Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

domingo, setembro 30, 2012

"Ex-reitor da Universidade do Porto termina carreira ´envergonhado`"

"Ao fim de 30 anos de ensino, o professor catedrático Alberto Amaral confessou estar «envergonhado» com a herança que o país deixa «às novas gerações».
O professor catedrático Alberto Amaral, ex-reitor da Universidade do Porto, dá a sua última lição na Faculdade de Ciências deste estabelecimento de ensino.
Ao fim de mais de três décadas de ensino, este químico confessou-se «envergonhado» com a herança que o país deixa «às novas gerações uma situação pior do que a que tivemos».
«Empregos piores, mais incertos, mais mal pagos e necessidade de emigrar», afirmou este professor, que não tem dúvidas em dizer que a «nossa geração falhou na sua missão».
Para Alberto Amaral, o estado das universidades é um exemplo destas falhas, estabelecimentos de ensino onde «excesso de cursos» e problemas de financiamento.
«Estamos a passar um período muito complicado, nomeadamente porque os investimentos que foram feitos em investigação poderão agora ser postos em causa, pelo menos em algumas áreas», frisou.
Alberto Amaral acredita mesmo que teme mesmo que a formação superior deixe de ser opção com a atual situação económica, uma vez que muitos poderão passar a pensar este género de cursos «já não são uma porta para o mercado de trabalho».
O professor universitário, que teve um dos mandatos mais longos como reitor da Universidade do Porto, esteve ligado à expansão desta universidade com a criação de novos edifícios e a criação de centros de investigação de parâmetros internacionais.

(reprodução de notícia TSF, publicada em 2012/09/28)
{cortesia de Nuno Soares da Silva}

quinta-feira, setembro 27, 2012

Comunicado FENPROF: "Esclarecimentos da FENPROF sobre revalorização salarial no Ensino Superior"

«NEGOCIAÇÃO SALARIAL ANUAL: NÃO HÁ QUALQUER REVALORIZAÇÃO PARA O ENSINO SUPERIOR
PROPOSTA DO GOVERNO VISA, TÃO-SÓ, CORRIGIR ILEGALIDADE QUE ESTÁ A SER COMETIDA
A comunicação social tem estado a dar destaque a uma notícia em que “Professores do superior poderão ter aumentos em 2013” (ex. Público, edição de 27 de setembro de 2012) e que estes trabalhadores seriam a exceção no quadro da Administração Pública.
Esta notícia, baseada no artigo V do documento “com o conjunto de normas que deverão constar do Orçamento de Estado para 2013”, ontem enviado pelo Governo à Frente Comum dos Sindicatos Administração Pública, é enganadora, decorrendo de uma análise pouco cuidada feita ao documento.
Infelizmente, não há nenhuma indicação de que os docentes universitários ou do politécnico, bem como os investigadores, terão qualquer aumento em 2013. A manter-se esta nefasta política que está a desgraçar o país, continuarão a ser objeto dos mesmos roubos feitos a todos os trabalhadores da Administração Pública.
O que há neste documento é a correção de uma ilegalidade: os docentes do Ensino Superior que venham a ser contratados nas categorias de Professor Auxiliar, Adjunto e Coordenador, terão as remunerações correspondentes a essas categorias, quando este ano estão a ser remunerados por categoria que já nem existe nas respetivas carreiras, revistas em 2009.
Tal correção legal é a que a FENPROF tem exigido e pela qual tem lutado ao longo deste ano, tendo agora, a concretizar-se efetivamente esta clarificação, produzido frutos. Como o documento, agora divulgado pelo Governo, apenas permite corrigir a situação a partir de 1 de janeiro de 2013, a FENPROF espera obter judicialmente a correção de todas as ilegalidades cometidas ao longo de 2012.
O reconhecimento pelo Governo de que, em 2013, estes docentes do Ensino Superior terão a remuneração correspondente à respetiva categoria (remuneração essa que o Governo insiste em manter reduzida para 2013, com a manutenção das reduções salariais na Administração Pública), deveria implicar, logicamente e por uma questão de elementar justiça, que os seus efeitos se deviam reportar à data em que foram celebrados os contratos, no caso dos docentes e investigadores que transitaram para estas categorias durante o ano de 2012.
Na proposta do Governo fica, no entanto, de fora o reconhecimento dos efeitos remuneratórios das transições de categoria salarial dos Professores do Ensino Superior que obtêm o título de agregação, continuando a FENPROF a exigir tal correção.
Os Docentes do Ensino Superior e os Investigadores, tendo obtido agora uma pequena, mas importante vitória, têm, como todos os outros trabalhadores, todas as razões para lutar contra esta política de empobrecimento do país.
Os Docentes do Ensino Superior e os Investigadores não são nenhuma exceção e vão participar, em conjunto com os outros docentes e com os outros trabalhadores, na manifestação de 29 de setembro, convocada pela CGTP.
O Secretariado Nacional da FENPROF
29 de setembro – Todos a Lisboa!
(se não conseguir abrir, copie este endereço para o seu browser: 


Serviço de Apoio ao Departamento de Ensino Superior do SPN www.spn.pt/superior
E-mail: depsup@spn.pt
Tel.: 22 60 70 554 / 00
Fax: 22 60 70 595 / 6»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio, proveniente da entidade identificada e distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho)

Resolução do Conselho de Ministros nº 79-A/2012

«Diário da República, 1ª série - Nº 186 - 25 de setembro de 2012
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Resolução do Conselho de Ministros nº 79-A/2012

Aprova as propostas de decisão relativas ao processo de censo às fundações e estabelece os procedimentos e as diligências necessários à concretização das respetivas decisões de extinção, de redução ou cessação de apoios financeiros públicos e de cancelamento do estatuto de utilidade pública

