«Ainda é cedo para compreender se o Processo de Bolonha está a ser bem aplicado porque os dados fornecidos pelas instituições de ensino superior são ainda escassos. No entanto, “há clara consciência da necessidade de mudança e do sentido genérico dessas mudanças”, revela o relatório sobre as alterações introduzidas na formação superior pelo Processo de Bolonha, da responsabilidade da Associação para o Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Hoje e amanhã, "O Futuro de Bolonha, dez anos depois" é discutido numa conferência internacional, na Gulbenkian, em Lisboa.
Actualmente, todos os cursos de ensino superior estão já adaptados a Bolonha, nascida há dez anos para harmonizar os ciclos de formação superior na Europa. No entanto, não basta alterar a estrutura dos cursos — o processo exige que se façam outras alterações e as instituições sentem “difi culdades fi nanceiras para encontrar os meios necessários para levar a cabo mudanças nas infra-estruturas”, constata o relatório elaborado por Pedro Lourtie — ex-secretário de Estado do Ensino Superior e um dos responsáveis pela Declaração de Bolonha, em 1999 —, Paulo Fontes e Paulo Afonso.»
(excerto de Notícia PÚBLICO - Última Hora, datada de hoje, intitulada "Declaração que visou harmonizar ciclos de formação na Europa faz dez anos - Escolas precisam de dinheiro para melhor aplicar Bolonha ")
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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