Caro(a) Colega,
Saúdo a sua vinda a este fórum, se bem que preferisse que aparecesse de cara descoberta, como eu faço todos os dias.
A sua mensagem labora em diversos mal-entendidos; em particular:
i) parte do pressuposto que eu desejo ser reitor da UMinho, o que claramente não é o caso;
ii) assume que, na actual conjuntura, a melhor forma (não sei se única) de alguém contribuir para o engrandecimento (regeneração) da Instituição é apresentar-se como candidato a reitor, do que também discordo frontalmente;
iii) parece achar ilegítima a crítica ao poder, talvez por ser poder; contraporia que um poder forte e consequente não receia a crítica, antes deve ser capaz de dela tirar partido para aperfeiçoar as suas práticas e o alcance das suas decisões;
iv) parece pressupor que as críticas que faço ou veiculo não têm fundamento e que eu não conheço bem os protagonistas; também labora em erro profundo aqui, em especial no que se reporta a algumas particulares personagens; é o “benefício” de estar na casa há muito, de olhos bem abertos.
Deixe-me concluir dizendo-lhe o seguinte: tenho bastante orgulho no contributo que dei para o engrandecimento da UMinho, tanto quanto o desgosto que alimento pelo seu definhar da última meia dúzia de anos; um contributo que muito prezo materializou-se na ajuda que dei para o desmantelar do sistema de controlo de informação criado pela reitoria em funções e seus fiéis seguidores, peça do processo de queda em desgraça da própria reitoria; nunca me refugiei no conforto da cara coberta para dar expressão da minha discordância, pese o desconforto que isso me trouxe amiúde, até porque me senti um pregador no deserto na maior parte do tempo.
Em expressão da veemência da crítica que me dirige, diga-me, colega:
i) Que contributo deu para combater a atrofia do debate na UMinho sobre o futuro da Instituição ao longo do tempo a que me refiro, e os erros de gestão da instituição?
ii) Quem na UMinho deu maior contributo que eu nas dimensões que retenho? Não lhe passe pela cabeça que reclamo ter sido o único a remar contra a maré;
iii) Conhece-me de onde para se sentir tão à-vontade para me criticar a actuação e postura?
iv) Julga cómoda a minha posição? Quem se sujeitou a mais incomodidades que eu ao longo de muitos anos?
Concluo com uma outra pergunta: está disponível para vir discutir comigo em fórum aberto e de cara descoberta os temas que verso, que lhe causaram tanto mal-estar? Garanto-lhe que darei fundamento à maioria das questões que lhe suscitam tantas dúvidas e razões de crítica.
Caro(a) colega: passe bem!
J. Cadima Ribeiro
Saúdo a sua vinda a este fórum, se bem que preferisse que aparecesse de cara descoberta, como eu faço todos os dias.
A sua mensagem labora em diversos mal-entendidos; em particular:
i) parte do pressuposto que eu desejo ser reitor da UMinho, o que claramente não é o caso;
ii) assume que, na actual conjuntura, a melhor forma (não sei se única) de alguém contribuir para o engrandecimento (regeneração) da Instituição é apresentar-se como candidato a reitor, do que também discordo frontalmente;
iii) parece achar ilegítima a crítica ao poder, talvez por ser poder; contraporia que um poder forte e consequente não receia a crítica, antes deve ser capaz de dela tirar partido para aperfeiçoar as suas práticas e o alcance das suas decisões;
iv) parece pressupor que as críticas que faço ou veiculo não têm fundamento e que eu não conheço bem os protagonistas; também labora em erro profundo aqui, em especial no que se reporta a algumas particulares personagens; é o “benefício” de estar na casa há muito, de olhos bem abertos.
Deixe-me concluir dizendo-lhe o seguinte: tenho bastante orgulho no contributo que dei para o engrandecimento da UMinho, tanto quanto o desgosto que alimento pelo seu definhar da última meia dúzia de anos; um contributo que muito prezo materializou-se na ajuda que dei para o desmantelar do sistema de controlo de informação criado pela reitoria em funções e seus fiéis seguidores, peça do processo de queda em desgraça da própria reitoria; nunca me refugiei no conforto da cara coberta para dar expressão da minha discordância, pese o desconforto que isso me trouxe amiúde, até porque me senti um pregador no deserto na maior parte do tempo.
Em expressão da veemência da crítica que me dirige, diga-me, colega:
i) Que contributo deu para combater a atrofia do debate na UMinho sobre o futuro da Instituição ao longo do tempo a que me refiro, e os erros de gestão da instituição?
ii) Quem na UMinho deu maior contributo que eu nas dimensões que retenho? Não lhe passe pela cabeça que reclamo ter sido o único a remar contra a maré;
iii) Conhece-me de onde para se sentir tão à-vontade para me criticar a actuação e postura?
iv) Julga cómoda a minha posição? Quem se sujeitou a mais incomodidades que eu ao longo de muitos anos?
Concluo com uma outra pergunta: está disponível para vir discutir comigo em fórum aberto e de cara descoberta os temas que verso, que lhe causaram tanto mal-estar? Garanto-lhe que darei fundamento à maioria das questões que lhe suscitam tantas dúvidas e razões de crítica.
Caro(a) colega: passe bem!
J. Cadima Ribeiro
1 comentário:
caro professor, assim é que É.
Os cobardolas escondem-se nas tocas.
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