Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

quarta-feira, abril 30, 2008

Genuine confidence is what launches you out of bed in the morning

"The kind of commitment I find among the best performers across virtually every field is a single-minded passion for what they do, an unwavering desire for excellence in the way they think and the way they work. Genuine confidence is what launches you out of bed in the morning, and through your day with a spring in your step."

Jim Collins

(citação extraída de SBANC Newsletter, April 29, Issue 517-2008, http://www.sbaer.uca.edu)
-
Comentário: podia ser uma apreciação à falta de lucidez como as políticas económicas, sociais, educativas e culturais vêem sendo conduzidas em Portugal nos últimos (já muitos) anos; infelizmente, não há sequer uma área governativa que nisso se distinga.

Jornal ID

«Exmo (a),
Viemos por este meio informar que foi publicada online a 26ª edição do nosso jornal académico, Jornal ID.

Temas em destaque:
- Universidades europeias apresentam Mestrado em Análise Estrutural de Monumentos
- FEUP no topo do pódio do “Prémio REN 2007”
- Entrevista a Narciso dos Santos, docente da Universidade Agostinho Neto de Angola
- Jornalistas em greve no “Le monde”
- Os Gato Fedorento regressam à SIC
- Angola e África do sul de mãos dadas rumo à performance cientifico
- Mais de 100 estudantes concentram na UM por ensino “mais justo”
- Novo acordo ortográfico divide opiniões no Parlamento Português

Saiba mais em: http://www.jornalid.com/

Estamo sempre abertos para publicar matérias, temas e assuntos relacionados com a nossa académia.

A sua opinião conta e nós contamos consigo.

Com os melhores cumprimentos
http://www.jornalid.com/
geral@jornalid.com»
*
(reprodução integral de mensagem de correio electrónico, com a epígrafe "26ª edição do jornal académico da Universidade do Minho" e a proveniência identificada, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

segunda-feira, abril 28, 2008

domingo, abril 27, 2008

"Bolonha podia ter sido uma oportunidade para fazer uma excelente reforma do ensino"

Notícia JN
Três em cada dez universitários atrasam-se a completar o curso: http://jn.sapo.pt/2008/04/27/nacional/tres_cada_universitarios_atrasamse_a.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

Encantamento e desencanto

"E aguardemos agora, em 2008, 34 anos depois, em tempo de desencanto, que uma breve e ténue luzinha, mesmo lá bem no fundo do túnel, nos faça recuperar esses dias de encantamento e de crença no futuro."
Amélia Pais
*
(extracto de texto, datado de 25-04-2008 e intitulado "HÁ 34 ANOS ERA ASSIM QUE NOS SENTÍAMOS ", disponível em Ao Longe os Barcos de Flores)

sábado, abril 26, 2008

"Falarei de um questão que preocupa toda a comunidade académica: Bolonha"

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(título de artigo de opinião, datado de 08/04/25 e assinado por Jorge Fernandes, disponível em ComUM)

