Artigo ComUM - Jornal dos alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho
O último que apague a luz:
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
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Comentário: como deixei dito na altura, custa-me ver coragem no gesto folclórico da reitoria que se comenta no texto que se invoca; coragem seria reunir a academia em torno da defesa da Instituição e vir para a rua dizer publicamente quão danosa é a gestão da tutela; o problema é que danosa é igualmente a gestão da UMinho destes últimos 6 anos e meio, sendo que sobre a incapacidade desta reitoria de comunicar com a comunidade universitária já tudo foi dito, há muito tempo, nomeadamente neste "jornal de parede".
2 comentários:
É natural que seja difícil ver coragem no gesto, porque é precisamente do contrário que se trata: um gesto cobarde. Poderia ser divertido, não fosse tão revelador de uma grande pobreza de espírito, ver quem dirige a Um (se é que alguém dirige a UM) tomar uma posição política sem dar a cara, escondido atrás dos alunos.
Eu, que sou aluno do Mestrado em Gestão na UM (e já fui aluno da Licenciatura em Direito nos anos 90; seu aluno, aliás, em 94/95), e que tenho de apresentar a proposta de dissertação até ao final do mês, fico sem poder aceder aos Serviços de Documentação nesse período. Mas, ou muito me engano, ou o Pavilhão Desportivo não vai encerrar. É que há prioridades... Não brinquem comigo!
Para complementar o meu comentário anterior, transcrevo de seguida o conteúdo de um e-mail que dirigi aos meus colegas de mestrado, com conhecimento à Comissão Directiva do mesmo (a qual integro, em representação dos alunos), e que revela um pouco do que temos de aguentar na UM:
«Caros colegas,
Eu e o colega [...] tentamos requisitar alguns livros na Biblioteca Geral da Universidade do Minho (BGUM), mas tal não foi possível porque não aparecíamos na base de dados da BGUM como alunos da Universidade do Minho. Foi-nos, então, explicado que os Serviços de Pós-Graduação, após o fim do ano lectivo e antes de entregarmos o projecto (que funciona como inscrição no 2.º ano do Mestrado), enviam à BGUM uma lista actualizada dos alunos de pós-graduação, da qual todos os alunos que ainda não entregaram o projecto são excluídos. Informaram-nos ainda que o mesmo problema ocorreu em anos anteriores, mas ninguém fez nada para corrigir esta situação.
Ora, não há qualquer outra forma de inscrição sem a entrega do projecto, pelo que, na prática, todos os alunos a tempo integral se encontram neste momento impossibilitados de requisitar livros na BGUM. Numa altura em que é essencial termos acesso à consulta da mais variada bibliografia, tal está-nos vedado devido a uma questão de mau funcionamento dos serviços da Universidade do Minho. Eu e o [...] pedimos o Livro de Reclamações, mas o que é certo é que os prazos para entregarmos o projecto continuam a correr e não temos acesso à requisição livros. Isto é ainda mais grave porque estes serviços estão contemplados como sendo algo a que temos direito pela nossa inscrição no mestrado, ou seja, constituem uma obrigação da Universidade do Minho para connosco.
Numa perspectiva pragmática, e uma vez os serviços empurram as responsabilidades para outros serviços, não resolvendo os problemas (nem promovendo a sua resolução), sugiro aos colegas a tempo integral que comecem a pensar em locais alternativos para requisitar bibliografia.
Cumprimentos,
Carlos Azevedo
É justo referir que a Directora do Mestrado redigiu um ofício, dirigido à Presidente da Escola de Economia e Gestão, dando conta desta situação. Contudo, o tempo passa, e ninguém nos devolve o tempo perdido (é uma banalidade, mas não deixa de ser verdade).
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