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, setembro 25, 2012

"Universidades criam alternativas a lacunas da Acção Social"

«As universidades procuram cada vez mais respostas às dificuldades dos alunos que o Estado não resolve. A Clássica reforçou o programa lançado em 2009 e o Técnico, já com um fundo de emergência, vai lançar bolsas de trabalho.
Aos 24 anos, Catarina Orcinha está a concluir o mestrado em Bioquímica. No segundo ano beneficiou do apoio da Universidade de Lisboa (UL), depois de ter perdido o direito a bolsa da ação social com a alteração dos critérios de atribuição.
Tem mais dois irmãos a estudar e a mãe estava também a fazer um doutoramento que, feitas as contas, acabou por abandonar.
"Antes tinha bolsa dos serviços sociais, No segundo ano de mestrado negaram-me esse apoio e tive de recorrer a outro", contou à agência Lusa a estudante natural da Marinha Grande.
Conseguiu manter-se em Lisboa graças ao programa UL Consciência Social, que lhe assegurou senhas de refeição, passe social, propina mínima e subsídio de alojamento.
Entre os colegas, nota que existe uma dificuldade cada vez maior para conseguirem prosseguir os estudos: "Muitos perderam a bolsa, outros passaram de um apoio de 300 euros para menos de cem. Sei de pessoas que entraram numa universidade em Lisboa, mas como não obtiveram qualquer apoio tiveram de ir para casa a meio do curso porque não tinham dinheiro".
Catarina, vai tentar uma bolsa para trabalhar em Portugal, mas já está preparada para ter de candidatar-se ao estrangeiro.
O programa da UL tem duas vertentes: uma de apoio direto, que fornece aos alunos as refeições, o passe, a possibilidade de propina mínima e alojamento, e outra de colaboração institucional, mediante a qual os alunos recebem um valor por trabalhos que realizam.
Foi assim que a universidade celebrou um protocolo com a Assembleia da República, através do qual parte do trabalho de gravação e transcrição das sessões é assegurado por universitários.
A UL dispõe de 130.000 euros para apoios diretos este ano letivo e apela às empresas para aderirem, de forma a transformar "a gota de água" em algo maior. O valor provém de receitas próprias e mecenas.
"Gostaríamos de ter o apoio de antigos alunos e outras entidades", disse à Lusa a pró-reitora, Luísa Cerdeira.
No ano passado, foi possível apoiar 160 alunos com apoios extraordinários diretos, sem contar com as chamadas bolsas de mérito social, para pequenos trabalhos, organização de congressos, ajuda na cantina ou acompanhamento de grupos em museus.
O Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, tem há dois anos e meio um Fundo de Emergência Social, com uma provisão de 20.000 euros, e prepara nova iniciativa.
"Havia necessidade de mecanismos de apoio a situações às vezes inesperadas, não cobertas pelos serviços de Ação Social", explicou à Lusa Rogério Colaço, da direção.
O Técnico quase perdeu um aluno de excelência (média de 19) porque os pais ficaram desempregados. A situação foi fácil de identificar por se tratar de um aluno muito regular.
A escola tomou a iniciativa de o contactar e perceber por que não tinha feito a inscrição, mas muitas vezes torna-se difícil apurar as verdadeiras razões: "Há um fator que mascara muito os dados, que é a vergonha", indicou.
O fundo do Técnico já apoiou mais de 20 alunos. 
Em outubro, sairá o regulamento de um novo fundo que consiste na realização de pequenas tarefas com retorno para a instituição. Os alunos que dele queiram beneficiar podem ajudar na biblioteca e no apoio aos estudantes mais novos.»

(treprodução de notícia JORNAL i  online, de  25 Set. 2012)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

domingo, setembro 23, 2012

"[CFP] 2012 International Conference on Education Reform and Management Innovation"

«2012 International Conference on Education Reform and Management Innovation (ERMI 2012)
December 4-5, 2012    Shenzhen, China

Paper submission due: October 20, 2012
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We are delighted to invite you to participate in 2012 International Conference on Education Reform and Management Innovation (ERMI 2012), Shenzhen, China. The objective of ERMI 2012 is to provide a forum for researchers, educators, engineers, and government officials involved in the general areas of Education Reform and Management Innovation to disseminate their latest research results and exchange views on the future research directions of these fields.
All accepted papers will be published by Information Engineering Research Institute, USA (http://www.ier-institute.org/), ISBN: 978-1-61275-037-8 which will be indexed by CPCI-SSH and submitted for indexing by EI Compendex. Selected papers will be published in the following journals.
Social Science Letters [ISSN: 2163-4130]
Advances in Mathematical and Computational Methods [ISSN: 2160-0643]
Advances in Mechanical Engineering [ISSN: 2160-0619]
Information Engineering Letters [ISSN: 2160-4114]

Contact us:
Email: icermi2012@163.com
Tel: 18672757885 or 18672366652

[1020日截稿](深圳)2012年教育改革与管理创新国际学术会议(ERMI 2012)
投稿范围:教育教学改革、教学管理、管理学、经济学、社会学等人文社会科学及其相关交叉学科领域。
大会接收的文章由IERI出版,并将被世界三大检索之一的Web of Science CPCI-SSH (ISSHP)检索。
咨询电话:18672757885 or 18672366652
联系邮件:icermi2012@163.com»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

sábado, setembro 22, 2012

ENTRExplorer: "Testa a tua ideia de negócio"

«ENTRExplorer

Visita-nos em www.entrexplorer.com e vem jogar o jogo dos empreendedores!!!

Testa a tua ideia de negócio e constrói o teu Plano de Negócios!!!»

(reprodução de mensagem promocional de jogo de introdução ao empreendorismo - em fase de teste, ainda - que me caiu entretanto na página pessoal do Facebook)

sexta-feira, setembro 21, 2012

"Fechem as universidades!"

