360º de Liberdade
(título de mensagem, datada de Sábado, 30 de Agosto de 2008, disponível em Polikê ?)
Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região
domingo, agosto 31, 2008
sábado, agosto 30, 2008
Revista de imprensa, a acabar Agosto
Artigo SOL
Gago não utilizou 1/3 dos fundos europeus: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=107166
-
Artigo Expresso
Ensino Superior tem mais 36,6 milhões para despesas de funcionamento:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/397051
-
Artigo SOL
Descoberto grupo que vende diplomas de cursos na Internet: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=107118
-
Artigo Expresso
É a Educação Estúpidos:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/391583
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Gago não utilizou 1/3 dos fundos europeus: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=107166
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Artigo Expresso
Ensino Superior tem mais 36,6 milhões para despesas de funcionamento:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/397051
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Artigo SOL
Descoberto grupo que vende diplomas de cursos na Internet: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=107118
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Artigo Expresso
É a Educação Estúpidos:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/391583
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
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Notícias,
Reforma do Ensino Superior
The attitude of a student
"Take the attitude of a student, never be too big to ask questions, never know too much to learn something new."
Og Mandino
(citação extraída de SBANC Newsletter, August 26, Issue 534-2008, http://www.sbaer.uca.edu/)
sexta-feira, agosto 29, 2008
"Os culpados são sempre os outros"
"Cada um de nós terá assim seu sapato sujo que importa descalçar, ou mais que um, sete, número mágico, extraordinária imagem."
Mariano Gago
[excerto de "Oração de sapiência nos 25 anos do Instituto Politécnico de Bragança" (Oração de sapiência nos 25 anos do Instituto Politécnico de Bragança), disponível em Portal do Governo - http://www.portugal.gov.pt/]
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Mariano Gago
[excerto de "Oração de sapiência nos 25 anos do Instituto Politécnico de Bragança" (Oração de sapiência nos 25 anos do Instituto Politécnico de Bragança), disponível em Portal do Governo - http://www.portugal.gov.pt/]
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
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Curiosidades,
Reforma do Ensino Superior
quinta-feira, agosto 28, 2008
O mito das reformas: ilustração com o caso do Ensino Superior
1. Em Portugal, é comum confundir-se reformas, da economia, das instituições, da administração pública, do que quer que seja, com a produção de leis. Talvez por isso seja tão difícil aos nossos políticos perceberem porque é que as empresas, sob as mesmas leis do trabalho, podem ter desempenhos tão contrastados consoante sejam controladas por entidades externas ou nacionais. Felizmente, são cada vez mais as situações em que os nacionais rivalizam com os demais em capacidade de organização da produção e de encontrar respostas para as oportunidades existentes nos mercados globais.
2. Não foi há muitos anos que visitei um estabelecimento industrial existente no município de Famalicão, filial de empresa de origem alemã, que era na altura e persiste sendo hoje uma das unidades mais eficientes do grupo. Questionado o gestor português da unidade sobre as razões desse desempenho (cadência de trabalho? Níveis de assiduidade?), obtive a resposta de que os trabalhadores não estavam sujeitos a regimes de esforço excepcionais. Adicionalmente, não tinha reclamação a fazer em matéria de assiduidade. Admitia que a empresa pagava algo acima dos acordos de contratação colectiva do sector.
3. No contexto do mesmo estudo, visitei também uma empresa de capitais americanos, localizada na periferia de Guimarães, que, ao lado da unidade existente, estava a construir uma outra para a produção de um novo receptáculo para distribuição de gás, por recurso a uma solução tecnológica inovadora. Era aí que iria ser produzida a botija de gás que viria a chamar-se Pluma e que, na ocasião, não havia ainda sido baptizada nem sonhava aparecer na televisão transportada ao ombro de uma elegante menina polaca. Essa entidade era também um operador do mercado global que primava pela eficiência e que, além disso, era inovadora no sentido “radical” do termo. Para o efeito, não havia hesitado em associar-se a uma empresa nacional e a universidades portuguesas para se distinguir dos seus concorrentes. O gestor que me recebeu era português, vestindo a camisola da entidade societária para quem trabalhava.
4. Um exemplo da visão persistente no país sobre o que é um processo de reforma é o que se vem passando no Ensino Superior, cujo expoente máximo em termos de enunciado de reforma é o RJIES (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), aprovado na Assembleia da República em Julho do ano passado e publicado em Diário da República no mês de Setembro do mesmo ano, com o número de série 62/2007. Pretendia a lei introduzir um novo modelo de governação das Instituições de Ensino Superior e conferir ao funcionamento daquelas mais eficácia e autonomia. No ano precedente àquele (2006), a pretexto de “Bolonha”, iniciara-se o processo de redução da duração dos cursos e, o que não é facto menor, a redução do financiamento das Instituições, o que foi consistentemente prosseguido no ano seguinte e será de supor que seja prática para preservar até ao fim da legislatura.
