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quarta-feira, setembro 13, 2006

Em Portugal, cerca de 20% das pessoas...

«De acordo com o relatório "Panorama da Educação de 2006", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal surge no fim da lista sobre o tempo que a população entre os 25 e os 64 anos passou em estabelecimentos de ensino.
No topo da escala surge a Noruega, onde a população permanece em média quase 14 anos no sistema educativo, seguida da Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos, todos acima dos 13 anos.
[…]
Quanto ao Ensino Superior, o relatório indica que em Portugal cerca de 20% das pessoas entre os 25 e os 34 anos possuem um diploma universitário, mas que aquele valor cai para 10% quando analisada a faixa etária entre os 45 e os 54 anos.»

(extractos de artigo, intitulado “Portugal é o país com menos tempo no ensino”, publicado no Jornal de Notícias, em 2006-09-13)

3 comentários:

Anónimo disse...

O ensino superior em Portugal vai-se massificar ainda mais. De resto, a politica de "Bolonha" vai toda no sentido de retirar às universidades o seu protagonismo enquanto centros promotores de investigação científica inovadora. Poderão "salvar-se" ou afirmar-se aquelas que apostem na criação e dinamização de centros de excelência de nível internacional. Com isto talvez dentro de alguns anos os nossos governantes possam gabar-se da expansão do ensino superior. Mas corre-se o risco de o mesmo ser remetido para um estatuto menor, de meras escolas de formação profissional. Embora essa componente seja muito importante, seria bom que o país possuísse uma verdadeira estratégia para o ensino superior.
PS: Cumprimentos pelo seu blogue!

Anónimo disse...

Com Bolonha a universidade portuguesa vai-se massificar ainda mais. Dentro de alguns anos os nosso governantes poderão gabar-se de ter aumentado o número de diplomados pelo ensino superior, ams isso não chega. Poderão "salvar-se" as universidades que consigam criar e dinamizar cursos de 2º e sobretudo 3º ciclo associados a centros de investigação de excelência. Corre-se o risco de uma menorização ainda mais grave das universidades portuguesas, remetendo-as para um mero estatuto de institutos de formação profissional. Empora essa componente seja muito importante, o papel da Universidade é muito mais do que isso, e o desenvolvimento do país não se compadece com uma lógica de pura concorrência mercantilista. O país exige uma estratégia consistente para o sistema de ensino e em particular para a Universidade portuguesa.
PS: parabens pelo seu blogue"

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro colega,
Agradeço a sua palavra de estímulo, e a cortesia da divulgação deste modesto "jornal de parede".

J. Cadima Ribeiro