Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

segunda-feira, junho 30, 2008

"Quem é que fez mal as contas sobre o ensino superior?"

«O antigo reitor do Algarve considera que, hoje, "as universidades já emagreceram o que havia para emagrecer" e espera ver concretizadas as promessas deixadas em Janeiro pelo primeiro-ministro de que 2009 será um ano de investimento no ensino superior. Caso contrário, diz, "pode se perder" o que se foi construindo no passado recente: "Nos últimos anos, houve uma aposta muito grande na qualificação do pessoal docente das universidades", lembra. "Conseguiu-se aumentar em muito o número de doutorados. Mas parece esquecer-se que essas melhorias de qualificações se reflectem, em termos legais, na melhoria das condições salariais".
Ou seja: os corpos docentes ficaram mais caros. Além disso, reduzir pessoal, além de difícil face às leis do sector, não é a solução "desejável" numa altura em que se quer - e em certa medida se está a conseguir - reforçar o número de alunos do superior. Outro exemplo dado por Adriano Pimpão é a área da investigação que "muito graças ao esforço do actual ministro, neste e em anteriores governos, teve um progresso notável", mas cujo futuro poderá ser ameaçado se as universidades concentrarem cada vez mais recursos nos salários, para preservar a vertente do ensino.
Para Adriano Pimpão, "o facto de surgirem algumas críticas sobre situações específicas, não significa que toda a política para o sector esteja a ser posta em causa". O professor não hesita em reconhecer que o novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) "veio responder, em grande medida, a algumas das exigências mais antigas das instituições". E mesmo alguns aspectos mais controversos, como a entrada de elementos externos às instituições nos conselhos gerais, as novas estruturas dirigentes das universidades, podem ser "muito positivas" no futuro: " ao abrirem as portas à sociedade, as instituições acabam por ganhar novos aliados, alguns deles figuras de grande relevo, na defesa das suas posições".»
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(excerto de entrevista de Adriano Pimpão ao DIÁRIO DE NOTÍCIAS, publicada na edição de 08/06/28, sob o título "Quem é que fez mal as contas sobre o ensino superior?")
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, junho 28, 2008

Mais notícias de desgraça ou do governo que temos, o que vai dar ao mesmo

Notícia DN: DN_ONLINE
O Estado das Elites:
http://dn.sapo.pt/2008/06/28/opiniao/o_estado_elites.html
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Artigo TSF
Instituto de Meteorologia vai dispensar 37 funcionários: http://www.tsf.pt/paginainicial/portugal/interior.aspx?content_id=962563
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

Comentário: se fosse a Manuela Ferreira Leite (em vez do Sócrates, digo) seria a mesma coisa, só a saber um pouco mais a requentado.

As IES com dificuldades financeiras? Não pode ser! Tão generoso que o MCTES tem sido

Notícia Diário da Madeira (http://www.jornaldamadeira.pt/)
Universidades em dificuldades financeiras:
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=99097&data=2008-06-27
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Notícia Correio da Manhã
Ensino superior - para viabilizar próximo ano lectivo
Universidades podem despedir:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=6F571B01-BF35-485B-800D-F23F3D3816FA
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quinta-feira, junho 26, 2008

Eleição dos funcionários para o Senado e Assembleia da UMinho

«ELEIÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS: SENADO E ASSEMBLEIA

A Comissão Eleitoral acaba de divulgar o resultado do acto eleitoral, ontem realizado, para a escolha dos representantes dos funcionários não docentes da Universidade do Minho, na Assembleia da Universidade e no Senado Universitário.
Registamos, com apreço, o facto dos funcionários terem confirmado, de forma inequívoca, o sentido de voto manifestado na eleição de 28 de Março de 2007, conduzindo, deste modo, à nossa (re)eleição.
Ficou, assim, não só claramente legitimada (para quem a questionava) a nossa participação nos órgãos colegiais de governo da Universidade, como se confirmou que os resultados antes verificados não foram fruto do erro e do acaso, mas sim de uma vontade esclarecida e responsável do corpo de funcionários da Universidade.
Entendemos ainda esta votação como a expressão da confiança e apreço em nós depositados, pelo trabalho desempenhado não só nos órgãos de governo, como no nosso quotidiano, com seriedade e independência, norteados apenas pela defesa dos interesses dos funcionários e da Universidade do Minho.
Ao longo dos últimos meses, regemo-nos sempre por um sentido institucional, em que procuramos preservar, acima de tudo e em diferentes instâncias, a imagem e a credibilidade da Universidade, sentido este que, a nosso ver, com pesar, não foi por todos compartilhado.
Deixamos à consideração da Academia a "leitura" da elevada afluência às urnas dos funcionários e os resultados registados.
Avizinham-se novos tempos, de mudança, que irão requerer, de igual modo, a mobilização e o empenho de todos.
Estamos certos que os funcionários da Universidade do Minho saberão corresponder, como sempre, com elevação e seriedade, aos desafios que nos esperam.
Por ora, entendemos que mais do que os eleitos, é o corpo de funcionários desta Universidade, no seu todo, que deve ser felicitado e enaltecido, pelo que, desde já, deixamos aqui registado o nosso reconhecimento.

