Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

segunda-feira, agosto 29, 2011

"10 estrategias para matar la motivación de tu alumnado"

"Para pensar"

(título de mensagem, datada de 29 de Agosto de 2011, disponível em Que universidade?)

domingo, agosto 28, 2011

"Juventude Inquieta. O que querem os miúdos para saírem tanto à rua?"

«Começam com pequenos protestos e são ampliados pelas redes sociais. A revolta das novas gerações está baseada em temas antigos mas conta com novas armas. Entre o desemprego espanhol e o acesso à educação no Chile, um resumo do que leva os jovens à rua e daí às capas dos jornais

Portugal à rasca

O movimento de protesto dos jovens portugueses ganhou relevância na imprensa internacional depois da manifestação de 12 de Março, convocada pelo Facebook, que juntou quase 200 mil pessoas na Avenida da Liberdade em Lisboa. A que ficou conhecida como Geração à Rasca pede melhorias no mercado de trabalho, principalmente para jovens qualificados. Entre as causas do descontentamento está a falta de emprego e a precariedade dos que trabalham a recibos verdes.

A próxima manifestação está marcada para 15 de Outubro.

A educação no Chile

A juventude chilena quer mais participação do Estado nas universidades e o fim dos lucros no sector do ensino.

Os estudantes ocuparam já mais de 100 escolas e universidades. Na quinta-feira juntaram-se a uma greve geral de 48 horas e um adolescente morreu em confrontos entre manifestantes e a polícia. As autoridades chilenas detiveram em dois dias mais de 1300 pessoas. Ao contrário do que acontece com os jovens revoltados noutras partes do mundo, estes têm líder. Chama-se Camila Vallejo, tem 23 anos e está sob protecção policial devido às ameaças de morte que recebe. É presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile e militante das Juventudes Comunistas do Chile. Segundo uma sondagem de Agosto, mais de 70% dos chilenos está de acordo com as manifestações que os estudantes têm levado a cabo e 68% aprovam o contributo de Camila Vallejo para a luta estudantil, que consideram “muito positivo”.

O acordar na China

As agências noticiosas não conseguem quantificar a intensidade dos protestos na China, mas garantem que estão a aumentar. À CNN, Patrick Choyanec, analista político de Universidade de Tsinghua (Pequim), disse que “por causa da Primavera Árabe e da insegurança económica” o governo tem respondido aos protestos com forte repressão, mesmo que sejam de natureza local”. Desde o início do ano que Hu Jintao pede mais controlo sobre a internet para não “prejudicar a harmonia e a estabilidade da sociedade”.

Indignação espanhola

A manifestação de Março em Portugal inspirou aos jovens espanhóis a criação do movimento Democracia Real já. Começou a 15 de Maio em 58 cidades espanholas, cujas praças foram ocupadas por acampamentos de jovens, algumas delas semanas a fio. Os também chamados Indignados, devido ao livro de Stéphane Hessel, conseguiram que o Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz lhes desse um incentivo quando passou por Madrid, a 25 de Julho. Entre as preocupações da juventude espanhola destaca-se a taxa de desemprego do país, a mais alta da UE.

Preço da casa em Israel

O maior protesto de sempre na história de Israel aconteceu dia 6 de Agosto deste ano, com 200 mil manifestantes em Telavive e mais de 30 mil em Jerusalém. Slogans? “O governo abandonou o povo” e “uma geração inteira pede um futuro”. Os israelitas estão indignados com o aumento do custo de vida, que dizem não conseguir suportar. Tudo terá começado numa campanha no Facebook, em Junho, contra o aumento do preço do queijo. No mesmo mês, uma vila de tendas foi montada no centro de Telavive, em protesto contra o aumento do preço da habitação no país.