«As universidades públicas não fazem falta. São um sorvedouro de dinheiro dos contribuintes. Ensinam umas coisitas. Põem na rua uns diplomados que, não tendo emprego, vão para a estranja passear ignorância.
Um despacho da semana passada do Ministérios das Finanças, generoso como sempre, impede contratos em áreas estratégicas para as universidades que conseguiam financiar-se através de receitas próprias.
As receitas não provêm do Estado. Mas este manda nelas. São os sólidos fundamentos da autonomia do ensino superior. É a Lei da Conservação das Massas, de Lamonosov, que Lavoisier amplificou mundialmente: nada se perde, tudo se transforma.
O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), queixa-se da situação criada, "verdadeiramente sufocante". Exagera. Enquanto houver uma bolhinha de oxigénio nada se perde, tudo se transtorna.
Queixinhas de miúdos. O presidente do CRUP está injustamente a atacar o ministro Vítor Louçã Rabaças Gaspar.
Não é crível que este professor universitário, licenciado pela Católica e doutorado pela Nova, não ame as instituições a que deve muito. Muito ou pouco católica a primeira é privada, coisa que o ministro adora; a Nova, embora estatal, não cheira a velha como a Universidade de Coimbra ou a Universidade de Lisboa, parida pela República.
O primo direito de Francisco Louçã, e também infalível economista, é o verdadeiro primo às direitas que nós portugueses tanto gostamos de ter na famelga. Não venerámos durante quarenta anos um salvador da família e da pátria?
Rabaças Gaspar é primo querido, émulo do saudoso santacombadense, igualmente de origens beirãs. Não é por acaso que os colegas de governo o designam por "Salazarinho".
Sovina como o nosso egrégio avô António, só não tem a voz sibilante do comprovinciano. Tenta o que o outro fez. António quis tutelar todos os ministérios e conseguiu. Deram-lhe a presidência do Conselho. Ficou a tutelar a pátria até cair da cadeira. 
O émulo Vítor, se tombar da cadeira não se aleija, porque está mais perto do solo. E, se não chegar a presidente do Conselho, voltará para dar conselhos em Bruxelas. À universidade já não deve regressar. A não ser para presidir a alguma comissão liquidatária.
Rabaças não engana. Este apelido beirão designa "fruta verde". Mas vai amadurecer. Significa também, em sentido figurado, "pessoa desengraçada". Aqui não corresponde.
Rabaças Gaspar é engraçado e ainda não caiu. Só caiu em graça. Pequenino, calcinha pela canela, maneirinho como um matraquilho ou um boneco da cachamorrada, soube impor-se à admiração de todos. É um top model em miniatura. As mulheres sucumbem ao seu bafo eloquente. Tarda em arrancar. Mas embala. Sempre em primeira. Nunca deita fumo.
Rabaças Gaspar é um santo competente. Faz milagres financeiros. Acerta em tudo. Não falha uma décima. Tem a sensibilidade social de um franciscano, mas maior autoridade moral. Fez voto de pobreza para si e para os outros, não todos, Persegue inefável mais justiça e equidade. E deixa vergastar-se pela incompreensão e maledicência dos indígenas.
Esteve a viver à larga como director do Gabinete dos Conselheiros de Política Europeia de Durão Barroso. Tudo abandonou em Bruxelas por uma causa.  Não causa dano. Vai sair da espinhosa missão com uma mão à frente e outra atrás até aparecer andrajoso à porta de alguma PPP a pedir um papo-seco. Mas o país avança. Às arrecuas.
Os reitores que se deixem de egocentrismos científicos. Sejam patriotas! Os fundos privados obtidos pelas universidades fazem falta para tapar o buraco do Orçamento. Fechem as portas. Era tratará da venda do património nesta nova era. O Estado precisa de liquidez.
Deixem a investigação e o ensino para quem sabe. Alguma universidade pública tem os ganhos de eficiência de uma privada? Digam-me qual a universidade estatal que conseguia formar turbo-Relvas? Impossível.
Portas cerradas e pronto. Cada aluno e aluna agradece. Deixa de pagar propinas. Cada professor e professora também. Fica em casa a investigar a expensas próprias e a dever a casa ao banco.
E o conselho de reitores? Já estou a ver cada membro, pupilas dilatadas, a suspirar pelas pupilas do senhor reitor...»

(reprodução de artigo EXPRESSO, através de http://expresso.sapo.pt/fechem-as-universidades=f754652 - José Alberto Quaresma)

[cortesia de Nuno Soares da silva]

quinta-feira, setembro 20, 2012

"Universidades portuguesas estão em risco"

«Reitores apelam à autonomia das instituições perante as medidas impostas à administração central.
"Há um limite para a chamada capacidade de podermos (...) fazer omeletes sem ovos."

O funcionamento das universidades portuguesas está em risco, caso tenham de sujeitar as despesas asseguradas com receitas próprias à autorização do Ministério das Finanças, alertou esta quarta-feira o Conselho de Reitores, falando numa situação de extrema gravidade.
Em causa está um despacho enviado no final da semana passada, pelo Ministério das Finanças, a todos os organismos da administração central, que “impede que se celebrem quaisquer contratos em áreas que são estratégicas para as universidades” e que estas conseguem financiar através de receitas próprias, disse à agência Lusa o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), após reunião do plenário deste órgão.
 “O que consideramos essencial e que para nós é pacífico — mas não tem sido esse o entendimento da Direcção Geral do Orçamento — é que essas despesas, essas cabimentações, poderão ser feitas através das receitas próprias das universidades, que correspondem a um conjunto de verbas que sempre tivemos e que têm sido a base de sustentação do funcionamento das universidades”, declarou o presidente do CRUP.
Os reitores alegam a autonomia das instituições que dirigem perante as medidas excepcionais impostas aos serviços da administração central, além da capacidade de gerar receitas próprias com que têm contornado aquilo que apelidam de “espartilho financeiro” em que se encontram as universidades, na sequência da redução do financiamento estatal nos últimos anos. “Se deixarmos de poder cabimentar as nossas iniciativas através do dinheiro que é gerado pelas nossas próprias acções, então a situação torna-se realmente extremamente complicada”, afirmou.

