities.
Please, check the web site for acceptance and camera ready deadlines, as well as for details with regards to awards for best papers, two-tier peer reviewing, journal publication of the best 20% of the presented papers, technical keynote speakers, virtual participation, invited sessions organization, etc.
Some of the suggested topics are the following:
• Relationships between research and teaching. Teaching via collaborative research.
• Relationships between research and practice or consulting
• Relationships between teaching and practice or consulting
• Integrating research, teaching and consulting or practice
• Relationships between academic informing sciences and informing engineering
• Integrating Informing Science and Informing Engineering
• Action research applied to academic activities
• Research design
• Academic systems engineering
• Educational systems engineering
• Organizational engineering applied to educational or research organizations.
We hope we can count on your contribution in such an important issue,

IREPS 2012 Organizing Committee»

(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

sábado, novembro 05, 2011

"Vários cursos não serão acreditados"

Notícia TVI24
Muitos cursos superiores podem acabar em breve:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/universidade-ensino-superior-tvi24/1295748-4071.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sexta-feira, novembro 04, 2011

PRAXES: "PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 120/XII/1.ª"

«RECOMENDA AO GOVERNO MEDIDAS QUE DESENCORAJAM PRAXES VIOLENTAS E QUE APOIAM OS ESTUDANTES VÍTIMAS DESSAS PRAXES

Todos os anos assistimos em muitas instituições de ensino superior, público e privado, a praxes violentas, como se o momento de entrada no ensino superior fosse um momento de excepção, onde tudo é permitido.
Nos últimos dez anos multiplicaram-se os casos de violência associados às praxes de Norte a Sul do país. Alguns destes “abusos” chegaram mesmo às páginas dos jornais, oferecendo visibilidade a uma realidade que vai muito para além dos casos conhecidos.
De facto, em 2003, a aluna do Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros, Ana Sofia Damião, denunciou as agressões a que havia sido sujeita durante as praxes. A instituição de ensino decidiu na altura defender os agressores e, posteriormente, sancionar tantos os agressores como a agredida de igual forma, defendendo corporativamente a violência.
Em Março do mesmo ano Ana Santos, da Escola Superior Agrária de Santarém, também denunciou a violência das praxes a que foi sujeita, realizando uma queixa na polícia e escrevendo uma carta ao Ministério Público. Neste caso, o presidente do Conselho Directivo abriu um inquérito sobre o sucedido mas, simultaneamente, deu uma entrevista à revista Visão onde defendia que também ele tinha recebido “bosta no corpo” e que era essa a tradição daquela escola agrária.
Já em 2004 veio a público um caso bastante mais grave. Diogo Macedo, aluno da Universidade Lusíada de Famalicão, faleceu no hospital após uma praxe da tuna daquela instituição. A Universidade Lusíada de Famalicão não abriu qualquer inquérito e fez saber que qualquer aluno que prestasse declarações à imprensa sobre o sucedido seria expulso. Nunca se veio a conhecer o que aconteceu naquela praxe e o processo judicial foi arquivado. A família do Diogo Macedo até hoje não teve respostas das autoridades.
A 28 de Novembro de 2006, um estudante da Escola Superior Agrária de Coimbra ficou paraplégico como resultado de uma praxe. A escola lamentou o sucedido e o Ministério com a tutela do Ensino Superior na altura apelou à responsabilidade das instituições, mas nunca foi aberto nenhum processo judicial ou cível e a culpa morreu, de novo, solteira.
No mesmo ano em Elvas, um outro aluno ficou também paraplégico depois de um acidente numa praxe académica. Neste caso os organizadores da praxe alegaram que o aluno tinha participado de livre vontade e a faculdade rejeitou qualquer responsabilidade, apesar do acidente ter ocorrido nas suas instalações.
