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quinta-feira, setembro 27, 2007

Das eleições de funcionários não-docentes para o Senado e Assembleia da UMinho: a festa continua

«Caro Professor,
Muito gostaria que fizesse o favor de publicar no "Universidade Alternativa" (mesmo sabendo que não é o local apropriado para o efeito), o texto difundido por mail na tarde de ontem por Adolfo Vidal - Técnico Superior de 1ª classe dos Serviços de Acção Social que fora nomeado para aquela categoria por ter "obtido" a classificação de "Excelente".

Em boa verdade, a mensagem que Adolfo Vidal passou e difundiu pela Nossa Academia não só é totalmente falsa como é também destituída de qualquer fundamento legal, é imprópria e pressupõe não só a falta de conhecimentos básicos que o tema exige, como também pressupõe que a classificação de “Excelente” que lhe foi atribuída não tem qualquer tipo de legitimidade, porquanto os seus conhecimentos profissionais são, pelo que escreveu, de enorme incompetência e total ignorância que a Universidade lhe deveria de imediato mandar instaurar procedimento disciplinar - já que o que é por aquele Excelentíssimo funcionário escrito – põe em causa a credibilidade e profissionalismo dos restantes membros da academia como a própria Universidade.

Aguarda-se agora uma posição da Reitoria, face à gravidade e má fé da mensagem distribuída, esclarecendo duma vez por todas que, como manda a lei, os funcionários eleitos irão ser convocados para as futuras reuniões do Senado e Assembleia da Universidade
*
*
Texto de Adolfo Vidal:
Eleições dos Funcionários da Universidade do Minho
na Assembleia da Universidade e no Senado Universitário

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, em Sentença proferida em 19 de Setembro, decidiu julgar improcedente a providência cautelar que requereu a suspensão de eficácia do despacho do Reitor, de 3 de Maio de 2007, homologatório do resultado das eleições dos representantes dos funcionários para a Assembleia e para o Senado, realizadas no dia 28 de Março de 2007.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga decidiu julgar improcedente a providência cautelar mas o contencioso eleitoral [Acção Principal] é necessariamente suspensivo e sobre esta ainda não foi tomada qualquer decisão!
No entanto a decisão inerente à providência cautelar é clara, a Requerida está proibida de executar ou prosseguir o acto administrativo de posse dos funcionários, nos termos do artigo 128 do CPTA. No caso de prosseguimento do acto e se for dada posse, e se as eleições forem anuladas [como será de esperar, pelos vícios referidos por ambas as partes, e por outros que se irão conhecer a seu tempo] os actos não terão qualquer efeito jurídico ou seja serão nulos [Não são passíveis de reproduzir]. Ou seja, tudo terá de ser repetido, ficando em causa todo o processo de revisão dos Estatutos da Universidade do Minho para aplicação do RJIES.
Com os melhores cumprimentos
Adolfo Vidal
Técnico Superior de 1ª Classe
Nota: Para uma leitura atenta enviamos documentação de relevo para todos os funcionários não docentes.”
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(reprodução de mensagem que me caiu na caixa de correio electrónico esta manhã - o texto identificado como "Texto de Adolfo Vidal", que se reproduz integralmente, caiu-me na caixa de correio electrónico na tarde de ontem, com difusão aparente em toda a rede da UMinho)

15 comentários:

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Começa o jogo do disfarce, o que esta aqui em causa é um senhor com nome de champo e que é tão imcompetente que nem sabe interpretar português...mas não perde pela demora...nem o facto de ires para Estarreja o vai safar.
Há gente que não sabe perder nunca..foi trocado pelos votos em branco, depois perdeu as eleições, providencia cautelar...também perdeu...e obviamente vai perder mais...o que o vale é que esta habituado a fazer figuras...

Anónimo disse...

Pena que não te lixem nas avalições de "excelente" que de excelente só se for amigo do outro...aquele que pôs lá o boeco barbudo...e é quem manda na prática.

Anónimo disse...

Achas que esconde a mão? Pois não foi isso que vi e tenho visto nas eleições, não gostaram de perder...

Anónimo disse...

