Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

terça-feira, junho 30, 2009

Para descontrair

"- Apresenta um relatório sobre duas disciplinas quando a lei exige que apresente só sobre uma. É para provar que os alentejanos fazem o dobro do trabalho?"
João Sousa Andrade
*
(pergunta formulada no contexto da arguição de relatório em provas públicas, na Universidade de Évora)

"Foi uma farsa"

«Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) lançou hoje um pré-aviso de greve às avaliações nos institutos politécnicos durante uma semana a partir de 7 de Julho, em protesto contra a proposta governamental de revisão da carreira.
[...]
O sindicalista considera que o acordo assinado entre o MCTES e sete sindicatos, que afirma representarem uma minoria dos docentes do ensino superior, "foi uma farsa".»

(excertos de Notícia PÚBLICO - Última Hora, intitulada "Contra a proposta de revisão da carreira - Greve às avaliações nos politécnicos a partir de 7 de Julho")
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, junho 29, 2009

ECDU

*
(título de mensagem, datada de Sábado, 27 de Junho de 2009, disponível em Prálem D`Azurém)

quinta-feira, junho 25, 2009

Lembram-se de um caso envolvendo um assistente do IEP?

Caros(as) Colegas,
Lembram-se de um caso envolvendo um assistente do IEP/IE que deu muita polémica na UMinho e fora dela entre o final do ano passado e o início do presente ano e que envolvia um blogue e questões de liberdade de expressão pessoal?
Pois bem, isto é, pois mal, soube-se entretanto pelos alunos que Daniel Luís, o assistente visado, tem despedimento aprazado para 7 de Setembro pf., decorrente da decisão unânime (???!) do Conselho de Departamento de lhe recusar o biénio para conclusão da tese.
Curioso não é? Em quantos casos, no IEP e na UMInho, foi mantido tal procedimento?

J. Cadima Ribeiro

"A Universidade do Porto foi seleccionada para liderar dois novos consórcios de universidades"

Artigo Expresso
Cooperação no Ensino: Universidade do Porto escolhida para liderar consórcios internacionais:
http://aeiou.expresso.pt//cooperacao-no-ensino-universidade-do-porto-escolhida-para-liderar-consorcios-internacionais=f522709

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, junho 23, 2009

Regulamento de eleição do reitor

"[...] foi decidido convocar para o dia 30 de Junho nova reunião do Conselho Geral para apreciar e aprovar o Regulamento da Eleição do Reitor, bem como o calendário eleitoral."
*
(excerto de Nota Informativa entretanto publicada pelo Conselho Geral da UMinho e reproduzida em UMinho: Novos Desafios, Novos Rumos)

FCT: avaliação das unidades de Economia e Gestão

Aqui fica a ligação activa para o sítio da FCT onde se pode aceder à avaliação de todas as unidades de investigação, nomeadamente das de Economia e Gestão, cujos resultados só agora foram publicitados:
http://www.fct.mctes.pt/unidades/08/?p=1
Aproveito também para deixar votos de um Bom S. João para os o que sejam apreciadores, o que não é o meu caso!

J. Cadima Ribeiro

As boas notícias são para serem partilhadas

Reitor da UM apresenta demissão

[destaque (pequeno) de primeira página do Diário do Minho de hoje]

segunda-feira, junho 22, 2009

Projectos de Decreto-Lei enviados pelo MCTES à FENPROF a 21 de Junho de 2009: ECDU e ECPDFESP

"ÚLTIMA HORA
(21 de Junho de 2009)
Apreciação Final Global da FENPROF
Projectos de Decreto-Lei enviados pelo MCTES a 21 de Junho de 2009
ECDU ECPDESP"

(título de mensagem disponível nesta data na página de abertura do sítio da FENPROF)

"O ECDU, as universidades e a sociedade - sessão debate a 26 de Junho em Azurém"

