"Uns valentões, estes nossos colegas! Mas eu diria que não dói menos ao olhar a indigente estreiteza de vistas que os acompanha. Forçar votações de margem mínima sobre questões estruturais da Universidade é um erro, porque não há meio de assim convencerem a Academia.
[...]
Ficou demonstrado, entretanto, o que era já do conhecimento de todos, que o papel da Associação Académica na Universidade do Minho é apenas o de amparar a Reitoria no controle das decisões fundamentais. Houve eleições de docentes para os órgãos superiores da Universidade. E também houve eleições de funcionários para os mesmos órgãos. Houve ainda eleições para a assembleia estatutária. Em todas estas eleições o mesmo resultado: a derrota das ideias e das listas da Reitoria. No entanto, por artes mágicas, sempre a Reitoria pôde sobrepor-se à vontade da Universidade. Da cartola sempre saiu uma coelhinha. E sempre a mesma coelhinha. A Associação Académica."
Moisés de Lemos Martins
*
(extractos de mensagem de distribuição universal na rede da UMinho, da autoria do colega identificado e intitulada "A Assembleia Estatutária e a retórica da convergência", que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)
-
Comentário:
i) primeiro, um reparo: é um mal-entendido do colega Moisés Martins falar em "lista da Reitoria e da Associação Académica"; de facto, ambas as listas eram da reitoria ou, melhor, do reitor; apenas por razões formais não foram lista unificada;
ii) feito o reparo, a saudação: em nome da transparência na vida da Instituição, quero saudar o reaparecimento público do lider da lista B; se bem que as segundas figuras tenham o seu papel, é sempre outra coisa quando são os lideres das listas a falarem (ou a escreverem, como é este caso) por elas.
1 comentário:
Saúdo o reaparecimento público do líder da lista B no exílio.
O papel do líder no dia 1 de Abril é desordenado e autentica as visões da democracia do seu grupo.
http://sol.sapo.pt/photos/dissidencias/images/591392/original.aspx
Enviar um comentário