Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

quinta-feira, abril 30, 2009

A frase da noite

"Ainda há lutas que vale a pena travar! Ainda há dias que terminam bem!"
*

Revista de imprensa: o que por aí vai

Notícia Diário Digital
Ensino Superior: carreira docente em debate por todo o país:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=385327
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Artigo DN
Portugal entre os piores da UE em diplomados:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1215586
-
Notícia IOL Diário
Politécnicos querem mais tempo para doutoramentos:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1060561&div_id=4071

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Os períodos eleitorais que recentemente vivemos foram momentos de liberdade singulares na nossa Academia"

«Caros(as) colegas da EEG,
Sendo professor catedrático desta Escola, continuo muito sensível às palavras deixadas abaixo pelo colega Adérito Marcos. Entendo-o bem na angústia que exprime e na reclamação de justiça e de cidadania académica que faz.
Desse ponto de vista, os períodos eleitorais que recentemente vivemos foram momentos de liberdade singulares na nossa Academia nestes derradeiros anos. Com o meu empenho nestes diversos processos eleitorais, procurei dar o pequeno contributo que estava ao meu alcance.
Tal qual ele, também eu gostaria de vos deixar aqui um apelo a que não deixem de votar amanhã.
Cordiais cumprimentos,
J. Cadima Ribeiro»
-
«-----Mensagem original-----
De: Adérito Fernandes Marcos
Enviada: qua 29-04-2009 9:57
Para: Todos - Arquitectura; ecs-todos; ecum-todos; Direito - Todos; EEG - Todos; eng-todos; ESE - Todos; ics-todos; iec-todos; iep-todos; ILCH - Todos; UM Reitoria, Órgãos e Serviços
Cc: Adérito Fernandes Marcos
Assunto: Do imenso poder do voto secreto
Aos/Às Descontentes Com o Estado a Que as Coisas Chegaram,
Sois em geral professores auxiliares. Apanhados uns e outros na máquina trituradora de talentos e alentos, instalada em cada canto, da academia minhota.
Conduzem tais máquinas os colegas de uma geração, que se arroga de ter sido construtora da academia no passado, mas que hoje se encontra confortavelmente instalada em cátedras da indiferença.
Sois aqueles que ainda não atingiram a almejada nomeação definitiva. Sois martelados, ora de forma directa ou indirecta, com a ameaça do despedimento, enquanto vos exigem a excelência, que eles (os que exigem) não possuem eportanto também não promovem. Não raramente vos sobrecarregam com as tarefas de gestão e outras que não vos competem, acenando-vos com a promessa do prémio de serdes aceites. Quantas vezes tendes que leccionar para turmas de centenas de alunos, sozinhos, sem apoios, mas desprezando-vos vos exigem que publiqueis nas ISIs e nas Scopus deste mundo, sob pena máxima de não vos reconhecerem como investigadores.
Se já tendes a nomeação definitiva e buscais a excelência, no lugar de vos acarinharem, confinam-vos ao beco sem saída da existência sem reconhecimento e sem progressão de carreira. E lembram-vos, regularmente, que ainda não sois do quadro, pois tal está apenas reservado aos catedráticos eassociados. E que, portanto, sois dispensáveis.
s excluídos, por via do estatuto (essa grande desculpa para a discriminação activa), de qualquer órgão de gestão preponderante da academia. Usam o subterfúgio do canal hierárquico para vos fazerem silenciar. E quantas vezes, apenas vos restam os meios electrónicos (como este) ou as sessões plenárias para fazerdes ouvir a vossa voz.
E no final, vejam só, até se arrogam de vos dominarem a vontade e as consciências listando-vos às centenas em supostos movimentos unanimistas.
A academia precisa de consciências livres, não alinhadas, precisa que não vos deixeis cair em lógicas de controlo baseadas no medo, na coerção e nas promessas vagas de quem está acomodado e nada deseja alterar.
Sem os professores auxiliares (todos sem exclusão), a academia resumir-se-ia a um imenso deserto, seco, sem ciência nem inovação, movido por tempestades de burocracia e guerrilhas de interesses, estéreis e inúteis.
A academia precisa que exerçais o poder imenso que está nas vossas mãos e que ninguém vos pode tirar: o voto. Que sendo secreto escapa ao controlo instalado da nomenclatura. Sendo maioritário, pode fazer a diferença.
Saudações amigas,
Adérito Fernandes Marcos
(Professor Auxiliar c/ Agregação)
LISTA C»
*
(reprodução de mensagem ontem à noite distribuída na rede electrónica da EEG/UMinho; a mensagem assinada por Adérito Marcos havia sido distribuída pelo próprio, durante o dia, na rede geral da UMinho)

quarta-feira, abril 29, 2009

Serviço público: eleições para o Senado da UMinho (estudantes)