A primavera árabe

A revolta no mundo árabe começou na Tunísia no final de 2010. Mohamed Bouazizi, um jovem de 26 anos, imolou-se na rua em protesto contra os maus tratos policiais. O seu gesto deu início a um movimento que conseguiu destronar o presidente Ben Ali, no poder há 23 anos, em pouco mais de um mês. A Revolução de Jasmim, como foi chamada, inspirou uma série de revoltas que se estendeu ao Egipto, à Líbia, ao Iémen, etc. Neste caso, os jovens protestam contra regimes ditatoriais ou autocráticos, onde o compadrio prevalece. Entre os resultados está a queda de Mubarak, no Egipto, e a de Kadhafi, na Líbia, e uma série de reformas anunciadas por outros governos.

Londres em chamas

Chamaram-lhe uma bomba que teria de rebentar a qualquer momento. Uma marcha de protesto até à esquadra de Tottenham pela morte de um jovem, Mark Duggan, às mãos da polícia, transformou-se num motim quando chegaram ao local vários jovens armados. O rastilho percorreu Londres e daí seguiu para outras cidades do país. Entre pilhagens e incêndios, muitas vezes desencadeados por menores, são calculados prejuízos de 200 milhões de libras em apenas quatro dias. A violência resultou em cinco mortos e mais de 200 feridos (186 polícias). Embora não tivessem reivindicações políticas explícitas, muitos foram os que associaram os incidentes a um número recorde de jovens desempregados.

A corrupção na Índia

O início das manifestações na Índia, na última semana, deve-se a Anna Hazare, um conhecido activista que está há dez dias em greve de fome para exigir uma lei para combater a corrupção. A detenção de Hazare desencadeou protestos convocados através das redes sociais. A imprensa indiana fala de adolescentes que trocaram serões em pubs por vigílias por Hazare. Milhares de estudantes faltam às aulas nas universidades de Mumbai e Nova Deli pelo mesmo motivo. Em entrevista ao “Hidustan Times”, um aluno do Instituto de Tecnologias em Dwarka defendia-se: “Lidamos com a corrupção todos os dias, na estrada, na faculdade. Isto é a nossa hipótese de mudar. Aconteceu no Egipto, porque não aqui?”

A tragédia grega

Os protestos gregos começaram a 5 de Maio de 2010 e nunca mais pararam. Nesse dia, escolas, hospitais e lojas fecharam e três pessoas morreram em confrontos com a polícia. Na altura, os manifestantes revoltavam-se contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo helénico. Já depois disso, o Estado grego foi obrigado a pedir um resgate financeiro à UE e ao Fundo Monetário Internacional. Desde então, os jovens gregos têm acrescentado vários itens à sua lista de contestação – desemprego, cortes salariais, precariedade laboral e perda de soberania devido ao cumprimento das medidas impostas pelo empréstimo – 95% dos gregos concorda com os movimentos estudantis.»

(reprodução de artigo Jornal i, informação online, de 27 de Agosto de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, agosto 27, 2011

Por esta altura, há 2 anos

«Domingo, Agosto 30, 2009

"Apenas pelo pelo seu valor facial"

Mmmmmmm....

(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009, disponível em Polikê?

quinta-feira, agosto 25, 2011

Notícias gagas, ainda: "Mariano Gago recebe subsídio que garante não ter pedido"

«Ministério das Finanças vai pagar €60 mil para que o ex-ministro volte à vida universitária. Mariano Gago nega tudo.

A Direção-Geral do Orçamento (DGO) negou a atribuição de uma subvenção vitalícia ao ex-ministro da Ciência, Mariano Gago alegando "não ter completado o lapso de tempo legalmente necessário para o efeito". Recordista absoluto de permanência no Governo - com perto de 5 mil dias em funções em vários executivos socialistas - viu 'chumbado' o acesso ao subsídio vital atribuído já a políticos como Cavaco Silva, Ferreira Leite, Santana Lopes ou Almeida Santos. Em alternativa, a DGO concedeu ao ex-ministro um subsídio de reintegração na vida ativa, no valor de perto de €60 mil. Gago, que é professor catedrático do Instituto Superior Técnico nega "totalmente" esta informação, garantindo "não ter requerido subsídio nenhum".