5. Um ano passado desde o desencadear da grande reforma do consulado Gago, enquanto as Instituições aguardam a homologação dos estatutos elaborados à luz da nova lei, é já possível fazer uma primeira avaliação da dita, porventura para concluir, como posso dizer do que se passou na universidade onde trabalho, que “a maior parte das deliberações da Assembleia Estatutária consagradas em sede de estatutos corresponde à tentativa de preservação do status quo que (nos) conduziu à falta de projecto, de equilíbrio financeiro e de eficácia organizacional que temos”. Leia-se: para chegar aqui, não precisávamos da lei nº 62/2007; para obter este resultado, não precisávamos de ter no MCTES ministro tão inspirado e ousado. Acrescente-se que, nisso, a Instituição onde trabalho não se distingue da generalidade das suas congéneres.
6. Um aspecto que me intriga sobremaneira na forma como a revisão dos estatutos foi feita na grande maioria das Instituições de Ensino Superior foi a circunstância destas terem podido prescindir da definição de uma Visão para o médio-longo prazo, isto é, terem prescindido de qualquer tipo de exercício estratégico, com definição de objectivos a realizar no horizonte temporal definido. Fazendo justiça a quem a merece, assinale-se que não foi este o caso do Instituto Politécnico de Leiria, que não terá esperado pela lei para se pensar e definir metas. Ao contrário, houve até quem tivesse adoptado definições de Missão pedindo emprestado a um qualquer dicionário ou enciclopédia aquilo que é habitual dizer-se a esse propósito. Seriedade? Ousadia? Sentido de serviço à Sociedade? Que é isso? O que interessa é a reforma. O ministro tem a reforma que merece!
2. Não foi há muitos anos que visitei um estabelecimento industrial existente no município de Famalicão, filial de empresa de origem alemã, que era na altura e persiste sendo hoje uma das unidades mais eficientes do grupo. Questionado o gestor português da unidade sobre as razões desse desempenho (cadência de trabalho? Níveis de assiduidade?), obtive a resposta de que os trabalhadores não estavam sujeitos a regimes de esforço excepcionais. Adicionalmente, não tinha reclamação a fazer em matéria de assiduidade. Admitia que a empresa pagava algo acima dos acordos de contratação colectiva do sector.
3. No contexto do mesmo estudo, visitei também uma empresa de capitais americanos, localizada na periferia de Guimarães, que, ao lado da unidade existente, estava a construir uma outra para a produção de um novo receptáculo para distribuição de gás, por recurso a uma solução tecnológica inovadora. Era aí que iria ser produzida a botija de gás que viria a chamar-se Pluma e que, na ocasião, não havia ainda sido baptizada nem sonhava aparecer na televisão transportada ao ombro de uma elegante menina polaca. Essa entidade era também um operador do mercado global que primava pela eficiência e que, além disso, era inovadora no sentido “radical” do termo. Para o efeito, não havia hesitado em associar-se a uma empresa nacional e a universidades portuguesas para se distinguir dos seus concorrentes. O gestor que me recebeu era português, vestindo a camisola da entidade societária para quem trabalhava.
4. Um exemplo da visão persistente no país sobre o que é um processo de reforma é o que se vem passando no Ensino Superior, cujo expoente máximo em termos de enunciado de reforma é o RJIES (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), aprovado na Assembleia da República em Julho do ano passado e publicado em Diário da República no mês de Setembro do mesmo ano, com o número de série 62/2007. Pretendia a lei introduzir um novo modelo de governação das Instituições de Ensino Superior e conferir ao funcionamento daquelas mais eficácia e autonomia. No ano precedente àquele (2006), a pretexto de “Bolonha”, iniciara-se o processo de redução da duração dos cursos e, o que não é facto menor, a redução do financiamento das Instituições, o que foi consistentemente prosseguido no ano seguinte e será de supor que seja prática para preservar até ao fim da legislatura.
5. Um ano passado desde o desencadear da grande reforma do consulado Gago, enquanto as Instituições aguardam a homologação dos estatutos elaborados à luz da nova lei, é já possível fazer uma primeira avaliação da dita, porventura para concluir, como posso dizer do que se passou na universidade onde trabalho, que “a maior parte das deliberações da Assembleia Estatutária consagradas em sede de estatutos corresponde à tentativa de preservação do status quo que (nos) conduziu à falta de projecto, de equilíbrio financeiro e de eficácia organizacional que temos”. Leia-se: para chegar aqui, não precisávamos da lei nº 62/2007; para obter este resultado, não precisávamos de ter no MCTES ministro tão inspirado e ousado. Acrescente-se que, nisso, a Instituição onde trabalho não se distingue da generalidade das suas congéneres.
6. Um aspecto que me intriga sobremaneira na forma como a revisão dos estatutos foi feita na grande maioria das Instituições de Ensino Superior foi a circunstância destas terem podido prescindir da definição de uma Visão para o médio-longo prazo, isto é, terem prescindido de qualquer tipo de exercício estratégico, com definição de objectivos a realizar no horizonte temporal definido. Fazendo justiça a quem a merece, assinale-se que não foi este o caso do Instituto Politécnico de Leiria, que não terá esperado pela lei para se pensar e definir metas. Ao contrário, houve até quem tivesse adoptado definições de Missão pedindo emprestado a um qualquer dicionário ou enciclopédia aquilo que é habitual dizer-se a esse propósito. Seriedade? Ousadia? Sentido de serviço à Sociedade? Que é isso? O que interessa é a reforma. O ministro tem a reforma que merece!