«---------- Forwarded message ----------
From: odias <odias@deb.uminho.pt>
Date: 2009/4/29
Subject: Re: FW: MUITO IMPORTANTE - ELEIÇÕES PARA O SENADO ACADÉMICO - NOTA INFORMATIVA
Caros todos,
Venho por este meio apresentar um conjunto de alunos candidatos aos lugares de Corpo de estudantes.Segundo a nota informativa da comissão eleitoral:
"Cada eleitor colocará em cada uma das nove “caixas”/”rectângulos” do respectivo boletim de voto, o *número mecanográfico* correspondente ao nome da pessoa eleger."*
E Para que o voto seja considerado válido:*
- *Todas* as “caixas”/”rectângulos” do boletim de voto deverão estar preenchidos, de forma legível, com o número mecanográfico de quem se pretende eleger;
- Os números mecanográficos a colocar em cada “caixa”/”rectângulo” *deverão corresponder integralmente ao número constante dos cadernos eleitorais, incluindo a(s) letra(s) que antecede(m) os algarismos, no número mecanográfico.*
Assim a nossa proposta é a seguinte:
1º Ciclo
Marta Leal A46806,
Patrícia Correia A46848,
Tiago Correia A46854
2º Ciclo
Paulo Maia PG11807,
Virgínia Rocha PG13353,
Débora Lima PG13354
3º Ciclo
Rafael Costa ID1480,
Cristiana Gonçalves ID1628,
Oscar Dias ID2441
As eleições são amanhã (30 de Abril)... das 9 horas da manhã até às 20h, no Hall do CPII.
Mais uma vez informo que todas as caixas deverão ser preenchidas de forma a que o voto seja considerado válido.
Com os melhores cumprimentos,

Oscar Dias
-----
Com os melhores cumprimentos,
Cristiana Gonçalves (id1628)»
*
(reprodução de mensagem que me caiu esta noite na caixa de correio electrónico, reenviada por cristianammg@gmail.com)

"Vemos, ouvimos e lemos; não podemos ignorar!"

«Vemos, ouvimos e lemos; não podemos ignorar!

Caros/as colegas.
Aproveito a mensagem do Adérito Marcos, par honrar uma promessa que fiz na reunião promovida pelo sindicato, no final da semana passada, e que consistia em alertar os que estão em situação mais precária, para a necessidade de não meterem a cabeça debaixo da areia, não se acomodarem e lutarem pelos seus direitos.
Tudo o que tenho visto, ouvido e lido, sobre a revisão do ECDU, traduz-se nos seguintes termos:
1) Aumento da precariedade para a maioria das categorias profissionais (em particular para os professores auxiliares).
2) Discriminação (a tenure só se aplica aos professores catedráticos e associados com nomeação definitiva e não aos auxiliares. Porquê?).
3) Quebra unilateral dos vínculos contratuais (será constitucionalmente aceitável?).
4) Insegurança (como podem as pessoas ser livres de criar, se estão permanentemente com o futuro ameaçado e a pensar na subsistência?).
5) Confusão (a insegurança gera medo, o medo ansiedade e a ansiedade confusão).

Elencados os maiores problemas, sugiro o seguinte:
1) Que o sindicato transmita ao MCES o descontentamento que vai na academia.
2) Que consulte um constitucionalista, para saber se a alteração unilateral dos contratos que agora temos (sobretudo quem tem nomeação definitiva), é constitucional.
3) Que os professores catedráticos e associados da academia, assumam actos de solidariedade com os colegas mais “novos”, em prol da tão propalada coesão universitária. (É preciso lembrar que estamos todos no mesmo barco, e se as escolas forem comparadas a um navio, que acontecerá se este for ao fundo? Ou numa situação de “abate”, porque só devem ser “reciclados” os oficiais superiores?).
4) Que os mais directamente atingidos pela injustiça destas propostas, façam ouvir a sua voz e tornem visível o seu descontentamento. Proponho uma concentração de professores auxiliares a nível nacional, por universidade. A ideia seria parar durante uma hora, (no mesmo dia/hora), em todas as universidades. Podemos depois avançar para outras manifestações e até para greves.
5) Que os nossos “generais” pensem como podemos sair desta crise orçamental que está um pouco a condicionar tudo isto. Porque não se criam cursos no âmbito das energias renováveis? E outros com elevado potencial? Porque não investimos internamente nas energias renováveis? Porque se permite que outros façam aquilo que só as universidades deviam ter capacidade de fazer (por exemplo, formação contínua de professores). São exemplos do que faz falta fazer para se sair da crise e mostrar que estamos ao serviço da comunidade e que não somos uma instituição, onde o diletantismo, é a prática quotidiana.