Ao contrário do que o "AC" quer fazer instilar é grave. Tão grave que não sabe (nem precisa saber) quem escreveu o texto a que se refere.
No que à falta de assinatura do correio electrónico ou o post diz respeito, sabe bem meu caro "AC" (que também não dá a cara – e é, por conseguinte, um pusilânime; medroso e traiçoeiro).
Por isso, não coloque siglas. Prolongue-as... colocando o nome completo, se for merecedor de o ter!
Se de português em particular e do Direito em especial, percebesse alguma coisa para saber de “Pareceres Jurídicos”, do lado em que o Direito deve ou não de facto ser exercido, por certo que não dizia os disparates como o fez no post em que, mais uma vez o digo foi “pusilânime”.
Deixe-se de baboseiras, produza e seja no mínimo, honesto consigo mesmo, e faça crer que a categoria profissional que detém não foi comprada mas sim conquistada pelo saber, pela falta de hipocrisia, pelo compadrio e outros adjectivos que bem sabe.
Instrua-se e desfrute da democracia, do companheirismo; seja civilizado e cortês e, por fim, faça o favor de ser decente!

Atentamente,
Por uma Universidade Cidadã.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Estas ejaculações precoces e a esquizofrenia são extensivas a outros e outras da Universidade Cidadã.

Dediquem-se à pintura do nu e à fotografia pq têm massa critica no vosso grupo e no final com os resultados (conhecidos e outros que a seu tempo vão conhecer) façam uma exposição.

Vibrem com a emoção e com os resultados mas evitem os vibradores.

Diria no final o resultado foi um retrato surrealista, com laivos traços jurídicos

Bem vindo a uma Universidade Alternativa

J. Cadima Ribeiro disse...

Nota do Editor/Administrador:
Não se confunda a autor da mensagem precedente com o editor deste jornal de parede.
A este último fica-lhe só espaço para publicar ou apagar a mensagem.
A "juventude" deixa entretanto espaço para alguma provocação.
Acho que vou precisar de fazer o registo do nome!
Cumprimentos,

J. Cadima Ribeiro disse...

Nota do Editor/Administrador:
Com algum desconforto, o editor deste jornal de parede confronta-se ocasionalmente com a necessidade de recusar a publicação ou apagar mensagens.
Isso acontece quando são visadas individualmente pessoas ou a linguagem é excessiva.
Embora, como disse antes, a "juventude" deixe espaço para alguma irreverência e, até, provocação, há que moderar ânimos. Acresce que nem sempre é fácil arbitrar o que é uma e outra coisas.
Aqueles que se tenham sentido ofendidos por um exercício deste "poder" menos avisado, deixo aqui as minhas desculpas.
É dura esta vida de marinheiro!
Cumprimentos,

Anónimo disse...

Retirou e bem, Senhor Moderador!
Mas fê-lo com elevada educação.

Anónimo disse...

"Senhor Moderador?". Isto faz-me lembrar outros tempos em que uma deteminada lista era moderada... não era na altura o editor deste "jornal de parede" um dos acérrimo defensor da liberdade de expressão? Esta vida de marinheiro dá muitas voltas...

Por uma Universidade em Festa

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro anónimo autor da mensagem precedente,
Gostaria de lhe dizer o seguinte:
i) este jornal de parede surgiu no último dia do mês de Maio de 2006 e não se confunde com nada que antes tenha existido;
ii) não estive empenhado no outro projecto a que faz alusão; a minha relação com o debate na altura mantido fez-se em razão de compromisso com a liberdade dentro da academia e com um modelo de universidade não concentracionária e onde não haja lugar para nomenclaturas;
iii) este jornal de parede surge, de facto, para quebrar o monopólio informativo e o controle de ideias que era prosseguido pelos poderes instalados, no que foi excepcionalmente bem sucedido (veja-se o fim da chamada intranet - na verdade, um sistema de controle da informação);
iii) uma coisa é a liberdade de opinião e a cultura do debate e outra o incentivo ao anonimato e à provocação gratuita (de que o autor deste jornal tem sido sistematicamente alvo, de provocações desqualificadas, entenda-se);
iv) significa isto que, para ter legitimidade para criticar a gestão feita dos comentários, deverá começar por assinar os seus (os meus textos e comentários têm sempre assinatura bem visível) e, obviamente, acomodar-se aos princípios editoriais seguidos, ainda ontem recordados em mensagem disponível acima;
v)se me conhecesse, sabia bem que o que digo não é retórica: há 26 anos que cultivo esta postura diariamente na UMinho, para desconforto de muitos dos meus interlocutores que prosseguem valores e posturas distintos.
Espero ter sido claro!
Cumprimentos,

J. Cadima Ribeiro

Anónimo disse...

Finalmente, os funcionários não docentes, eleitos e representantes daquele corpo foram convocados para a Reunião Extraordinária do Senado Universtário.
... ...

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro(a) colega,
Agradeço a informação. Embora esperado, fico contente com esse desenvolvimento.
Há lutas que vale a pena travar!
Um abraço,