«Caros Colegas,
O texto do novo ECDU que o Governo propõe, tem implícita uma clara desvalorização da carreira docente universitária. Nomeadamente no qued iz respeito à estabilidade de emprego. Entendemos que esta desvalorização da carreira poderá ter efeitos negativos na qualidade doserviço público que as Universidades prestam à sociedade.
Nesse sentido, consideramos oportuno que se debata, no seio de toda a comunidade académica, as implicações deste novo ECDU para as Universidades.
Para tal, convidamos todos os Colegas para participar numa sessão-debate a realizar no Campus de Azurém (sala a designar em breve), no dia 26 de Junho, a partir das 14h30m. Já confirmaram a presença nesta sessão os colegas representantes dos sindicatos, Eduarda Coquet (SneSup) e Manuel Carlos Silva (FENPROF). Pelo que, juntar-se-á ao debate também a componente informativa sobre a evolução mais recente do processo negocial em curso com a tutela.
Contamos com a V/ presença.
Cumprimentos,
Fernando Castro (Dep. Engª Mecânica)
Pedro Oliveira (Dep. Produção e Sistemas)»
*
(reprodução integral de mensagem, distribuída unversalmente na rede electrónica da UMinho, que me caiu entretanto na caixa de correio; a origem é a que se identifica)

domingo, junho 21, 2009

sexta-feira, junho 19, 2009

Na relatividade das coisas, excelente é excelente

«AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE I&D: Publicação de Resultados [...]
Unit Name: Núcleo de Investigação em Políticas Económicas - NIPE (ECO-Norte-Braga-3182)
Evaluation Panel (Unidade I&D visitada em: 18-11-2008)
(c) Rodolphe dos Santos Ferreira
(r) Frédérique Bec
(r) Marie-Françoise CALMETTE
(r) Jean Jaskold Gabszewicz
(r) Timothy J. Kehoe
(r) Peter Leeflang
(r) Jacques Thépot
Legenda: (c) Coordinator; (r) Reviewer

Resultado Global da Unidade:
Excellent
[...]
The unit has a number of strengths, besides its publication record.»

(excertos de relatório do painel de avaliação da unidade de I&D identificada, conforme constante dos registos da FCT)

quinta-feira, junho 18, 2009

"É de um logro que se trata"

"Amanhã, ou noutro amanhã qualquer dos próximos dias, Mariano Gago irá apresentar os Estatutos das carreiras docentes de ambos os sub-sistemas. Fa-lo-á insinuando que tem a concordância dos sindicatos, como quase conseguiu fazer na Comissão Parlamentar esta semana. Se estes forem tíbios nas suas reacções legitimarão o logro. Porque é de um logro que se trata."
Luis Moutinho
*
(excerto de mensagem, datada de 17/06/2009 e intitulada Cassandra, disponível em Fórum SNESup)

quarta-feira, junho 17, 2009

Um balanço de legislatura que podia ser positivo mas não o é, infelizmente

Notícia Correio da Manhã
Estatuto divide Ensino Superior:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=38A51161-C45A-471B-840A-328BA2B4A335
-
Notícia Diário Digital
Ensino: Processo de Bolonha e RJIES marcam legislatura:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=394117

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Luciano Almeida [...] era apoiado por quatro das cinco associações de estudantes das Escolas do IPL"

"Carlos Rabadão, docente da ESTG, venceu Luciano Almeida, Presidente do Instituto Politécnico de Leiria, nas eleições para o cargo de Provedor do Estudante realizadas a 15/06."
*
(excerto de mensagem/notícia disponível nos "comentários" associados à mensagem precedente)

terça-feira, junho 16, 2009

"Reitores voltaram a escrever ao ministro pedindo reforço financeiro"

Notícia Económico
Ensino Superior lança novo alerta:
http://economico.sapo.pt/noticias/ensino-superior-lanca-novo-alerta_12844.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Os relatórios do IEFP demonstram que um desempregado licenciado arranja mais depressa colocação"