Termino, dizendo que os problemas que nos afectam são graves, mas vulneráveis. Estive em Foz Côa a semana passada e fiquei admirado como um grupo de pessoas conseguiu travar a construção da barragem. Os rasgões na montanha, dão conta do adiantado estado d a obra. Serve esta metáfora para dizer que ainda podemos alterar estas medidas. Mas é preciso o empenhamento de todos/as. Não podemos esperar sentados que as coisas se resolvam por si…Isso será ficar á espera do comboio na paragem do autocarro (Sérgio Godinho).
Um abraço e um bom dia para todos/as.

Precioso»

(reprodução de mensagem, distribuída universalmente na rede da UMinho, emitida por José Alberto Gomes Precioso, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

Solve the problem created by the error

"There is a certain degree of satisfaction in having the courage to admit one's errors. It not only clears up the air of guilt and defensiveness, but often helps solve the problem created by the error."

Dale Carnegie

(citação extraída de SBANC Newsletter, April 28 , 2009, Issue 565-2009, http://www.sbaer.uca.edu)

terça-feira, abril 28, 2009

UMinho: a frase do dia

Eleições para o Senado:

"Se votou lista C nas eleições para o Conselho Geral, continue a votar lista C na 5ª feira pf."
*

segunda-feira, abril 27, 2009

"Ensino_superior_ Leitores - Projecto de proposta a apresentar na reunião negocial de 6.5.2009"

«Colegas:
O SNESup divulgou oportunamente o artigo da Profª Maria Luísa Maltato Borralho cuja publicação intermediou e que coloca de forma exemplar a actual situação dos leitores das Universidades Portuguesas e a necessidade de aproveitar a revisão do ECDU para dar a estes colegas o estatuto e as condições de trabalho a que têm direito.
Nas últimas semanas numerosos professores e, como é natural , leitores das Universidades Portuguesas, sobretudo da Universidade de Lisboa, da Universidade de Aveiro, da Universidade do Porto e da Universidade do Minho, confrontados com uma proposta de ECDU que assimila os leitores aos assistentes convidados e os obriga ao contrato a termo certo e à redução de remuneração, têm estado em contacto com o SNESup.
Apresentámos ao MCTES umaprimeira-contraproposta, que se encontra divulgada, e debatemos o assunto com o Ministro Mariano Gago na reunião dita negocial, na realidade apenas preliminar, que teve lugar em 22 de Abril .
O Ministro sabe que a sua proposta não é sustentável, afirma estar disposto a revê-la, mas refugia-se na falta de informação das instituições, que afirma ter solicitado, e na diversidade de opiniões sobre o papel dos leitores.
Como nos tínhamos aliás reservado o direito -atento o prazo curtíssimo que nos fora dado para a elaboração da primeira contra-proposta , vamos apresentar no dia 6 de Maio uma nova contra-proposta, cujo projecto, em anexo, colocamos à especial consideração de todos os professores de Letras e dos leitores.
[...]
Chamamos a atenção para que os leitores só obterão ganho numa causa que é justa se souberem assumi-la publicamente e não apenas junto das suas associações sindicais .
Muito depende aliás do apoio dos colegas Professores de Letras e da atitude das próprias nstituições de ensino superior, algumas das quais infelizmente elegeram nos últimos anos os leitores como alvo preferencial da não renovação de contratos e da passagem a recibos verdes.
Temos de saber concitar esse apoio.
Saudações académicas e sindicais
A Direcção do SNESup
Em 27-4-2009»
*
(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

sábado, abril 25, 2009

Duas notícias da semana que se apresta para terminar

Artigo DN
Docentes do Superior organizam manifestação:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1209613
-
Artigo SOL
Fenprof e Governo aproximam-se no ECD do Ensino Superior:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=132912

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sexta-feira, abril 24, 2009

"Não será tempo de dizer basta a esta lógica"?