quinta-feira, abril 24, 2008

O estado do Ensino Superior visto pelos “bloggers” temáticos: um contributo

1. Responder à questão sobre o que move os “bloggers” temáticos da Educação Superior tem, em princípio, as mesmas dificuldades que responder à pergunta sobre quais são os objectivos de qualquer indivíduo. Significa isto dizer que são sempre razões singulares as que assistem às atitudes das pessoas, qualquer que seja o contexto em que as queiramos considerar.
2. Mantida presente essa dificuldade original, enunciar as razões que assistem à acção dos “bloggers” que versam a problemática da gestão do Ensino Superior nacional nos derradeiros anos sugere-se um pouco mais simples se tomarmos por referência os temas que foram escolhidos para debate no encontro que os reuniu em Braga em meados de Março pp.; a saber: i) o papel dos blogues do Ensino Superior; ii) o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior; iii) a Declaração de Bolonha; e iv) a eventual adopção por parte das Instituições de Ensino Superior (IES) do estatuto jurídico de fundações públicas de direito privado. Se a dezena de autores de “jornais de parede” electrónicos no activo convergiu na selecção destes temas por alguma razão terá sido.
3. Que têm em comum os temas retidos? Em princípio, dão notícia da reforma do Ensino Superior nacional e das dificuldades da respectiva renovação. Por outro lado, são expressão da vontade de alguns dos seus agentes de tomarem papel activo no debate e da sua postura inconformada com os termos em que se vai fazendo o pouco debate que acontece. Se há visão em que convergem será no desconforto com que assistem ao vingar de uma inércia imobilista, ao alheamento da comunidade académica e à falta de planeamento na execução das reformas anunciadas. O exemplo vem da tutela. Não espanta por isso que Mariano Gago não conte com a respectiva simpatia. Para mais, o estilo, arrogante e manipulador, não o facilitam. Azar o seu! Azar o nosso!
4. Desconfortáveis que estão com a ausência de planeamento, de rigor e, às vezes, de bom-senso do MCTES, vêm-se revelando não menos desconfortáveis, digo, com a inércia vivida nas IES, de uma forma geral. São marcos do clima vivido nas instituições a postura reactiva à reforma, chame-se ela Bolonha ou modelo de governação, os estados de alma marcados pela desmotivação, a descrença, e a afirmação, contra a urgência da renovação, de corporações de interesses, na continuidade das oligarquias que dominaram as IES nas últimas décadas. A debilidade do debate tem tudo que ver com essas dinâmicas e com esses interesses, reforçados pelo desânimo que os governos conseguiram que se instalasse na sociedade portuguesa, em razão de obsessões por equilíbrios orçamentais e do desinvestimento no Ensino Superior e em variadas políticas sociais.
5. O processo em curso não é, nem tem de ser, pacífico. É entretanto diferente haver visões diferentes da Universidade e dos caminhos a trilhar e uns quantos apresentarem-se como senhores dos seus destinos, para mais conhecendo-se “a verdade” de que são mensageiros. Penoso é constatar o "estado gripal do (des)ensino superior", na caracterização de Vasco Eiriz, editor do blogue “Empreender”, citando alguém. Penoso é que em reuniões dos órgãos académicos herdados do anterior ordenamento jurídico, a grande maioria dos professores mantenha um silêncio estrondoso, porque têm medo.
6. Face ao beco sem saída do presente, qualquer debate só pode resultar rico, por mais caótico que pareça. Que se dane o Zé Mariano, que, ironicamente, até pode ser louvado por tê-lo provocado, e que se dane o Augustus. Que se dane o Augustus, que ainda por cima é daltónico e viu bandeiras vermelhas onde só havia lenços brancos. Se as vacas são escanzeladas, porque há-de o académico fingir que as achas gordas? Deve achá-lo só porque lhe matraqueiam quotidianamente o espírito com discursos da reforma e das maravilhas que lhe hão-de chegar de Bolonha?
J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião publicado na edição impressa de 08/04/23 do ComUM, jornal)

quarta-feira, abril 23, 2008

Comunicado do SNESup: vínculos e carreiras

«SNESup - Sindicato Nacional do Ensino Superior
Colegas:
1. A publicação da Lei nº 12-A/2008, sobre vínculos, carreiras e remunerações, e os rumores sobre as intenções do MCTES em matéria de revisão do ECDU estão a criar forte instabilidade sobretudo
- entre os professores auxiliares ainda sem nomeação definitiva;
- entre os assistentes e outros não doutorados com direito de acesso à categoria de professor auxiliar após o doutoramento.
2. Continuaremos a responder individualizadamente aos múltiplos pedidos de apoio jurídico formulados pelos colegas professores auxiliares ainda sem nomeação definitiva, no entanto iremos emitir proximamente um comunicado sobre a situação.
3. Relativamente aos colegas assistentes e em geral não-doutorados, é nossa intenção promover encontros nas várias Universidades que possam conduzir à criação / reforço da sua organização própria e ao desencadeamento de iniciativas em prol da preservação dos seus actuais direitos.
Correu bastante bem o encontro realizado na Universidade do Minho no passado dia 18 de Abril, por nós oportunamente anunciado, na sequência do qual esperamos assistir ao desencadeamento de algumas acções equacionadas na reunião.
No próximo dia 16 de Maio (6 ª feira) será a vez de se realizar um encontro na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, apontado para as 10.30, que estamos a organizar em colaboração com a nossa comissão sindical.
Apoiaremos todos os colegas que quiserem organizar encontros nas suas Universidades, ou difundir as suas conclusões
Saudações académicas e sindicais
A Direcção do SNESup
23-4-2008»
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(reprodução integral de mensagem, datada de hoje e intitulada "Ensino superior_Carreira_Novas iniciativas nas Universidades", com a proveniência identificada, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

É preocupante ...