«Se os finalistas das licenciaturas de Ciências Empresariais (Economia e Gestão) não têm grandes expectativas quanto aos futuros primeiros empregos, a verdade é que esse sentimento pode resultar de duas condicionantes: formaram-se em apenas três anos ("efeito Bolonha") e os números do desemprego não auguram facilidades.
Consultando os últimos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), relativos a Abril, constatamos que o número de pessoas com formação superior atinge os 40 544 registos, um aumento de 13,7% comparativamente a Abril de 2008.
Os últimos dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), relativos a Dezembro de 2008, revelam que a área das Ciências Empresariais é grande responsável pela produção de licenciados desempregados (6868), surgindo as Engenharias em quarto lugar (3108). No entanto, uma pesquisa simples na listagem oficial do MCTES revela que em pelo menos cinco instituições houve cursos de Gestão com o respectivo número de vagas aumentado para o ano 2008/09.
De qualquer forma, os relatórios do IEFP demonstram que um desempregado licenciado arranja mais depressa colocação do que um com o Básico ou Secundário.»

(reprodução de notícia do Jornal de Notícias, de 15 de Junho, intitulada "Cursos de Economia e Gestão no topo")
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, junho 15, 2009

Sem rumo

"A UM está sem rumo."

Fernando Castro
Eduarda Coquet
António Cândido de Oliveira
*

sábado, junho 13, 2009

sexta-feira, junho 12, 2009

"Rosário de autosatisfação"

*
(título de mensagem, datada de Terça-feira, 9 de Junho de 2009, disponível em Polikê?)
-
Comentário: porque é que pessoas que aparecem a fazer comentários, "tão indignadas", nos ´jornais de parede` de quem se dá ao incómodo de pensar e escrever sobre estas coisas raramente são capazes de pôr o respectivo nome à frente dos comentários que deixam? Isso sempre me fez confusão.

quarta-feira, junho 10, 2009

Revista de imprensa: realidade e fantasias a 10 de Junho

Noticia Económico:
As lições que as empresas podem ensinar às universidades
-
Notícia Diário Digital
Superior: Fenprof quer negociação suplementar de estatuto:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=393101
-
Noticia Económico:
Universidades envolvidas no "Silicon Valley" português:

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, junho 09, 2009

"A quem se deve este impasse?"

Prestação de Contas(9)

(título de mensagem, datada de Segunda-feira, 8 de Junho de 2009, disponível em UMinho: Novos Desafios, Novos Rumos)

segunda-feira, junho 08, 2009

"O PS sofreu hoje uma grande derrota": não foi nada que não merecesse

"O PS sofreu hoje uma grande derrota: primeiro com a elevadíssima abstenção, depois com a constatação de que as sondagens estavam erradas. Apesar de esperada uma descida substancial em relação a 2004, os 26,6% são um resultado fraquíssimo e os cerca de 5% de distância em relação ao PSD serão, concerteza, muito difíceis de digerir.
Por outro lado, o PSD foi incapaz de aproveitar o descalabro socialista e, apesar de ser o partido mais votado, não é, nem de perto de longe, o vencedor da noite eleitoral [...]"

João Martinho
*
(excerto de mensagem, datada de 2009/06/07, intitulada A vitória, nestes casos, é de quem a apanhar, disponível em Avenida Central)

sexta-feira, junho 05, 2009

"Ensino_Superior: Ministro anuncia fim das negociações"

