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terça-feira, novembro 24, 2009

Notícia das eleições no IE/UMinho: "Da vivência académica no Instituto"

«Assunto: LISTA A - C. INSTITUTO - VIVÊNCIA ACADÉMICA
UM NOVO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
Ao serviço de quê e de quem? Que responsabilidades?

Da vivência académica no Instituto

Eis alguns dos princípios consagrados nos Estatutos do IE:
- cidadania e bem-estar dos indivíduos e grupos
- dignidade e integridade da pessoa e do seu desenvolvimento
- igualdade, respeito pela diversidade, participação democrática, direito à informação, pluralismo
- cultura de qualidade, fundada na responsabilidade e na prevalência do interesse geral
- colegialidade, solidariedade universitária e bem-estar

É esta a vivência das pessoas?
Constituem estes princípios um referencial para a acção quotidiana, ou são antes um exercício de retórica politicamente correcta sem consequências práticas?

O IE só poderá realizar a sua missão e objectivos se zelar pela concretização dos princípios que proclama, criando um clima social de bem-estar e elevada motivação das pessoas, e oferecendo oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.
Um estudo realizado, ao longo de 22 anos, sobre as causas de esgotamento de milhares de pessoas nas organizações (Leiter & Robichaud, 1997), identificou os seis principais factores de desmoralização e desmotivação no contexto trabalho:
1. Carga de trabalho excessiva;
2. Falta de autonomia (cumprir orientações rígidas, sem direito de opinião sobre as melhores formas de fazer o trabalho);
3. Ser mal pago por muito trabalho;
4. Isolamento e perda de sentido comunitário;
5. Injustiça;
6. Conflitos de valores (contradição entre aquilo em que a pessoa acredita e o que lhe é exigido no trabalho).
Considerando que, em maior ou menor grau, estes factores estão presentes no IE e devem ser combatidos, e acreditando nos princípios consagrados nos seus Estatutos, pugnaremos por uma cultura institucional que melhore a qualidade da nossa vivência académica. Essa cultura tem regras:
Todos os membros da comunidade do Instituto (funcionários e docentes, qualquer que seja a categoria) são iguais perante a lei e a todos é devido um tratamento pessoal digno e respeitoso.
O poder de órgãos e pessoas rege-se pelo estrito respeito da legalidade, da transparência e da submissão ao escrutínio crítico, sempre que se justifique. Em caso de injustiça ou ilegalidade, são asseguradas instâncias de recurso fiáveis e credíveis.
As decisões sobre a vida profissional das pessoas obedecem a metodologias e critérios transparentes que asseguram a justiça das mesmas, sem favorecimento de uns em prejuízo de outros.
A todos é assegurado o direito de livre participação, sem penalização ou benefícios na vida profissional em função da natureza dessa participação.
A comunidade do IE é una, não é um território fragmentado em compartimentos estanques e fechados sobre si próprios.
O seu voto é uma excelente oportunidade para sufragar a ideia de uma comunidade coesa e motivada, na qual cada um se preocupa com o bem comum.
As aspirações individuais, quando explicitadas de forma colectiva, têm um grande poder transformador!

Lista A
[...]
Referência bibliográfica
Leiter, M.P. & Robichaud, L. (1997). Relationships of occupational hazards with burnout: An assessment of measures and models. Journal of Occupational Health Psychology 2.»

(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

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