"É preocupante que para se fazer algo neste país haja sempre necessidade de mais um decreto-lei, um despacho ou um pouco de água benta do Estado"
Vasco Eiriz
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(extracto de mensagem, datada de 08/04/22 e intitulada "Consórcios no ensino superior", disponível em Empreender)

segunda-feira, abril 21, 2008

Dos bastidores da reforma estatutária na UMinho

O actual Departamento de Psicologia do IEP pretende integrar uma escola autónoma, mas não ser integrado numa outra Escola. Está a ser pensada a fusão das duas escolas de Educação, dando origem a uma única Escola de (Ciências da) Educação.
Serão estas ideias o princípio de uma reestruturação da UMinho que urge fazer mas que corre o risco de ser remetida para as calendas gregas?
Se assim for, que espaço terá para vingar a criação de uma Escola de Artes? E será no futuro próximo que teremos uma Faculdade de Ciências e Tecnologia, em vez do "albergue espanhol" que é a actual Escola de Engenharia (e nalguma medida, também a Escola de Ciências)? Adicionalmente, será agora que vingará o sonho de Altamiro Machado (a quem depois da morte tantos adversários da sua acção em vida fizeram questão de homenagear) de ter os Sistemas de Informação dentro da Escola de Economia e Gestão, com este ou outro nome? E a História? Vai ter o seu lugar numa Escola de Letras? E...E...
"Há a ideia que se as Escolas nada quiserem propor, tudo ficará na mesma...". Mas pode ficar tudo na mesma, isto é, permacer a trapalhada actual? Quem ganha com isso? Os trapalhões que nos têm governado mas não liderado?
Agora que o cónego já não nos pode valer, quem poderá?
J. Cadima Ribeiro
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Ps: Notícias entretanto chegadas, avançam o seguinte:
i) a Arquitectura está muito inclinada à fusão com a Engenharia numa escola que tomará o dois nomes, Escola de Engenharia e Arquitectura;
ii) há a possibilidade Acílio Rocha conseguir levar a dele avante e as Artes ficarem com o ILCH numa Escola de Artes e Letras.
Concluindo: não está posta de lado a possibilidade do "albergue espanhol" que é a Escola de Engenharia se manter ou até intensificar-se; a ajuda, insuspeita, pode-lhe ser dada por Acílio Rocha e pela corporação de interesses em que se enredou definitivamente, em nome da intenção, louvável, de viabilizar as Letras que temos.
Permanece por esclarecer como se viabilizarão projectos de Escolas como são Direito e Psicologia, aparte a exigência de dar alguma estrutura à realidade orgânica amorfa que é o Instituto de Ciências Sociais.
Obviamente, quando se pega no assunto a partir da óptica da corporação de interesses tudo pode acontecer, incluindo ficar tudo na mesma, ainda que se mudem nomes e peões.

"Isto anda pelas ruas da amargura!"

"JVC inquieta-se com o que se (não) passa nas assembleias estatutárias das universidades, onde a palavra de ordem é seguramente a de que se deve bailar ao som do maestro que já dava música antes da mudança imposta por Zé Mariano. Se há coisa que os reitores sabem dar, essa é mesmo música."
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"Podemos acolher com mais ou menos orçamento, aquelas paroladas que o Zé Mariano de vez em quando emite sobre as alianças atlânticas, pagas só por um lado do mar e que servem não sei muito bem a quem, não sei muito bem o quê, hipoteticamente apenas a vaidade de quem paga."

(extractos de mensagem, datada de Domingo, 20 de Abril de 2008 e intitulada "Será que vai haver um tempo para o tempo da educação superior?", disponível em Co-Labor)

sábado, abril 19, 2008

"O ensino superior português carece duma abordagem ecológica"

