«Colegas,
O Senhor Ministro das Finanças e Administração Pública quer saber na própria manhã de dia 24 as adesões à greve. Em consequência expediu instruções para efeitos de apuramento que terão sentido para a administração pública burocrática, mas são pouco adequadas ao ensino superior.
Nalgumas instituições especialmente prestimosas, já nesta 2 ª feira se telefonavam aos docentes a perguntar se iam estar ou não em greve.
No entanto:
- é no próprio dia que cada um tem de decidir se faz ou não greve, se faz o dia inteiro, se faz apenas meio dia, se faz apenas a algumas actividades com impacto (como refere o aviso do SNESup);
- é legítimo mudar de opinião, é aliás por isso que a lei prevê a existência de piquetes de greve;
- ninguém pode ser obrigado a revelar com antecedência as suas intenções, ninguém fica vinculado à ideia que tinha quando lhe telefonaram.
A nossa ideia é que as actividades do ensino superior não funcionem normalmente no dia 24. Uma greve não é uma votação, nem uma sondagem pelo telefone.
Compreendemos a ansiedade do Senhor Ministro, compreendemos menos a pressa em fazer-lhe as vontades, mas... prognósticos só no fim do jogo, adesões só no final do dia de greve.
Saudações Académicas e Sindicais,
A Direcção do SNESup
23 de Novembro de 2010»
(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)
O Senhor Ministro das Finanças e Administração Pública quer saber na própria manhã de dia 24 as adesões à greve. Em consequência expediu instruções para efeitos de apuramento que terão sentido para a administração pública burocrática, mas são pouco adequadas ao ensino superior.
Nalgumas instituições especialmente prestimosas, já nesta 2 ª feira se telefonavam aos docentes a perguntar se iam estar ou não em greve.
No entanto:
- é no próprio dia que cada um tem de decidir se faz ou não greve, se faz o dia inteiro, se faz apenas meio dia, se faz apenas a algumas actividades com impacto (como refere o aviso do SNESup);
- é legítimo mudar de opinião, é aliás por isso que a lei prevê a existência de piquetes de greve;
- ninguém pode ser obrigado a revelar com antecedência as suas intenções, ninguém fica vinculado à ideia que tinha quando lhe telefonaram.
A nossa ideia é que as actividades do ensino superior não funcionem normalmente no dia 24. Uma greve não é uma votação, nem uma sondagem pelo telefone.
Compreendemos a ansiedade do Senhor Ministro, compreendemos menos a pressa em fazer-lhe as vontades, mas... prognósticos só no fim do jogo, adesões só no final do dia de greve.
Saudações Académicas e Sindicais,
A Direcção do SNESup
23 de Novembro de 2010»
(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)
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