Já em 2011, os jornais deram conta de uma aluna do primeiro ano da Academia Militar do Exercito que foi internada devido à violência de uma praxe nas instalações da Escola, na Amadora.
Os exemplos repetem-se e são a face visível de que não se tratam de “casos” ou “abusos” pontuais, mas sim de uma cultura de violência inerente à prática da praxe. Subjacente a estas práticas detectamos uma hierarquia inventada e arbitrária, que se instala entre alunos e alunas duma mesma escola, alimentando todo um sistema de obediência de uns mais “fracos” para com outros mais “fortes”.
Durante vários anos as instituições de ensino superior, públicas e privadas, contribuíram para a banalização das praxes, incluindo-as nas cerimónias oficiais, dando relevo às chamadas “Comissões de praxe” ou “Conselhos de Veteranos” e referindo-as na sua propaganda destinada aos alunos.
Em Abril de 2008, na sequência de um conjunto vasto de requerimentos do Bloco de Esquerda a instituições do ensino superior, bem como da discussão do Projecto de Resolução n.º 254/X/3.ª, que o mesmo partido apresentou, no sentido de recomendar a criação de gabinetes e linha verde de prevenção da violência das praxes e de apoio às vítimas dessas práticas., a Comissão de Educação e Ciência aprovou o relatório intitulado “As praxes académicas em Portugal”. Este relatório, que recebeu 38 contribuições de instituições do ensino superior de todo o país, realizava a resenha histórica da praxe e propunha medidas de apoio aos estudantes vítimas de praxes violentas e de responsabilização das Universidades.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior da X Legislatura, observando as propostas da Comissão de Educação e Ciência, enviou às instituições de ensino superior um memorando onde informava os Conselhos Directivos que seriam responsabilizados caso ocorressem problemas na sequência de praxes nas suas escolas. Em resposta, muitos Conselhos Directivos decidiram proibir as praxes académicas no interior das universidades e politécnicos.
Assim, as praxes académicas mantêm hoje os moldes autoritários e potencialmente violentos mas ocorrem na via pública, fora das instalações das universidades e politécnicos. Esta mudança do local onde ocorre a praxe não solucionou nenhum dos problemas que foram apontados pela Comissão de Educação e Ciência em 2008, não ajudou a proteger as vítimas de praxes violentas, desresponsabilizou os Conselhos Directivos das escolas e aumentou a insegurança a que os alunos que participam nas praxes estão sujeitos.
Deste modo, o Bloco de Esquerda considera que se devem retomar as propostas apresentadas em 2008, de forma a evitar que, de novo, aconteçam casos de violência nas praxes, com prejuízo dos alunos e alunas do Ensino Superior.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo:
1. A realização de um estudo nacional sobre a realidade da praxe em Portugal, levado a cabo por uma equipa multidisciplinar de uma instituição de ensino superior pública, financiado pelo Ministério da Educação e Ciência e cujos resultados sejam públicos e tornados acessíveis on-line.
2. A produção e divulgação pelo Ministério da Educação e Ciência de um folheto informativo sobre a praxe no meio estudantil, a ser distribuído no acto das candidaturas em cada instituição de ensino superior do país.
3. A criação de uma rede de apoio aos estudantes do ensino superior que permita acompanhamento psicológico e jurídico aos estudantes que solicitem apoio e que denunciem situações de praxe violenta ou não consentida, disponível no sítio da internet do Ministério da Educação e Ciência.
4. Uma recomendação por escrito dirigida aos órgãos directivos das escolas no sentido de estes assumirem uma postura que não legitime as práticas de praxes violentas no interior ou no exterior das instituições de ensino superior, nomeadamente em todas as cerimónias oficiais das escolas.

