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quinta-feira, março 31, 2011

"Fundações: é aconselhável uma moratória"

Fundações: é aconselhável uma moratória


(título de mensagem, datada de 2011/03/29, disponível em Fórum SNESup)

[cortesia de Nuno Ivo Gonçalves]

1 comentário:

Pacheco-Torgal disse...

O Administrador dos CTT Marcos Baptista, ex-sócio do secretário de Estado Paulo Campos e por este nomeado, adulterou o currículo, afirmando ser licenciado pelo ISEG, como consta no despacho de nomeação publicado em Diário da República. O curso não foi concluído, não tendo Marcos Baptista completado as cadeiras suficientes para concluir uma licenciatura pós Bolonha, caso o curso tivesse sido realizado após a entrada em vigor deste acordo comunitário.
Na sequência da investigação, o i procurou esclarecer o assunto junto do Administrador durante o dia de ontem, sem sucesso. Hoje, Marcos Baptista suspendeu o mandato na administração da empresa pública, alegando “razões pessoais” e mostrando-se “surpreendido por dúvidas” sobre a sua formação académica. “Devo referir que sempre estive convencido que o meu percurso académico com 8 anos de frequência universitária e elevado número de cadeiras concluídas, em mais do que um plano de estudos curriculares, correspondesse a um curso superior à luz das equivalências automáticas do Processo de Bolonha".

Recorde-se que o secretário de Estado Paulo Campos, que tem a tutela dos CTT, nomeou no ano em que assumiu o cargo no ministério (2005) Marcos Baptista como Administrador dos CTT. Marcos Baptista tinha sido sócio de Paulo Campos na empresa Puro Prazer. Já em 2009, Paulo Campos leva para o grupo Luís Manuel Pinheiro Piteira, outro dos sócios da empresa. O secretário de Estado justificou na altura que as escolhas “basearam-se no escrupuloso cumprimento da lei e recaíram na escolha de pessoas com perfil adequado para cada cargo”. Hoje o i noticia que Marcos Baptista não completou a licenciatura em economia, tendo falsificado o currículo publicado em Diário da República.

No ano passado o Conselho de Administração dos CTT decidiu atribuir a cada um dos 5 Administradores um prémio de gestão de 40.000 euros e o aluguer de cada uma das viaturas atribuidas aos Administradores custa por ano 10.000 euros.