"É uma provocação política", disse Mariano Gago ao Expresso, quando confrontado com a informação obtida na DGO. A posição das Finanças é, porém, clara. "Foi objeto de apreciação no âmbito da DGO um pedido formulado pelo senhor Professor Doutor José Mariano Rebelo Pires Gago, visando o recebimento de subvenção mensal vitalícia, nos termos do estatuto remuneratório dos titulares de cargos políticos", lê-se na resposta da direcção geral, enviada ao Expresso através da assessoria do Ministério das Finanças.

Na mesma resposta cita-se um "parecer jurídico" que sustentou a decisão de recusa da subvenção ao ex-governante, enquanto se advoga em alternativa "que o mesmo teria direito a receber o subsídio de reintegração". Os cálculos apontam para um valor mensal de €4240,56 (correspondente ao vencimento mensal de ministro) atribuído durante 14 meses, tantos quantos "os semestres que tiver exercido esse cargo". O subsídio será "processado após 90 dias a contar da data da cessação de funções".

Mariano Gago é perentório: "Não pedi nada." A possibilidade de terem sido os serviços do seu Ministério a requerer a subvenção estatal nem sequer é apreciada. "Não quero saber. Isto é uma provocação política", concluiu o ex-ministro que esteve sempre nos governos dos últimos 16 anos, com uma pausa apenas no período de vigência Barroso/Santana Lopes. As Finanças garantem que o pedido foi apresentado "pela Secretaria Geral do Ministério da Ciência, ainda no período de vigência do anterior Governo".

Em janeiro deste ano, Mariano Gago tornou-se o recordista de permanência no governo desde o 25 de abril.

A subvenção vitalícia fazia parte de um conjunto de direitos consagrados no Estatuto dos Titulares dos cargos políticos, que foi alvo de alterações por proposta do governo de José Sócrates logo no início da Legislatura. Entre as mudanças aprovadas, constou o fim da subvenção vitalícia para o chefe e membros do Governo, que passaria a ser atribuída apenas a quem tivesse completado até à data de aprovação do diploma - outubro de 2005 - 8 anos de função. Mariano Gago levava 'apenas' sete anos de ministro. Na altura da apresentação da proposta, o então Governo destacou o facto de a medida afectar o próprio primeiro ministro em funções, que passaria a não ser abrangido pela subvenção. "Quando cair a guilhotina, cai", referiu Jorge Lacão a propósito da entrada em vigor da lei.

O ex-ministro foi, assim, 'vítima' de alterações legislativas do seu próprio governo. O Expresso procurou saber quantos ex-governantes de Sócrates requereram subsídios semelhantes. O Ministério das Finanças alegou tratar-se de "informação reservada".»

(reprodução de texto publicado na edição do Expresso de 20 de Agosto de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Politécnico de Portalegre admite dispensar pessoal devido a situação financeira ´difícil`”

«Devido a um corte de 8,5 por cento no Orçamento do Estado
O presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) admitiu hoje que poderá haver dispensa de pessoal na instituição devido a um corte de 8,5 por cento no Orçamento do Estado (OE) para o Ensino Superior, em 2012.
“Provavelmente, para o próximo ano lectivo, teremos de não renovar alguns contratos a termo e rever a situação do pessoal”, disse Joaquim Mourato, em declarações à Agência Lusa.
O mesmo responsável sublinhou que, neste momento, o IPP tem “cerca de dois milhões de euros de despesa com pessoal”, o que, disse, “dá para perceber a gravidade da situação”.
Joaquim Mourato, que apelidou a situação do IPP de “difícil” e a entrar em situação de “ruptura” financeira, criticou o Ministério da Educação e Ciência por “ir cortar as verbas” para o sector. “É bastante difícil. No ano passado, tivemos um corte de cerca de 10 por cento e, este ano, com a redução dos 8,5 por cento no OE, isto vai para valores altos e é aqui que se dá o alarme”, sublinhou.
Com cerca de 450 funcionários (docentes e não docentes) e com três mil alunos, o presidente do IPP faz contas ao orçamento que possui e não descarta a hipótese de que alguns compromissos assumidos não sejam cumpridos. “Este ano, para pagar o subsídio de férias aos funcionários dos serviços de acção social, não tínhamos dinheiro. O IPP teve que fazer uma transferência para estes serviços para honrar esse compromisso, por isso, para o ano vai ser muito pior”, alertou.
“O nosso orçamento ronda os 13 milhões de euros, dos quais cerca de 9,9 milhões do OE e, neste momento, já tivemos um corte de 900 mil euros”, explicou, admitindo que, se avançarem “cortes nas verbas da reserva e cativação”, a situação ainda será “mais problemática”.
O responsável considerou ainda “grave” que os cortes financeiros para o Ensino Superior tenham ocorrido após as escolas terem preparado o ano lectivo, situação que vai provocar vários constrangimentos. “Em Junho foi estabelecida a oferta formativa, os estudantes candidataram-se, nós tivemos que preparar o ano lectivo com as contratações necessárias para responder a esse plano e agora vem o corte. Estamos muito preocupados, pois este corte pode provocar alterações durante o ano de 2012”, avisou.»