Assembleia da República, 2 de Novembro de 2011.
As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda,»

(reprodução integral de projecto de resolução da iniciativa do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, novembro 03, 2011

"Barreto quer Universidades a ocuparem-se ´dos problemas do país`”

«Sociólogo na cerimónia de aniversário da Universidade Nova de Lisboa
O sociólogo António Barreto defendeu hoje que as universidades devem devolver o investimento que o País lhes proporciona, o que considera não ter acontecido até agora.
Falando aos jornalistas no final da cerimónia do 38.º aniversário da Universidade Nova de Lisboa, em que foi orador convidado, o ex-ministro propôs que as instituições do ensino superior passem a "ocupar-se dos problemas do País".
Deu exemplos de grandes projectos, como o TGV, o plano energético ou o novo aeroporto, onde as universidades não estiveram envolvidas "ou participaram pouco ou nada".
Barreto propôs ainda que as universidades passem a planear a 20 ou 30 anos, e não apenas no curto prazo, de dois ou três anos, como actualmente, quando um aluno começa um curso e não sabe se, quando o terminar, "vai ter saída" profissional.
Para isso disse ser necessário que as instituições universitárias nacionais se entendam e planeiem o futuro em conjunto.
Um dos objectivos é evitar repetir o erro que cometeram ao criar "centenas de cursos inúteis" nos últimos anos, salientou.
E defendeu a valorização cultural em vez da especialização, afirmando que a Universidade deve dar as ferramentas para os alunos pensarem.
O reitor da Universidade Nova, António Rendas, por seu lado, disse que a instituição que dirige deve "competir mais a nível internacional", uma das suas prioridades a par do financiamento.
Garantiu que a Universidade Nova tem sido "frugal" nos gastos e considerou que o ensino superior não é uma prioridade no actual estado de crise profunda vivida no País.

(reprodução de notícia Público online, de 03.11.2011
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, novembro 02, 2011

"Já que desistiu de lutar pelos nossos jovens, tome o passo seguinte: demita-se!"


(título de mensagem, datada de Quarta-feira, 2 de Novembro de 2011, disponível em Prálem d`Azurém)

2ª edição da Conferência Anual - ´Rethinking Educational Ethnography. Researching on-line communities and interactions`

«Informação Call for papers 1 - Novembro 2011

Caros/as sócios/as:
1. Está aberto o call for papers para a 2ª edição da Conferência Anual - Rethinking Educational Ethnography. Researching on-line communities and interactions, este ano com a colaboração da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.
Para mais informações pesquisar em:


2. Está aberto o call for papers para o colóquio "Revisitar os Estudos Curriculares – Onde estamos e para onde vamos?" Para acesso como autor, siga a hiperligação: http://conf.afirse.ie.ul.pt/openconf.php [1]

Para mais informações consulte a página: http://afirse.ie.ul.pt

3. De 15 de Novembro a 1 de Fevereiro está aberto o call for papers para submissão de propostas a apresentar à European Conference on Educational Research (ECER) que terá lugar de 17 a 21 de Setembro de 2012 na Universidade de Cadiz sob o tema The Need for Educational Research to Champion Freedom, Education and Development for All. Lembramos que pelo facto de ser membro da SPCE tem redução no valor da inscrição.

Para mais informações consulte a página:


(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

terça-feira, novembro 01, 2011

That has made all the difference

"Two roads diverged in a wood, and I - I took the one less traveled by, and that has made all the difference."

Robert Frost

(citação extraída de SBANC Newsletter, November 1, Issue 693 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

domingo, outubro 30, 2011

"SNESup adiantou que o conselho nacional do sindicato decidiu avançar com um pré-aviso de greve específico para o ensino superior"

Notícia Correio do Minho
Ensino Superior: Docentes e investigadores aderem à greve geral de 24 de novembro:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=55705
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sexta-feira, outubro 28, 2011

"Cortes vão colocar universidades em ´situações extremas` e pôr em causa a sua missão"

