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sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Comunicado da FENPROF: "Manifestação Nacional"

«Em 11 de fevereiro,
Vamos dar uma grande resposta ao ataque a que estamos sujeitos! Manifestemos a nossa indignação, o nosso protesto, as nossas exigências!
Neste dia tu és insubstituível!

Apelo aos Professores, Educadores e Investigadores

O tempo que vivemos é de grande ataque a quem trabalha e aos direitos de todos os cidadãos. Interesses alheios aos dos trabalhadores têm levado à imposição de políticas que originam a redução dos salários, a desregulamentação dos horários de trabalho, o despedimento fácil e sem regras e a quebra de apoios sociais essenciais em momentos de fragilidade pessoal (na juventude, no desemprego, na doença, na velhice…).
Simultaneamente, serviços públicos fundamentais, como o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, Transportes Públicos a Segurança Social Pública ou a Rede Energética Nacional, entre outros, são desvalorizados, deixados degradar e, no momento seguinte, vendidos ao desbarato a interesses económicos e financeiros nacionais e estrangeiros.
Este é um caminho que apresenta grandes perigos e, sabemos por experiência própria e por exemplos que chegam de fora, os sacrifícios a que estamos sujeitos não conduzem a qualquer saída. Pelo contrário, desencadeiam novos problemas, acrescentam crise à crise e fazem disparar uma espiral de situações que tornam a vida ainda mais difícil e desumanizada.
Esperarmos que as soluções cheguem do exterior seria um engano. O que nos chega da União Europeia e do FMI são “apoios” interessados de agiotas que ganham com as crises que provocam, com os resgates que propõem e com as medidas que impõem. A sua ingerência atinge níveis nunca antes imaginados. Exemplos disso são a proposta alemã que pretende que a Grécia prescinda da sua soberania orçamental e a designada “regra de ouro”, que deverá ser inscrita na Constituição de cada país, na qual se prevêem sanções automáticas para quem não apresentar um défice praticamente residual. Ou seja, uma regra cega, porque automática, que penalizará ainda mais os países com economias mais frágeis e, consequentemente, os cidadãos.
Os docentes e investigadores têm sido dos grupos profissionais mais sacrificados em nome da crise. Caso não assumam, de uma vez por todas, um forte protesto, continuarão a ser das principais vítimas das medidas impostas!
Colega,
Dia 11 de fevereiro será um dia muito importante de protesto e luta contra a situação que estamos a viver e os sacrifícios crescentes impostos por planos de austeridade que esmagam cada um de nós e, de uma forma geral, o povo português.
Contrariamente ao que nos repetem insistentemente, não estamos perante qualquer tipo de inevitabilidade, mas uma óbvia opção política dos governantes nacionais e europeus!
Apelamos a um envolvimento muito empenhado e ativo da tua parte. Ativo porque, para além da tua presença, é necessário que cada um de nós esclareça, mobilize e ganhe outros para, neste dia, enchermos de Povo o Terreiro do Paço.
Serão quatro as grandes Manifestações que nele convergirão, saindo de locais diferentes, conforme referido nos materiais de divulgação. Empenhemo-nos o mais possível para conseguirmos uma enorme mobilização e participação. A força de cada um de nós será uma mais-valia para a força coletiva que, neste dia, estará na rua.
Marca a tua presença e traz, contigo, outros Amigos também.
O Secretariado Nacional da Federação Nacional dos Professores

Serviço de Apoio ao Departamento de Ensino Superior do SPN
www.spn.pt/superior
E-mail: depsup@spn.pt
Tel.: 22 60 70 554 / 00
Fax: 22 60 70 595 / 6»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

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