Senado
Albano José Dias Serrano
Amaro António M. Rodrigues
António Ovídio M. Domingues
Maria Fernanda Teixeira Ferreira

Assembleia
António José Teixeira Sousa
José Emílio Palmeira
Maria Emília Sampaio C. Rodrigues
Maria Fernanda Teixeira Ferreira
Maria José Lage Alves
Mauro Miguel Moutinho P. Fernandes»
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(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a proveniência que se identifica)

Notícias do desvario que está instalado na governação deste país

Noticias RádioClube
Crise financeira nas Universidades afasta investigadores:
http://radioclube.clix.pt/noticias/body.aspx?id=9814
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Notícia DN: DN_ONLINE
Universidades públicas têm de ir para o mercado:
http://dn.sapo.pt/2008/06/26/editorial/universidades_publicas_de_para_o_mer.html
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)
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Comentário: são só mais umas notícias a alinhar por todas as outras que têm saído ultimamente; ainda há quem dê crédito a este ministro? Que precisará de acontecer mais? Podia ser/estar pior? Podia?

Um gesto que se sauda

«Caros Colegas,
Gostaríamos desde já, de saudar a Academia pela elevada taxa de votação registada neste acto eleitoral.
Agradecemos em especial a todos aqueles de votaram na proposta "Unir a Academia".
Damos ainda os parabéns aos nossos colegas eleitos e desejamos um sucesso efectivo no desempenho das funções para os órgãos que foram eleitos.
Estaremos sempre disponíveis a participar nestes actos democráticos.
Saudações
Grupo Unir a Academia»
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(reprodução integral de mensagem, de distribuição universal na rede da UMinho, com a proveniência identificada, que me caiu ontem ao fim da tarde na caixa de correio electrónico)
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Comentário: um gesto bonito, que se sauda; só peca por ser muito, muito tardio.

quarta-feira, junho 25, 2008

"Gostei, particularmente, das afirmações arrojadíssimas [...]"

Mas também vos posso trazer as chinelas e um cafezinho
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..lá que podia estar bem pior.... isso podia!
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(títulos de mensagens, datadas de Quarta-feira, 25 de Junho de 2008, disponíveis em Polikê ?)

terça-feira, junho 24, 2008

"Modelos de Gestão e Governação do Ensino Superior - Uma Perspectiva Global"

CALL FOR PAPERS
CONGRESSO

"Modelos de Gestão e Governação do Ensino Superior – Uma Perspectiva Global
"Governance and Management Models in Higher Education - A Global Perspective"

3-5 de Setembro
Coimbra Portugal
http://www.gmmhe.com/

Para qualquer esclarecimento adicional, por favor remeta e-mail para info@gmmhe.com

A Faculdade de Economia e o Coimbra Centre for Innovative Management (CCIM) têm o prazer de anunciar o Congresso de “Gestão e Governação do Ensino Superior – Uma Perspectiva Global”, que se realizará em Coimbra, Portugal, de 3 a 5 de Setembro de 2008.

Temas
1. Gestão e Governação num Contexto de Mudança Governance and Management in a Context of Change
2. Inovação e Modelos de Gestão: o Papel das Estruturas e das Pessoas Innovation and Management Models: the Role of Structures and Human Resources
3. Avaliação e Qualidade: Perspectivas e Critérios Evaluation and Quality Assurance: Perspectives and Criteria

Call for Papers
Convidam-se os autores a participar no Congresso GMMHE e a submeter artigos enquadrados nos temas propostos. Para mais informação relativamente aos temas consulte o ficheiro anexo ou o site do congresso em http://www.gmmhe.com/

Submissão Electrónica
Os autores deverão submeter os seus artigos completos em Inglês ou Português. Todos os artigos submetidos serão avaliados por referees anónimos. Apenas as submissões efectuadas através do site do congresso serão aceites. À submissão não está associado qualquer custo. Para aceder às normas de submissão consulte o ficheiro anexo ou o site do congresso.

Datas-chave
O prazo limite para submissão de artigos é 30 de Junho 2008.
Local do Congresso Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), Av. Dias da Silva, 165, 3004-512 Coimbra, Portugal.

Outra Informação Relevante
Poderá consultar, no site do congresso, informação referente a Inscrições, Viagens e Alojamento.

