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quinta-feira, março 18, 2010

"Das intenções aos factos: contributo para um diagnóstico..."

«À laia de comentário

Das intenções aos factos: contributo para um diagnóstico dos resultados da reforma da governação das Instituições de Ensino Superior

C1. É verdade que sem mudar é difícil avaliar as consequências da mudança. Mas era possível prever avaliando os verdadeiros motivos de quem quis impor o RJIES. E também era possível antever o resultado observando quem rejubilou com o modelo, e porquê. O resultado é uma subserviência generalizada ao poder político e a negação da autonomia da Universidade.

C2. Ingenuidade. A ideia nunca foi de abrir a alguém vindo do exterior. A ideia do MCTES sempre foi encontrar forma de substituir as direcções por elementos controlados.

C3. A democracia tem destas coisas. Mas ainda não se encontrou melhor sistema.

C4. Esta prática corresponde à consolidação de um politburo. Em vez de um conselho de índole estratégica, temos um conselho desresponsabilizado de iluminados.

C5. Trata-se do maior logro. Compromete as universidades. É justificado pelo orçamento devido e insuficiente de há muitos anos. Sem estratégia de Universidade ou de Escola. Em auto concorrência. Com números inventados. Não compromete o MCTES.

É afinal o reflexo da actual entourage do MCTES nas universidades e no CRUP.»
*
(chamada à página-de-rosto de comentário produzido na sequência da publicação da mensagem imediatamente anterior)

1 comentário:

Anónimo disse...

Não vejo, não oiço, não falo

O facto de em Março os dias ainda serem coloridos pelas praxes académicas que invadem os campi deve ser também o resultado de algum contrato de confiança assinado pelo reitor com o Papa (da Academia).

As sempre auto-assumidas consciências estão agora caladas no ... CG.