«Colegas
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior acaba de, em comunicação que nos foi enviada, qualificar de "últimas reuniões negociais" as que têm início, hoje, 5 de Junho, com a FENPROF e terminarão no próximo dia 9 de Junho (3 ª feira), com o SNESup.
Para além de se registarem até agora significativos desacordos, estão ainda por negociar numerosas matérias, como a avaliação de desempenho, em que o SNESup não obteve resposta para os seus pedidos de esclarecimento e para as suas propostas.
No domínio das disposições transitórias, das quais numerosos docentes das universidades, com especial referência para os leitores, e dos institutos politécnicos, esperavam a solução de anos e anos de permanência de situações precárias, a reiterada falta de disponibilidade do Ministro para atender às realidades sócio-laborais dos corpos docentes das respectivas instituições levou no dia 3 de Junho entre 400 e 500 docentes do ensino superior a concentrarem-se em Lisboa frente à Assembleia da República, depois de várias escolas de referência do subsistema politécnico terem encerrado.
Este novo protagonismo de vastos sectores de docentes do ensino superior deveria merecer alguma atenção dos poderes públicos.
O SNESup tem, como sempre, assumido neste processo uma postura propositiva, procurando criar condições para que se estabeleçam compromissos, mas não deixou de chamar os seus representados à luta quando se tornou evidente que não seriam obtidos resultados, e continuará a fazê-lo.
Saudamos todos os que, nas suas instituições ou através da presença na concentração de Lisboa, participaram na jornada de 3 de Junho.
Apresentámos já, mantendo a metodologia de trabalho adoptada desde o início, contra-propostas relativas às novas propostas de articulado do Ministério.
Continuamos disponíveis para nesta fase, que o Ministério considera final, ou em sede de negociação suplementar, que não deixaremos de requerer, acertar posições com outras estruturas sindicais intervenientes nas negociações.
Saudações académicas e sindicais
A Direcção do SNESup
em 5-6-2009»
*
(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

quinta-feira, junho 04, 2009

Mariano Gago ri de quê?

1. Não vai para muitas semanas, os jornais nacionais davam conta que o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior havia anunciado que o processo de reconversão dos cursos do ensino superior nacional, para adequá-los a supostos ditames da Declaração de Bolonha, se encontrava concluído. Apresentava esse resultado como sinal de sucesso. Não muitos dias depois, da mesma fonte, vinha a notícia de que o caso português ia servir de referência a outros países europeus no quadro da reestruturação dos respectivos projectos de ensino superior. É caso para concluir que o que falta a Mariano Gago em capacidade de comunicação para dentro do sistema que tutela lhe sobra em eficácia de estratégia de marketing externa.
2. Para grande desgosto do ministro, há entretanto quem não cale o que vê e que, ainda por cima, tem acolhimento na comunicação social. É particularmente o caso de António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa, que, em sucessivas declarações públicas, foi deixando claro que: i) vai longe a diferença entre encurtar a duração de cursos e mudar de paradigma de ensino/aprendizagem; ii) Bolonha foi um pretexto para reduzir o financiamento público do ensino superior; iii) é francamente duvidoso que seja possível, no quadro de formações iniciais (dominantemente) de 3 anos, prosseguir os objectivos de proporcionar preparações básicas sólidas e empregabilidade; iv) feita a reforma dos cursos no papel, urge fazê-la na prática, implementando novos modelos de aprendizagem, para o que é imprescindível dotar as Escolas de adequadas condições de trabalho e de rácios de alunos por professor ajustados; v) o quadro legal enquadrador produzido, aparte gritantes falhas de planeamento e de visão sobre o que são as necessidades actuais do sistema de ensino superior, está repleto de mal-entendidos, nomeadamente ao valorizar a componente investigação na mesma proporção em que deprecia a componente ensino. O enunciado de reparos que deixo é feito de memória e falta-lhe a expressividade da linguagem de que António Nóvoa faz uso. Não é difícil de reter por o retrato que é feito ser facilmente subscrito pela generalidade dos agentes do sector não comprometidos politicamente com a governação PS.
3. Sendo um episódio na sucessão de mal-entendidos que tem informado a actuação do ministério (MCTES), o caso que passo a invocar parece-me bem ilustrativo da visão de Mariano Gago. Invoco para este efeito uma conversa breve, mantida recentemente à margem da reunião do júri de um concurso para progressão na carreira em que participei. Comentava-se a assinatura de um contrato entre o dito ministério e uma universidade americana, para efeito de oferta em Portugal de um curso de pós-graduação. Nesse contexto, alguém disse a certa altura que não haveria qualquer dificuldade de montar em Portugal um MBA ou um qualquer outro curso de pós-graduação de grande qualidade (sem a “chancela” de universidades americanas) desde que fosse posto ao dispor dos seus responsáveis os recursos financeiros necessários. Alternativamente, o MCTES prefere contratar, bem pagas, universidades dos EUA. O empenho no projecto é tanto que os ditos americanos não se dão sequer ao trabalho de vir a Portugal. Também neste caso a invocação é feita de memória. Espero, no entanto, que o leitor consiga retirar dela a dimensão de censura do provincianismo da postura política do ministro.
4. Retorno a António Nóvoa para comungar com ele três ideias mais; a saber: primeiro, que uma política que leva as instituições de ensino superior a terem nos respectivos encargos correntes, incluindo o pagamento de salários, o seu problema central não pode esperar delas senão o elementar em termos de cumprimento da(s) sua(s) missão(missões) – isso significa, por sua vez, o grau zero em matéria de política de ensino superior; segundo, na gestão das instituições como na boa gestão de qualquer processo de reforma que se pretenda duradoura, a capacidade de interlocução com os agentes da reforma é imprescindível; terceira e última, a missão da Universidade (e, nalguma medida, do Politécnico) compreende a investigação, fundamental e aplicada, mas compreende também o ensino, a extensão universitária e a formação para a cidadania. Se o ensino tem que ter presente a vertente empregabilidade, não se esgota nisso. Uma visão estreita desta dimensão pode resultar num erro a prazo, com consequências graves a nível de realização do indivíduo e de progresso social. Lendo-se a realidade do ensino superior português por estes olhos, é caso para perguntar: Mariano Gago ri de quê?
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de hoje do Jornal de Leiria)

