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sexta-feira, junho 20, 2008

"Reitor marca eleições dos funcionários no S. João"

«REITOR MARCA ELEIÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS NO S. JOÃO
Depois de ter recebido, logo no início de Abril, a decisão do Tribunal que mandou repetir as eleições dos Funcionários para o Senado e Assembleia da Universidade, o Reitor esperou para o final das reuniões sobre a elaboração dos novos Estatutos da Universidade do Minho, e pela chegada do S. João, para se resolver a marcar novas eleições.
Escolheu precisamente o dia a seguir ao feriado de 3ª feira do S. João, dando tolerância de ponto na 2ª feira, tudo seguido de um fim-de-semana, sabendo assim que desmobilizaria os funcionários da votação, e que grande parte estaria de férias.
Porém, teve pressa para arredar os representantes dos funcionários das reuniões do Senado e da Assembleia, tendo levado apenas um dia e decidir que não podiam participar nos órgãos, quando dispunha, pela lei, do prazo de três meses para o fazer.
Assim, todo o processo de discussão sobre os Estatutos, de final de Abril a meados de Junho, foi feito à margem do corpo de funcionários, que não tiveram o direito de opinião, ao contrário dos alunos, que foram altamente beneficiados. Claro que nada disto foi por acaso, pois os funcionários já tinham demonstrado que não se iam calar e começaram logo a marcar posição em defesa dos seus pontos de vista, o que não era do interesse da Reitoria. Esta situação levou inclusive Moisés Martins a fazer uma declaração de voto, de protesto, na última reunião da Assembleia sobre os novos Estatutos.
Os funcionários eleitos para o Senado e para a Assembleia foram sempre uma pedra no sapato do Reitor que nunca se conformou com a derrota da lista dos dirigentes e das chefias, patrocinadas pelo amigo Carlos Silva, onde tinham os seus cães de fila, muito bem habituados a abanar as orelhas, mortinhos de medo de perderem os tachos.
Não contente com isto, o Reitor ainda reconduziu a mesma Comissão Eleitoral, presidida pelo Vice-Leandro Almeida, campeã da incompetência e grande responsável pelos erros cometidos, à força de tanto querer agradecer à lista dos amigos do Reitor.
Essa Comissão foi sempre contestada pelos funcionários eleitos, que apresentaram diversos Requerimentos e Exposições ao Reitor a acusar a Comissão de não ser isenta e imparcial.
Nestas insólitas eleições, marcadas tarde e más horas, entre os foguetes e sardinhas (para alguns o dia foi sabiamente escolhido), não houve o direito a campanha eleitoral, nem a listas, para não haver representantes incómodos na Comissão Eleitoral, nem fiscalização da votação.
Como dizia o outro, o Mugabe deve estar de queixo caído e roído de inveja. Só lhe resta mesmo emigrar do Zimbabué para a Universidade do Minho/Serviços de Acção Social, para tirar um curso acelerado de trapaça eleitoral, entre as massagens relaxantes e as ementas exóticas.»
*
(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

8 comentários:

Anónimo disse...

Os Funcionários que estavam no Senado e na Assembleia reclamaram já ao Reitor desta situação e da data escolhida para a votação.
Seguindo a prática habitual, desde que a Assessoria Jurídica deixou de ser um serviço com pessoas isentas e competentes, o Reitor deve estar “cozinhar” com a agricultora e a sua satélite (H.R.), uma resposta a preceito que depois apresentará como que se fosse um parecer jurídico.
Lá dentro (A.J.), o que querem é tramar a colega que lhes faz sombra a todos os níveis, por não alinhar em esquemas de poder, devem estar a fazer as colagens e transcrições do costume, escolhidas à medida da resposta que convém ao Reitor, como já fizeram com as eleições ilegais dos alunos.

Anónimo disse...

Os funcionários eleitos serão reeleitos e continuarão a ser uma pedra no sapato do Reitor e do Sr. Carlos Silva...Não será com falcatruas de comissões eleitorais à medida que nenhum dos seus elementos são pessoas de bem ou sérias...

Anónimo disse...

Venham mais uma lista de paus mandados...já é a segunda...

Anónimo disse...

Já são, por demais conhecidas as manhas não só do Reitor (que tem sido imprudente e enganado) no que a estas matérias a todos dizem respeito.
A posição dos funcionários não docentes, para além de terem tomado uma posição aptidão e agilidade, deveria ser de mais contusão, para além de que a “massa” tem agido com alguma fragilidade num “sistema” que se reflecte, como é óbvio em toda a vida académica ou universitária.
É por demais sabido das maleitas - por incompetência - que sofre o Vice-Leandro Almeida no seio da Comissão Eleitoral. Porém, é sabido também que toda essa incompetência e maleitas se devem às pressões dos “abutres” que pairam e poisaram por toda esta Universidade do Minho.
Lendo como li, com prudência, os textos emanados por alguém (anónimos) mas que vivem “numa Universidade sem muros”, e no que ao primeiro comentário diz respeito, confesso que fiquei perplexo ao saber que num serviço como é a Assessoria Jurídica, existam pessoas que pela sua categoria profissional e dotadas de uma licenciatura em Direito exerçam a função numa posição de total dependência, deixando-se transformar em auxiliares de execução de más obras e, consequentemente, num mau serviço prestado não só à Universidade como também à prossecução e fins a que se destinam.
Consta por aí que a tal (H.R.) depois de regressada de uma longa licença sem vencimentos para além dos muitos atropelos nos seus “pareceres” transgride as mais elementares regras de assiduidade e pontualidade à margem das normas internamente estatuídas para todos, a coberto da responsável por aquele serviço que deveria ser exemplar dada as suas características de um serviço como é o da Assessoria Jurídica.
Mas o Reitor e os seus cães de fila lá saberão porquê!
Por tudo isto vamos votar para REELEGER aqueles que já deram provas de que são capazes de dar voz aos funcionários não docentes da Universidade do Minho.

Anónimo disse...

Pois é...
Gostei da história, que consegue ser mais interessante do que a do Capuchinho Vermelho.
Um pouco por todo o lado assiste-se a um proliferar de reizinhos e lobos maus, à imagem e semelhança do nosso querido Governo.
Estavam escondidinhos
Prontinhos para atacar
Entraram de mansinho
E estão a gostar!
Tenho muito respeito pelos funcionários não docentes, muitos deles apanham com o ricochete de lutas que não são as suas. Muitos deles são escravizados até à exaustão.
E quantos de nós somos capazes de lhes acenarmos com um sorriso?
No fim, pouco ou nada lhes é reconhecido, se não disserem "Sim, Amén"!
Quando for grande quero ser como o Cadima. Não grande como ele é, mas corajoso como o sabe ser.
Que seríamos de nós sem o(os) Cadima(s) deste mundo?
Põem certeira a mão na ferida, fazem aquilo que não temos coragem de fazer na nossa vida.

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro(a) colega autor(a) do último comentário,
Agradeço a forma simpática como se me refere. Não tenho grande papel neste processo. O texto nem é meu, como resulta óbvio.
Limito-me a proporcionar um espaço de liberdade de expressão, que não deveria ser necessário.
Mérito têm-no os que lutam contra ventos e marés, quase sem armas, como estes funcionários não-docentes da UMinho.
Um abraço,

Anónimo disse...

É óbvio que não é da autoria do Professor Cadima, mas sem o blogue como conseguiríamos expressarmo-nos livremente, ainda que anonimamente?

Anónimo disse...

and the winner is...