Fazer omoletes sem ovos
Caso não obtenham autorização para gerir livremente essas verbas em função das necessidades diárias das universidades, os reitores consideram que a situação passa a ser “verdadeiramente sufocante”. A título de exemplo, António Rendas indicou que, se houver uma avaria num sistema de ar condicionado ou no esgoto de uma cantina, os dirigentes das instituições estão “proibidos de fazer esse tipo contratos” de reparação, de acordo com o despacho das Finanças.
 “Podemos, com muita imaginação, boa vontade e espírito de sacrifício continuar a manter a qualidade do que fazemos, mas há um limite para a chamada capacidade de podermos, mais uma vez — usando aquela linguagem muito portuguesa — fazer omeletes sem ovos”, lamentou.
Em comunicado, o CRUP afirma que as referidas restrições deveriam afectar as verbas inscritas no Orçamento do Estado, num determinado conjunto de rubricas orçamentais. “Acontece que a quase totalidade das verbas inscritas pelas universidades nessas rubricas é proveniente de receitas próprias”, como propinas, contratos de investigação, colaborações com empresas, venda de serviços de alojamento e alimentação.
O Ministério das Finanças informou na semana passada que os serviços da administração central, incluindo as entidades públicas reclassificadas, “deixam de poder assumir novos compromissos de despesa, relativos a aquisição de um conjunto de bens e serviços e a investimentos, sem autorização prévia”, excluindo os projectos financiados por fundos comunitários».
(reprodução de notícia PÚBLICO online, de 19/09/2012)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, setembro 19, 2012

"Reitores surpreendidos pelas Finanças"

"No final da semana passada, as universidades receberam uma carta das Finanças com regras que impõem cortes. Mas os reitores não percebem como se podem aplicar estas medidas a instituições que já funcionam quase na totalidade sem dinheiro do Estado.
«No quadro de autonomia legalmente estabelecida e reiteradamente reconhecida pelo Governo , admite-se que esta indicação não se aplica às universidades», interpreta António Rendas, presidente do CRUP (Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas) numa nota enviada às redacções.
No comunicado, o CRUP recorda a «gestão rigorosa» que tem sido feita pelas universidades e sublinha que, na maior parte das universidades, as receitas próprias já ascendem aos 50% dos orçamentos globais das instituições.
Por isso, mesmo os reitores consideram que «não tem sentido» aplicar as mesmas regras de restrição a actividades financiadas por receitas próprias, conseguidas à custa de projectos de investigação ou parcerias com empresas.
António Rendas avisa que, a avançar esta imposição das Finanças, ela pode implicar «casos de incumprimento contratual» nas parecerias estabelecidas com empresas e será «altamente perturbadora» do funcionamento das universidades, pondo em causa a capacidade destas instituições de conseguirem angariar receitas próprias.
Por isso mesmo, Rendas apela ao ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, para que venha clarificar o que pretende o Governo com estas indicações das Finanças e garantir que esta medida «não se aplica às receitas próprias das universidades»."
(reprodução de notícia SOL - margarida.davim@sol.pt)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

Whatever the mind of man can conceive…

"Whatever the mind of man can conceive and believe, it can achieve. Thoughts are things! And powerful things at that, when mixed with definiteness of purpose, and burning desire, can be translated into riches."
Napoleon Hill

(citação extraída de SBANC Newsletter, September 18, Issue 736 - 2012, http://www.sbaer.uca.edu)

sexta-feira, setembro 14, 2012

"Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!"


(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012, disponível em Economia Portuguesa)

"Fisco já está a cobrar propinas em atraso das universidades"

«As Universidades de Coimbra, Porto e UTL já avançaram com os pedidos. Cenário pode alargar-se a outras instituições.
O Fisco já está a cobrar as propinas em atraso de várias universidades. Em causa estão a Universidade de Coimbra (UC), a Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) e a Universidade do Porto (UP). O cenário deverá alargar-se a outras universidades e politécnicos, até porque a lei prevê que todas as dívidas para com entidades que actuem no âmbito dos poderes públicos deverão ser cobradas através do sistema de execuções fiscais.
Em Abril, a Universidade de Coimbra já tinha admitido a possibilidade de recorrer à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para conseguir reaver os montantes, mas passou, entretanto, à prática. A orgânica da AT permite aos serviços cobrarem, além de dívidas fiscais, outras dívidas ao Estado, onde se incluem as propinas. Cabe entãoàs universidades fazer os pedidos de cobrança, não tendo de os comunicar ao Ministério da Educação e Ciência. A tutela afirmou desconhecer estas situações.
A sócia da PLMJ, Serena Cabrita Neto, explica que a universidade emitirá uma certidão que enviará, "juntamente com o processo administrativo, ao Serviço de Finanças do domicilio do devedor, para que a cobrança coerciva ocorra". Caso o aluno não tenha rendimentos próprios ou bens para penhorar, a dívida poderá ser considerada incobrável.
Antes de recorrer às notificações, o procedimento das universidades passa pela impossibilidade de matrícula no ano lectivo seguinte e pela não emissão do diploma no caso de os alunos terem concluído o curso. Às propinas em atraso há que somar ainda os juros de mora, de 7,007%.»

