«O reitor da Universidade do Minho escreveu uma carta a deputados da Assembleia da República esclarecendo que ainda não tem conhecimento de nenhum projecto aprovado pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior.
Enviada na passada quinta-feira à tarde, a missiva foi dirigida parlamentares de vários partidos, entre eles Agostinho Lopes, do PCP, Nuno Melo, do PP, Emídio Guerreiro, do PSD, e Luísa Mesquita.
"Ao contrário do que tem sido veiculado, a Universidade não recebeu do Ministério qualquer informação formal sobre esta matéria ou sobre as candidaturas", escreve Guimarães Rodrigues, para quem "constitui um grande revês para a região o facto de não terem sequer podido ser avaliadas".
As revelações do reitor continuam: "das três candidaturas referidas pela tutela como tendo sido objecto de parecer, duas não se incluem neste grupo, tendo sido apresentadas no âmbito da Acção Social. O parecer sobre a terceira candidatura (arranjos exteriores do Campus de Azurém) foi inconsequente, por ter sido emitido quatro meses após o encerramento do concurso e, como tal, recusado".
"Entretanto, foi aberto novo período de candidatura do QREN em diversos Eixos. Contudo, no Eixo em que estas sete candidaturas teriam enquadramento não há concursos abertos e todos os contactos envidados pela Universidade do Minho confirmam que não será aberto concurso a breve trecho. Não há mesmo informação sobre se abrirá novamente", esclarece ainda Guimarães Rodrigues.
Na carta, o reitor recorda que só quando foi interrogado pelos jornalistas sobre esta intervenção, é que confirmou que "as sete candidaturas estruturantes submetidas pela Universidade não tinham sido aceites a concurso por falta do parecer conclusivo da tutela, oportunamente solicitado pela Universidade".
Guimarães Rodrigues diz aos deputados que num documento remetido à UM "a não-aceitação das candidaturas apresentadas foi justificada pelo facto de não serem acompanhadas de parecer conclusivo da tutela, conforme exigido pelo n.º 3 do artigo 7º do regulamento específico".
Nestas candidaturas incluíam-se a Escola Superior de Enfermagem, a Biblioteca de Azurém, a Sede da Associação Académica, bem como intervenções de vulto no Arquivo Distrital de Braga e Biblioteca Pública de Braga "que prestam serviço à comunidade bracarense e minhota sem qualquer comparticipação da Administração Central ou Local que não seja o da Universidade".»
Enviada na passada quinta-feira à tarde, a missiva foi dirigida parlamentares de vários partidos, entre eles Agostinho Lopes, do PCP, Nuno Melo, do PP, Emídio Guerreiro, do PSD, e Luísa Mesquita.
"Ao contrário do que tem sido veiculado, a Universidade não recebeu do Ministério qualquer informação formal sobre esta matéria ou sobre as candidaturas", escreve Guimarães Rodrigues, para quem "constitui um grande revês para a região o facto de não terem sequer podido ser avaliadas".
As revelações do reitor continuam: "das três candidaturas referidas pela tutela como tendo sido objecto de parecer, duas não se incluem neste grupo, tendo sido apresentadas no âmbito da Acção Social. O parecer sobre a terceira candidatura (arranjos exteriores do Campus de Azurém) foi inconsequente, por ter sido emitido quatro meses após o encerramento do concurso e, como tal, recusado".
"Entretanto, foi aberto novo período de candidatura do QREN em diversos Eixos. Contudo, no Eixo em que estas sete candidaturas teriam enquadramento não há concursos abertos e todos os contactos envidados pela Universidade do Minho confirmam que não será aberto concurso a breve trecho. Não há mesmo informação sobre se abrirá novamente", esclarece ainda Guimarães Rodrigues.
Na carta, o reitor recorda que só quando foi interrogado pelos jornalistas sobre esta intervenção, é que confirmou que "as sete candidaturas estruturantes submetidas pela Universidade não tinham sido aceites a concurso por falta do parecer conclusivo da tutela, oportunamente solicitado pela Universidade".
Guimarães Rodrigues diz aos deputados que num documento remetido à UM "a não-aceitação das candidaturas apresentadas foi justificada pelo facto de não serem acompanhadas de parecer conclusivo da tutela, conforme exigido pelo n.º 3 do artigo 7º do regulamento específico".
Nestas candidaturas incluíam-se a Escola Superior de Enfermagem, a Biblioteca de Azurém, a Sede da Associação Académica, bem como intervenções de vulto no Arquivo Distrital de Braga e Biblioteca Pública de Braga "que prestam serviço à comunidade bracarense e minhota sem qualquer comparticipação da Administração Central ou Local que não seja o da Universidade".»
(reprodução integral de Notícia Jornal de Notícias, de 09/04/20)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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