«A comunicação "Sol-Gel Ormolytes Applied in Electrochromic Devices", apresentada pela Prof. Maria Manuela Silva, do Departamento de Química da UMinho, recebeu a Medalha de Bronze na 3ª Conferência Internacional de Materiais Funcionais & Dispositivos, realizada na Ásia. A responsável representou Portugal entre mais de trinta oradores convidados, provenientes de 20 países.
O trabalho foi desenvolvido no âmbito do doutoramento de Luísa C. Rodrigues, que é orientada pelos professores Maria Manuela Silva e Michael J. Smith, ambos do Departamento de Química da UMinho. Além destes três investigadores, o trabalho distinguido é da co-autoria de A. Gonçalves e E. Fortunato, ligados ao Departamento de Ciência dos Materiais/CENIMAT da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. A 3rd International Conference on Functional Materials & Devices (ICFMD 2010) foi organizada recentemente pelo Centre for Ionics University of Malaya (CIUM), no Hotel Permai Inn, em Kuala Terengganu, Malásia.
Resumo do trabalho
A combinação à escala nanométrica de compostos orgânicos (O) e inorgânicos (I) ou bioactivos num único material levou ao desenvolvimento de uma nova área na ciência de materiais. Os materiais híbridos O-I são definidos como nanocompósitos com componentes orgânicos e inorgânicos ligados atraves de pontes de ureia. Os materiais híbridos O-I apresentam inúmeras vantagens: são flexíveis, apresentam uma pureza controlada, uma vez que são obtidos a partir de precursores puros; facilmente moldados, apresentam boas propriedades mecânicas, excelentes qualidades ópticas e permitem encapsular quantidades consideráveis de centros emissores, os quais são protegidos pela matriz hospedeira.
As aplicações dos nanohíbridos O-I, no laboratório de Electrólitos Poliméricos da UMinho, foram a nível das baterias de lítio do estado sólido e dispositivos electrocrómicos, como por exemplo "janelas inteligentes". A capacidade para alterar a coloração de janelas ou superfícies, controlando assim a transmissão ou reflexão da luz visível e da energia solar, tem sido um sonho de arquitectos e construtores de automóveis ao longo de anos, visando melhorar tanto o conforto como a eficiência energética. O trabalho apresentado foi aplicando o híbrido orgânico-inorgânico U(2000)n LiAsF6 num protótipo de uma "janela inteligente" (ver anexo). Este dispositivo muda de cor ao receber impulsos eléctricos.
As janelas electrocrómicas permitem controlar a luminosidade, ou seja controlar a sua transmitância em resposta a um estimulo eléctrico. Além das janelas existem já algumas aplicações que estão a ser comercializadas, nomeadamente espelhos interiores anti encandeamento, tecto de abrir em automóveis e em aeronáutica janelas de aviões e helicópeteros. A incorporação de uma célula solar nas janelas electrocrómicas pode tornar a janela auto-regulável, isto é, tirando partido da fotossensibilidade da célula solar, ou seja quando existe muita luz o sinal de tensão da célula é elevado e pode ser usado para colorir a janela.
Contactos
Escola de Ciências da Universidade do Minho
Prof. Maria Manuela Silva»
(reprodução parcial de mensagem de distribuição universal na rede da UMinho que me caiu ontem na caixa de correio electrónico, emitida por gcii@reitoria.uminho.pt)
O trabalho foi desenvolvido no âmbito do doutoramento de Luísa C. Rodrigues, que é orientada pelos professores Maria Manuela Silva e Michael J. Smith, ambos do Departamento de Química da UMinho. Além destes três investigadores, o trabalho distinguido é da co-autoria de A. Gonçalves e E. Fortunato, ligados ao Departamento de Ciência dos Materiais/CENIMAT da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. A 3rd International Conference on Functional Materials & Devices (ICFMD 2010) foi organizada recentemente pelo Centre for Ionics University of Malaya (CIUM), no Hotel Permai Inn, em Kuala Terengganu, Malásia.
Resumo do trabalho
A combinação à escala nanométrica de compostos orgânicos (O) e inorgânicos (I) ou bioactivos num único material levou ao desenvolvimento de uma nova área na ciência de materiais. Os materiais híbridos O-I são definidos como nanocompósitos com componentes orgânicos e inorgânicos ligados atraves de pontes de ureia. Os materiais híbridos O-I apresentam inúmeras vantagens: são flexíveis, apresentam uma pureza controlada, uma vez que são obtidos a partir de precursores puros; facilmente moldados, apresentam boas propriedades mecânicas, excelentes qualidades ópticas e permitem encapsular quantidades consideráveis de centros emissores, os quais são protegidos pela matriz hospedeira.
As aplicações dos nanohíbridos O-I, no laboratório de Electrólitos Poliméricos da UMinho, foram a nível das baterias de lítio do estado sólido e dispositivos electrocrómicos, como por exemplo "janelas inteligentes". A capacidade para alterar a coloração de janelas ou superfícies, controlando assim a transmissão ou reflexão da luz visível e da energia solar, tem sido um sonho de arquitectos e construtores de automóveis ao longo de anos, visando melhorar tanto o conforto como a eficiência energética. O trabalho apresentado foi aplicando o híbrido orgânico-inorgânico U(2000)n LiAsF6 num protótipo de uma "janela inteligente" (ver anexo). Este dispositivo muda de cor ao receber impulsos eléctricos.
As janelas electrocrómicas permitem controlar a luminosidade, ou seja controlar a sua transmitância em resposta a um estimulo eléctrico. Além das janelas existem já algumas aplicações que estão a ser comercializadas, nomeadamente espelhos interiores anti encandeamento, tecto de abrir em automóveis e em aeronáutica janelas de aviões e helicópeteros. A incorporação de uma célula solar nas janelas electrocrómicas pode tornar a janela auto-regulável, isto é, tirando partido da fotossensibilidade da célula solar, ou seja quando existe muita luz o sinal de tensão da célula é elevado e pode ser usado para colorir a janela.
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Prof. Maria Manuela Silva»
(reprodução parcial de mensagem de distribuição universal na rede da UMinho que me caiu ontem na caixa de correio electrónico, emitida por gcii@reitoria.uminho.pt)
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