"Por exemplo, o ensino superior português carece duma abordagem ecológica que facilite a extinção das espécies menos capazes, o fortalecimento de algumas instituições ou até mesmo o surgimento de espécies mais robustas. Só com uma rede de ensino com actores mais fortes e ligações melhor articuladas é possível competir internacionalmente. A dimensão e os recursos do país não permitem a afirmação internacional de muitas instituições, mas é importante que surjam algumas espécies com a projecção internacional necessária para provocarem um efeito de arrastamento nas demais instituições da rede. Daí que a selecção natural pode ser benéfica para o sector como um todo."
Vasco Eiriz
(extracto de mensagem, datada de 08/04/18 e intitulada "Organizações em Rede - Selecção natural", disponível em Empreender)

quinta-feira, abril 17, 2008

Notícias do que por aí vai

RTP Noticias
Ensino Superior: Estudantes do Minho protestaram contra Bolonha, propinas e subfinanciamento:
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Notícia IOL Portugal Diário
«Governo aprende, ensino não se vende»:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=941028&div_id=4071
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Notícia JN
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Notícia O Setubalense
Instituições de ensino superior têm de responder às necessidades europeias:
http://www.osetubalense.pt/index.asp?idEdicao=163&id=6387&idSeccao=1394&Action=noticia
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quarta-feira, abril 16, 2008

A provocação que nos chega do GPEARI

Em vésperas de tertúlia na UMinho sobre a reforma estatutária, em que os motes são as áreas de desenvolvimento da instituição e a respectiva estruturação em escolas/faculdades (Próxima tertúlia: 17 de Abril, 5ª feira, 14,30 horas, edifício do IEC/IEP), faz particular sentido recomendar a leitura de mensagem intitulada "Se até repolhos se podem organizar cartesianamente...", datada de 08/04/15, disponível em Polikê ?).
Questiono-me se a intensão da autora era provocatória. Olhando para dentro da UMinho, ela não poderá ser lida de outra maneira.
Felizmente que há quem ouse questionar-se/nos!
J. Cadima Ribeiro

Universidade Aberta e congénere espanhola estabelecem cooperação

RTP Noticias
Ensino: Universidade Aberta e congénere espanhola estabelecem "cooperação natural":
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=339750&visual=26&tm=Nacional

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

“Collaborative Research in India: Academic Institution v/s Industry”

“The term ‘collaboration’ is used to depict the all forms of agreement between academic institutions, corporate, universities, and any combination of such two or more parties who share the commitment to reach a common goal by using their resources available. Collaboration in Research and development (R&D) sector has been broadly used phenomenon for many years in India. In the collaborative research, the significant factors like time & cost being reduced to large extent because of sharing of the resources by the parties. Collaborative research contributes to the technological and economical development of the country. Collaboration avoids duplication in research. But there are lots of questions, may be arising in your mind like: what is actual meaning of collaborative research? Why do industries collaborate with the academic institutions? What goes on in the collaborative research? What are the effects of collaborative research? Which type of policy do they have? and simultaneously there are lots of issues - involved in collaborative research like intellectual property rights, technology licensing, confidential agreement etc. how can all these issues be resolved before or during collaboration, so that a healthy relationship may be established for the future benefits of all the parties involved? The purpose of writing this paper is to shed the light on the solutions available of all these questions and the issues arise between the parties involved in the collaborative research program.”

Neeraj Parnami,
Bandyopadhyay, T.K.

Date: 2008-02-10
Keywords: Regional efficiency, Regional spillovers, Human capital, Public capital.
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:pra:mprapa:8104&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

terça-feira, abril 15, 2008

"Já que o Enterro muda, pelo menos que mude para melhor"

É desta que matam a Gata!

(título de artigo de opinião, datado de 14/04/2008 e com autoria de Samuel Silva, disponível em ComUM)

domingo, abril 13, 2008

Próxima tertúlia: 17 de Abril, 5ª feira, 14,30 horas, edifício do IEC/IEP

Caro(a) colega,
Venho lembrar-lhe que a próxima tertúlia sobre a revisão estatutária terá lugar a 17 de Abril, 5ª feira, a partir das 14,30 horas, no auditório do Centro Multimédia do edifício IEC/IEP, em Gualtar.
Estarão em agenda as áreas estratégicas para o desenvolvimento da UMinho e a reestruturação das unidades orgânicas a prosseguir.
A tertúlia que agora se anuncia é a terceira de um ciclo onde o grupo organizador vem procurando que sejam abordados os aspectos maiores da revisão estatutária em curso.
Como animadores convidados desta sessão estarão:
- José Ferreira Gomes, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e membro da Assembleia Estatutária da Universidade Técnica de Lisboa;
- Moisés Martins, Presidente do ICS/UMinho; e
- Luís Moutinho, Director da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
Será uma honra contar com a sua presença e participação activa neste evento.
Cordiais cumprimentos,

Pelo grupo organizador

J. Cadima Ribeiro
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Nota: face ao programa originalmente apresentado, esta versão regista a alteração do representante do IPCA, por razões de agenda.