(reprodução de notícia Público online, de 22.08.2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, agosto 24, 2011

"Universidades esperam reposição dos 20 milhões de euros cativos em 2011"

«O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) defendeu nesta terça-feira que o Ensino Superior se portou “muito bem” em matéria de execução orçamental e espera que sejam repostos os 20 milhões de euros cativados em 2011.
“Olhando para a execução orçamental do primeiro semestre de 2011, em comparação com igual período de 2010, o que nós verificamos é que a Ciência e o Ensino Superior, e eu posso falar apenas em termos das universidades, executou menos 13 por cento do que no ano anterior”, apontou António Rendas.
Para o presidente do CRUP, isso “significa que de uma certa forma as universidades assumiram o seu contributo para a redução do défice e isso é extremamente importante quando as universidades executaram 53 por cento do orçamento”.
António Rendas, igualmente reitor da Universidade Nova de Lisboa, comentava a execução orçamental do Ensino Superior entre os meses de Janeiro a Junho, valores disponíveis no site da Direcção Geral do Orçamento (DGO).
De acordo com os valores oficiais, em despesa corrente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) gastou, nos primeiros seis meses do ano, menos 10,3 por cento do que em igual período de 2010 e menos 26,7 por cento em despesa de capital. No total, em despesa efectiva, foi gasto menos 13 por cento do que no ano anterior.
É possível também constatar que a dotação corrigida é de 1.599,9 milhões de euros e foram executados 861,9 milhões de euros, o que corresponde a um grau de execução de 53,9 por cento.
Nas palavras de António Rendas, a situação actual das universidades nacionais “é particularmente crítica” porque “são das poucas instituições que geram receitas próprias”.
“Vamos entrar no próximo ano lectivo e o Orçamento [de Estado] de 2011 cativou-nos cerca de 20 milhões de euros em receitas próprias, receitas essas que nós usamos no funcionamento das universidades, para manter o ensino de qualidade e investigação”, explicou o reitor.
António Rendas admite que as instituições de ensino superior não estão em posição de exigir qualquer tipo de reforço orçamental, “mas é muito importante que consigam através do seu próprio trabalho gerar receita e que essa receita possa ser utilizada pelas próprias instituições de uma forma transparente e na base da lei de autonomia universitária”.
“Para já gostaríamos que os 20 milhões que nos foram cativados em 2011 possam ser repostos e estou a falar de todas as universidades e que essa situação não se ponha em 2012”, pediu o presidente do CRUP.
Acrescentou que “as universidades aceitam muito bem os cortes salariais e aceitam as cativações que sejam feitas em funcionamento, mas ficam numa posição altamente desvantajosa se não puderem usar aquilo que são as suas próprias receitas”.
Como consequência, António Rendas alertou que no arranque do novo ano lectivo tenham de ser analisadas algumas iniciativas, quer na área do ensino, quer na área da investigação e em relação às quais as universidades se tinham já comprometido.
“Determinados cursos que são oferecidos em regime de extensão universitária, determinados projectos que podem não ser cumpridos na totalidade, manutenção de postos de trabalho de pessoal administrativo e investigação. Tudo isso pode ter de ser reequacionado”, apontou, acrescentando que as verbas em questão “são muitas vezes usadas para o próprio funcionamento das instituições”.»

