Com um imenso sublinhado, aqui estou a fazer a recomendação de leitura do texto «O “horror lusitanorum” da FCT», de António Fidalgo, disponível no blogue de JVC (Reformar a Educação Superior), em entrada de hoje, intitulada "Novo Artigo".
O que aí se diz retrata a realidade da gestão actual do MCTES, mas poderia reportar-se a muitas outras situações da governação pública nacional, presentes e passadas. Escuso-me, nesta altura, a comentar o provincianismo dos lisboetas que cultivam a política científica (e a "boa" gestão de recursos) a que António Figalgo se refere.
J. Cadima Ribeiro
1 comentário:
Secundo o comentário produzido por Regina Nabais em JVC-ApontamEntoS na ideia de que a questão não é nova, na gestão do ensino superior ou na gestão económica do país, de um modo geral - recorde-se o relatório Porter, por exemplo. O que é novo são o despudor com que se usam os dinheiros públicos para financiar instituições e investigadores estrangeiros, enquanto a disponibilização dos dinheiros contratados com os centros de investigação nacionais atingem atrasos "record".
De idêntico modo, deixou-se de perceber quando abrem os concursos para projectos individuais e, sobretudo, quando é que estarão disponíveis os resultados da seriação dos ditos projectos.
Fica-me a dúvida sobre se o pagamento por parte do MCTES/FCT aos seus consultores estrangeiros segue o mesmo padrão da libertação de meios para as unidades de investigação nacionais.
J.Cadima Ribeiro
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