Aos menos atentos, nos quais me incluo, terá passado despercebida a curiosidade de haver um membro externo da Assembleia Estatutária da UMinho (José Luis Encarnação) que está, simultaneamente, na assembleia congénere da Universidade do Porto.
Perante este facto, questiono-me se os elementos externos que integram as assembleias estatutárias das instituições de ensino superior nacionais não deveriam ser todos os mesmos. Imaginem o esforço e o tempo que se poupavam na elaboração destas peças formais.
Esta é, portanto, uma nota curiosa adicional à presença já sublinhada pelo colega Vasco Eiriz, no seu blogue (Empreender - "Ex-reitor, membro externo?"), de um ex-reitor da Insituição.
Perante este facto, questiono-me se os elementos externos que integram as assembleias estatutárias das instituições de ensino superior nacionais não deveriam ser todos os mesmos. Imaginem o esforço e o tempo que se poupavam na elaboração destas peças formais.
Esta é, portanto, uma nota curiosa adicional à presença já sublinhada pelo colega Vasco Eiriz, no seu blogue (Empreender - "Ex-reitor, membro externo?"), de um ex-reitor da Insituição.
Para o futuro Conselho Geral fica a dúvida se esta política de recrutamento dos membros externos é para ter continuidade ou não. Seria enorme inconsistência e desperdício de capital de experiência se não fosse. Não concordam?
J. Cadima Ribeiro
J. Cadima Ribeiro
1 comentário:
A chave para compreensão destes truques de mágica está numa espécie de SIS que a bem ou a mal tem de acompanhar os passos da pequena elite que domina o MCTES.
Encarnação é dos raros professores de prestígio europeu que os portugueses apresentam na montra internacional, sem ser das biomédicas e afins.
Encarnação impôs a sede do Fraunhofer Institute de Portugal no Porto e é lógico que por razões maioritariamente políticas queira ter uma palavra e uma intervenção nos centros da UM em que o Fraunhofer está interessado, nanotecnologias & outras.
Chama-se a isto dirigismo assistido por computador, mas não sejamos ingénuos, amarelos, laranjas, verdes, rosas, azuis e brancos, etc.etc.etc. todos usam as mesmas ferramentas. O que custa, em termos, de processos mentais, é ter de estar continuamente a ajustar e alinhar os «princípios» para que as caras de ontem dêem certo com as caretas de hoje. Como dizia o outro PM: - É a vida!
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