Notícias de outro mundo

"A colaboração entre os Estados Unidos [EUA) e a Europa é crítica no domínio da Ciência e Tecnologia. Sabe-se hoje que a relação entre as universidades e as empresas europeias e norte-americanas é fundamental para os dois lados do Atlântico", sublinhou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, em declarações à Agência Lusa por telefone a partir de Cambridge."
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(extracto de notícia, datada de 2008-04-08 e intitulada "Mariano Gago defende «boa relação» entre empresas e universidades europeias e americanas", disponível em Ciência Hoje )
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sexta-feira, abril 11, 2008

Nutricionistas: precisam-se!

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(título de mensagem, datada de Quinta-feira, Abril de 10 de 2008, disponível em Polikê ?)

"Professores reflectem sobre a integração no Espaço Europeu do Ensino Superior"

Notícia CienciaPT - Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação
Professores reflectem sobre a integração no Espaço Europeu do Ensino Superior: http://www.cienciapt.info/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=40063&Itemid=1
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quinta-feira, abril 10, 2008

Desenfastiando: “what else”? - v2

Um dia depois de ter passado por Braga e na véspera de rumar às terras geladas da Sibéria, Alexandre Sousa, professor da Universidade de Aveiro e desinquietador de espíritos, perguntava-nos, e perguntava-nos bem (mal), “what else?”. Isso queríamos nós saber! É que os rumos do Ensino Superior Nacional são difíceis de descortinar, guiados por timoneiros tão temerários quanto o são os que temos tido, a começar pelo Zé Mariano, que antes foi Gago e só perdeu quando começou a abusar da palavra ganha.
“Como é que tu és a favor do RJIES?”, perguntava-lhe outro marinheiro. Mas como é que se pode ser marinheiro e, ao mesmo tempo, gostar de águas paradas? Escolhido que tenha sido ser-se marinheiro, há que marear nas águas que o mar traga, que nunca hão-de ser paradas e, muito menos, estagnadas. A escolha é ser-se marinheiro.
Feitos ao mar, pode-se ir a Bolonha? Pois concerteza, mas a Bolonha que se queria era bem condimentada, não esta piza sensaborona que nos calhou. Habilitado com o seu curso intensivo de marketing e imagem, o Zé Mariano nunca mais quis saber o que quer que fosse da qualidade da massa e dos ingredientes. Basta-lhe que a piza pareça luzidia, e se se pouparem uns cobres para ajudar as “reformas” de Sócrates e os coitados dos americanos tanto melhor. Foi assim que Barroso chegou a presidente da Europa e o Zé Mariano não é menos que ele, a não ser talvez no empenho com que Barroso abraçou a militância MRPPista doutros tempos.
E a bisca lambida? Essa é para ser lambida nos senados trazidos pelo RJIES (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior) que, fazendo de conta, hão-de aplaudir esta Bolonha e todas quantas os senhores do marketing e da propaganda mandarem lamber, a bem das “reformas”. E se forem muitos, mais biscas lambem. Desde que possam preservar a sua parcela de protagonismo, porque não? A pequena dificuldade que subsiste é que pode restar só o papel de bobo da corte.
Tal qual George Clooney”, dizia-nos Alexandre Sousa, “também eu apareço sempre que posso em anúncios de vacas leiteiras". Pudera! Podendo escolher entre vacas leiteiras e vacas escanzeladas ou esbeltas (como lhes chamava um colega mais imaginativo, vai para pouco menos de uma dezena e meia de anos), quem não fica com as leiteiras. E então agora que o leite está caro. Não é por isso que deixa de haver utopias realizáveis. É preciso é batalhar mais por elas. Bolonha é já ali! Os americanos hão-de se envergonhar desta sopa dos pobres e quando isso acontecer restará ao Zé Mariano fazer outro curso intensivo de marketing e propaganda ou pedir ajuda a Barroso, para que lhe arranje um lugar de chefe de gabinete em Bruxelas. Não seria o primeiro e Barroso já não é o Durão que em tempos foi.
O processo em curso nas universidades e politécnicos não é, nem tem de ser, pacífico. “Processos pacíficos são aqueles que defrontamos com o Ministério da Finanças quando não pagamos o IRS”, retorquia Alexandre Sousa, outra vez. É entretanto diferente haver visões diferentes da universidade (e do politécnico) e uns quantos apresentarem-se como senhores do destino das Instituições de Ensino Superior (IES), para mais, conhecendo nós “a verdade” de que são mensageiros.
Como digo, o problema não são as leituras diversas que se façam das IES e dos caminhos a trilhar. Penoso é, isso sim, constatar o "estado gripal do (des)ensino superior", na caracterização de Vasco Eiriz, professor da EEG/Universidade do Minho, citando alguém que não importa trazer para aqui. Penoso é que haja professores a fazer xixi na tampa da sanita. Penoso é que em reuniões dos órgãos académicos herdados do anterior ordenamento jurídico, a grande maioria dos professores universitários mantenha um silêncio estrondoso em relação a tudo que tenha menos natureza de gestão corrente, porque têm medo.
Face ao beco sem saída do presente, qualquer debate só pode resultar rico, por mais caótico que pareça, desde que exista. Que se dane o Zé Mariano, que, ironicamente, até pode ser louvado por tê-lo provocado, e que se dane o Augustus. Que se dane o Augustus, que ainda por cima é daltónico e viu bandeiras vermelhas onde só havia lenços brancos. Se as vacas são escanzeladas, porque há-de o académico fingir que as achas gordas e leiteiras? Deve achá-lo só porque lhe matraqueiam quotidianamente o espírito com discursos da reforma, e das maravilhas que lhe hão-de chegar de Bolonha?
Vivam as vacas leiteiras! Viva a bisca lambida!
J. Cadima Ribeiro
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(artigo de opinião publicado na edição de 08/04/10 do Jornal de Leiria)

