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quarta-feira, maio 07, 2008

É lamentável ...

"É lamentável que os funcionários vejam terminada, desta forma, a sua participação no Senado. Todos reconhecerão o contributo positivo e, por vezes excepcional, que os funcionários deram a este órgão. Contribuíram sem dúvida para que este fosse um órgão mais participado e mais rico com a pluralidade das opiniões que expressaram. Lamentavelmente, os funcionários que venceram inegavelmente as eleições, sem qualquer controlo sobre o processo eleitoral, são agora impedidos de participarem no Senado por erros que não lhes podem ser imputados. Afinal, a anulação da homologação das eleições, decidida pelo tribunal, resulta de um problema sobre o qual não tiveram qualquer controlo: a constituição dos cadernos eleitorais e a sua divulgação electrónica. Todo o processo deixou muitas dúvidas, nunca esclarecidas, nomeadamente quanto à composição dos cadernos eleitorais com cerca de 825 funcionários, sendo que a UM, no relatório da EUA, afirma possuir 605. Os funcionários que venceram as eleições, nunca tiveram assento na Comissão Eleitoral. Por essa razão, os erros que o tribunal atribui ao processo eleitoral não lhes são imputáveis. Os funcionários eleitos venceram, de forma inegável, límpida e clara, as eleições como o demonstram os resultados eleitorais dos dois escrutínios realizados.
Ao suspender a participação dos funcionários, fica a representação destes comprometida neste e em futuras reuniões. Importa, por isso que sejam esclarecidas pelo Sr. Reitor as seguintes questões:
1) Quando serão realizadas as eleições?
2) Qual a composição da Comissão Eleitoral?
3) Qual a constituição dos cadernos eleitorais, com 605 ou 825 funcionários, actualizados ou não a este momento?
Interpelado o Reitor no Senado Académico sobre a marcação da nova eleição para os Representantes dos funcionários não docentes e sobre os Cadernos Eleitorais, o Exmo. Senhor Reitor não deu resposta a nenhuma das questões (a pressa foi só na parte da execução da Sentença que mandava anular a participação, não na parte que mandava prosseguir o acto eleitoral, sanado dos vícios apontados e que procederam). As irregularidades no acto eleitoral foram cometidas pela Comissão Eleitoral, não por qualquer facto que possa ser imputável aos funcionários não docentes eleitos democraticamente."
*
(reprodução integral de mensagem, intitulada "Funicionários não docentes da UM tratados como LIXO", que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

6 comentários:

Anónimo disse...

Quem devia ser “executado” era o Vice-Leandro Almeida que com a sua incompetência deu azo a tudo isto, não contente com a triste figura que tinha feito com a Comissão Eleitoral para a eleição do Reitor.
Os futuros candidatos à eleição do Conselho Geral que se cuidem, ainda lhes aparecem cromos como este e outros (p. ex. M.M.) na Comissão Eleitoral, só para encravarem tudo e depois virem anular a eleição, se o resultado não lhes agradar.
A pressa do Reitor em retirar os funcionários do Senado, antes de marcar a nova eleição, como o tribunal mandou (refira-se que não mandou vir “dar mais informações”, como foi dizer para NET), não se viu, nem vê, na execução da decisão do Supremo Tribunal que anulou o concurso da Directora dos Serviços Técnicos, HÁ QUASE UM ANO, e que lá continua, como se as decisões dos Tribunais só fossem para cumprir quando, e naquilo que lhes convém (quem quiser saber, basta ir à Net para poder ler, integralmente, o Acórdão e verificar como funcionam bem os concursos nesta Universidade).

Anónimo disse...

Concordo inteiramente apesar de considerar ainda insuficiente!
... já agora, por falar em cromos;

DEFINIÇÃO: Cromo: elemento químico.
E ainda:
Mas pode ainda ser:
Arte de litografar com várias cores por meio de impressões sucessivas (o que não me parece ficar nada bonito.Por isso, Cromo).