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de hoje do Jornal de Leiria)
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UMinho
quarta-feira, agosto 27, 2008
Conferência "EXCELÊNCIA E RENDIMENTO SUPERIOR"
«2nd ANNOUNCEMENT AND CALL FOR PAPERS
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
EXCELÊNCIA E RENDIMENTO SUPERIOR
INTERNATIONAL CONFERENCE ON EXCELLENCE AND SUPERIOR PERFORMANCE
ICESP' 08 - NOVEMBER 6th-7th, 2008
Braga, Agosto de 2008.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
EXCELÊNCIA E RENDIMENTO SUPERIOR
INTERNATIONAL CONFERENCE ON EXCELLENCE AND SUPERIOR PERFORMANCE
ICESP' 08 - NOVEMBER 6th-7th, 2008
Braga, Agosto de 2008.
Caro(a) Colega,
O Departamento de Psicologia da Universidade do Minho vai organizar, nos próximos dias 6 e 7 de Novembro de 2008, a primeira Conferência Internacional de "Excelência e Rendimento Superior": a International Conference on Excellence and Superior Performance (ICESP' 08).
Esta reunião científica contará, entre outros, com a presença do Prof. K. A. Ericsson (The Florida State University, USA) como Invited Keynote Speaker.
Entre os principais objectivos para este evento, inclui-se a reflexão e análise em torno de temas como excelência, rendimento superior e formação de talentos, e a partilha de experiências de investigação e prática em diferentes e variados contextos de realização e de rendimento humano.
A anteceder esta Conferência, realizar-se-á ainda uma Workshop / Advanced Seminar, durante todo o dia 5 de Novembro, orientado por este Keynote Expert ("WFSU / Conradi Eminent Scholar"), subordinada ao tema "Theory and methods of deliberate practice - Acquisition and maintenance of expert performance in achievement contexts".
As propostas de comunicação oral ou poster deverão ser enviadas até 15 de Setembro de 2008.
Para mais informações poderá consultar o site oficial da ICESP 08´:
http://www.cipsi.uminho.pt/conferences/icesp08/
Junto enviamos o "ICESP' 08 – 2nd Announcement and Call for Papers", bem como o respectivo boletim de inscrição e pagamento.
Desde já agradecemos a máxima divulgação desta iniciativa junto de colegas interessados e/ou potenciais participantes.
A Comissão Organizadora»
Junto enviamos o "ICESP' 08 – 2nd Announcement and Call for Papers", bem como o respectivo boletim de inscrição e pagamento.
Desde já agradecemos a máxima divulgação desta iniciativa junto de colegas interessados e/ou potenciais participantes.
A Comissão Organizadora»
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(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)
A festa continua
Em Abrantes tudo como dantes
(título de mensagem, datada de 25 de Agosto de 2008, disponível em Empreender)
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Comentário: é o planeamento, estupido! Não é por acaso que o reitor é um homem da investigação operacional.
(título de mensagem, datada de 25 de Agosto de 2008, disponível em Empreender)
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Comentário: é o planeamento, estupido! Não é por acaso que o reitor é um homem da investigação operacional.
"Orçamento do ensino superior para 2009"
Artigo Diário Económico
Orçamento do ensino superior para 2009:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/economia/pt/desarrollo/1158388.html
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Orçamento do ensino superior para 2009:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/economia/pt/desarrollo/1158388.html
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
terça-feira, agosto 26, 2008
"Esses números não são oficiais e quando o Orçamento for conhecido dificilmente estaremos a falar dos mesmos valores"
Notícia DN: DN_ONLINE
Promessa de maiores verbas para o ensino recebida com cautela:
http://dn.sapo.pt/2008/08/26/sociedade/promessa_maiores_verbas_para_o_ensin.html
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Promessa de maiores verbas para o ensino recebida com cautela:
http://dn.sapo.pt/2008/08/26/sociedade/promessa_maiores_verbas_para_o_ensin.html
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
segunda-feira, agosto 25, 2008
"No Ministério da Ciência e Tecnologia os aumentos são significativos"
Notícia Diário Económico
Ensino vai ser prioridade no Orçamento do Estado para 2009:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/economia/pt/desarrollo/1157726.html
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Ensino vai ser prioridade no Orçamento do Estado para 2009:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/economia/pt/desarrollo/1157726.html
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Provas de Agregação: relatório da disciplina
"Na recente discussão sobre os critérios dos concursos para Professor Associado e Catedrático, transmiti a opinião de que o ponto crítico do Relatório da Disciplina está na sua credibilidade. Por outras palavras, em que medida pode o Relatório elucidar o júri sobre a qualidade da docência do candidato? Do meu ponto de vista o Relatório não contém elementos que permitam fazer esse tipo de inferências. Pode estar bem escrito, bem organizado e estruturado, com "tudo no seu devido lugar" e, todavia, ser apenas uma produção de última hora para causar boa impressão no júri, sem correspondência com a efectiva actividade docente. Esta questão merece ser discutida. Defendo que o Relatório deve conter algumas narrativas detalhadas das aulas."
