Uma festa é uma festa, mesmo que resulte cinzentona, a conduzir com o dia que esteve.
A propósito: quem terá encomendado o sermão a Gago?
J. Cadima Ribeiro
Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região
7 comentários:
Quando volta?
Quando volta o Gago?
Já não conseguimos viver sem ele.
Cinzentona? Eu diria mais a preto e branco, pelo menos lá pelas bandas do Departamento de Gestão que, de acordo com o contrato de confiança, são as vacas leiteiras da universidade.
A comunicação de C. Ribeiro é muito esclarecedora da confiança que podemos ter na condução da UM. Esta é a única informação que conseguimos ter do CG.
À margem do CG: algumas notas soltas (8)
“Contrato de Confiança”
A reitoria da UMinho tornará/tornou hoje público o “contrato de confiança” que rubricou com o MCTES na passada 4ª feira. As ideias genéricas do que estava em jogo foram veiculadas e discutidas em sede de Conselho Geral (CG) na sua reunião do passado dia 25 de Janeiro, conforme foi dito no comunicado tornado público na ocasião.
O sentimento então prevalecente entre os membros do CG, onde se incluía o signatário desta mensagem, foi o de que a Instituição não estava em posição de não “ir a jogo”, se bem que o devesse fazer com estratégia própria e não ao sabor dos acontecimentos e das conveniências políticas de outrem.
Depois disso o CG teve a acesso a duas versões do documento disponibilizadas pelo Reitor, a última das quais na tarde de 4ª feira pp.. Como os números que dão corpo ao “contrato” foram “inventados”, escapa-me(nos) em grande medida, sendo que vários deles não têm consistência com a realidade existente no terreno e muito menos salvaguardam a qualidade do serviço que se pretende prestar.
Vou(vamos) ficar a aguardar que esta não tenha sido uma saída (uma assinatura) em falso.
Criatividade será imagem da UMinho?
“A Universidade do Minho foi a primeira a assinar o contrato de confiança com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “
O léxico:
"e quando vieram as linhas gerais do contrato de confiança, a assunção do principal compromisso foi relativamente fácil".
"... o valor do produto que vende (propinas) ..."
"... factores de produção (salários com o pessoal) ..."
Empurrar com a barriga
"Programa Específico de Desenvolvimento da UMinho para a Melhoria da Oferta do Ensino Superior"
A comunidade académica recebeu por mensagem de correio electrónico a comunicação oficial sobre o Programa Específico de Desenvolvimento da UMinho que o reitor assinou a 17 de Fevereiro.
Segundo informação não oficial o CGeral concordou com as orientações gerais de uma versão anterior, e concluiu que “a Universidade não podia deixar de ir a jogo”. Que jogo? Não podia deixar de ir a jogo, porquê? Por causa do financiamento? Que financiamento?
A mensagem invoca a “contribuição das diferentes Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação, num processo em que a articulação entre a Reitoria e as Escolas/Institutos ... num curto espaço de tempo.”.
É surpreendente que o CGeral tenha aceite que a falta de tempo obrigava a sancionar, mesmo que apenas em orientação geral, um processo não consolidado, e não apreciado e informado pelos órgãos estatutários competentes, do governo central e do governo das unidades orgânicas de ensino e investigação.
Não havia tempo porquê? Para que a UMinho fosse a primeira a “oferecer-se” ao Ministro?
Mas o José comprometeu-se realmente com o Programa?
Alguém tem o discurso do José?
A imagem da UM vem progressivamente a diminuir de densidade.
Por exemplo: Para compensar a falta de substância multiplica-se a imagem pelo maior número possível de LCDs. Em vez de um MG são logo 8 ou 10. O que aumenta muito à credibilidade e confiança!
Para amaciar o cinzento nada melhor que uma bateria de aquecedores de esplanada. Nem apetece ser crítico no conforto deste quentinho.
Visto - Contrato de Ilusionismo
Na discussão do OE2010 na Assembleia da República, a 22 de Fevereiro, o MCTES afirmou que não assinou qualquer compromisso com a UMinho, e que apenas se limitou a assinar “Visto”.
Que vergonha. Para a UM, digo eu.
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