«Mesmo com a oposição de algumas direcções, a fusão pode avançar.
A fusão da Universidade Técnica (UTL) com a Universidade de Lisboa (UL) pode avançar mesmo com a oposição de presidentes de algumas faculdades. Isto porque a posição contra de uma faculdade pode não chegar para travar o processo. A decisão final do futuro da fusão de duas das maiores instituições de ensino superior cabe apenas aos conselhos gerais e, segundo a ex-reitora da UTL Helena Pereira - que faz parte do grupo de trabalho deste projecto - a decisão final "pode não resultar da opinião das faculdades" podendo até ser uma decisão imposta.
No entanto, nenhum dos conselhos gerais "deverá querer ir contra a opinião da maioria da comunidade académica" destas universidades, porque "este processo só faz sentido se for feito com as pessoas", remata Helena Pereira.
O reitor da UTL, António Cruz Serra, explicou ao Económico que o travão do processo - que está em debate público até dia 7 de Abril em cada faculdade - "está nos argumentos apresentados." As posições contra a fusão, sublinha Cruz Serra, "até podem chegar de um grupo de alunos" desde que "apresentem argumentos válidos."
No entanto, apesar de haver algumas críticas e receios por parte de alguns professores e directores de faculdades, as personalidades externas que fazem parte dos conselhos gerais da UL e da UTL consideram a fusão como sendo positiva.»
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(reprodução de notícia Económico online, de 2012/03/06)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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