«UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
Aviso (extracto) n.º 15815/2008
Por despacho de 30 de Janeiro de 2008, do Presidente do Conselho Directivo deste Instituto, por delegação de competências:
Doutora Maria Margarida dos Santos Proença de Almeida, autorizada a recondução do contrato administrativo de provimento, pelo período de um ano, por urgente conveniência de serviço, para exercer as funções de Professora Catedrática Convidada além do quadro, em regime de tempo parcial (20 %), produzindo efeitos a 1 de Outubro de 2007 e até 30 de Setembro de 2008, nos termos do n.º 5 do artigo 34.º do Decreto -Lei n.º 448/79, de 13/11, ratificado com alterações pela Lei n.º 19/80, de 16de Julho. (Isento de fiscalização prévia do Tribunal de Contas)
7 de Maio de 2008. — A Vice -Presidente do Conselho Directivo,
Maria Engrácia Cardim.»
Fonte: Diário da República, 2.ª série — N.º 98 — 21 de Maio de 2008
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Comentário: acumulando as funções a que se refere o Aviso acima com as de professora a tempo integral na EEG/UMinho, de Presidente da Escola de Economia e Gestão da mesma Universidade e, também, de membro da Assembleia Estatutária da UMinho, não posso senão exprimir admiração por tamanha capacidade de trabalho demonstrada pela colega a que se reporta o Aviso; obviamente, outra coisa será sublinhar as questões de natureza ética que esta multiplicação de actividades pode suscitar, aparte a qualidade do desempenho.
8 comentários:
Afinal se a única e primeira actividade principal da Doutora Margarida Proença é ou devia ser a leccionação - já que é professora e, em última instância a de Presidir à Escola de Economia e Gestão porque tendo sido eleita deveria exercer tal cargo com o maior elevado sentido de responsabilidade, disponibilidade e independência.
Mas atendendo a que - como diz o Aviso do DR “... autorizada a RECONDUÇÃO do contrato administrativo de provimento... a 20%”, verifica-se que já vinha exercendo aquele cargo (exactamente em regime de acumulação).
Porém, casos hão nesta Universidade (e noutras «muitos») em que o despedimento pura e simplesmente é uma realidade (creio que por haver excesso de... professores...).
Ora, assim sendo, verifica-se aqui uma divergência para além da falta de coerência entre o exercício efectivo (tempo integral) da sua actividade principal; o de Presidir à EEG a todo o tempo (como devia) e ainda o de aceitar ser membro da Assembleia Estatutária (missão que a meu ver exige uma muito alta responsabilidade), para além, de como vimos a ocupação, embora a 20% no ISCSP, em Lisboa (mais tempo para deslocações).
A incompatibilidade ou, impossibilidade de exercer ao mesmo tempo certas funções, é assunto que tresanda. Porém, neste país como são muitos os que prometem (aos outros) em benefício próprio, já nada me espanta. A menos que seja “Um(a) Hércules à moda portuguesa”, ou mais ainda é verdadeiramente um ser Omnipresente!
Boa-vai-ela (a vida, é claro).
E, uitas vezes, é confundido com ENDOGAMIA
Ver em: http://blogdaformacao.wordpress.com/
2007/01/19/a-endogamia-nas-universidades-portuguesas/
OJO! Está-se mesmo a ver que Margarida Proença é fruto das nanotecnologias que invadiram a Universidade do Minho na última década.
Ela estica…ela encolhe….
Que bichinho é tu?
Sou especialista em nanogestão e aqueles tótós da cidade grande não sabem nada disto. Que querem? Oh! Invejosos… é a vida.
quma autêntica vergonha...
O marido, Professor Catedrático da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, também é Professor Catedrático Convidado deste instituto:
http://www2.iscsp.utl.pt/?idc=9
essa senhora anda há anos a enganar a escola de economia e agora também engana a reitoria, a lista do reitor e a assembleia estatutária.
O tal marido vai moderar um painel sobre "novos modelos de contratos e sistemas de carreira na administração pública". é de rir.
... como eles se entendem; o Prof.José António Oliveira Rocha também está no Instituto de Ciências Sociais e Política de Lisboa (ISCSP.
Será que o Reitor sabe disto tudo?
E os alunos que esperam 1/2 meses à espera que lhes seja corrigido o teste, será que sabem?
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