Joaquim Sá
*
(reprodução de nota de pé-de-página do texto intitulado "As crianças, sujeitos reflexivos na aprendizagem! É possível?", datado de Domingo, 24 de Agosto de 2008, disponível em Liberdade na UMinho)
sábado, agosto 23, 2008
UTAD estuda ozono
Notícia Correio da Manhã
Universidade estuda ozono:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000219-0000-0000-0000-000000000219&contentid=26D9F16D-6DEA-4B03-A6DC-46753F950F72
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Universidade estuda ozono:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000219-0000-0000-0000-000000000219&contentid=26D9F16D-6DEA-4B03-A6DC-46753F950F72
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
sexta-feira, agosto 22, 2008
Reformar a Universidade do Minho. Desenvolver o País! (2)
Importando construir uma Visão para a Universidade do Minho, faça-se clara a distinção entre a Missão e a Visão da organização.
A Missão é a razão de ser de uma organização, aquilo que justifica a sua existência. Está directamente ligada aos seus objectivos, aos motivos pelos quais foi criada. Pretende dar resposta a questões como: quem somos? A que nos dedicamos? Em que nos diferenciamos? Porquê e para quê fazemos o que fazemos? Para quem o fazemos? Como o fazemos? Que valores respeitamos? Para cumprir a sua função de referencial estratégico, a Missão deve ser expressa de forma simples, clara, curta, consensual e mobilizadora. Simples e clara, para que seja facilmente interiorizada por todos (estudantes, docentes, investigadores e funcionários não-docentes). Mobilizadora, para que estes se empenhem no seu sucesso.
A Visão de uma organização exprime o que esta ambiciona ser e como pretende posicionar-se relativamente ao meio em que se integra. Descreve o que a organização quer realizar objectivamente no médio-longo prazo. A Visão deve responder às seguintes questões: o quê e como queremos ser dentro de um certo horizonte temporal? Em que nos queremos converter? Para quem trabalharemos? A Visão deve ser inspiradora, clara, concisa, coerente com a Missão, de modo a que todos a compreendam e sintam. A Visão deve, ainda, ser desafiadora – e, ao mesmo tempo, atingível – a ponto de motivar todos os colaboradores.
Confrontando o que antes se diz sobre a Missão e a Visão que devem informar uma Instituição com o que a esse respeito se escreve nos novos Estatutos da Universidade do Minho, facilmente se percebe o caminho que importa percorrer, a que o Conselho Geral não se pode furtar, desde os primeiros instantes da sua existência; a saber: primeiro, dar objectividade, clareza e transparência à definição de missão estatutariamente consagrada; depois, partir para a construção da visão, em défice na mesma sede. Não é tarefa simples nem que possa concretizar sozinho. Cumprindo o papel estratégico que lhe está reservado, não se poderá furtar a isso se da reforma e da viabilidade a longo-prazo da Instituição quiser cuidar.
J. Cadima Ribeiro
A Missão é a razão de ser de uma organização, aquilo que justifica a sua existência. Está directamente ligada aos seus objectivos, aos motivos pelos quais foi criada. Pretende dar resposta a questões como: quem somos? A que nos dedicamos? Em que nos diferenciamos? Porquê e para quê fazemos o que fazemos? Para quem o fazemos? Como o fazemos? Que valores respeitamos? Para cumprir a sua função de referencial estratégico, a Missão deve ser expressa de forma simples, clara, curta, consensual e mobilizadora. Simples e clara, para que seja facilmente interiorizada por todos (estudantes, docentes, investigadores e funcionários não-docentes). Mobilizadora, para que estes se empenhem no seu sucesso.
A Visão de uma organização exprime o que esta ambiciona ser e como pretende posicionar-se relativamente ao meio em que se integra. Descreve o que a organização quer realizar objectivamente no médio-longo prazo. A Visão deve responder às seguintes questões: o quê e como queremos ser dentro de um certo horizonte temporal? Em que nos queremos converter? Para quem trabalharemos? A Visão deve ser inspiradora, clara, concisa, coerente com a Missão, de modo a que todos a compreendam e sintam. A Visão deve, ainda, ser desafiadora – e, ao mesmo tempo, atingível – a ponto de motivar todos os colaboradores.
Confrontando o que antes se diz sobre a Missão e a Visão que devem informar uma Instituição com o que a esse respeito se escreve nos novos Estatutos da Universidade do Minho, facilmente se percebe o caminho que importa percorrer, a que o Conselho Geral não se pode furtar, desde os primeiros instantes da sua existência; a saber: primeiro, dar objectividade, clareza e transparência à definição de missão estatutariamente consagrada; depois, partir para a construção da visão, em défice na mesma sede. Não é tarefa simples nem que possa concretizar sozinho. Cumprindo o papel estratégico que lhe está reservado, não se poderá furtar a isso se da reforma e da viabilidade a longo-prazo da Instituição quiser cuidar.