quarta-feira, junho 03, 2009

"Exmo. Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior"

«Ainda é possível uma transição justa para um vínculo estável!

A tenure é essencial para o exercício da liberdade académica!

Desde o início das negociações com o MCTES, tanto a FENPROF como o SNESup, vêm defendendo que a vinculação estável dos actuais docentes com contratos precários, em regime de tempo integral ou em dedicação exclusiva, se deve basear em provas de mérito absoluto e não em concursos. Esta proposta dos sindicatos tem recebido sempre, da parte de V. Exa., uma clara e peremptória recusa.

De facto, as novas propostas de articulados não garantem que muitos daqueles docentes, não venham a ser despedidos; não porque lhes falte o mérito e o seu reconhecimento, mas devido à imposição, a prazo não muito longo, da impossibilidade de renovação dos seus contratos nos seus regimes actuais. Mesmos que não viessem a ser despedidos, arriscar-se-iam a sofrer uma redução drástica nos seus vencimentos por virem a ser forçados a exercerem funções apenas em tempo parcial e, logo, sem direito à dedicação exclusiva.

A “solução” dos concursos deixaria de fora muitos destes docentes, pois, para além da contingência de a abertura desses concursos ficar dependente de decisões discricionárias das instituições e de disponibilidades orçamentais, há várias instituições – as mais antigas e com um corpo docente mais qualificado – que contam actualmente com mais docentes em tempo integral ou em dedicação exclusiva do que o número máximo permitido de professores de carreira, proposto pelo MCTES.

Esta situação ameaça, a prazo, a situação sócio-profissional daqueles que não tenham a oportunidade de obter um lugar através de concurso, apesar de terem sido avaliados positivamente repetidas vezes; de terem cumprido as exigências de qualificação da carreira actual; de terem o doutoramento ou o título de especialista, e mesmo de terem ingressado nas instituições por concurso.

Isto é inaceitável porque estes docentes vêm exercendo funções permanentes nas instituições, em regime de tempo integral ou em dedicação exclusiva, muitos há mais de 10, ou até de 20 anos, sendo agora obrigados a ganhar um concurso para nelas permanecerem, no regime em que agora se encontram: em tempo integral ou em dedicação exclusiva.