"Não será tempo de dizer basta a esta lógica de “favas contadas” com que nos querem fazer querer que já está tudo decidido ?
Não será tempo da academia silenciosa, que não vê os seus problemas discutidos e analisados, e muito menos resolvidos, fazer a diferença mostrando que está viva?"
Adérito Marcos

(excerto de mensagem, datada de Sexta-feira, 24 de Abril de 2009, intitulada "De como a votação no senado académico pode fazer a diferença, disponível em UMinho: Novos Desafios, Novos Rumos)

quarta-feira, abril 22, 2009

"No processo não se toca e menos ainda no [...]"

«RE: Informação do Conselho Geral

O que acho mais interessante no debate que por aqui se gerou é o deslocamento do concreto para o abstracto. Dir-se-ia que os varões cooptados o foram por obra e graça do Altíssimo ou de alguma instância malévola, empenhada em gerar discórdia na pacata academia. Ou seja: no processo não se toca e menos ainda no Joaquim, no Manel, na Antónia ou na Francisca, estimados colegas que todos elegemos para o Conselho Geral. Se tivermos em conta que o órgão é bastante equilibrado no que diz respeito ao género, o espanto é ainda maior. Pode ser distracção minha, mas a verdade é que não me lembro de alguém se interrogar porque razão as colegas eleitas permitiram a escolha, tão politicamente incorrecta, daqueles membros externos. Julgo até que nenhuma das eleitas veio dizer de sua justiça. Alguma coisa disse o professor Licínio, em nome da plataforma que o elegeu. Fundamentalmente, evocou a complexidade do exercício de escolha e todos ficámos a perceber que deve ter sido por razões semelhantes que o senhor que agora é Papa o chegou a ser...
Da minha parte gostava de ver discutidos os nomes antes do género. Melhor: gostaria que se partisse de quem foi nomeado para uma discussão mais ampla do que é ser notável e, aí sim, o debate do género seria mais interessante. Olhem, o que vos digo é que os senhores do Conselho Geral devem estar de orelhas a arder, coisa bárbara e desagradável, sobretudo agora que o verão se anuncia. Não há que desanimar, porém. Eu vejo pelo menos uma forma de redenção: elejam uma reitora, carago!!

Luís Cunha»
*
(reprodução integral de mensagem hoje distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho pelo colega identificado, na sequência de um conjunto de comentários produzidos por diferentes pessoas, na mesma sede, sobre a matéria em epígrafe; reprodução formalmente autorizada pelo autor do comentário)
-
Comentário: se a reprodução desta mensagem neste blogue não o torna explícito, deixem que vos digo que subscrevo o essencial do que aí se diz; e sobretudo deixem que diga que considero legítima e com toda a oportunidade a discussão suscitada; no meu entendimento, a cidadania não se esgota no acto de votação, nem os eleitos ficam isentos de um escrutínio continuado da sua acção; o contrário será outra coisa que não o exercício pleno do espírito democrático, por mais que a prática quotidiana nos dê indicação de sentido inverso.

Notícias da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda

Notícia Soberania do Povo
Dia Aberto na ESTGA com preocupações da Reitora:
http://www.soberaniadopovo.pt/portal/index.php?news=11026

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, abril 21, 2009

"A crítica da falta de uma mulher é pertinente. A da ´nomenclatura` [...]"

Prestação de contas (5)

(título de mensagem, datada de Terça-feira, 21 de Abril de 2009, disponível em UMinho: Novos Desafios, Rovos Rumos)

Comentário: pese embora alguma "abertura" que terá estado presente no modo como o processo foi conduzido, este foi tudo menos exemplar; o resultado, não sendo o pior possível, reflete esse pecado original; poder-se-á dizer: "para a próxima, far-se-á melhor". Far-se-á?

