“No que respeita à formação do 1º ciclo - vulgo, licenciaturas - , mais do que um problema de numerus clausus, temos um problema de apostas ou investimentos em capital humano mal direccionados, isto é, os jovens continuam a fazer muito curso que não responde às exigências de qualificação do nosso tecido produtivo. Esta é uma dimensão do problema. Outra é a falta de ousadia de parte do nosso empresariado. O estado também terá a sua quota de responsabilidade, umas vezes por acção, outras por falta dela.”
“Considero o problema central que coloca um do tipo «pescadinha de rabo na boca». Quero eu dizer que enquanto a economia portuguesa não apostar mais em sectores sofisticados e inovadores dificilmente arranjará lugar para activos mais qualificados (na dimensão actual da oferta). Por outro lado, quanto mais tempo levar a integrá-los, menos apta estará para explorar sectores e negócios mais exigentes em qualificações tecnológicas e organizacionais. É esse o círculo vicioso que urge superar.”
“Considero o problema central que coloca um do tipo «pescadinha de rabo na boca». Quero eu dizer que enquanto a economia portuguesa não apostar mais em sectores sofisticados e inovadores dificilmente arranjará lugar para activos mais qualificados (na dimensão actual da oferta). Por outro lado, quanto mais tempo levar a integrá-los, menos apta estará para explorar sectores e negócios mais exigentes em qualificações tecnológicas e organizacionais. É esse o círculo vicioso que urge superar.”
J. Cadima Ribeiro
(comentários extraídos do “fórum” da plataforma electrónica de apoio à unidade curricular Economia Portuguesa e Europeia, da EEG/UMinho; Setembro de 2006)
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