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quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Uma festa cinzentona

Uma festa é uma festa, mesmo que resulte cinzentona, a conduzir com o dia que esteve.
A propósito: quem terá encomendado o sermão a Gago?

J. Cadima Ribeiro

7 comentários:

Anónimo disse...

Quando volta?
Quando volta o Gago?
Já não conseguimos viver sem ele.

Anónimo disse...

Cinzentona? Eu diria mais a preto e branco, pelo menos lá pelas bandas do Departamento de Gestão que, de acordo com o contrato de confiança, são as vacas leiteiras da universidade.

Anónimo disse...

A comunicação de C. Ribeiro é muito esclarecedora da confiança que podemos ter na condução da UM. Esta é a única informação que conseguimos ter do CG.

À margem do CG: algumas notas soltas (8)
“Contrato de Confiança”

A reitoria da UMinho tornará/tornou hoje público o “contrato de confiança” que rubricou com o MCTES na passada 4ª feira. As ideias genéricas do que estava em jogo foram veiculadas e discutidas em sede de Conselho Geral (CG) na sua reunião do passado dia 25 de Janeiro, conforme foi dito no comunicado tornado público na ocasião.
O sentimento então prevalecente entre os membros do CG, onde se incluía o signatário desta mensagem, foi o de que a Instituição não estava em posição de não “ir a jogo”, se bem que o devesse fazer com estratégia própria e não ao sabor dos acontecimentos e das conveniências políticas de outrem.
Depois disso o CG teve a acesso a duas versões do documento disponibilizadas pelo Reitor, a última das quais na tarde de 4ª feira pp.. Como os números que dão corpo ao “contrato” foram “inventados”, escapa-me(nos) em grande medida, sendo que vários deles não têm consistência com a realidade existente no terreno e muito menos salvaguardam a qualidade do serviço que se pretende prestar.
Vou(vamos) ficar a aguardar que esta não tenha sido uma saída (uma assinatura) em falso.

Anónimo disse...

Criatividade será imagem da UMinho?

“A Universidade do Minho foi a primeira a assinar o contrato de confiança com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “

O léxico:

"e quando vieram as linhas gerais do contrato de confiança, a assunção do principal compromisso foi relativamente fácil".

"... o valor do produto que vende (propinas) ..."

"... factores de produção (salários com o pessoal) ..."

Anónimo disse...

Empurrar com a barriga
"Programa Específico de Desenvolvimento da UMinho para a Melhoria da Oferta do Ensino Superior"

A comunidade académica recebeu por mensagem de correio electrónico a comunicação oficial sobre o Programa Específico de Desenvolvimento da UMinho que o reitor assinou a 17 de Fevereiro.

Segundo informação não oficial o CGeral concordou com as orientações gerais de uma versão anterior, e concluiu que “a Universidade não podia deixar de ir a jogo”. Que jogo? Não podia deixar de ir a jogo, porquê? Por causa do financiamento? Que financiamento?

A mensagem invoca a “contribuição das diferentes Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação, num processo em que a articulação entre a Reitoria e as Escolas/Institutos ... num curto espaço de tempo.”.

É surpreendente que o CGeral tenha aceite que a falta de tempo obrigava a sancionar, mesmo que apenas em orientação geral, um processo não consolidado, e não apreciado e informado pelos órgãos estatutários competentes, do governo central e do governo das unidades orgânicas de ensino e investigação.

Não havia tempo porquê? Para que a UMinho fosse a primeira a “oferecer-se” ao Ministro?

Mas o José comprometeu-se realmente com o Programa?

Alguém tem o discurso do José?

Anónimo disse...

A imagem da UM vem progressivamente a diminuir de densidade.

Por exemplo: Para compensar a falta de substância multiplica-se a imagem pelo maior número possível de LCDs. Em vez de um MG são logo 8 ou 10. O que aumenta muito à credibilidade e confiança!

Para amaciar o cinzento nada melhor que uma bateria de aquecedores de esplanada. Nem apetece ser crítico no conforto deste quentinho.

Anónimo disse...

Visto - Contrato de Ilusionismo

Na discussão do OE2010 na Assembleia da República, a 22 de Fevereiro, o MCTES afirmou que não assinou qualquer compromisso com a UMinho, e que apenas se limitou a assinar “Visto”.

Que vergonha. Para a UM, digo eu.