"Onde pára o Ministro?"

«ONDE PÁRA O MINISTRO MARIANO GAGO?
Desapareceu da nossa vista sem cumprir os calendários que ele próprio se comprometeu o “nosso” Ministro Mariano Gago: nem tem sido visto e politicamente está ausente desde a publicação do RJIES… há 6 meses! Em Julho passado, mais uma vez, depois de outros adiamentos, o Ministro, “aliviado” com a conclusão final desse RJIES, prometeu para Setembro de 2007 a divulgação das linhas gerais das revisões dos estatutos de carreiras e até hoje este compromisso continua por cumprir!
Mas este não é o único “atraso” deste Ministro, face às datas e calendários que ele próprio se comprometeu:
1. O PRACE, anunciado em Março de 2006, reorganizou os órgãos consultivos do MCTES, criando os Conselhos Coordenadores da Ciência e Tecnologia, e do Ensino Superior, que demoraram 7 meses para serem vertidos na lei orgânica do mesmo Ministério, em Outubro de 2006… e ambos aguardam a publicação da respectiva lei orgânica há 17 meses!
Sendo estes 2 dos 3 órgãos consultivos do MCTES – o 3º sendo o Conselho Nacional de Educação, que não foi muito “ouvido” pelo Ministro (como também não pela Ministra da Educação!) -, deverá depreender-se que o Ministro não necessita de conselhos, nem de consultar ninguém? Ou que o MCTES terá uma versão mais “caseira” destes Conselhos, mas que não esta “legalizada” por qualquer lei orgânica?
2. Os Colégios de Especialidade foram criados em Agosto de 1996… e nunca regulamentados desde então, há quase 12 anos! Não se sabe se o Ministro Mariano Gago não pretende dar sequência à legislação dessa altura, da autoria do Ministro da Ciência e Tecnologia, por coincidência tutelado pela mesma personagem, mas os investigadores continuam a aguardar…
3. O próprio RJIES tem já 6 meses… e continuam por regular por lei especial:
- A acreditação e avaliação das instituições e dos ciclos de estudos (a Agência respectiva foi criada há 4 meses… mas continua a ser o Governo, através da Direcção Geral do Ensino Superior, a acreditar os cursos!
- As condições de atribuição do título de “especialista” (aqui nem se vislumbra qualquer fumo de ideia…)
- O regime e carreiras do pessoal docente e investigador das instituições públicas
- O regime do pessoal docente das instituições privadas
- O diploma regulamentar do procedimento de reconhecimento de interesse público dos estabelecimentos de ensino superior privados.
Necessitamos de um interlocutor para ouvir as nossas preocupações e negociar as soluções dos nossos problemas. Ignoramos se, na última remodelação, se esqueceram de referenciar este “desaparecimento”… ou se houve um problema de deliquescência do Ministro no Governo, mas já há muito que ignoramos o seu paradeiro e até já estamos a ficar com “saudades”.
Quando se dignará lembrar-se de que os docentes do ensino superior e os investigadores existem e têm problemas para resolver?

