Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

segunda-feira, julho 02, 2007

Por falar no Técnico ...

Por falar no Técnico (IST/UTL), há duas mensagens no Blog de Campus, datadas de hoje, segunda-feira, cuja leitura recomendo. Aliás, os títulos são, desde logo, sugestivos. São eles:

“Uma lei não pode ser feita para uma escola ou para uma universidade”

“Nenhum país pode prescindir de ter instituições de elite”

A discussão começa a ficar interessante, finalmente!

(cortesia de Nuno Silva)

2 comentários:

Anónimo disse...

É incompreensível com a utopia da dimensão exacerbada está a entrar em algumas das nossas Escolas (talvez procurem recalcar as palavras do actual Ministro que referiu no seu último discurso na Assembleia da República "Não nos resignamos à mediocridade.").
Temos como exemplo o seguinte extracto da entrevista ao presidente do Instituto Superior Técnico (IST), Professor Carlos Matos Ferreira, disponível no segundo link indicado:
"O Imperial College vai sair da Universidade de Londres este Verão. O MIT é uma escola de referência e não está a procurar tornar-se maior. No nosso caso, já somos extremamente autónomos em relação à Universidade Técnica de Lisboa (UTL), ...".

Por favor consultem os seguintes links sobre o Imperial College e MIT, e procurem as semelhanças ao IST.

http://www3.imperial.ac.uk/portal/pls/portallive/docs/1/7280074.PDF
http://web.mit.edu/facts/enrollment.html
http://web.mit.edu/facts/faculty.html
http://web.mit.edu/facts/financial.html

Eu não encontrei quase nenhuma semelhança nos aspectos financeiros, de dimensão e de ratios que justifiquem a frase do Presidente do IST.

Também é desconcertante a forma de avaliar o risco da decisão de passagem a Fundação (na mesma entrevista):
“O maior risco é de financiamento. Não temos dúvidas da boa-fé do Governo de que assegurará contratos de financiamento plurianuais do Orçamento de Estado. Mas sabe-se lá que governos vão existir no futuro e se esses compromissos vão ser assumidos. Porque não se trata de uma privatização. Nós não queremos ser uma instituição privada, mas uma instituição pública com um modelo de gestão diferente.”.

Entendo pelas palavras ditas que um possível futuro Ministro, vindo sabe-se lá de que Universidade, pode mudar o sistema a seu belo prazer de forma a favorecer na altura uma outra qualquer Escola (decerto a de sua origem).
Será que esta dúvida (mais concretamente, risco na decisão) reflecte a interpretação do Presidente do IST perante a forma de actuar do actual Ministro (Professor Catedrático do Departamento de Física do IST). Será que os futuros Ministros lhe podem seguir o exemplo, caso a sua origem seja universitária. Afinal parece que o nosso actual Ministro é que levou para o Governo as posições que ele próprio considera como de “…interesses instalados, conservadores, imobilistas e retrógrados.”.

Anónimo disse...

No comentário anterior o link para o Imperial College ficou incompleto (o que impossibilita o seu acesso).
Assim, o documento pode ser consultado aqui

http://www3.imperial.ac.uk/planning/statistics/collegestatistics

Caso o link continue incompleto (devido a ser mais extenso que a lagura disponível na página), corresponde ao link Statistics e depois College Statistics (menu no lado esquerdo) de

http://www3.imperial.ac.uk/planning