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sexta-feira, dezembro 21, 2007

O Conselho Geral: um ponto de vista

Perguntas dos outros
[…]
José Cadima Ribeiro, docente da Universidade do Minho:
O novo regime jurídico das instituições de ensino superior aponta para uma maior interacção destas com a envolvente. A presença de elementos externos no Conselho Geral é uma das vertentes. Qual a sua expectativa sobre o papel desses elementos?

-Resposta (de Joaquim Borges Gouveia):
Não acredito que pessoas de elevada qualidade tenham tempo para se inteirarem do que se passa nas organizações académicas. Acredito pouco que tenham disponibilidade para trabalharem arduamente naquele órgão. E se forem pessoas com disponibilidade não serão aquelas com quem se gostaria de trabalhar. Há formas bem mais simples de fazer a ligação dos docentes universitários às empresas e avaliar o seu mérito.”

(extracto de entrevista do Jornal de Leiria a Joaquim Borges Gouveia, da Universidade de Aveiro, disponível no seu número de 07/12/20)

2 comentários:

Regina Nabais disse...

j. cadima ribeiro, a leitura diligente dos seus posts, estes dias, está incluída na minha prestação de Serviços Mínimas na WEB.
A prova da importância que dou à sua oportuna e permanente divulgação, está neste meu registo apressado de ter valido muitíssimo a pena ler, aqui, a opinião de Borges Gouveia. CONCORDO!

J. Cadima Ribeiro disse...

Cara Regina Nabais,
Obrigado por ter passado por cá e por ter deixado a sua opinião.
Eu também concordo com o Borges Gouveia mas, apesar disso ou por isso mesmo, estou com curiosidade em conhecer a lista dos elementos externos co-optados por cada IES, e particularmente por aquela onde trabalho. Com o ano novo, os nomes não tardarão a chegar.
Não descure a atenção sobre os doces, não vão eles desaparecer, misteriosamente, enquanto dá uma olhadela na "web".
Um grande abraço,