«Conselho de Reitores critica proposta de OE para 2012
Os cortes previstos para as universidades públicas no próximo ano vão colocar as instituições “em situações extremas, não só quanto à exequibilidade da sua missão, como também no que respeita ao desempenho que das mesmas se espera”.
O alerta é do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) que, num comunicado enviado às redacções, diz mesmo que a proposta de Lei do Orçamento do Estado “afigura-se alarmante, dado preconizar severas limitações à sua autonomia, constitucionalmente reconhecida”.
O CRUP salienta que, além do corte de 8.5 por cento nos montantes a transferir em 2012, estão igualmente previstas “novas reduções que representam para a generalidade das instituições uma séria limitação do seu quadro de actividades”.
“Embora se reconheça que uma parte dessas deduções esteja associada às despesas com subsídios de férias e Natal, apresenta contudo uma percentagem muito expressiva nos valores indevidamente subtraídos às receitas próprias”, refere o Conselho de Reitores, considerando que “tal facto, para além de ditar um forte constrangimento nas actividades correntes, representa um factor de bloqueio e de desmotivação no esforço e no empenho de identificação e captação de fontes de financiamento alternativo em todas as instituições”.
O comunicado lembra ainda que a diminuição da receita com origem no Orçamento do Estado “tem sido um factor constante que se tem verificado sistematicamente em todos os exercícios orçamentais desde o ano de 2005” mas esta redução tem sido “acomodada ao longo de todo este período, quer através do recurso a melhorias de gestão interna das instituições, quer através de um aumento significativo no esforço de captação de receitas próprias, quer ainda com recurso a uma racionalização e optimização activa dos seus recursos humanos e financeiros”.»

(reprodução de notícia Público online, de 27.10.2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Não é um ataque à praxe, é antes a defesa da missão da universidade"

Bom senso

(título de artigo de opinião, datado de Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, disponível em ComUM)

quarta-feira, outubro 26, 2011

"Financiamento do Ensino Superior irá ´contra tudo aquilo que é a política que a União Europeia fará` nos próximos anos"

Destaque UCRUP
O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) defendeu hoje que Portugal perderá competitividade e ficará numa posição "muito diminuída", a nível europeu, caso de concretizem os cortes previstos na proposta de orçamento para 2012:
http://www.crup.pt/index.php?s=1&n=32

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

Serviço público: "International Competition of Master Degree Theses on Economics and Finance"

«Concours International des Mémoires de l’Economie et de la Finance

Dear Madam or Sir,
Every year the International Competition of Master Degree Thesis on Economics and Finance rewards the best theses dealing with Accounting, Asset and Liability Management, Banking, Corporate Finance, Economics, Financial Analysis, Financial and Commercial Law, Financial Markets, Financial Services, Insurance, Real Estate or Risk Management by distributing a Top Prize and nine ‘professional’ prizes worth € 50 000.
Next year the competition celebrates its 28th anniversary. Again it will be organised by the ‘Centre des Professions Financières’, a public interest organisation that is presided by Edmond Alphandéry, a former French Minister for Economic Affaires.
We are pleased to transfer you all necessary information regarding the competition, the application for the 2012 competition and its rules.
Moreover, we transmit you the rankings of the last five years.
For more information please visit our website www.professionsfinancieres.com or contact us via email to cimef@professionsfinancieres.com or by phone (Anna Lisa Wienke, +33 (0)1 44 94 02 55).
We would be grateful if you could transmit this mail and the attached files to the students who might be interested in entering the competition and whose theses are qualified to enter (graded B + or better (French grading system: 15/20) and ranked among the top 20 percent of the university).
We would like to thank you in advance for your support.
In case of any further questions, please do not hesitate to contact us.
Yours faithfully
Anna Lisa WIENKE
Centre des Professions Financières
20, rue de l'Arcade - 75008 Paris - France
Tel. +33 (0)1 44 94 02 55 - Fax. +33 (0)1 44 94 02 62

(reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

"Global Education Digest 2011"

Notícia Correio do Minho
Educação: Conclusão do secundário em Portugal é das mais baixas de países ocidentais - UNESCO:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=55493
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terça-feira, outubro 25, 2011

"Professores universitários concentram-se no sábado frente ao ministério"