(reprodução de notícia ECONÓMICO online, de 14/09/12 00:05 - Paula Cravina de Sousa e Ana Petronilho)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, setembro 13, 2012

O (novo) emigrante português

(Imagem que me caiu entretanto na página pessoal do Facebook)

quarta-feira, setembro 12, 2012

"Portugal entre os dez países da Europa com propinas mais altas"

«Os quase mil euros de propina máxima cobrados no último ano lectivo pelas universidades portuguesas colocam o país entre os mais caros da Europa para se estudar no ensino superior. Segundo um relatório ontem publicado por Bruxelas, as instituições nacionais estão em 10.º lugar na lista das que mais cobram. Mas as excepções criadas por vários países fazem com que, na prática, Portugal seja o terceiro mais caro.

As propinas mais altas são cobradas pelo Reino Unido, onde os estudantes pagam 3375 libras anuais (cerca de 4200 euros). Entre os britânicos e Portugal surgem nove países mas, na prática, apenas o Liechtenstein - onde a propina é de 1217 euros anuais - fica à frente das instituições nacionais. Isto porque os países que surgem nas posições cimeiras não cobram propinas a todos os seus alunos. Na Irlanda, que aparece em segundo lugar (com preços entre os 2000 e os 6000 euros), só 60% dos alunos pagam a frequência do superior, ao passo que a Escócia (terceira na lista com propina de 2097 euros) não cobra propinas aos estudantes de países da UE. Outras excepções vigoram na Eslovénia - onde 80% dos inscritos não desembolsam os 1250 anuais estipulados - ou Croácia, que tem definidas propinas de 1344 euros anuais, mas que são gratuitas para os alunos do primeiro ano.
O relatório da Eurydice diz respeito ao ano lectivo 2011/2012, em que o valor cobrado pelas propinas nas instituições públicas variou entre os 631 e os 999 euros, que são pagas por todos os estudantes que frequentam o ensino superior, incluindo os bolseiros. Esse facto leva Portugal para uma posição cimeira no que toca aos custos de frequência do ensino superior. O aumento das propinas tem sido "generalizado ao longo da última década", aponta o presidente da Associação Académica de Coimbra, Ricardo Morgado. O valor tem mantido sempre a tendência de subida e neste ano lectivo já vai ultrapassar, em muitas universidades, os mil euros. "Começa a estar em causa a sustentabilidade do sistema", adverte o representante dos estudantes da universidade mais antiga do país. Tanto mais que o corte do financiamento público faz com as instituições dependam cada vez mais do valor pago pelos alunos.
Esta subida "já não é suportável para a generalidade da classe média", concorda Luís Rebelo, presidente da Federação Académica do Porto. O líder associativo alerta, por isso, para as consequências desta realidade, com um aumento das desistências no ensino superior e a maior dificuldade de acesso para estudantes provenientes sobretudo de meios rurais.
Atrás de Portugal surgem países como a Islândia (279 anuais), França (177 euros) ou a Alemanha, onde a maioria dos estudantes paga 200 euros por ano, segundo o relatório da Eurydice. De acordo com o mesmo documento, a frequência do primeiro ciclo do ensino superior é gratuita em sete países (Dinamarca, Grécia, Malta, Áustria, Finlândia, Noruega e Suécia), aos quais se junta o Chipre, onde está definido uma propina de 3410 euros, que é paga integralmente pelo Estado às universidades.
O mesmo relatório mostra que 26% dos estudantes do ensino superior nacional recebem bolsa de estudo. Este valor coloca Portugal entre os países europeus onde apenas uma "minoria" dos estudantes tem apoio do Estado. Este estudo foi publicado pela Eurydice, uma rede europeia que se debruça sobre os sistemas educativos europeus. O organismo inclui 38 unidades nacionais localizadas nos 34 países participantes no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida da UE (Estados-membros, Croácia, Islândia, Liechtenstein, Noruega, Sérvia, Suíça e Turquia).»
(reprodução de notícia PÚBLICO online, de 11.09.2012 -  Samuel Silva)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"II Jornada de Innovación en Género. Docencia e Investigación"

«II JORNADA DE INNOVACIÓN EN GÉNERO. DOCENCIA E INVESTIGACIÓN
14 de diciembre de 2012
 
 La II Jornada de Innovación en Género. Docencia e Investigación tendrá lugar en la Universidade de Vigo el 14 de diciembre de 2012 para impulsar el intercambio de experiencias innovadoras en materia de género en el campo de la docencia y la investigación universitarias.

Objectivos

Los objectivos de la Jornada son:
  • Servir como punto de encuentro e intercambio de experiencias entre personal docente e investigador de las universidades españolas que desarrolla su trabajo con perspectiva de género.
  • Potenciar experiencias innovadoras que incluyan la perspectiva de género como un eje de trabajo.
  • Difundir las investigaciones en género y con perspectiva de género.
  • Impulsar la aplicación de la transversalidad de género como un criterio de excelencia universitaria.
  • Contribuir a la transferencia del conocimiento en el campo de la igualdad.
  • Reflexionar sobre as posibilidades que la innovación en género ofrece a la docencia y a la investigación universitarias.

    Temas de interés


    Los posibles temas de interés incluyen a:
    • Nuevos métodos de docencia con perspectiva de género.
    • La investigación en cualquier ámbito de conocimiento con perspectiva de género.
    • Investigaciones novedosas en género.
    • Experiencias en el aula.
    • Integración de la perspectiva de género en la enseñanza virtual.
    • Incorporación de la dimensión de género en la tutorización.
    • Incorporación de la perspectiva de género a materias científicas y tecnológicas.
    • Lenguaje no sexista aplicada a la docencia y la investigación.
    • Visibilización de las aportaciones de las mujeres.

