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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

“University Decentralization as Regional Policy: The Swedish Experiment”

“During the past fifteen years, Swedish higher education policy has emphasized the spatial decentralization of post-secondary education. We analyze this policy as a natural experiment, and we investigate the economic effects of this decentralization on productivity and output. We rely upon a twelve-year panel of output, employment and investment for Sweden's 285 municipalities, together with data on the location of university researchers and students, to estimate the effects of exogenous changes in educational policy upon regional development. We find important and significant effects of this policy upon output and productivity, suggesting that the economic effects of the decentralization on regional development are economically important.”

Roland Andersson (Royal Institute of Technology, Stockholm)
John Quigley (University of California at Berkeley)
Mats Wilhelmsson (Royal Institute of Technology, Stockholm)
Date: 2006-06-27
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:cdl:bphupl:1022&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto à boa maneira latina, é de facto, um ‘imbroglio’ que traduzido para a linguagem da minha terra dá ‘embrulho’.
Na página 7 do DOC que o nosso amigo Cadima nos propõe, estão alinhadas as razões para descentralizar (suecamente) o ensino superior.
Primeiro, existem propostas; segundo, existem razões e justificações explicadas; terceiro são publicados resultados!
Esta cultura não é a nossa. Nós temos uma cultura salazarenta – com ou sem Salazar – que nos faz dizer regionalização sim, mas…; descentralização sim, mas…; autonomia sim, mas…; e por aí, por aí, por aí…
Como nascido e criado, embrião, feto, nasciturno, bébé, rapelho, miúdo, canalha, rapaz, etc… em Portugal, país de pobres e habitado por pobres, percebo que as famílias não possuem recursos para andar a pagar rendas, propinas, shots, noitadas e queimas, em euros, dado o seríssimo aumento do custo de vida. É mais razoável para um pai transmontano pagar a um filho para que este consiga uma licenciatura em Vila Real, do que mandar o jovem para o ISCTE, agora que o emprego na função pública não está garantido ad eternum. Por força deste argumento sou a favor da regionalização, da descentralização, da micro-universidade!
Depois, penso no país de dez milhões de cristãos, acrescidos de mais quatro milhões que andam a pedalar na diáspora. Eu, para um potencial de quinze milhões, aceito o repto do Virgílio Machado e dou de barato que podia haver uma só universidade, com muitos sítios, muitas especializações, muitos laboratórios, uma dimensão grandíssima, uma massa crítica impeditiva de que os reitorados se impusessem à inteligência só porque sim.

«Alexandre»

Anónimo disse...

Colega é(s) "inteligente" colocar as Universidades a fazer o que a classe politica nunca fez. Consegue-se se fosse "sueca" na Suécia ou com uma sueca na classe política