Esta situação provocaria ainda dificuldades às instituições, ameaçando gravemente a continuidade de importantes grupos de investigação que são compostos por muitos docentes doutorados, em exclusividade, com contratos precários.

Tendo isto em consideração, os docentes reclamam de V. Exa. que, nas negociações que ainda se encontram em curso:

a) Sejam contempladas formas de obtenção de vínculo estável que não passem exclusivamente por concursos, sem prejuízo de serem exigidas as novas qualificações de referência, com as garantias das condições necessárias para a sua obtenção, fazendo-se assim justiça aos que se encontram a exercer funções permanentes, em regime de tempo integral ou em dedicação exclusiva, e têm, conjuntamente com os restantes professores, constituído o esteio do funcionamento e do desenvolvimento das instituições do Politécnico;

b) Sejam respeitados todos os actuais direitos e expectativas dos docentes, tanto do universitário com do politécnico;

c) Seja garantido o estatuto reforçado de estabilidade de emprego a todas as categorias de professor, tanto nas Universidades como nos Institutos Politécnicos, como forma de assegurar um dos pressupostos básicos da liberdade académica.

Com os melhores cumprimentos,

Lisboa, 3/6/2009

Os docentes participantes na Concentração junto à Assembleia da República»
*
(reprodução de carta endereçada ao ministro referenciado no contexto identificado na própria mensagem)

Estatutos da Carreira Docente: "Subsistem cinco grandes áreas de preocupação"

Um Balanço Insatisfatório (2009-06-02)

(título de mensagem disponível nesta data na entrada "Notas e Comunicados" do SNESup)

terça-feira, junho 02, 2009

"Revisão ECDU - Concentração docentes em Lisboa dia 3 Junho 15h e Local de partida: 8,30 h UM (junto estátua Prometeu)"

«Caros/as colegas,
É com sentido de responsabilidade que o Departamento do Ensino Superior do SPN vem associar-se com os demais sindicatos da FENPROF e do SNESUP para manifestar o descontentamento pelos resultados da revisão dos Estatutos numa concentração nacional em Lisboa no dia 3 de Junho, quarta feira, às 15h (cujo local será definido ao longo do dia). Os transportes ficam a cargo do Sindicato.
Para já o mais importante será saber os locais de partida:
Braga: concentração na UM às 8,15h (junto da estátuta do Prometeu).
Porto: no ISEL (paralização desde as 7,30h até às 9,30h) e depois partida para Lisboa.
O mail de contacto para marcação de lugar no autocarro é braga@spn.pt
E os telefones de contacto: em Braga: Lurdes Veiga 91-6327114 e
no Porto: Ana Afonso 22-6070543 ou Raul Medina 93-6613679
Saudações colegiais,

Manuel Carlos Silva (pelo SPN-FENPROF)
Eduarda Coquet (pelo SNESup)»
*
(reprodução integral de mensagem distribuída entretanto, universalmenta, na rede da UMinho, pelos respectivos signatários)

segunda-feira, junho 01, 2009

"Ensino_superior: Grande concentração em Lisboa no dia 3 de Junho"