Para qualquer esclarecimento adicional, por favor remeta e-mail para info@gmmhe.com
*
(reprodução da compenente relevante de uma mensagem que me caiu ontem na caixa de correio electrónico, proveniente da Fundação das Universidades Portuguesas [cmarques@fup.pt])

segunda-feira, junho 23, 2008

"Paródia de São João. História edificante"

"Paródia de Sao Joao.
Uma história edificante sobre eleiçoes na UM.

Em anexo.

Moisés de Lemos Martins"
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Anexo:
"Uma grande paródia pelo São João, com mordomos, zabumbas e descantes.
- história edificante sobre eleições na UM
Os mordomos juntaram-se para organizar a festa dos zabumbas. Nomearam uma comissão, bem à medida, e convocaram todos os bombos para a festa. Como era de uso, os bombos deveriam afinar o tom pelo ram-ram de um reco-reco e a melodia deveria ser de uma nota só. Mas os bombos entraram em rebelião e não quiseram a festa dos mordomos. Deixaram de ter paciência para as melodias, sem graça, que repetiam uma nota só. A comissão decidiu multiplicar os bombos como peixes no Mar da Galileia. Lançou redes para mais de oitocentos bombos, embora não houvesse mais do que seiscentos. Mas até com redes meio vazias, se esperava uma festa messiânica, com as redes a rebentar de bombos.
O que valeu aos zabumbas foi a inesperada intromissão de um romeiro, que nunca foi em cantigas de ram-ram, reco-reco e nota só, e que desconfiou da festa organizada pelos mordomos.
[...]
Os mordomos fixaram a festa para um dia a seguir ao São João. E ainda pensaram pedir de empréstimo uns gigantones e uns cabeçudos para integrarem a comissão de festas. Mas, reconsiderando, acharam que não valia a pena. A comissão tinha um larguíssimo traquejo na organização de festas de uma nota só e sabia muito bem como afinar os zabumbas pelo ram-ram de um reco-reco. O que a havia tramado antes fora um romeiro, que sem ter sido para lá chamado, se intrometera na organização da festa. Mas desta vez a comissão podia descansar. A festa só contava com mordomos e zabumbas. Nada poderia, pois, atrapalhar os trabalhos da comissão. Tão certa disso estava que até já havia encomendado o fogo. Também só morteiros de um estoiro só.
Os mordomos fizeram bem. Mesmo muito bem. Nunca, em largos anos, se dera pela presença dos zabumbas nas ruas e nos salões de baile. Até chegou a haver quem desconfiasse que eles fossem pés de chumbo, porque sempre tinham sido vistos amarrados ao cantochão do ram-ram de um reco-reco. Mas nos últimos tempos, os zabumbas haviam-se completamente transfigurado, passando a voltear pelos salões de baile em passos de dança variados. E a todos haviam surpreendido, cantando polifonicamente sonatas de grande qualidade melódica. Os mordomos viram bem o perigo que corriam, quando deixou de se ouvir o seu ram-ram de uma nota só. Tirar o pio aos zabumbas, logo na abertura do prazo dos noventa dias fixados pelo Juiz, era uma medida que se impunha e que apenas pecava por tardia.
Quando no salão de baile houve quem estranhasse a ausência dos zabumbas, um elegantíssimo bailarino, destro como ninguém na arte do reco-reco e das cantigas de uma nota só, colocou um ar grave e disse: «Vamos esquecer os zabumbas e as suas danças e descantes. Vamos tirá-los da fotografia deste salão. Como eles nunca aqui deveriam ter entrado, podemos decretar que eles nunca aqui estiveram».
Ouviram-se aplausos no salão de baile. A proposta de tão airosa maravilhou meio mundo. E foi assim que os mordomos puderam voltar ao sossego da sua cantiga de uma nota só, bem afinada pelo ram-ram de um reco-reco."
Moisés de Lemos Martins
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(reprodução integral do corpo principal de mensagem entretanto distribuída na rede electrónica da EEG/UMinho, e reprodução parcial do anexo que a acompanhava; mensagem proveniente do autor; agradece-se a cortesia)

“The Impact of Entrepreneurship Education on Entrepreneurship Competencies and Intentions”

“This paper analyzes the impact of a leading entrepreneurship education program on college students’ entrepreneurship competencies and intentions using an instrumental variables approach in a difference-in-differences framework. We exploit that the program was offered to students at one location of a school but not at another location of the same school. Location choice (and thereby treatment) is instrumented by the relative distance of locations to parents’ place of residence. The results show that the program does not have the intended effects: the effect on students’ self-assessed entrepreneurial skills is insignificant and the effect on the intention to become an entrepreneur is even significantly negative.”