J. Cadima Ribeiro
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quarta-feira, agosto 20, 2008
Bolonha: um ponto de vista
Artigo "Esquerda.Net"
Mercado europeu de educação em debate no socialismo 2008:
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
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Reforma do Ensino Superior
Everyone experiences tough times
"Everyone experiences tough times, it is a measure of your determination and dedication how you deal with them and how you can come through them."
Lakshmi Mittal
(citação extraída de SBANC Newsletter, August 19, Issue 533-2008, http://www.sbaer.uca.edu/)
segunda-feira, agosto 18, 2008
Contratação de 1000 doutorados para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional
Artigo JN
Vagas para investigadores ficaram sem candidatos: http://jn.sapo.pt/paginainicial/nacional/interior.aspx?content_id=980515
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Vagas para investigadores ficaram sem candidatos: http://jn.sapo.pt/paginainicial/nacional/interior.aspx?content_id=980515
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
sábado, agosto 16, 2008
Reformar a Universidade do Minho. Desenvolver o País! (1)
Se a elaboração dos estatutos era um momento de capital importância na história da Universidade do Minho e exigia a implicação generalizada dos membros da academia no processo, muito mais o exige o processo de reforma da Instituição que se desencadeará com a instalação dos novos órgãos e do novo modelo de governação, no topo do qual está o Conselho Geral. Isso é tanto mais crucial quanto a academia permaneceu relativamente alheada do processo de elaboração dos Estatutos e quanto estes se saldaram por uma relativa consagração de uma inércia passadista.
Embora seja um lugar comum, nunca é demais afirmar que a reforma da organização só poderá constituir um êxito se houver um verdadeiro interesse nela e uma grande dedicação por parte de toda a comunidade académica. O envolvimento e consequente participação de todos significam um claro benefício para a Instituição, derivado da própria reflexão, do contraste de opiniões e do trabalho em equipa que sempre requererão.Tendo falhado essa dimensão na fase precedente de repensar a Universidade, importa que esse tempo perdido se recupere agora, em sede de funcionamento do Conselho Geral e em sede de cada estrutura de poder doravante implementada, importando, para o efeito, que a mudança seja convenientemente informada e conduzida.
Embora seja um lugar comum, nunca é demais afirmar que a reforma da organização só poderá constituir um êxito se houver um verdadeiro interesse nela e uma grande dedicação por parte de toda a comunidade académica. O envolvimento e consequente participação de todos significam um claro benefício para a Instituição, derivado da própria reflexão, do contraste de opiniões e do trabalho em equipa que sempre requererão.Tendo falhado essa dimensão na fase precedente de repensar a Universidade, importa que esse tempo perdido se recupere agora, em sede de funcionamento do Conselho Geral e em sede de cada estrutura de poder doravante implementada, importando, para o efeito, que a mudança seja convenientemente informada e conduzida.
O desafio aqui fica lançado, com a chamada de atenção para o pequeno detalhe de o começo do processo a que se alude ser a apresentação de listas e a correspondente eleição do Conselho Geral.
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J. Cadima Ribeiro
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quinta-feira, agosto 14, 2008
Ocasiões há em que não é preciso ser-se bruxo ...
Não nos revemos nas linhas programáticas de nenhuma das listas
(recordando mensagem publicada neste "jornal de parede" em 07/12/01)
(recordando mensagem publicada neste "jornal de parede" em 07/12/01)
quarta-feira, agosto 13, 2008
Not every action will be perfect
"As you begin to take action toward the fulfillment of your goals and dreams, you must realize that not every action will be perfect. Not every action will produce the desired result. Not every action will work. Making mistakes, getting it almost right, and experimenting to see what happens are all part of the process of eventually getting it right."
Jack Canfield
(citação extraída de SBANC Newsletter, August 12, Issue 532-2008, http://www.sbaer.uca.edu/)
terça-feira, agosto 12, 2008
Perguntas feitas há algum tempo que ainda aceitam resposta
Necessita a sociedade das universidades?
(título de mensagem publicada neste "jornal de parede" em 20 de Dezembro pp.)
(título de mensagem publicada neste "jornal de parede" em 20 de Dezembro pp.)
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domingo, agosto 10, 2008
Mudando de assunto: “Onde se fala de Manuela Ferreira Leite e de mau gosto”
“No Notícias do Minho de 9 de Setembro pp., assinado por João Hemingway, surgia um artigo que se reportava a Braga de A a Z, onde, se definia Notícias do Minho do seguinte modo: «sou amigo do director e fica-me mal dizer bem. Faltam algumas coisas, mas sendo o único em Braga que emerge da sociedade civil, é imprescindível que se transforme no jornal de referência».