PARA MEMÓRIA FUTURA:
No filme “Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento”, além da beleza e a interpretação de Julia Roberts(que ganhou um Óscar pela sua atuação). Conta a história dos trágicos efeitos da contaminação por cromo da população de uma cidade americana.
A história é baseada em facto verídico. A personagem, ao organizar arquivos de uma acção judicial, depara-se com alguns registros médicos que a intrigam. Decide investigar e acaba por descobrir que uma indústria vinha contaminando as águas de uma pequena cidade e, por este motivo, muitas pessoas haviam contraído cancro.
Como resultado, a empresa foi condenada a pagar uma indemnização milionária. (extraído de: http://www.hottopos.com.br/regeq8/biaggio.htm

UM SÉRIO CONSELHO: Afastem-se dos cromos!
... E OS RISCOS INDEMINIZATÓRIOS QUE CORRE A UNIVERSIDADE DO MINHO PELA ACÇÃO NEFASTA DOS (muitos) CROMOS QUE POR CÁ PAIRAM, JÁ PENSARAM?

Anónimo disse...

Esses pulhas não perdem pela demora...o pulha do SAS, também esta senhora dos ST (campêa das avenças quer feitas por ela aos SAS quer pelo marido aos ST)...mas isso não vai durar para sempre...e chegará altura de pedir contas...para já espalham-se a todo comprimento...em seguida e brevemente com a mudança de poder, que vai acontecer...o primeiro passo será pedir auditorias às contas a esses senhores...mas com base em acusações e provas documentais, que serão publicas brevemente... Também nas informáticas é preciso ver o que se passa com as ligações perigosas do pulha do costume e companhia...

Anónimo disse...

Será a noite das facas longas...ou a noite das vacas longas...confuso.
Temos de os crucificar na praça pública...temos os nossas Bandeiras. Pulhas, pulhice...é tudo que sabem fazer....tenho em meu poder muitas provas documentais que publicarei....a senhora dos ST que usa as senhoras da limpeza...da empresa para limpar a sua mansão? E a dama de ferro (glorinha prós amiguinhos) que tem enchido os bolsos....pulhas...São todos uns pulhas...

Vasco Eiriz disse...

Desconheço os contornos da polémica em causa, mas julgo que ela é bem reveladora do sistema "democrático e participado" em que funcionam as universidades portuguesas, incluindo (ou sobretudo) a nossa. Curiosamente, muitas vezes quem mais defende estes valores no discurso, é quem mais os atropela na prática.

Quanto aos comentários anteriores, gostaria de ver debates de ideias e provas em detrimento de insultos anónimos. Sei por experiência própria (eu também fui vitíma de muitas sacanices) que a minha sugestão não é fácil, mas quem insulta anonimamente não ganha causas.

Anónimo disse...

Resta saber como!

Se a participação democrática na Universidade do Minho, não se confinasse a uma boa meia dúzia de pessoas; se a participação democrática nesta mesma Instituição que a maioria quer que fosse a de cultivar e zelar por essa cultura democrática; se, a participação verdadeiramente democrática, fosse repartida equitativamente pelos diversos corpos - de estudantes; professores docentes, das diversas categorias e investigadores, não deixando naturalmente de passar pela efectiva participação dos não docentes, nos diversos órgãos de gestão da Universidade, isso sim, valia a pena, e todos nos debruçaríamos pelo debate de ideias em detrimento dos ditos insultos “anónimos”.
Porém, nesta dita Universidade “sem muros”, não me parece realizável essa cultura de civismo e cultura democrática, apesar das várias tentativas.
Nos corredores do Largo do Paço e quicá nos de Gualtar, Azurém e outros pólos, quem tentar levantar a voz contra o poder instalado está “feito”, não tem faltado tempo a inquirir testemunhas “inventadas à medida – prevenindo-as de que só devem dizer o que lhes é transmitido” nos diversos processos disciplinares aos docentes e não docentes a troco de um mero exercício de pedido qualquer que seja o documento ou outra qualquer coisa. Quem o faz ou fez, arrisca-se/arriscou-se a insultos e vexames vindo de alguém que pela tomada do poder (mero cargo).
A Santa hipocrisia caro professor Vasco Eiriz.
... mas estamos atentos. Sempre atentos!
Será também falta de educação paternal?