Departamento do Ensino Superior
do Sindicato dos Professores do Norte»
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(reprodução integral de mensagem, proveniente da entidade identificada, que me caiu na noite de ontem na caixa de correio electrónico)

quarta-feira, abril 09, 2008

O que vão dizendo a OCDE e o ministro: quando o discurso que vem de fora não convém...

Notícia Correio da Manhã
Portugal investe pouco:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010&contentid=D98556A6-B798-4B1B-B708-11D003F7A704
*
Notícia IOL Portugal Diário
Ensino Superior: Portugal é «exemplo positivo»:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=935488&div_id=4071
*
Notícia IOL Portugal Diário
Tirar o «canudo» em Portugal compensa:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=935288&div_id=4071


(cortesia de Nuno Soares da Silva)

Da UMinho também chegam boas notícias


(destaque de Pedro Morgado em entrada datada de 08/04/03 e genericamente intitulada "O Minho que Deu Certo", disponível em Avenida Central)
*
"Grupo 3B's da UMinho publica artigo na revista científica Science
O Grupo 3B´s da UMinho acaba de publicar na edição de 28 de Março de 2008 da Revista científica Science um artigo que resulta da sua colaboração com o IBNAM - Institute for BioNanoTechnology in Medicine da Nortwestern University, Chicago, EUA. O trabalho desenvolvido maioritariamente por Dra. Ramille M. Capito (IBNAM) e pela Dra. Helena Azevedo (3B´s-UM) resulta da articulação de projectos em curso no grupo de Chicago liderado pelo Prof. Samuel I. Stupp e do projecto da União Europeia - Marie Curie POLYSELF - da responsabilidade do Director do Grupo 3B´s Prof. Rui L. Reis."
.
(extracto de mensagem de distribuição universal na rede da UMinho, intitulada "Grupo 3B's da UMinho publica artigo na revista científica Science", proveniente do Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem - Universidade do Minho, que me caiu na caixa de correio electrónico em 08/04/08)
-
Comentário: parabéns aos investigadores que vêem o seu trabalho publicitado (distinguido); e parabéns a Pedro Morgado pelo seguimento atento do que vai acontecendo na UMinho

segunda-feira, abril 07, 2008

Notícia da exemplaridade do planeamento e da gestão do Ensino Superior que vamos tendo

Notícia JN
Ensino Superior sem avaliação pedagógica desde finais de 2005: http://jn.sapo.pt/2008/04/07/nacional/ensino_superior_avaliacao_pedagogica.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"O último discurso do professor"

Artigo Expresso
O último discurso do professor:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/283175

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"As listas eram muito conotadas (por exemplo, pró-reitor ou anti-reitor) e esta oposição está a prolongar-se para os trabalhos estatutários"

Internos e externos nas universidades

(título de mensagem, datada de 07 de Abril de 2008, disponível em Bloco de Notas)
-
Comentário: sem comentários; ficou tudo dito.

sábado, abril 05, 2008

Sucessivos governos, com destaque para o actual, decidiram que o importante não é conseguir que os alunos aprendam algo

Artigo Jornal Reconquista
A propósito do que se passa nas nossas escolas - A SUBVERSÃO DAS RELAÇÕES DE PODER:
http://www.reconquista.pt/index.asp?idEdicao=121&id=5804&idSeccao=1140&Action=noticia
.
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sexta-feira, abril 04, 2008

Do discurso às evidências (2)

Mariano "Al-Sahhaf" Gago
*
As propinas eram para aumentar a qualidade das faculdades, lembram-se?
.
(título de mensagens, datadas de Quinta-feira, 3 de Abril de 2008, disponíveis em 0 de Conduta)

Do discurso às evidências

"[...] parece ser de concluir que os mecanismos de audição, estabelecidos na lei e difundidos institucionalmente, constituem, afinal, meros exercícios de encenação, sem qualquer efeito útil."
Os Representantes dos Funcionários não Docentes da Universidade do Minho
(extracto de mensagem de distribuição universal na rede da UMinho, datada de 08/04/03 e intitulada "Mensagem dos Representantes dos Funcionários da Universidade do Minho", que me caiu na caixa de correio electrónico, proveniente de mferreira@reitoria.uminho.pt)

quinta-feira, abril 03, 2008

"A Universidade do Minho é hoje, em muitas dimensões, a completa negação dos seus princípios fundamentais"