Hessel Oosterbeek (University of Amsterdam)
Mirjam C. van Praag (University of Amsterdam)
Auke IJsselstein (University of Amsterdam)

Date: 2008-04-08
Keywords: Entrepreneurship education; program evaluation; entrepreneur competencies; entrepreneur intentions.
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:dgr:uvatin:20080038&r=edu
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(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

"Esperemos que as universidades a que chegámos [...] permitam a permanência de algumas dessas ilhas de meritocracia"

Também por cá há ilhas de homens livres que procuram uma universidade livre do reformismo tecnocrático
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(título de mensagem, datada de 08/06/23, disponível em Sobre o tempo que passa)

sábado, junho 21, 2008

Do ministro que diz que não sabe de nada a alguns reitores que pouco sabem

Artigo Correio da Manhã
Formação sufocada:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentid=EDA8D8AD-0CF4-417B-9A56-EAB0DFC85E64
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Notícia Diário Digital
Universidades: Governo desconhece «ruptura financeira:
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=61&id_news=337522
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Artigo SOL
Conselho de Reitores alerta para «grave situação financeira: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=98891
-
Notícia Público – última hora: 20-06-2008
Politécnicos em causa com falta de pagamento de 30 milhões de euros à Caixa Geral de Aposentações:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1333017
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Aferição aferida de morte"

Artigo Expresso
Aferição aferida de morte:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/349229

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sexta-feira, junho 20, 2008

"Reitor marca eleições dos funcionários no S. João"

«REITOR MARCA ELEIÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS NO S. JOÃO
Depois de ter recebido, logo no início de Abril, a decisão do Tribunal que mandou repetir as eleições dos Funcionários para o Senado e Assembleia da Universidade, o Reitor esperou para o final das reuniões sobre a elaboração dos novos Estatutos da Universidade do Minho, e pela chegada do S. João, para se resolver a marcar novas eleições.
Escolheu precisamente o dia a seguir ao feriado de 3ª feira do S. João, dando tolerância de ponto na 2ª feira, tudo seguido de um fim-de-semana, sabendo assim que desmobilizaria os funcionários da votação, e que grande parte estaria de férias.
Porém, teve pressa para arredar os representantes dos funcionários das reuniões do Senado e da Assembleia, tendo levado apenas um dia e decidir que não podiam participar nos órgãos, quando dispunha, pela lei, do prazo de três meses para o fazer.
Assim, todo o processo de discussão sobre os Estatutos, de final de Abril a meados de Junho, foi feito à margem do corpo de funcionários, que não tiveram o direito de opinião, ao contrário dos alunos, que foram altamente beneficiados. Claro que nada disto foi por acaso, pois os funcionários já tinham demonstrado que não se iam calar e começaram logo a marcar posição em defesa dos seus pontos de vista, o que não era do interesse da Reitoria. Esta situação levou inclusive Moisés Martins a fazer uma declaração de voto, de protesto, na última reunião da Assembleia sobre os novos Estatutos.
Os funcionários eleitos para o Senado e para a Assembleia foram sempre uma pedra no sapato do Reitor que nunca se conformou com a derrota da lista dos dirigentes e das chefias, patrocinadas pelo amigo Carlos Silva, onde tinham os seus cães de fila, muito bem habituados a abanar as orelhas, mortinhos de medo de perderem os tachos.
Não contente com isto, o Reitor ainda reconduziu a mesma Comissão Eleitoral, presidida pelo Vice-Leandro Almeida, campeã da incompetência e grande responsável pelos erros cometidos, à força de tanto querer agradecer à lista dos amigos do Reitor.
Essa Comissão foi sempre contestada pelos funcionários eleitos, que apresentaram diversos Requerimentos e Exposições ao Reitor a acusar a Comissão de não ser isenta e imparcial.
Nestas insólitas eleições, marcadas tarde e más horas, entre os foguetes e sardinhas (para alguns o dia foi sabiamente escolhido), não houve o direito a campanha eleitoral, nem a listas, para não haver representantes incómodos na Comissão Eleitoral, nem fiscalização da votação.
Como dizia o outro, o Mugabe deve estar de queixo caído e roído de inveja. Só lhe resta mesmo emigrar do Zimbabué para a Universidade do Minho/Serviços de Acção Social, para tirar um curso acelerado de trapaça eleitoral, entre as massagens relaxantes e as ementas exóticas.»
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(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

"Construir um projecto de Universidade em que nos reconheçamos e que nos engrandeça"

"O Grupo de Reflexão sobre a Universidade do Minho (GRUM), tendo acompanhado, desde o primeiro momento, o processo de elaboração dos estatutos da Universidade, oportunamente manifestou a sua preocupação quanto aos termos em que o debate estatutário vinha decorrendo e à ambição posta na reformulação da estratégia da Instituição e do seu modelo de organização e de governo.

Empenhados que estávamos em contribuir para o estabelecimento de um modelo de governação da Universidade do Minho que a qualificasse e a projectasse nacional e internacionalmente, manifestámos a nossa convicção, ditada pelas vivências pessoais e pela reflexão mantida, de que reformar a Universidade era mais que fazer a simples acomodação das estruturas e modelo de governação existentes ao que aparecia disposto no RJIES.