«Colegas
É o momento de darmos tudo por tudo na defesa da nossa dignidade profissional, da estabilidade de vínculos e do direito à carreira. Na próxima 4 ª feira, 3 de Junho , pelas 14 h 30 / 15. h , realizar-se-á em Lisboa uma GRANDE CONCENTRAÇÃO DE DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR em apoio das posições assumidas pelas estruturas sindicais que intervêm no processo derevisão do ECDU e do ECPDESP.
Vão ser organizados transportes para facilitar a deslocação a Lisboa e participação na concentração de colegas de todas as instituições de ensino superior do país.
Aponta-se para que os colegas que querem participar na concentração, ou, em geral, manifestar apoio às estruturas sindicais, antecipem ou adiem as suas actividades programadas para 3 de Junho e que impliquem presença nas suas Escolas ou outros locais de ensino.
Os colegas que não consigam alterar a data das actividades programadas poderão deixar de as realizar ao abrigo de pre-aviso de greve enviado na passada terça-feira ao Ministério de tutela, ao Ministério das Finanças e Administração Pública e ao Ministério do Trabalho, emitido exclusivamente para facilitar a participação na concentração.
A haver perda de remuneração, os associados do SNESup que participem na concentração serão compensados pelo Fundo de Greve e Solidariedade do Sindicato.
Estamos a acertar com as estruturas sindicais empenhadas em organizar esta concentração os vários aspectos de organização e a emissão dos respectivos textos.
O MCTES deixou passar a oportunidade para aproveitar a disponibilidade das estruturas sindicais para concertar soluções adequadas e constitucionalmente aceitáveis quanto a numerosos aspectos dos Estatutos, designadamente em matéria de regime transitório.
Não deixemos também nós, docentes do ensino superior , passar a oportunidade de dar força às estruturas sindicais que com o MCTES negoceiam em benefício de todos, nem de lutar por um futuro com mais estabilidade e por condições mais dignas do exercício da profissão.
Saudações académicas e sindicais
A Direcção do SNESup
em 31-5-2009»

(reprodução integral de mensagem que acabou de me cair na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

"Protesto docentes do ensino superior- Concentração em Lisboa a 3 de Junho às 15h"

«Caros/as colegas,
Após a análise da nova versão de revisão dos dois projectos (ECDU e ECDESP) enviada pelo MCTES sábado, dia 30 de Maio, a FENPROF e o SNESUP acordaram realizar uma concentração em Lisboa no dia 3 de Junho às 15h, sendo anunciados mais detalhes em termos de transporte ao longo do dia de 2ª feira.
No que diz respeito ao SPN da FENPROF, procuraremos acertar com o SNESUP e outras organizações sindicais concentrações antes da partida para Lisboa nalguns locais centrais, designadamente em Braga e no Porto, do mesmo modo que noutros locais em Trás-os-Montes (a combinar). Os transportes ficarão a cargo das estruturas sindicais.
Dada a importância da mobilização para fazer valer os nossos direitos, designadamente uma transição justa e um vínculo estável nas carreiras do Universitário e do Politécnico, solicitamos aos dirigentes em cada Faculdade/Universidade e Escola do Politécnico que divulguem este comunicado e a todos os sócios do SPN se empenhem na preparação desta acção colectiva, informando colegas mais distraídos que está em jogo a sua estabilidade profissional, mobizando e reinventando formas imaginativas de manifestar o seu descontentamento.
Saudações colegiais e sindicais
O coordenador do Departamento do Ensino Superior do SPN
Manuel Carlos Silva

Junto segue convocatória da FENPROF:
Caros Colegas,
O MCTES enviou, ao final da tarde de sábado, o projecto de revisão dos estatutos de carreira (ECDU e ECPDESP), cujos textos podem ser consultados na nossa página http://www.fenprof.pt/superior/.
Verificando-se a irredutibilidade do MCTES, quanto a aceitar convergir com aspectos que reputamos de fundamentais, vimos anunciar a intenção de promover formas de manifestação de protesto, por parte dos docentes do ensino superior.
Neste sentido, a FENPROF está empenhada em concertar com outras organizações sindicais a convocação duma CONCENTRAÇÃO EM LISBOA, na próxima quarta-feira, dia 3 de Junho, pelas 15 horas.
Para que seja possível a realização destas acções, designadamente a CONCENTRAÇÃO, com vista à sua cobertura legal, foi já interposto pré-aviso de greve para todo o dia em causa.
Mais informações sobre esta iniciativa, designadamente quanto à organização de transportes, será divulgada logo que possível.
Pel’ O Secretariado Nacional da FENPROF
João Cunha Serra
Coordenador do Departamento do Ensino Superior»
*
(reprodução integral de mensagem que me caiu na caixa de correio electrónico durante a passada noite; a proveniência é a que se identifica; os sublinhados são meus)