    María Dolores Sánchez Fernández
    Personal Docente e Investigador
    Universidad de A Coruña
    Facultad de Economía y Empresa
    Correo electrónico: msanchezf@udc.es
    http://webs.uvigo.es/innovacion.xenero/index_es.html»

    (reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, reenviada por Paula Cristina Remoaldo)

    segunda-feira, setembro 10, 2012

    Petição pública para alterar regime de bolsas

    Notícia jornal i
    Associações de estudantes lançam petição pública para alterar regime de bolsas:
    http://www.ionline.pt/portugal/associacoes-estudantes-lancam-peticao-publica-alterar-regime-bolsas

    quarta-feira, setembro 05, 2012

    "E se em vez de se financiarem passes escolares se oferecesse aos alunos uma bicicleta?"

    «Uma bicicleta é uma solução mais ecológica, mais saudável e mais económica, defende Beatriz Pereira, investigadora da Universidade do Minho (UM), que propõe que as autarquias ofereçam este meio de transporte aos alunos do 1º ao 9º anos, em vez de pagar passes escolares. A Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) não vê vantagens nesta sugestão. “Penso que não é exequível. Os pais não aceitariam que os filhos fossem assim transportados. É perigoso e no Inverno, com a chuva, não é fácil”, avalia António Ganhão, vice-presidente da ANMP.



    Beatriz Pereira defende que as autarquias gastariam menos dinheiro ao oferecer uma bicicleta, promovendo um estilo de vida mais saudável e incentivando a prática de actividade física.
    Ana Pereira, proprietária da Cenas a Pedal, uma empresa dedicada à mobilidade em bicicleta, concorda com a ideia, sobretudo aplicada a crianças a partir dos dez anos, que “têm perfeitas condições físicas para praticar ciclismo”. Realça, porém, que o preço médio de uma bicicleta mais económica e mais funcional varia entre 100 e 200 euros. Mas alerta que, quando o objectivo é utilizar uma bicicleta como meio de transporte, esta tem de ter características essenciais como luzes, bagageiras para transportar as mochilas e pára-lamas, o que encarece. Além disso, um passe escolar permite que as crianças utilizem mais meios de transporte do que a bicicleta, acrescenta Ana Pereira.
    Contudo, uma bicicleta, a médio prazo pode ficar mais barata do que o passe escolar que pode custar, no mínimo (com 50% de desconto), 26,25 euros para a cidade de Lisboa e 22,50 para o Porto. Ou seja, são necessários cerca de quatro meses para comprar uma bicicleta de 100 euros.
    Do ponto de vista ambiental, Beatriz Pereira defende que o facto de os alunos passarem a utilizar uma bicicleta nas deslocações entre casa e escola reduziria os índices de poluição, uma vez que a maioria “chega mesmo à porta da instituição através do automóvel ou do autocarro”, lê-se em comunicado da UM.
    Com base na experiência dos países nórdicos, a investigadora diz que esta solução é perfeitamente aplicável no contexto português. “Nos países nórdicos, onde há muito frio, vê-se de manhã pais e filhos a pedalar de casa até à escola e, ao fim do dia, regressam. Até os alunos e professores universitários o fazem”, realça, lembrando que a distância média do aluno português até à instituição de ensino é de três a cinco quilómetros, logo, trata-se de “uma distância perfeita para pedalar”.

    Segurança
    Quanto à criação de ciclovias – que existem em vários países europeus e permitem que os ciclistas circulem num trajecto exclusivo – a docente da UM é de opinião que uma “cultura de respeito pelo outro” é suficiente. “Onde circula um automóvel pode circular uma mota ou uma bicicleta, basta haver uma cultura de respeito pelo outro”, afirma em comunicado.
    Ana Pereira concorda com a investigadora, dizendo que a prioridade não é a criação de ciclovias, mas “direccionar o tráfego para ruas mais calmas, em que os automóveis não circulem a velocidades tão elevadas”. Salienta, no entanto, que, junto às escolas, o tráfego costuma ser caótica justamente pelos pais que vão levar ou buscar os filhos.
    Neste sentido, a investigadora salienta a necessidade de uma “educação para a segurança”, em que os cidadãos devem aprender a respeitar a circulação de bicicletas nas ruas e nos passeios. Defende ainda que os acessos junto às escolas devem ser preparados para a pratica de ciclismo e devem ser criadas infra-estruturas que permitam o parqueamento seguro das bicicletas.
     “Oferecer uma bicicleta é só parte do processo”, diz Ana Pereira, acrescentando que tanto a formação rodoviária como em relação à utilização de bicicletas é essencial. “Uma criança de seis ou sete pode saber andar de autocarro, mas não é necessariamente capaz de utilizar uma bicicleta sozinha”, defende.

    Exercício físico
    Um dos principais argumentos para a aplicação desta sugestão prende-se com o aumento da actividade física que a utilização de bicicletas passaria a proporcionar. Segundo Beatriz Pereira, esta opção poderia originar desportistas nalgumas áreas e tornar os cidadãos mais resistentes, prevenindo, igualmente, doenças crónico-degenerativas e gastos com a saúde.
    A investigadora realça que o período lectivo dedicado à prática de Educação física - 2h15 (90 minutos mais 45 minutos) – é bastante inferior à recomendação da Organização Mundial da Saúde de 1h diária. Deste modo, a docente da UM defende que a resposta para evitar a obesidade infantil e o sedentarismo deveria vir “de períodos informais”, como o desporto escolar e actividades extracurriculares como natação, ballet e judo. António Ganhão considera que é importante que as actividades extracurriculares se transformem em curriculares, para, nalguns casos, “poderem ser desempenhadas com mais qualidade”.O PÚBLICO tentou contactar a investigadora, mas, até ao momento, não obteve qualquer resposta.»