Em particular, sendo nosso entendimento de que o Conselho Geral era(é) uma peça essencial para o sucesso da reforma em curso, empenhámo-nos em ver consagrados nos estatutos da Universidade os instrumentos que lhe assegurassem relevância estratégica e um funcionamento ágil.

Terminada que está a elaboração dos estatutos, apraz-nos constatar a utilidade da nossa intervenção, com expressão no acolhimento final pela Assembleia Estatutária de alguns dos princípios que emergiram na reflexão que animámos, nomeadamente no que se refere ao número de membros do Conselho Geral, e a alguma flexibilidade organizacional e eficiência na gestão de recursos supostamente visadas, atentos ao que aparece enunciado nos estatutos propostos para homologação.

Empenhados que estivemos e estamos no sucesso da reforma do ensino superior nacional, só ainda esboçada, e no sucesso da Universidade do Minho, em particular, entendemos entretanto que esta não é a hora de abandonar o debate e o labor em favor de uma Universidade renovada na sua forma de funcionamento e nos seus desígnios em termos de oferta de formação, de produção de conhecimento científico e tecnológico e de interacção com o meio, nas dimensões extensão universitária e animação cultural. Essa acção far-se-á fora do contexto deste Grupo de reflexão, que esgotou as virtualidades que estiveram na base da sua criação.

É para este labor e para a construção deste projecto de afirmação da Universidade do Minho que, nesta hora, nos atrevemos a convocar a comunidade académica minhota.


Catarina Serra; Carlos Couto; Clara Oliveira; Eduarda Coquet; Fernando Castro; Francisco Macedo; J. Cadima Ribeiro; Jaime Rocha Gomes; Joaquim Neves; Nuno Neves; Vasco Eiriz"
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(reprodução integral de mensagem distribuída hoje, universalmente, na rede electrónica da EEG"

quinta-feira, junho 19, 2008

Ao sabor da pena: coisas do quotidiano de um professor universitário

1. O texto que aqui publiquei em 08/05/15 suscitou umas quantas reacções; de aplauso umas mais que outras. A propósito, oferece-se-me dizer que há mais de 25 anos que colaboro, mais ou menos regularmente, com a comunicação social impressa sob a forma de artigos de opinião, textos de divulgação técnico-científica e comentário a situações que me são ocasionalmente colocadas. Raramente me chegam reacções ao que escrevo ou tenho eco do acolhimento que os textos encontram. Mesmo em sede dos meus “jornais de parede” (vulgo, blogues), os comentários ao que publico são escassos, infelizmente.
Atribuo isso, genericamente, à falta de cultura do exercício de cidadania, fruto de uma sociedade que foi pouco habituada a e pouco preparada para o debate das suas metas colectivas e que é pouco exigente com os seus “lideres” e consigo própria. Na falta dessa cultura “democrática”, confunde-se amiúde divergência de leituras com agravos pessoais.
Como referi, o tom das reacções foi diverso. Agradeci quer as manifestações de adesão quer as de rejeição. Conforme expliquei na resposta a algumas das mensagens recebidas, um dos objectivos do texto de opinião em causa era levantar questões sobre o que vamos fazendo nas nossas instituições de ensino superior e fomentar o debate sobre para onde queremos ir, algo que, conforme tenho reiteradamente afirmado, tem escasseado no ensino superior nacional, e que a tutela também não promove.

2. Neste exercício sobre o arame que é ser professor, hoje em dia mais do que no passado, fruto do “empenho” do governo na promoção da ciência e da qualificação dos portugueses, acontece-me comummente ser solicitado a pronunciar-me sobre diversos assuntos de suposto interesse geral. Na mais recente solicitação, o tema era o liberalismo que vamos tendo. Viviam-se, ainda, os últimos dias do consulado de Luís Filipe Menezes no PSD.
Na resposta, fui buscar a um blogue de Braga (Avenida Central) um comentário que concluía com a afirmação seguinte: “Acho que este pessoal perdeu o pé e a cabeça, nesta conjuntura política complicada para o PSD, em que o PS ocupou o espaço da direita neoliberal.” E a um outro (Ladrões de Bicicletas), na mesma data, fui buscar a afirmação de que “Temos alguns bons estudos sobre pobreza e desigualdade. Mas precisamos de muitos mais. Estudos que analisem o papel da «neoliberalização» progressiva do país na consolidação e reforço de uma imensa fractura social. Estudos que mostrem como as desigualdades têm impacto em todas as dimensões que importam.”. “Não consigo imaginar tópico mais importante para a economia política como teoria social”, concluía o autor da mensagem.
Interrogava eu e interrogava-me, de seguida, sobre o que tinham em comum as duas citações retidas, isto é, porque surgia esta adjectivação de “neoliberal” das realidades a que se reportavam: partidos políticos, no primeiro caso; gestão da economia e da dinâmica social, no segundo? Questionava, também, qual a actualidade do debate que se sugeria implícito nestas leituras de situação?
A resposta que propunha vinha depois; a saber: neoliberal é a designação conferida aos revisionistas liberais do presente, quer dizer, são liberais no contexto económico e social do início século XXI (e, antes, do final do século XX). O tempo e o espaço são elementos informadores essenciais do pensamento e da postura das pessoas. A relação entre a economia e a política é óbvia: é o primado do mercado na afectação dos recursos ou são mecanismos administrativos a definir “o que produzir”, “como produzir”, “para quem produzir”.
Concluía a minha breve reflexão com a afirmação de que, em quase todos os casos, hoje em dia, nos deparamos com economias ditas mistas e era aqui que surgia a oportunidade para que fosse questionado o nível de atendimento das necessidades básicas do comum dos cidadãos e, logo, o grau de justiça social prosseguido pelos agentes políticos. Esta é, naturalmente, uma questão eminentemente política. É-o mais quando a política é assimilada a gestão de interesses, interesses de grupos restritos: grupos económicos; grupos políticos.

