Através da acta que foi divulgada na ocasião, ficámos todos (academia minhota) a saber que a Assembleia Estatutária reuniu na 4ª feira pp., supostamente para prevenir a eventualidade de os estatutos não serem homologados por conterem disposições ilegais. O que talvez a generalidade dos colegas não saiba é que os contactos mantidos entre a reitoria e a tutela terão sido promovidos (tudo leva a crer) sem adequado conhecimento prévio dos membros da dita Assembleia. Mais: as deliberações que sobre a matéria terão sido tomadas foram-no apenas por uma parte da Assembleia (os membros internos), o que é inaceitável e irregular, mesmo que posteriormente os demais membros tomem conhecimento do que foi deliberado.
É um muito mau sinal este dos caminhos que a UMinho leva, mesmo em tempo que deveria ser de renovação, de pessoas e, sobretudo, de processos. É um mau sinal tanto mais que, para este resultado, se terão conjugado as vontades da situação e da oposição formalmente estabelecida.
Se o processo começou torno e torto continuou, estes últimos desenvolvimentos vêm dar razão às dúvidas que sempre mantivemos de que, com estes protagonistas, alguma vez viesse a endireitar-se.
Terá a Academia alguma coisa a dizer sobre isto? O direito à indignação também se aplica portas a dentro, na Universidade do Minho?
J. Cadima Ribeiro
É um muito mau sinal este dos caminhos que a UMinho leva, mesmo em tempo que deveria ser de renovação, de pessoas e, sobretudo, de processos. É um mau sinal tanto mais que, para este resultado, se terão conjugado as vontades da situação e da oposição formalmente estabelecida.
Se o processo começou torno e torto continuou, estes últimos desenvolvimentos vêm dar razão às dúvidas que sempre mantivemos de que, com estes protagonistas, alguma vez viesse a endireitar-se.
Terá a Academia alguma coisa a dizer sobre isto? O direito à indignação também se aplica portas a dentro, na Universidade do Minho?
J. Cadima Ribeiro
3 comentários:
Será que não estamos perante um acto acrobático uma vez que li algures não ter existido troca de de corespondência?
Aquilo que relata é tão somente mais um episódio de entre vários que ilustra a ineficácia da actuação dos membros externos no actual contexto. E, sobre isto, embora a actuação na UM tenha sido "sui generis", também não podem ser descartadas as responsabilidades do Governo pela forma leviana como aparentemente está a lidar com a matéria.
Oh pá o que é mesmo do baril nestes "novos" Estatutos é que um qualquer professor auxiliar pode ser REITOR mas se for para Director de Departamento só se for um professor auxiliar muito especial. Fantástico, né? Mas só agora que no tempo em que os senhores que trataram dos "novos" estatutos eram auxiliares eram todos especiais. E esta hein?
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