(reprodução de notícia Público online, de 23.08.2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

“O perfil de ADN tem mais informação do que a impressão digital”

Notícia Correio do Minho
Investigadora da UM defende inclusão do ADN no BI:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=52269
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terça-feira, agosto 23, 2011

Investment in knowledge

"An investment in knowledge always pays the best interest."

Benjamin Franklin

(citação extraída de SBANC Newsletter, August 23, Issue 683-2011, http://www.sbaer.uca.edu)

Notícias e gestos do tempo quente que corre: "Brasil expulsa professora"

«A primeira visita de Helena Sant’Ana ao Brasil não durou mais de duas horas. Mal aterrou no aeroporto de Salvador da Bahia, no dia 5 de Agosto, a professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas foi de imediato repatriada para Portugal.
Helena iria participar como oradora no XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, e viajava com quatro colegas. Assim que chegou ao controlo de passaportes, Helena Sant’Ana foi abordada por uma agente federal, que perguntou se levava dinheiro em reais. "Quando lhe disse que não, respondeu que, sem dinheiro, não poderia estar no Brasil."
Apesar de levar cartões multibanco e Visa, qualquer tentativa de explicação foi rejeitada. De nada valeu a apresentação do bilhete de ida e volta, dos comprovativos de estadia no hotel e de inscrição no congresso. "Em minutos, discutimos, ela apresentou-me um visto de impedimento, que não assinei, e voltei para Portugal", explica a docente. Helena já pediu explicações às entidades portuguesas e brasileiras e escreveu à presidente do Brasil, Dilma Rousseff, mas não obteve respostas. O CM contactou a embaixada do Brasil em Lisboa, que remeteu explicações para hoje.»

(reprodução de notícia Correio da Manhã online, de 23 de Agosto de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

domingo, agosto 21, 2011

"Este fenómeno ocorre sobretudo nos túneis"

Notícia Correio do Minho
Aluno da Universidade do Minho cria escala do spalling:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=52196

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sexta-feira, agosto 19, 2011

"Este ano lectivo houve menos 10,5% de candidatos ao ensino superior, em relação ao ano passado"

«Alunos menos interessados na universidade
Este ano lectivo houve menos 10,5% de candidatos ao ensino superior, em relação ao ano passado.

Pela primeira vez em quatro anos, o número de candidatos ao ensino superior ficou abaixo dos 50 mil alunos na primeira fase do concurso nacional de acesso às universidades e politécnicos, que terminou na quarta-feira. Segundo os dados disponíveis no portal da Direcção Geral do Ensino Superior, foram registadas 46.678 candidaturas - que a partir deste ano só são aceites via Internet - para as 54.068 vagas disponíveis, distribuídas pelos 1.181 cursos superiores. Menos 10,5% de estudantes (cerca de 5.500), portanto, que querem prosseguir os estudos, em relação ano lectivo anterior (que contou com 52.183 candidatos).
Para além disso, esta é a primeira vez desde o ano lectivo de 2006/2007 - altura em que foram registadas 40.860 candidaturas - que o número de candidatos fica abaixo dos patamar dos 50 mil. Uma quebra nas candidaturas que o ministério da Educação e Ciência (MEC), questionado pelo Diário Económico, não comentou.
Já os reitores justificam o menor número de candidaturas como sendo uma das consequências dos maus resultados da primeira fase dos exames nacionais do secundário: em Português a taxa de reprovação quase duplicou, passando de 6% para 10% e na prova de Matemática A foi registada a maior taxa de reprovação, que atingiu os 20%.»

(reprodução de notícia Diário Económico, de 19/08/2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, agosto 17, 2011

Notícias e gestos do tempo quente que corre


(título de mensagem, datada de Quarta-feira, 17 de Agosto de 2011, disponível em Ladrões de Bicicletas)

Comentário: será que Angela Merkel e Nicolas Sarkozy se levam a si próprios a sério? Descreio disso...

terça-feira, agosto 16, 2011

Progress

"Progress is impossible without change, and those who cannot change their minds cannot change anything."

