Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

sexta-feira, junho 04, 2010

Em tempo de suposta avaliação de desempenhos

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja. Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca. Apanha o bilhete e lê:
"Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?"
Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca. Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão.
O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a estrada e segue rua abaixo. O talhante estava perplexo!
O talhante e o cão caminham pela rua. Quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio, vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta. Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta.
De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão. O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado:
"Óh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!"
O homem responde:
"Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido, se esquece da chave!"
-
Moral da história:
Podes continuar a exceder as expectativas, mas... a tua avaliação depende sempre da competência de quem avalia.

Autor anónimo

4 comentários:

Anónimo disse...

Moral da história correcto:

- O cão ficaria com um excelente, ou pelo menos um muito bom, por se ter esquecido da chave

- O avaliador fez o seu papel e avaliou bem o desempenho do cão

- Os objectivos do cão estão acima das expectativas para a função de cão

- Quem está de fora deveria “ir rachar lenha” porque não tem papel nesta história. O mesmo se passa na avaliação de desempenho, fala-se muito sem se perceber “um cão” do que passa….

Anónimo disse...

Gostaria de fazer umas correções ao texto de ultimo anónimo...

Já não exiistem avalições de muito bom...

a) Desempenho relevante, correspondendo a uma avaliação final de 4 a 5;
- 5% deste podem ser um desempennho excelente

b) Desempenho adequado, correspondendo a uma avaliação final de desempenho
positivo de 2 a 3,999;

c) Desempenho inadequado, correspondendo a uma avaliação final de 1 a 1,999.

o talhante não está a mais nesta fábula? É dificil perceber o que faz...ou não faz nada...apenas observa.

Na avaliação temos os mesmos personagens...são os da comissão paritária.

Anónimo disse...

Do moral do moral da história podemos concluir que a "comissão cãoritária" não percebe um "cão" da avaliação de desempenho. Será assim em todas as instituições?

Anónimo disse...

Aqui na casa o cão ficaria contente com a avaliação.

Um representante da matilha (dos cães das casotas departamentais) aconselharia o cão a reclamar. Se não tivesse motivo pouco importa, o importante é criar cãofusão.

Mais tarde na comichão cãoritária, após umas ladradelas dos cães e cadelas tudo fica na mesma.

o cão fica contente, os seus representantes ficam contentes porque ladraram um bom bocado, perderam-se uma boas horas e algumas páginas de papel com centenas e linhas escritas e enquanto isso os profes da minha escola fazem todo o trabalho administrativo...são os cães que temos.

e assim vai a boa vida de cão.