segunda-feira, abril 20, 2009

Reitor desmente MCTES

«O reitor da Universidade do Minho escreveu uma carta a deputados da Assembleia da República esclarecendo que ainda não tem conhecimento de nenhum projecto aprovado pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior.
Enviada na passada quinta-feira à tarde, a missiva foi dirigida parlamentares de vários partidos, entre eles Agostinho Lopes, do PCP, Nuno Melo, do PP, Emídio Guerreiro, do PSD, e Luísa Mesquita.
"Ao contrário do que tem sido veiculado, a Universidade não recebeu do Ministério qualquer informação formal sobre esta matéria ou sobre as candidaturas", escreve Guimarães Rodrigues, para quem "constitui um grande revês para a região o facto de não terem sequer podido ser avaliadas".
As revelações do reitor continuam: "das três candidaturas referidas pela tutela como tendo sido objecto de parecer, duas não se incluem neste grupo, tendo sido apresentadas no âmbito da Acção Social. O parecer sobre a terceira candidatura (arranjos exteriores do Campus de Azurém) foi inconsequente, por ter sido emitido quatro meses após o encerramento do concurso e, como tal, recusado".
"Entretanto, foi aberto novo período de candidatura do QREN em diversos Eixos. Contudo, no Eixo em que estas sete candidaturas teriam enquadramento não há concursos abertos e todos os contactos envidados pela Universidade do Minho confirmam que não será aberto concurso a breve trecho. Não há mesmo informação sobre se abrirá novamente", esclarece ainda Guimarães Rodrigues.
Na carta, o reitor recorda que só quando foi interrogado pelos jornalistas sobre esta intervenção, é que confirmou que "as sete candidaturas estruturantes submetidas pela Universidade não tinham sido aceites a concurso por falta do parecer conclusivo da tutela, oportunamente solicitado pela Universidade".
Guimarães Rodrigues diz aos deputados que num documento remetido à UM "a não-aceitação das candidaturas apresentadas foi justificada pelo facto de não serem acompanhadas de parecer conclusivo da tutela, conforme exigido pelo n.º 3 do artigo 7º do regulamento específico".
Nestas candidaturas incluíam-se a Escola Superior de Enfermagem, a Biblioteca de Azurém, a Sede da Associação Académica, bem como intervenções de vulto no Arquivo Distrital de Braga e Biblioteca Pública de Braga "que prestam serviço à comunidade bracarense e minhota sem qualquer comparticipação da Administração Central ou Local que não seja o da Universidade".»

(reprodução integral de Notícia Jornal de Notícias, de 09/04/20)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

domingo, abril 19, 2009

"Vão sobrar poucas"

"Ministro garante que as verbas para o Ensino Superior são suficientes, mas avisa que as instituições têm de racionalizar custos e corrigir má gestão. Há escolas que deverão fundir-se e centenas de cursos que poderão desaparecer."
(excerto de Artigo Expresso, datado de Sábado, 18 de Abril de 2009, intitulado Mariano Gago: "Vão sobrar poucas instituições privadas")
*
Comentário: e públicas? Vão sobrar muitas? Com o zelo com que vai "gerindo" o sector, tenho sérias dúvidas que vá restar grande coisa.
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, abril 16, 2009

De retorno à canção do bandido

Uma estreia por aqui

(título de mensagem, datada de 16 de abril de 2009, disponível em Que Universidade ?)
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Comentário: em vésperas de comemoração do 25 de Abril, parece plenamente apropriado retornar à canção de protesto; aqui fica o meu abraço para o MJMatos, pelo respectivo sentido de oportunidade e pela argúcia.

Candidatura dos estudantes ao Senado Académico

A ilusão da participação activa dos estudantes na governação universitária

(título de mensagem, datada de 16 de Abril 16 de 2009, disponível em Empreender)

quarta-feira, abril 15, 2009

"Parlamento discute a 7 de Maio projecto sobre isenção de propinas para desempregados"

«O projecto de lei, hoje agendado para 7 de Maio em conferência de líderes parlamentares, propõe a isenção de propinas para estudantes que estejam desempregados ou que tenham pessoas do agregado familiar no desemprego, ou também para estudantes que aufiram menos que o valor que pagam em propinas.
[...]
O projecto de lei dos comunistas prevê ainda medidas de apoio nos transportes e nas refeições sociais, propondo a "redução do preço do título de transporte para os estudantes do ensino superior em 50 por cento", o estabelecimento "de um preço máximo de 1 euro" por cada refeição, sendo estas gratuitas para os estudantes no desemprego ou com elementos do agregado familiar desempregados.»

(excerto de Notícia PÚBLICO - Última Hora, de hoje, intitulada, "Parlamento discute a 7 de Maio projecto sobre isenção de propinas para desempregados")
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, abril 14, 2009

Solução é fechar?