George Bernard Shaw

(citação extraída de SBANC Newsletter, August 15, Issue 682 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

segunda-feira, agosto 15, 2011

Exposição comemorativa 50º Aniversário do Início da Guerra do Ex-Ultramar


(título de mensagem, datada de 11 de Agosto de 2011, disponível em Empreender)

sexta-feira, agosto 12, 2011

"Universidades em risco de perder 100 milhões de euros por ano"

«Reitores temem não conseguir formar 100 mil alunos até 2014, quebrando o Contrato Confiança e comprometendo o financiamento das universidades.

As universidades e institutos politécnicos públicos estão em risco de falhar as metas estabelecidas pelo Governo e perderem assim parte do seu financiamento.
O chamado Contrato de Confiança, assinado em Janeiro de 2010 entre as instituições de ensino superior e o Executivo de José Sócrates, prevê que as universidades e politécnicos formem mais 100 mil diplomados até 2014, em troca de um reforço de financeiro de 100 milhões de euros por ano e mais 16 milhões para a acção escolar.
Mas decorrido um ano da execução do acordo, os reitores receiam não conseguir cumprir com a sua parte do acordo. Segundo o primeiro Relatório Preliminar de Acompanhamento feito pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), chefiada por Alberto Amaral, e a que o Diário Económico teve acesso, o número de novos alunos inscritos no superior cresceu cerca de 10,5% no ano lectivo 2010/2011 face ao ano anterior. Ou seja, entraram mais 10.400 estudantes, dos quais seis mil para as universidades e 4.400 para os politécnicos. Para já, são estes os números que podem "dar uma primeira ideia sobre a possibilidade de cumprimento das metas de crescimento estabelecidas para o número de graduados, nos anos seguintes", lê-se no relatório.
Perante o número de novos estudantes, o vice-reitor da Universidade de Lisboa, Vasconcelos Tavares, mostra-se "apreensivo" quanto "à exequibilidade das metas traçadas". Também Ramôa Ribeiro, reitor da Universidade Técnica de Lisboa, o número de novos inscritos no superior "é insuficiente" para o cumprimento das metas e deveria ter sido mais do dobro. "Um número de novos inscritos na ordem dos 20 mil ou 25 mil seria desejável", sublinha o reitor da UTL. Vasconcelos Tavares concorda: seria desejável "um aumento de novas inscrições de estudantes na ordem dos 15%, por ano".
Contudo, Alberto Amaral desdramatiza: para o presidente da A3ES o número de novas inscrições no superior "é consistente com a previsão do aumento de graduados, ou seja, com o cumprimento do contrato".
Para além do número insuficiente de novos estudantes, os reitores temem que "o agravamento da situação económica obrigue os alunos a abandonar a universidade ou mesmo a não se inscreverem", confessa Ramôa Ribeiro.
Também a especialista em ensino superior, Luísa Cerdeira, considera a meta dos 100 mil diplomados em 2014 "demasiado ambiciosa", a não ser através de cursos com menor duração, como por exemplo os mestrados ou mestrados integrados. Para Luísa Cerdeira "seria muito importante que houvesse uma revisão do Contrato de Confiança" para que surgisse "um novo contrato-programa acordado entre as partes".

O que acontece se as instituições não cumprirem?
Segundo Vasconcelos Tavares, caso as instituições não cumpram com os objectivos do contrato, "está previsto que diminuam o orçamento" atribuído pelo Governo. O vice-reitor da UL diz que "não se pode atribuir a culpa de incumprimento do contrato às universidades". Isto porque as instituições "estão a fazer tudo para cumprir" o acordo e porque "as cativações e o congelamento das contratações dos professores vieram condicionar o número de vagas".
Também o reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Ramôa Ribeiro, explica ao Diário Económico que se o futuro cenário passar pelo incumprimento das universidades "deverá haver consequências nos financiamentos anuais e no estabelecimento de contratos plurianuais". Já no caso de serem cumpridas as metas estabelecidas, Ramôa Ribeiro diz que "deverá haver autorização para o acréscimo de vagas de acesso"
.O Diário Económico tentou saber junto do Ministério da Educação e Ciência se pretende manter as actuais regras do Contrato de Confiança mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.
Ana Petronilho»

(reprodução de artigo Diário Económico, de 11 de Agosto de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quarta-feira, agosto 10, 2011

"Reitores dizem que alunos têm de ser mais bem preparados"

«O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas defendeu, esta terça-feira, que os alunos têm de sair mais bem preparados do Ensino Secundário, mas admitiu que "está a ser feito um esforço" nesse sentido.