O leitor mais desatento talvez se questionasse com o que, naquela frase, se queria pôr em destaque na ideia «que faltam algumas coisas», e é por isso que acho louvável a ideia do director de incluir algumas páginas adiante um artigo, na secção «Opinião», que se afigura particularmente esclarecedor. O que é chato, na circunstância, é esse material pecar por excesso ao invés de por defeito, isto é, estar a mais.
A natureza do artigo fica perfeitamente a descoberto logo nos destaques que o editor entendeu fazer, ao enunciar que «o autor lança um olhar sobre questões de fundo do nosso Ministério da Educação» e «gosta de Manuel Ferreira Leite». Tanto bastou para que eu ficasse siderado: eu que me havia convencido que se havia ministério que não tinha fundo nem ponta por onde se lhe pegasse era precisamente o ministério da educação; eu que havia defendido nas páginas deste mesmo jornal que era preciso ser detentor de muito mau gosto para ser atraído pelos olhos ou pelas falas, tudo menos doces, da senhora Manuela Ferreira Leite. Mas é mesmo assim: continua a haver gostos para tudo.
Se os sublinhados do editor são uma obra-prima, que dizer então do conteúdo do artigo propriamente dito?
A resposta não pode deixar de sublinhar: i) o espanto pelo rigor da análise – bem apoiado pela invocação multiplicada de números e índices estatísticos diversos; ii) o espanto e admiração decorrentes do recurso a terminologia técnica identicamente rigorosa, de que retenho especialmente a referência à «revolução da pílula»; iii) o espanto perante a qualidade do discurso literário, bem ilustrado em passagem que se refere às escolas abertas com um só aluno, «este, coitado, sem um condiscípulo para brincar e trocar ideias, dia a dia, ano a ano, acompanhado pelo mostrengo do professor».
E se não fora o espanto, o artigo em epígrafe tocaria pelas perplexidades múltiplas que não podia deixar de despertar no leitor. Já me referi, a propósito, ao fundo do ministério sem fundos, mas que dizer de «caras que não enganam» e de ministros que «devem» ser honestos? Que dizer da expectativa enunciada de virem a ser feitos «edifícios condignos, bem localizados» nos centros urbanos para acolher uma população escolar em franca regressão? Que dizer da notícia sobre o «progressismo» reinante nas repartições e direcções do ministério da educação?
De realçar do conteúdo do artigo a que me venho reportando é ainda a menção que o autor faz à série britânica «Sim, Senhor Ministro». Daí, fica a saber-se que a série não lhe serviu para nada, e mais lhe teria valido continuar a usar o seu tempo assistindo aos concursos e/ou às telenovelas.”
J. C.
O leitor mais desatento talvez se questionasse com o que, naquela frase, se queria pôr em destaque na ideia «que faltam algumas coisas», e é por isso que acho louvável a ideia do director de incluir algumas páginas adiante um artigo, na secção «Opinião», que se afigura particularmente esclarecedor. O que é chato, na circunstância, é esse material pecar por excesso ao invés de por defeito, isto é, estar a mais.
A natureza do artigo fica perfeitamente a descoberto logo nos destaques que o editor entendeu fazer, ao enunciar que «o autor lança um olhar sobre questões de fundo do nosso Ministério da Educação» e «gosta de Manuel Ferreira Leite». Tanto bastou para que eu ficasse siderado: eu que me havia convencido que se havia ministério que não tinha fundo nem ponta por onde se lhe pegasse era precisamente o ministério da educação; eu que havia defendido nas páginas deste mesmo jornal que era preciso ser detentor de muito mau gosto para ser atraído pelos olhos ou pelas falas, tudo menos doces, da senhora Manuela Ferreira Leite. Mas é mesmo assim: continua a haver gostos para tudo.
Se os sublinhados do editor são uma obra-prima, que dizer então do conteúdo do artigo propriamente dito?
A resposta não pode deixar de sublinhar: i) o espanto pelo rigor da análise – bem apoiado pela invocação multiplicada de números e índices estatísticos diversos; ii) o espanto e admiração decorrentes do recurso a terminologia técnica identicamente rigorosa, de que retenho especialmente a referência à «revolução da pílula»; iii) o espanto perante a qualidade do discurso literário, bem ilustrado em passagem que se refere às escolas abertas com um só aluno, «este, coitado, sem um condiscípulo para brincar e trocar ideias, dia a dia, ano a ano, acompanhado pelo mostrengo do professor».
E se não fora o espanto, o artigo em epígrafe tocaria pelas perplexidades múltiplas que não podia deixar de despertar no leitor. Já me referi, a propósito, ao fundo do ministério sem fundos, mas que dizer de «caras que não enganam» e de ministros que «devem» ser honestos? Que dizer da expectativa enunciada de virem a ser feitos «edifícios condignos, bem localizados» nos centros urbanos para acolher uma população escolar em franca regressão? Que dizer da notícia sobre o «progressismo» reinante nas repartições e direcções do ministério da educação?
De realçar do conteúdo do artigo a que me venho reportando é ainda a menção que o autor faz à série britânica «Sim, Senhor Ministro». Daí, fica a saber-se que a série não lhe serviu para nada, e mais lhe teria valido continuar a usar o seu tempo assistindo aos concursos e/ou às telenovelas.”