3. Aqui chegados, sai esclarecida a ausência de espaço para a afirmação de uma alternativa política por parte do PSD a que o autor da primeira citação que apresento em 2. se refere. Do mesmo modo, daí se percebe a progressão da “fractura social” invocado na segunda e, igualmente, com um pouco mais de jeito, a dificuldade que temos, em Portugal, de discutir as coisas sérias que nos afectam e nos vão tolhendo o passo.
J. Cadima Ribeiro
*
(artigo de opinião publicado na edição de 08/06/19 do Jornal de Leiria)

quarta-feira, junho 18, 2008

"Universidade e propriedade intelectual"

Artigo Diário Económico
Universidade e propriedade intelectual:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/columnistas/pt/desarrollo/1135258.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, junho 17, 2008

segunda-feira, junho 16, 2008

"Nas reformas estruturais era possível fazer mais" e melhor

"O processo de reformas tem de passar a ser encarado com naturalidade e deve ser uma exigência da população e dos seus representantes políticos, em lugar de uma fórmula encantatória para entreter o discurso político."
Teodora Cardoso
*
(excerto de entrevista de 08/06/16, ao Diário Económico, que recebeu o título "Nas reformas estruturais era possível fazer mais")

domingo, junho 15, 2008

E eu...

"[...] E eu a ter que aturar os gestores de administração escolar, os doutorados em educacionês e os controladores das verbas a que chamam investigação científica que só publicam os "papers" dos amigalhaços, censurando jovens geniais que não se submetam aos ditadores do carreirismo."
José Adelino Maltez
*
(excerto de mensagem, datada de 08/06/14 e intitulada "O situacionismo prestes a trocar o mundo da realidade virtual das cruzadas contra as heresias, pelas notícias reais, vindas da Irlanda", disponível em Sobre o tempo que passa)

sexta-feira, junho 13, 2008

Governo atrasa injecção de dinheiro nas universidades

Artigo Diário Económico
Governo atrasa injecção de dinheiro nas universidades devido à crise financeira:
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quinta-feira, junho 12, 2008

Os "bloggers" do ensino superior

Rede2020:
Volume 4 Número 4

[Qualquer interessado pode assinar gratuitamente a Rede2020, bastando enviar um e-mail em branco para rede2020-subscribe@yahoogroups.com. De seguida receberá um e-mail de confirmação ao qual é suficiente responder também em branco.
Poderá também, se assim o entender, alojar esta revista na sua página pessoal, colocando aí o respectivo ficheiro ou efectuando uma hiperligação para o arquivo da Rede2020 em http://vasco.eiriz.googlepages.com/rede2020]*

(in Empreender; * reprodução parcial de texto de mensagem de correio electrónico, recebida na sequência da edição do número da revista agora publicado)

quarta-feira, junho 11, 2008

Reposição de verbas retiradas ao Ensino Superior

Noticias do RádioClube
PCP pede ao Governo reposição das verbas retiradas ao Ensino Superior:
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, junho 10, 2008

O modelo de fundação: as dúvidas dos reitores

Artigo SOL
Reitores duvidam que mais instituições avancem para modelo de fundação por desconhecerem «regras do jogo»:
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

Excertos de conversas quase intimas

«Adversários ferozes? Obviamente que os tenho na UMinho, a começar pela escola onde trabalho. Infelizmente, também a EEG está cheia de gente medíocre. Sempre esteve. O meu desgaste presente tem muito que ver com isso.»
-
«Note o seguinte: nunca tive por objectivo constituir adversários entre aqueles com quem trabalho ou com quem convivo. Eles nascem de geração espontânea, já que é longa a tradição de cultivar medíocres, vassalagens, acomodações (sempre sob a égide de grandes princípios e objectivos, deitados boca fora).»
-
«Há um colega na EEG que diz gostar de falar comigo por eu ser a única pessoa que (aí) conhece que não se importa que discordem dela. Julgo que ele diz mesmo: "que gosta que dela discordem". Aprecio-o nessa singularidade.»
*
(excertos de mensagens de correio electrónico, de 08/06/10)

segunda-feira, junho 09, 2008

A pré-campanha eleitoral começou: não é tarde nem é cedo!