Questionado pela Agência Lusa sobre os resultados dos exames nacionais do Ensino Secundário, António Rendas defendeu que "os alunos têm de ser mais bem preparados" e mostrou-se confiante de que "está a ser feito um esforço no sentido de que isso aconteça". No entanto, reconheceu que os resultados não serão imediatos.

O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e reitor da Universidade Nova de Lisboa escusou-se a fazer um comentário específico sobre a segunda fase: "No geral a situação não se alterou. Reflecte um padrão que já existe. O perfil dos alunos nas segundas fases é sempre mais fraco do que nas primeiras".

O número de disciplinas com médias negativas nos exames de segunda fase quase duplicou de 2010 para 2011. Este ano houve médias negativas em onze disciplinas, incluindo Português e Matemática, mais cinco do que no ano passado.

Prestaram exames de segunda fase os alunos que não compareceram ou reprovaram na primeira. Ao todo, em 200 mil inscritos, compareceram aos exames de segunda fase 145.538 alunos.

(reprodução integral de notícia Jornal de Notícias Online, de 9 de Agosto de 2011)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, agosto 09, 2011

"Houve médias negativas em onze disciplinas"

Notícia JN
Disciplinas com médias negativas duplicaram na segunda fase:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1948787
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domingo, agosto 07, 2011

"Protesto em defesa de um melhor ensino público"

Notícia JN
Estudantes e professores chilenos marcam protesto para terça-feira:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1947456
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sexta-feira, agosto 05, 2011

"Os parques tecnológicos brasileiros"

Os parques tecnológicos brasileiros

(título de mensagem, datada de 02/08/2011, disponível em Luis Nassif Online)

Mensagens de Verão (2)

«A dúvida pôs-se-me porque me parecia que não fazia sentido que o mandato do presidente de Escola/Instituto estivesse desfasado do do Conselho de Escola, em razão da lógica de constituição deste último órgão e das respectivas competências. Fiquei surpreendido pela falta de qualidade dos estatutos que a UOEI em causa tem. Mesmo tendo sido produzidos no tempo da gestão de [...], assumi que, para variar, tivessem um mínimo de qualidade, o que não se confirmou.»

J. Cadima Ribeiro

quinta-feira, agosto 04, 2011

"A primeira ligação de Internet no país"

Notícia CiênciaPT
Primeira ligação à Internet em Portugal realizou-se há mais de 25 anos na UMinho:
http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=104333&Itemid=279
*

quarta-feira, agosto 03, 2011

“Education, vocational training and R&D: towards new forms of labor market regulation”

“Labor market regulation and its relations with education and training have been performing an historical trajectory which closely intertwined with developments in economic thought. Under the form of human capital theories, neo-classical economics set the bridge between labor market equilibrium and education outputs for decades. The functionalist approach behind that lasting relationship was to be challenged by economic crises and globalization, which imposed the unquestionable supremacy of the demand for skilled work. Likewise, even if only that more strict perspective of education would prevail, which fortunately is not the case, time and hazard came to undertake its denigration on the grounds of a severe loss of regulatory efficiency as globalization was setting up. In this paper we shed light on the increasing role which innovation is called to perform in labor market hetero regulation in the present phase of globalization. Depending on the institutional design throughout which R&D become embedded in nowadays societies, evidence clearly reveals how innovation strategies are to be found so asymmetrically implemented between developed and developing countries, thereby leading to the enlarging divide between the “new North” and “new South” globalization off springs.”

Lopes, Margarida
Date: 2011-05-07
Keywords: labor market regulation; education and training; innovation; knowledge.

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)