Notícia IOL Diário
Ensino Superior - solução é fechar:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1056721&div_id=4071

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

ECDU/ECPDESP

ESTATUTOS DE CARREIRAS DE ENSINO SUPERIOR

(título de mensagem, datada de Terça-feira, 14 de Abril de 2009, disponível em Polikê?)

segunda-feira, abril 13, 2009

domingo, abril 12, 2009

"EUA Prague Declaration"

€UA - 10 key $ucc€$$ factors

(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 10 de Abril 10 de 2009, disponível em Polikê?)

sexta-feira, abril 10, 2009

"Gralha põe Universidade do Porto a pagar 45 cêntimos por hora de trabalho dos bolseiros"

«Uma gralha num regulamento fez com que a Universidade do Porto (UP) se tivesse proposto pagar 0,45 cêntimos por cada hora de trabalho que os estudantes bolseiros serão chamados a desempenhar na universidade.
[...]
No respectivo regulamento, o senado da UP reserva-se o direito de chamar os estudantes que beneficiem dessa bolsa (que pode ser atribuída em títulos de refeição) a trabalhar nos seus serviços, num trabalho que será valorizado a “0,10 por cento do salário mínimo nacional”, ou seja, 45 cêntimos/hora, como concluiu o BE.
Ao PÚBLICO, fonte da UP explicou tratar-se de uma gralha, e que o valor a pagar por hora será de 4,5 euros.»
*
(excertos de Notícia PÚBLICO - Última Hora, datada de ontem e intitulada "Gralha põe Universidade do Porto a pagar 45 cêntimos por hora de trabalho dos bolseiros")
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, abril 09, 2009

"Não é a carreira do politécnico que está em causa"

"Para mim, não é a carreira do politécnico que está em causa, e ao país também pouco lhe importará o prestígio ou a falta dele nos lugares de topo da mesma, e se o acesso à carreira é ao nível de doutoramento, ou com qualquer outro nível; o que importaria muito é tão, somente, sabermos o que o politécnico precisaria de fazer, qual a garantia das condições justas de trabalho para todos os que tiverem o dever da sua execução, e como seria o controlo da execução das suas tarefas."
Regina Nabais
*
(excerto de mensagem, datada de Quinta-feira, 9 de Abril de 2009 e intitulada «Olhe bem nos meus olhos! Está sob o meu controlo. Dê-me JÁ os MEUS "Friskies"!», disponível em Polikê?)

"Academic bullying!"

«Caro(a) colega,
há realidades que nos escapam, quer porque se desenrolam sob um manto de silêncio, quer porque somos culturalmente endoutrinados para não as admitir como possíveis. Entre adultos, universitários..? Ó NAAAÃO é possível! Mas é de se ficar estupefacto com os resultados de uma pesquisa na Internet com as palavras-chave “academic mobbing” ou “academic bullying” . Há títulos de livros que nos fazem estremecer...
- Workplace Mobbing in Academe: Reports from Twenty Universities.
-The Envy of Excellence: Administrative Mobbing of High Achieving Professors
- Eliminating Professors: A Guide to the Dismissal Process (uma sátira)
Há testemunhos, relatados na primeira pessoa, de académicos que viram as suas vidas devastadas pelo fenómeno de mobbing, de que foram vítimas. Enfim. o pior que se pode fazer é meter a cabeça na areia.
Ver em:
Joaquim Sá»

(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a origem que se identifica)

quarta-feira, abril 08, 2009

"A revisão do estatuto da carreira docente politécnica"