Entre a Liberdade e o medo perdeu-se a Razão

(título de mensagem, datada de 08/03/31, disponível em Colina Sagrada)

"Tertúlia sobre a reforma estatutária (3ª sessão): convite à participação"

"Caro(a) colega,
Muito gostaria que se nos juntasse na tertúlia que terá lugar a 17 de Abril, 5ª feira, a partir das 14,30 horas, no auditório do Centro Multimédia do edifício IEC/IEP, em Gualtar, em que estarão em agenda as áreas estratégicas para o desenvolvimento da UMinho e a reestruturação das unidades orgânicas a prosseguir.
A tertúlia que agora se anuncia é a terceira de um ciclo onde o grupo organizador vem procurando que sejam abordados os aspectos maiores da revisão estatutária em curso.
Como animadores convidados desta sessão estarão:
- José Ferreira Gomes, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e membro da Assembleia Estatutária da Universidade Técnica de Lisboa;
- Moisés Martins, professor e Presidente do ICS/UMinho; e
- João Carvalho, Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, professor da EEG/UMinho (a confirmar).
Será uma honra contar com a sua presença e participação activa neste evento.
Cordiais cumprimentos,
Pelo grupo organizador

J. Cadima Ribeiro"
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(reprodução integral de mensagem de correio electrónico ontem à tarde distribuída universalmente na rede da UMinho)

Prémio SECIL Universidades 2007

Notícia CienciaPT - Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação"
Faculdade de Engenharia brilha nos Prémios SECIL 2007: http://www.cienciapt.info/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=39959&Itemid=1
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quarta-feira, abril 02, 2008

A reforma do ensino superior: opinião

(titulo e conteúdo de mensagem, datada de 08/04/01, disponível em Que Universidade ?)
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Artigo Diário Económico
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, abril 01, 2008

Apelo patriótico

"Patriotas,
Acaba de ser lançado um apelo para a mobilização virtual no sentido de todos podermos contribuir para a transparência do Processo de Revisão Estatutária em Curso (PREC).
Consultem já esta página:
e colaborem, para que, um dia, possam contar aos vossos netos e netas como foi.
Vivam as escolas! Vivam os institutos! Vivam as universidades! Viva quem vai pagar a factura do PREC, do rjies e do MCTES!
Hip hip hip hurra!
V. M."
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(reprodução integral de mensagem, intitulada "Mobilização Virtual (PREC)", proveniente de vam@fct.unl.pt, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

É sempre outra coisa quando são os lideres das listas a falarem

"Uns valentões, estes nossos colegas! Mas eu diria que não dói menos ao olhar a indigente estreiteza de vistas que os acompanha. Forçar votações de margem mínima sobre questões estruturais da Universidade é um erro, porque não há meio de assim convencerem a Academia.
[...]
Ficou demonstrado, entretanto, o que era já do conhecimento de todos, que o papel da Associação Académica na Universidade do Minho é apenas o de amparar a Reitoria no controle das decisões fundamentais. Houve eleições de docentes para os órgãos superiores da Universidade. E também houve eleições de funcionários para os mesmos órgãos. Houve ainda eleições para a assembleia estatutária. Em todas estas eleições o mesmo resultado: a derrota das ideias e das listas da Reitoria. No entanto, por artes mágicas, sempre a Reitoria pôde sobrepor-se à vontade da Universidade. Da cartola sempre saiu uma coelhinha. E sempre a mesma coelhinha. A Associação Académica."
Moisés de Lemos Martins
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(extractos de mensagem de distribuição universal na rede da UMinho, da autoria do colega identificado e intitulada "A Assembleia Estatutária e a retórica da convergência", que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)
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Comentário:
i) primeiro, um reparo: é um mal-entendido do colega Moisés Martins falar em "lista da Reitoria e da Associação Académica"; de facto, ambas as listas eram da reitoria ou, melhor, do reitor; apenas por razões formais não foram lista unificada;
ii) feito o reparo, a saudação: em nome da transparência na vida da Instituição, quero saudar o reaparecimento público do lider da lista B; se bem que as segundas figuras tenham o seu papel, é sempre outra coisa quando são os lideres das listas a falarem (ou a escreverem, como é este caso) por elas.