Vamos
dar uma grande resposta ao ataque a que estamos sujeitos! Manifestemos
a nossa indignação, o nosso protesto, as nossas exigências!
Neste dia tu és insubstituível!
Apelo aos Professores, Educadores e Investigadores
O
tempo que vivemos é de grande ataque a quem trabalha e aos direitos de
todos os cidadãos. Interesses alheios aos dos trabalhadores têm levado
à imposição de políticas que originam a redução dos salários, a
desregulamentação dos horários de trabalho, o despedimento fácil e sem
regras e a quebra de apoios sociais essenciais em momentos de
fragilidade pessoal (na juventude, no desemprego, na doença, na
velhice…).
Simultaneamente,
serviços públicos fundamentais, como o Serviço Nacional de Saúde, a
Escola Pública, Transportes Públicos a Segurança Social Pública ou a
Rede Energética Nacional, entre outros, são desvalorizados, deixados
degradar e, no momento seguinte, vendidos ao desbarato a interesses
económicos e financeiros nacionais e estrangeiros.
Este
é um caminho que apresenta grandes perigos e, sabemos por experiência
própria e por exemplos que chegam de fora, os sacrifícios a que estamos
sujeitos não conduzem a qualquer saída. Pelo contrário, desencadeiam
novos problemas, acrescentam crise à crise e fazem disparar uma espiral
de situações que tornam a vida ainda mais difícil e desumanizada.
Esperarmos
que as soluções cheguem do exterior seria um engano. O que nos chega da
União Europeia e do FMI são “apoios” interessados de agiotas que ganham
com as crises que provocam, com os resgates que propõem e com as
medidas que impõem. A sua ingerência atinge níveis nunca antes
imaginados. Exemplos disso são a proposta alemã que pretende que a
Grécia prescinda da sua soberania orçamental e a designada “regra de
ouro”, que deverá ser inscrita na Constituição de cada país, na qual se
prevêem sanções automáticas para quem não apresentar um défice
praticamente residual. Ou seja, uma regra cega, porque automática, que
penalizará ainda mais os países com economias mais frágeis e,
consequentemente, os cidadãos.
Os
docentes e investigadores têm sido dos grupos profissionais mais
sacrificados em nome da crise. Caso não assumam, de uma vez por todas,
um forte protesto, continuarão a ser das principais vítimas das medidas
impostas!
Colega,
Dia
11 de fevereiro será um dia muito importante de protesto e luta contra
a situação que estamos a viver e os sacrifícios crescentes impostos por
planos de austeridade que esmagam cada um de nós e, de uma forma geral,
o povo português.
Contrariamente
ao que nos repetem insistentemente, não estamos perante qualquer tipo
de inevitabilidade, mas uma óbvia opção política dos governantes
nacionais e europeus!
Apelamos
a um envolvimento muito empenhado e ativo da tua parte. Ativo porque,
para além da tua presença, é necessário que cada um de nós esclareça,
mobilize e ganhe outros para, neste dia, enchermos de Povo o Terreiro
do Paço.
Serão
quatro as grandes Manifestações que nele convergirão, saindo de locais
diferentes, conforme referido nos materiais de divulgação.
Empenhemo-nos o mais possível para conseguirmos uma enorme mobilização
e participação. A força de cada um de nós será uma mais-valia para a força coletiva que, neste dia, estará na rua.
Marca a tua presença e traz, contigo, outros Amigos também.
O Secretariado Nacional da Federação Nacional dos Professores
Serviço de Apoio ao Departamento de Ensino Superior do SPN
www.spn.pt/superior
E-mail: depsup@spn.pt
Tel.: 22 60 70 554 / 00
Fax: 22 60 70 595 / 6»
(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)
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