«Vejamos primeiro o que diz o programa do Governo.
Diz o programa que "no que respeita às carreiras docentes, o objectivo é estabelecer um único estatuto que acolha perfis docentes diversificados, mas com equivalência no topo da carreira, que premeie o bom desempenho em todas as dimensões da profissão docente e que facilite a mobilidade entre os diversos perfis e instituições, entre carreiras docente e de investigação e entre carreiras académicas e actividades profissionais fora do ensino" 1 (sublinhados nossos).
Duas conclusões se podem desde já retirar, uma do que já se sabe, e a outra do que ainda não se sabe.
A primeira (do que se sabe): que o objectivo do estatuto único foi abandonado. Poderá compreender-se uma vez que parece ter-se optado por uma revisão de menor amplitude do que aquela que o programa do Governo poderia dar a entender.
A segunda (do que ainda não se sabe): é que, se o programa for cumprido, deverá ter sido consagrada a "equivalência no topo da carreira" entre as carreiras universitária e politécnica, como reclama o CCISP, através da criação de uma nova categoria no topo, equivalente em termos de exigência de acesso e de remuneração à de professor catedrático. Confesso que estou confiante que tal haja sucedido, atendendo à especial sensibilidade que o Governo vem demonstrando para a igual tradução prática do princípio da igual dignificação dos subsistemas na sua diversidade e ao facto de tal medida ser explícita no programa.»
Luciano de Almeida
*
(artigo de opinião do autor referenciado publicado nesta data no Jornal de Negócios-online-, sob o título "A revisão do estatuto da carreira docente politécnica")
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, abril 06, 2009

UBI: João Queiroz venceu na segunda volta o actual reitor

Notícia UBI
João Queiroz eleito novo Reitor da UBI:
http://www.ubi.pt/Ficheiros/Noticias/Geral/edital.pdf
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Conselho Geral da Universidade da Beira Interior reúne hoje para eleger reitor da instituição"

«Covilhã: Conselho Geral da Universidade da Beira Interior reúne hoje para eleger reitor da instituição
Covilhã, 06 Abr (Lusa)
- O Conselho Geral da Universidade da Beira Interior (UBI) reúne-se hoje a partir das 15:00 para eleger o próximo reitor, anunciou a instituição na sua página na Internet.
Os quatro candidatos pertencem à instituição, apesar de o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) permitir a candidatura de personalidades exteriores.
Na corrida estão Jorge Barata, professor catedrático do Departamento Aeroespacial, António Fidalgo, presidente da Faculdade de Artes e Letras, João Queiroz, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde e Manuel Santos Silva, reitor da UBI há 13 anos.
A reunião de hoje segue-se às audições públicas dos candidatos, realizadas a 26 e 27 de Março, onde cada defendeu o seu programa e foi questionado pelo Conselho Geral, órgão dirigido por Carlos Salema, presidente do Instituto de Telecomunicações.
A página da UBI na Internet (http://www.ubi.pt/) disponibiliza também os vídeos das audições públicas de cada um dos candidatos.
Nos respectivos programas de candidatura todos dão grande destaque ao aumento da qualidade da UBI (através de padrões e avaliações internacionais) e apostam no papel a desempenhar pelo novo Instituto Coordenador de Investigação.
A nova forma de eleição do reitor resulta da aplicação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), em vigor desde 2007. A UBI será a terceira universidade a escolher reitor de acordo com as novas regras, depois de Lisboa e Madeira.»
*
(reprodução integral de notícia Sapo, de hoje, disponível em:
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

domingo, abril 05, 2009

sábado, abril 04, 2009

Docentes do ensino básico e secundário: concursos

«Concurso de Docentes 2009 - Prazo de candidatura termina às 18h do dia 9 de Abril
Caro(a) candidato(a) ,
O prazo para submeter a sua candidatura ao Concurso de Docentes 2009 termina no dia 9 de Abril (próxima 5ª Feira), às 18 horas. Por favor, não reserve a submissão da candidatura para o último dia.
Consulte atentamente a documentação disponível em: http://www.dgrhe.min-edu.pt/
Cumprimentos,
A DGRHE - Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação»
*
(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a origem identificada)

quarta-feira, abril 01, 2009

Assembleia Estatutária da EEG/UMinho: eu também quero um departamento só para mim

"Já que estamos a dividir, eu também quero um departamento só para mim. Eu não me dou bem com muita gente e, se for preciso, para garantir uma vaga, passo a dar-me ainda pior com muito mais gente"

(excerto de mensagem de correio electrónico produzida nos bastidores de um debate, que começa torto, sobre os novos estatutos da EEG)
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Comentário: não é por acidente que a frase ficcionada que se reproduz se reporta à realidade do debate estatutário na EEG; tenha-se presente quem preside aos trabalhos da assembleia estatutária em causa; por coincidência, a actual directora do Departamento que alguns pretendem que se fragmente é membro do CG da UMinho, juntamente com a presidente da Escola (embora eleitas em listas separadas, A e C, respectivamente).

Notícias da UMinho, frescas

Notícia Correio do Minho
Começou corrida ao Senado Académico:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=4184
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