    (reprodução de notícia PÚBLICO  online, de  05.09.2012 - Marta Portocarrero)

    [cortesia de Nuno Soares da Silva]

    terça-feira, setembro 04, 2012

    " III FÓRUM EDUCAÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL"

    (reprodução de mensagem/convite que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

    segunda-feira, setembro 03, 2012

    "Agora é que os cortes vão ´doer`"

    «Mário Nogueira diz que o próximo ano lectivo será "um dos piores de sempre" no pós-25 de Abril, marcado pelo "verdadeiro" impacto dos cortes na Educação.
    "Até agora não houve uma perceção completa, como a que surgirá com o arranque do ano escolar, dos efeitos dos cortes orçamentais da Educação, maioritariamente aprovados este verão", sublinha Mário Nogueira, admitindo que o cenário se agrave ainda mais na segunda metade do período letivo, na sequência de novas medidas impostas em sede de Orçamento de Estado para 2013.
    Em entrevista à agência Lusa, Mário Nogueira considera que o ano letivo vai ficar marcado por um desemprego sem precedentes na classe docente, pela degradação da qualidade de ensino, e por um maior abandono escolar, porque, numa altura em que a escolaridade obrigatória aumenta de nove para 12 anos, as famílias estão sem dinheiro e a Ação Social Escolar também.
    Ao elencar as medidas que, na sua perspetiva, vão abalar negativamente os alicerces do sistema público de educação, Mário Nogueira destaca, desde logo, a constituição de 150 mega agrupamentos, criando, em alguns casos, espaços escolares com mais de 4.000 alunos.
    "É a desumanização da escola, daquilo que é a relação do professor com o aluno. Do ponto de vista pedagógico, é um absurdo completo", critica.
    A revisão curricular, "que veio empobrecer os currículos nos ensinos básico e secundário", é outro dos alvos do dirigente da Fenprof, já que "não correspondeu a qualquer reflexão, nem a qualquer conclusão de uma avaliação, mas, simplesmente, à necessidade de acabar com disciplinas para pôr gente [professores] na rua".
    Para tornar o desemprego dos professores "enorme" e pôr as escolas "cheias de horários zero", concorre também o aumento do número de alunos por turma e o fim de projetos que muitos estabelecimentos de ensino mantinham no âmbito da promoção do sucesso educativo e do combate ao desemprego.
    Para as famílias, "que estão muito fragilizadas do ponto de vista económico-financeiro", os problemas vão sentir-se de forma mais intensa, na medida em que uma Ação Social Escolar, "também ela debilitada", não lhes irá fornecer os apoios expectáveis, muito mais agora que a escolaridade obrigatória aumenta para 12 anos.
    No caso do Ensino Superior, Mário Nogueira prevê que se repita, e até se agudize, um cenário de abandono de "milhares de alunos". As famílias estão sem dinheiro para pagarem propinas "com valores exorbitantes" e os custos de alojamento dos filhos nas imediações das universidades, diz.
    Tudo somado, faz com que o líder da Fenprof preveja que 2012/2013 se torne "um dos piores anos letivos de sempre" desde 1974, ano em que foi reinstaurada a democracia em Portugal, com "piores condições de funcionamento e de aprendizagem e mais dificuldades para as famílias terem os filhos a estudar".
    As aulas nos ensinos básico e secundário começam entre 10 e 14 de setembro.»

    (reprodução de notícia Económico online,  de  03/09/12)
    [cortesia de Nuno Soares da Silva]

    domingo, setembro 02, 2012

    "Universidades sobem no ranking internacional da publicação científica"

    «Portugal coloca sete instituições entre as 700 melhores do mundo e quase todas ganharam posições face ao ano anterior. Entrada da Universidade do Minho é uma das novidades na lista elaborada pela SCImago.

    Portugal tem sete universidades entre as 700 melhores do mundo a nível de publicação científica, mais uma do que em 2011. De acordo com o ranking da SCImago, quase todas as instituições nacionais conseguiram melhorar a sua prestação, verificando-se um crescimento constante da produção do sistema científico nacional ao longo de quase a última década.
    No top-700 desta lista, a novidade é a entrada da Universidade do Minho, que é aquela que apresenta um maior crescimento entre as nacionais. A instituição de ensino superior sediada em Braga e Guimarães subiu 60 lugares no ranking, passando agora a ocupar a posição 684, mercê da publicação de 4824 artigos científicos.
    Na parte alta da tabela estão outras seis universidades portuguesas, sendo que a do Porto continua a ser a melhor. A instituição portuense está em 270.º lugar, 28 acima face à lista de 2011, tendo contabilizadas 11.159 publicações. Seguem-se a Universidade Técnica de Lisboa (que passou de 307.º para 294.º), Universidade de Lisboa (522.º para 511.º) e Universidade de Coimbra (541.º para 531.º). Entre as principais instituições nacionais, a Universidade de Aveiro é a única que não melhora a sua prestação, mantendo a 550.ª posição. Entre as melhores está ainda a Universidade Nova de Lisboa, que ocupa a posição 662, ganhando 27 lugares.
    Esta é a terceira vez que a SCImago produz este ranking, que se baseia em dados quantitativos relativos a publicações e citações de artigos, contabilizando os anos 2006 e 2010. Portugal coloca 29 instituições nesta lista, da qual constam 3290 universidades e centros de investigação a nível mundial. Ao todo, os investigadores nacionais publicaram, no período em análise, 70.355 artigos, mais 19 mil do que no relatório do último ano. Se a comparação for feita a uma década, tendo como ponto de comparação a lista de 2009 - que contemplava artigos produzidos desde 2003 -, as instituições nacionais conseguem incluir mais 33 mil publicações científicas na lista.
    Para o vice-reitor da Universidade do Minho (UM), Rui Vieira de Castro, estes resultados devem-se a "uma política pública coerente e sistemática de apoio à produção científica que foi levada a cabo nos últimos anos". As universidades mostraram "ser capazes de rentabilizar as condições ao seu dispor", valoriza.
    Além de aproveitar a conjuntura favorável a nível nacional, a boa prestação da universidade minhota tem em conta outros dois factores, segundo o vice-reitor. A instituição deu "uma nova centralidade à investigação", fazendo a produção científica ganhar novo peso na avaliação dos docentes. A Universidade do Minho reorganizou ainda a sua estrutura de investigação, extinguindo os centros que apresentavam desempenhos menos positivos e fundindo outros.
    Também o reitor da Técnica de Lisboa, a segunda universidade nacional desta lista, mostra-se satisfeito com os resultados. "As instituições portuguesas têm vindo a subir consistentemente neste ranking", sublinha Cruz Serra.
    Este responsável acredita que os resultados seriam melhores caso as universidades conseguissem ultrapassar o problema da publicação científica que não é contabilizada nesta lista. "Há muitos investigadores que incluem o nome do centro para o qual trabalham nos seus artigos, mas não o da universidade, o que impede a contabilização desses papers", explica.
    Cruz Serra aponta também uma realidade que o ranking da SCImago permite aferir. Com a fusão da Técnica e da Universidade de Lisboa, Portugal poderá passa a contar com uma instituição entre as 150 melhores. Se os resultados das duas instituições e do Instituto Tecnológico e Nuclear - que pertence à Técnica, mas surge isolado na lista - fossem somados, totalizavam 17.818 publicações. Esse valor levaria a futura universidade a ser a 131ª do mundo e a 33.ª melhor da Europa na lista.»
    (reprodução de notícia PÚBLICO online, de 31.08.2012 -  Samuel Silva)
    [cortesia de Nuno Soares da Silva]