«Os professores do Ensino Superior manifestam-se sábado frente às instalações do Ministério da Educação e Ciência contra os cortes orçamentais previstos para o sector, disse hoje à agência Lusa fonte sindical.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) marcou uma concentração para às 14:00, na Av. 5 de Outubro.
«O nosso objectivo é chamar a atenção para a situação que foi criada pela apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2012, de novo com uma grave incidência nas remunerações dos docentes e investigadores, no financiamento das instituições e, agora até na capacidade de decisão destas», afirmou o presidente do SNESup, António Vicente.
Além desta concentração, o sindicato está a avaliar que outras medidas devem realizar os docentes, como por exemplo a colocação de acções contra os cortes anunciados, mas também greves, paralisações das actividades dos docentes e investigadores e encerramentos de instituições.
Na sede do sindicato, do outro lado da avenida, serão tomadas na mesma tarde as decisões sobre as acções seguintes, indicou António Vicente.
A proposta de orçamento do Governo suscitou também críticas do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), segundo o qual Portugal arrisca perda de competitividade no contexto europeu, onde há uma forte aposta no sector.
Os reitores estão também preocupados com a perda de autonomia das instituições, tendo reservado para esta semana uma abordagem mais profunda do tema.»

(reprodução de notícia SOL online, de 25 de Outubro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, outubro 24, 2011

Notícias da UCoimbra: “Tantas restrições à autonomia constituem um retrocesso grave"

Notícia CNotícias.net
Reitor da UC diz que perda da autonomia de gestão das universidades “é convite ao imobilismo”:
http://www.cnoticias.net/?p=49075

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

domingo, outubro 23, 2011

"Nesta vertente (...) as universidades têm sido um pouco esquecidas"

Notícia SIC Notícias
Diplomacia Económica: Universidades podem ser "parceiros fundamentais", diz reitor do ISCTE:
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/10/23/diplomacia-economica-universidades-podem-ser-parceiros-fundamentais-diz-reitor-do-iscte

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Cortes ´vão colocar de joelhos` Universidade de Coimbra"

«O reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva, defendeu hoje que a redução de verbas para o ensino superior, prevista na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012, "vai colocar de joelhos" a instituição no próximo ano.
No entanto, João Gabriel Silva enfatizou que a qualidade é uma aposta "absolutamente central", em detrimento da qualidade, do ensino ministrado pela mais antiga universidade portuguesa.
O reitor disse que a UC não está interessada em aumentar o número de estudantes, que ronda actualmente os 22 mil, repartidos pelas várias faculdades.
"Mais qualidade é uma prioridade absolutamente central do que fazemos", acrescentou.
João Gabriel Silva falava na abertura de um debate subordinado ao tema "Um ensino superior para o século XXI: diferentes olhares", iniciativa conjunta da UC, Comissão Sectorial para a Educação e Formação do Instituto Português da Qualidade e Associação Nacional de Professores.
Na terça-feira, durante uma greve de zelo da academia, o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Eduardo Melo, realçou que as universidades e os institutos politécnicos irão sofrer um corte de 100 milhões de euros nas verbas do OE, uma redução que atinge os 7,6 milhões de euros no caso da UC.
Face a este cenário de penúria orçamental, as pessoas, segundo o reitor, são levadas "a concluir que algo correu com muita falta de qualidade nos últimos anos" ao nível da governação, mas também do papel que cabe aos cidadãos na sociedade.
Os portugueses têm geralmente "dificuldade em distinguir o que está certo do que está errado", uma "capacidade de destrinça que é pouco exercida em Portugal", disse.
"Estamos sempre disponíveis para compreender o vigarista e quase que olhamos o espertalhaço de baixo para cima. É uma questão cultural", lamentou, concluindo que é cada vez mais "necessário olhar para as coisas com mais qualidade".
João Gabriel Silva defendeu que o ensino superior "é completamente decisivo na sociedade", o que é demonstrado com o facto de a "troika" internacional ter "deixado este sector de fora" do memorando em que se baseiam algumas das principais medidas de austeridade tomadas em Portugal pelo Governo de Pedro Passos Coelho.»
(reprodução de notícia Correio da Manhã, de 20 de Outubro de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]