J. C.
(reprodução integral de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 95/10/07, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”)
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Culturas e Posturas,
Curiosidades
sexta-feira, agosto 08, 2008
quinta-feira, agosto 07, 2008
Fulfil your potential
"In all realms of life it takes courage to stretch your limits, express your power, and fulfil your potential. It’s no different in the financial realm."
Suze Orman
(citação extraída de SBANC Newsletter, August 5, Issue 531-2008, http://www.sbaer.uca.edu)
CIAWI 2008, em Lisboa
"Conferência Ibero-Americana
IADIS WWW/Internet 2008
10 - 12 Dezembro 2008 - Lisboa, Portugal
* Âmbito
A conferência Ibero-Americana IADIS WWW/Internet 2008 pretende focar os principais aspectos relacionados com a WWW e a Internet. A WWW e a Internet tiveram um crescimento significativo nos últimos anos. As preocupações já não se centram apenas nos aspectos tecnológicos e torna-se notório o despertar para outros aspectos. Esta conferência pretende abordar ambos os aspectos, tecnológicos e não tecnológicos relacionados com este desenvolvimento.
* Formato da Conferência
* Formato da Conferência
A conferência incluirá sessões convidadas, apresentações orais e posters (avaliadas por membros do comité do programa). As actas da conferência serão publicadas em livro e em versão electrónica (CD-ROM) com ISBN.
* As contribuições podem ser do seguinte tipo:
* As contribuições podem ser do seguinte tipo:
Artigos Longos, Artigos Curtos, Artigos de Reflexão, Posters/Demonstrações, Tutoriais, Painéis e Consórcio Doutoral.
* Tópicos de Interesse
* Tópicos de Interesse
Tópicos de interesse relacionados com a WWW e a Internet. Destaca-se, não estando limitado a estes tópicos:- Acessibilidade- Sistemas Web Adaptáveis- Colaboração- Comunicação Mediada por Computador- Data Mining- Planeamento e Desenvolvimento de Bases de Dados - Bibliotecas Digitais e Publicação Electrónica- Aplicações Distribuídas e Paralelas- E-Business e E-Commerce- E-Government- E-Learning- EDI- Avaliação da Qualidade- Linguagens Extensíveis- Tendências Globais da WWW/Internet- Trabalho em Grupo- Interacção Homem-Máquina- Hipermedia- Arquitecturas de Informação- Visualização de Informação- Agentes Inteligentes- Interfaces- Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM)- Sistemas de Pagamento na Internet- Serviços Internet- Linguagens- Metadados- Multimedia- Aspectos de Desempenho- Personalização de Serviços e Sítios da Web- Estratégias em Portais- Protocolos e Standards- Pesquisa e Navegação- Aspectos de Segurança- Semântica da Web- Aspectos Sociais e Legais- Armazenamento- Integração de Sistemas- Estratégias de Ensino e Aprendizagem- Inovação e Competitividade Tecnológica- Administração Tecnológica- Estratégias Tecnológicas- Tele-Trabalho- Aplicações WWW/Internet- Casos de Estudo- Impacto da WWW/Internet - Engenharia Web- Personalização da Web- Aplicações Wireless- Computação Ubíqua- Usabilidade- Modelação do Utilizador- Comunidades Virtuais- Realidade Virtual - XML
* Datas Importantes:
* Datas Importantes:
Prazo Limite de Envío (1ª chamada extensão) - 15 Setembro 2008
Notificação aos Autores (1ª chamada extensão) - 13 Outubro 2008
Inscrição Tardia (1ª chamada extensão)- Depois de 7 Novembro 2008
Inscrições Tardias - Depois de 7 Novembro 2008
* Localização
* Localização
A conferência realizar-se-á em Lisboa, Portugal, 10 a 12 Dezembro 2008
* Secretariado
* Secretariado
Secretariado da IADIS - Conferência Ibero-Americana IADIS WWW/Internet 2008 Rua S. Sebastiao da Pedreira, 100, 3 1050-209 Lisboa, Portugal
E-mail: secretariat@ciawi-conf.org
Web site: http://www.ciawi-conf.org/
* Comité Científico
* Comité Científico
Co-Chairs:
José María Gutiérrez, Escuela Politécnica de la Universidad de Alcalá, Espanha
Flavia Maria Santoro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Pedro Isaías, Universidade Aberta, Portugal
Membros do Comité:
Membros do Comité:
-
terça-feira, agosto 05, 2008
"Universidades: a reforma estrutural esquecida"
Revista de imprensa
(Universidades: a reforma estrutural esquecida)
(título de mensagem, datada de 08/08/04, disponível em Que Universidade ?)
(Universidades: a reforma estrutural esquecida)
(título de mensagem, datada de 08/08/04, disponível em Que Universidade ?)
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Reforma do Ensino Superior
A vida é feita de apostas!
My name is Bond... James Bond!