O Conselho Geral e o início da campanha pré-eleitoral
.
(título de mensagem, datada de Sábado, 7 de Junho de 2008, disponível em Prálem D`Azurém)

Para rir!

"O caso português será discutido por Manuel Heitor no contexto das sucessivas medidas e acções de politica implementadas durante os últimos 3 anos no sentido de garantir a abertura das instituições de ensino superior, num contexto de acrescida autonomia, nomeadamente ao nível da reforma legislativa introduzida pelo novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei n.º 62/2007, de 10 Setembro) e do “Compromisso com a Ciência” assumido pelo Governo."
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[Obs: o itálico é meu]
[excerto de comunicado(Destaques) do MCTES, datado de hoje e divulgado na respectiva página electrónica - http://www.mctes.pt/?idc=33&idi=1830&idt= -, intitulado "Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apresenta na Alemanha a reforma do ensino superior em Portugal", produzido a pretexto da participação do «Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, na conferência anual da Fundação Kauffman e da Sociedade Max Planck, “The Kauffman-Max Planck Annual Summit”, que se reúne hoje e terça-feira (9 e 10 Junho), em Munique, Alemanha, sob o tema "Rethinking the University for the Entrepreneurial Society".»]
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sábado, junho 07, 2008

Novos Estatutos da Universidade do Minho

"Os Estatutos da Universidade do Minho, aprovados pela Assembleia Estatutária em reunião de 5 de Junho de 2008, serão submetidos à homologação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no próximo dia 9 de Junho.

O documento está acessível a partir da página principal do site da Universidade do Minho, em http://www.uminho.pt/."
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(excerto de mensagem que me caiu na caixa de correio electrónico na noite de ontem, proveniente de Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem)

"Universidades do Minho e Coimbra criam centro de investigação"

IOL Diário
Universidades do Minho e Coimbra criam centro de investigação:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=959671&div_id=4069

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sexta-feira, junho 06, 2008

"Morra a Praxe! Morra! Pim"

"Estamos em Maio, o mês das rosas e o mês de Maria. O mês que também o é da Gata. O ano inteiro a praxe percorre a Universidade em devastação. E são meses e meses de cultura de caserna e de sarjeta. Meses e meses a parir abaixo de zero. Mas estamos em Maio, que é na Universidade um mês verdadeiramente esquizofrénico, um mês de apoteóticas paradas de estudantes, mobilizados e enquadrados por grunhos, que mais parecem celebrar um reinado das trevas, com as suas danças macabras de chacais. Vamos continuar a calar-nos diante do «sacrossanto Cabido», de «bispos, cardeais e papas», que hoje assola o campus universitário?
[...]
Interrogo-me, todavia, sem atinar com a resolução do enigma. Penso que seria muito interessante saber do Hospital de São Marcos o número de estudantes em coma alcoólico, registados nos serviços de urgência na semana da Gata. E, de igual modo, penso que seria de grande utilidade saber o número de agressões e de desacatos participados à Polícia nessa mesma semana. Mau grado o enigma permanecer inteiro. Por que razão abençoa a Reitoria esta estética fascista? E por que razão os estudantes se deixam comandar por este sub-mundo viscoso, onde, ufana, viceja a podridão? E, sobretudo, como pode a Academia estar por tudo, entretida, calada, pusilânime?"
Moisés de Lemos Martins
(excertos de artigo de opinião do colega referenciado, produzido e divulgado há algum tempo na imprensa, sob o título "Parir abaixo de zero. Morra a Praxe! Morra! Pim.", que ontem mão-amiga me fez chegar à caixa de correio electrónico; itálico/destaque meu)
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Comentário: a peça de opinião é magnifica, no seu estílo inconfundível; pena é que me tenha chegado um pouco fora de data e que, por razões formais e de ordem ética, me veja inibido da reproduzir integralmente; concluindo: o colega Moisés Martins parece-me em grande forma; será já resultado do seu estágio de preparação para o prelo eleitoral para o Conselho Geral que se avizinha? E os convivas que habitualmente o acompanham acompanhá-lo-ão também na boa-forma, depois da maratona estatutária que atravessaram (com resultados aparentemente medíocres)? A festa parece lançada. Vamos esperar que o baile esteja à altura da expectativa que fica gerada.
E o/a colega leitor/a (não confessado/a), dança?