    "Call for paper—ICASS2013"

    «2013第三届应用社会科学国际学术研讨会征稿通知
    Call for paper—ICASS2013
    Conference website: http://www.icass-conf.org/

    2013 3rd International Conference on Applied Social Science (ICASS 2013) will be held in Taipei, Taiwan, January 15-16, 2013.

    All papers accepted and registered will be included in conference proceedings published by IERI Publisher, which will be indexed by CPCI-SSH (ISSHP).

    All the accepted papers will be indexed by CPCI-SSH (ISSHP), and the papers of ICASS2011 & ICASS 2012 have been indexed by CPCI-SSH (ISSHP). Papers in English and Chinese will be both available; however, there should be title, abstract, keyword and references written in English in papers in Chinese.

    所有录用的论文将被CPCI-SSH(ISSHP)检索,2011年和2012年所有文章已经被CPCI-SSH(ISSHP)检索。 投稿中英文均可,但必须有英文题目和英文摘要,以及英文参考文献。

    Topics (the Conference covered the following areas, but not limited to the following areas):
    Society社会
    Globalization impacts全球影响
    Social Research or Social Science社会研究和社会科学
    Labor and Social Law劳动和社会法律       
    Management 管理
    Social Management社会管理
    Information Management 信息管理
    Communication通信
    Information Communication信息交流       
    Finance 金融学
    Investment 投资
    Accounting 会计
    Finance Engineering金融工程
    Economy 经济
    Industry Economy 工业经济
    Agricultural Economy 农业经济
    Culture文化
    Geography地理
    Anthropology人类学
    Psychology心理学
    Social Psychology社会心理学
    Sport Psychology体育心理学
    Educational Psychology教育心理学
    Politics政治学
    Political Science政治科学
    Public Administration and Policy公共管理和行政
    Education教育
    Higher Education 高等教育
    Special Education 特殊教育

    Dates and Deadlines:
    Full paper due                 September 20, 2012 
    Notification of acceptance        October 20, 2012 
    Final version due               November 10, 2012 

    Contact:
    Email: icass2013@163.com 
    Tel: 18672757885 or 18672366652»

    (reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

    sábado, setembro 01, 2012

    "The International Masaryk Conference for Ph.D. students and Young Researchers vol. III., 2012"

    «Dear Colleges, Dear Ph.D. students,

    We are delighted to invite you to the III. International Masaryk Conference for Ph.D. Students and Young Researchers (December 10-14, 2012) organized by MAGNANIMITAS Assn., The Czech Republic.

    The Conference is intended to gain academics and Ph.D. students representing universities from European countries as well as representative of academic institutions and companies. The Conference Proceedings will be divided into eight sections:

    The subject matter of Conference sections includes:
    •       Business Management,
    •       Marketing,
    •       Economy and Business Economics,
    •       Public Service,
    •       Financing and Accounting,
    •       Psychology, Sociology and Pedagogy,
    •       Industrial Engineering,
    •       Informatics and Information Technology.

    All participants are welcomed to send their applications by the December 3, 2012 via applications forms that can be found at web site:
    http://www.mmk.econference.cz/english/the-aplication_en.html

    All articles will be reviewed and published in a conference book. The publication will be handed when the Conference is over. You are asked to send the papers (max. 10 pages) in electronic version by December 4,
    2012 (deadline). See instructions at:
    http://www.mmk.econference.cz/english/paper_en.html

    The conference fee is 67 EUR and includes:
    •       all support and access to e-conference system,
    •       publication of papers,
    •       conference book with ISBN and ETTN Code,
    •       papers registration to the European National Electronic Libraries.

    The best papers written in English will be published at AD ALTA: 
    Journal of Interdisciplinary Reserarch, ISSN 1804-7890.

    The conference fee should be paid by December 4, 2012 on MAGNANIMITAS
    Assn. bank account:
    IBAN: CZ0755000000005799898001, SWIFT: RZBCCZPP with variable symbol (number) that is sent you when your registration is done.

    All information about our Conference is available on International Masaryk Conference website:
    http://www.mmk.econference.cz/english/details_en.html

    If you require any further information please contact us:
    mmk@econference.cz.

    Yours faithfully,

    Conference Committee Members»

    (reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)