(título de mensagem, datada de Sábado, 2 de Agosto de 2008, disponível em Uma Música por Dia)
(título de mensagem, datada de Sábado, 2 de Agosto de 2008, disponível em Uma Música por Dia)
segunda-feira, agosto 04, 2008
Mudando de assunto: “Idiossincrasias Bracarenses”
“Bracarense que sou vai para uma dúzia de anos (antes, tive, pelo menos, duas outras nacionalidades), ainda não consegui entender porque é que a polícia da cidade não faz férias repartidas, à semelhança do comum dos portugueses. Sucedendo como sucede agora, confrontam-se os habitantes desta urbe periodicamente com o espectáculo do aparcamento em plena Avenida Central, ao lado do parque de estacionamento automóvel ou, como também é muito comum, em segunda fila, Avenida da Liberdade acima. São obviamente apenas dois exemplos, gritantes sem dúvida, do transtorno que a inédita programação de férias que a PSP mantém desencadeia na nossa cidade.
Dir-me-ão a propósito que, no fim de contas, tudo não passaria de um assunto interno da corporação se os cidadãos fossem medianamente educados, detentores de algum espírito cívico. Isso são balelas!
Todos sabemos as economias que sucessivos governos e ministros da educação têm realizado poupando na educação dos portugueses, para investirem em cursos de formação profissional, em centros comerciais de Belém, na Exponorte, e em desfiles de gente fina promovidos pela ANJE; para já não fazer menção dos belos carros e espectaculares vivendas de alguns empresários de maior iniciativa, que vamos tendo.
A Dra. Manuela Ferreira Leite não é desse ponto de vista excepção, embora se tenha que reconhecer que padeceu ela própria da mesma filosofia de investimento na educação, não se podendo por isso exigir-lhe mais. Embora haja quem insinue que, neste caso, um esforço maior de formação também pouco adiantaria.
Uma outra idiossincrasia bracarense refere-se ao respeito sagrado que os meus concidadãos mantêm pelos feriados à segunda-feira. Que eu me recorde, nem uma vez assisti ao cumprimento menos zeloso por parte dos residentes de Braga de um feriado ou dia santo agendado para esse dia. O paralelo que encontro com esta consagração das segundas-feiras será, talvez, a repulsa que lhes suscita feriados ou dias santos à sexta-feira, especialmente se se trata do Natal, do ano Novo ou da Páscoa.
Dentro deste mesmo espírito de proceder ao levantamento sumário das idiossincrasias dos cidadãos desta urbe, poderia ainda trazer outros exemplos, como o hábito de comer «pão-de-rosca» ao Domingo ou a peregrinação do mesmo dia ao Feira Nova. Melhor será, no entanto, fazer delas tema de uma próxima crónica.”
J. C.
Dir-me-ão a propósito que, no fim de contas, tudo não passaria de um assunto interno da corporação se os cidadãos fossem medianamente educados, detentores de algum espírito cívico. Isso são balelas!
Todos sabemos as economias que sucessivos governos e ministros da educação têm realizado poupando na educação dos portugueses, para investirem em cursos de formação profissional, em centros comerciais de Belém, na Exponorte, e em desfiles de gente fina promovidos pela ANJE; para já não fazer menção dos belos carros e espectaculares vivendas de alguns empresários de maior iniciativa, que vamos tendo.
A Dra. Manuela Ferreira Leite não é desse ponto de vista excepção, embora se tenha que reconhecer que padeceu ela própria da mesma filosofia de investimento na educação, não se podendo por isso exigir-lhe mais. Embora haja quem insinue que, neste caso, um esforço maior de formação também pouco adiantaria.
Uma outra idiossincrasia bracarense refere-se ao respeito sagrado que os meus concidadãos mantêm pelos feriados à segunda-feira. Que eu me recorde, nem uma vez assisti ao cumprimento menos zeloso por parte dos residentes de Braga de um feriado ou dia santo agendado para esse dia. O paralelo que encontro com esta consagração das segundas-feiras será, talvez, a repulsa que lhes suscita feriados ou dias santos à sexta-feira, especialmente se se trata do Natal, do ano Novo ou da Páscoa.
Dentro deste mesmo espírito de proceder ao levantamento sumário das idiossincrasias dos cidadãos desta urbe, poderia ainda trazer outros exemplos, como o hábito de comer «pão-de-rosca» ao Domingo ou a peregrinação do mesmo dia ao Feira Nova. Melhor será, no entanto, fazer delas tema de uma próxima crónica.”
J. C.
(reprodução integral de crónica do autor identificado publicada no jornal Notícias do Minho de 95/09/23, em coluna regular genericamente intitulada “Crónicas de Maldizer”)
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Culturas e Posturas,
Curiosidades
domingo, agosto 03, 2008
Creditar a acção do professor a partir do número de artigos publicados
*
(título de mensagem, datada de 08/08/02, disponível em Conversamos?!...)
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Reforma do Ensino Superior
sábado, agosto 02, 2008
"As primeiras semanas de Setembro vão ser ..."
*
(título de mensagem, datada de 2 de Agosto de 2008, disponível em A Educação do meu Umbigo)
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