quinta-feira, junho 05, 2008

Écos da tertúlia de 29 de Maio pp., ainda

(título de mensagem, datada de 5 de Junho de 2008, disponível em Empreender)

Variando de assunto: o liberalismo que vamos tendo

1. O convite
«De: Stran ger [mailto:stran_ger69@hotmail.com]
Enviada: seg 19/5/2008 15:28
Assunto: Liberalismo
Caro Dr. Cadima,
Sou escritor no blogue Tuga e estou neste mês a escrever e publicar artigos sobre o liberalismo. Neste sentido estou a visitar vários blogues no sentido de obter a visão dos seus autores sobre "o que é o Liberalismo para si?".
Gostaria, caso tivesse oportunidade, que me enviasse, num breve texto, uma resposta a esta questão que eu publicaria, em conjunto com respostas de outros blogues à mesma questão.
Muito obrigado pela atenção,
Stran»

2. A resposta (de 20 de Maio de 2008)
«O liberalismo que vamos tendo
A propósito de Luís Filipe Menezes e dos candidatos à liderança do PSD, um anónimo deixou num blogue de Braga (Avenida Central) um comentário que concluía com a afirmação seguinte: “Acho que este pessoal perdeu o pé e a cabeça, nesta conjuntura política complicada para o PSD, em que o PS ocupou o espaço da direita neoliberal.” Num outro blogue (Ladrões de Bicicletas), na mesma data, podia ler-se que, em Portugal, “Temos alguns bons estudos sobre pobreza e desigualdade. Mas precisamos de muitos mais. Estudos que analisem o papel da «neoliberalização» progressiva do país na consolidação e reforço de uma imensa fractura social. Estudos que mostrem como as desigualdades têm impacto em todas as dimensões que importam. Até na morte ou na dor. […] Não consigo imaginar tópico mais importante para a economia política como teoria social”.
Que têm em comum estas duas citações? Porquê esta adjectivação de “neoliberal” das realidades a que se reportam: partidos políticos, no primeiro caso; gestão da economia e da dinâmica social, no segundo? Qual a actualidade do debate que se sugere implícito nestas leituras de situação?
Neoliberal é a designação conferida aos revisionistas liberais do presente, quer dizer, são liberais no contexto económico e social do início século XXI (e, antes, do final do século XX). O tempo e o espaço são elementos informadores essenciais do pensamento e da postura das pessoas. A relação entre a economia e a política é óbvia: é o primado do mercado na afectação dos recursos ou são mecanismos administrativos a definir “o que produzir”, “como produzir”, “para quem produzir”.
Em quase todos os casos, as economias da actualidade são soluções mistas, quer dizer deparamo-nos com economias ditas mistas e é aqui que surge a oportunidade para que seja questionado o nível de atendimento das necessidades básicas do comum dos cidadãos e, logo, o grau de justiça social prosseguido pelos agentes políticos. Esta é uma questão eminentemente política. É o mais quando a política é assimilada a gestão de interesses, interesses de grupos restritos: grupos económicos; grupos políticos. Aqui chegados, sai esclarecida a ausência de espaço para a afirmação de uma alternativa política por parte do PSD a que o autor da primeira citação se refere. Do mesmo modo, daí se percebe a progressão da “fractura social” invocado na segunda. Hoje em dia, em Portugal, quem é que quer saber disso? O bloco “central” no poder, não seguramente.

J. Cadima Ribeiro»

quarta-feira, junho 04, 2008

Notícias do dia-a-dia que vamos tendo: continuação

Noticias RádioClube
Quatro universidades e três politécnicos em risco de colapso financeiro:
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Notícia DN: DN_ONLINE
Ministério promete pagar este mês a quatro universidades:
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

terça-feira, junho 03, 2008

Notícias do dia-a-dia que vamos tendo

Artigo SOL
Provedor de Justiça pede que deixe de ser obrigatório confirmar recebimento de bolsa:
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Artigo Expresso
Açores: Universidade recebe reforço de 1,4 milhões do ministério do Ensino Superior:
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Parece-me necessário alterar o modelo de governo das Universidades"

Artigo Expresso
A universidade e o futuro:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/297060

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

segunda-feira, junho 02, 2008

Laboratório Internacional de Nanotecnologia já tem dirigentes

(título de notícia disponível no Portal do Governo
[http://www.portugal.gov.pt])
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(cortesia de Nuno Soares da Silva)

“Instituto de Educação e Estudos da Criança” é pois uma construção linguística estranha

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(título de mensagem, datada de Segunda-feira, 26 de Maio de 2008, disponível em Liberdade na UMinho)
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Comentário: são estranhos os desígnios e os processos da reforma estatutária em curso na UMinho; quem diria que a problemática a que refere o texto do colega Joaquim Sá será, porventura, o resultado mais substantivo do "trabalho" de 6 meses da Assembleia Estatutária da UMinho?