"A interligação desta pequena ligação ao mundo universitário nacional e internacional, com o momento eleitoral da Universidade dos Açores, leva-me a tirar duas ilações:
- Primeiro, a eleição do Conselho Geral tem aparentemente um efeito reduzido no curto prazo mas um efeito marcante para a nomeação do novo reitor e para o seu mandato. A menos que os problemas financeiros da Universidade dos Açores se tornem graves em 2009 e 2010 e o Conselho Geral se veja obrigado a tomar uma posição de força.
- Segundo, a eleição do Conselho Geral tem um efeito marcante no longo prazo não só porque implica a eleição do reitor mas também porque envolve a orientação da Universidade. E como as Universidades de Lisboa estão no processo activo de internacionalização e melhoria, podemos ficar definitivamente para trás caso o Conselho Geral enverede por escolhas parciais ditadas por restrições departamentais, sindicais ou partidárias.
Os resultados eleitorais dão espaço para todas as opções. Para além do mais representam uma magnífica síntese da diversidade universitária, com gente de letras e de ciências, com pessoas de vários campus e proveniências, com membros mais situacionistas e mais oposicionistas. A resultante disto tem a ver com a perspectiva que adoptarem. Virando-se para dentro dividem-se, virando-se para fora, unem-se de forma consequente e para bem da criação do conhecimento e da sabedoria nas ilhas do meio do mundo."
- Primeiro, a eleição do Conselho Geral tem aparentemente um efeito reduzido no curto prazo mas um efeito marcante para a nomeação do novo reitor e para o seu mandato. A menos que os problemas financeiros da Universidade dos Açores se tornem graves em 2009 e 2010 e o Conselho Geral se veja obrigado a tomar uma posição de força.
- Segundo, a eleição do Conselho Geral tem um efeito marcante no longo prazo não só porque implica a eleição do reitor mas também porque envolve a orientação da Universidade. E como as Universidades de Lisboa estão no processo activo de internacionalização e melhoria, podemos ficar definitivamente para trás caso o Conselho Geral enverede por escolhas parciais ditadas por restrições departamentais, sindicais ou partidárias.
Os resultados eleitorais dão espaço para todas as opções. Para além do mais representam uma magnífica síntese da diversidade universitária, com gente de letras e de ciências, com pessoas de vários campus e proveniências, com membros mais situacionistas e mais oposicionistas. A resultante disto tem a ver com a perspectiva que adoptarem. Virando-se para dentro dividem-se, virando-se para fora, unem-se de forma consequente e para bem da criação do conhecimento e da sabedoria nas ilhas do meio do mundo."
Tomaz Dentinho
(excerto de artigo de opinião, datado de 09/03/21 e intitulado "Momento único da Universidade", publicado em A União – Jornal online (Açores)- http://www.auniao.com/)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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