Disse-se já que universidade do Século XXI é uma instituição em que: i) o conhecimento é criado através da investigação científica e na qual uma renovada dinâmica se institui entre a investigação e desenvolvimento, inovação e transferência; e ii) a formação académica insere-se no processo de criação de conhecimento e da sua fundamentação. A eficácia da organização sendo avaliada pela respectiva capacidade de tornar efectivos estes princípios, num quadro competitivo e em que os indicadores são estabelecidos por entidades externas.
Prosseguir estes desideratos supõe organização, liderança e estímulo, não reduzidas à esfera puramente financeira e material, às estruturas de investigação, e aos investigadores. Entre as acções que entendemos que importa desenvolver encontram-se:
i) apoiar as unidades (centros e núcleos) de investigação na implementação das suas políticas de investigação, procurando facilitar-lhes algum apoio administrativo de natureza mais rotineira (na medida dos recursos humanos disponíveis);
ii) reforço da visibilidade externa da investigação realizada (divulgação na comunicação social da produção científica e do trabalho de extensão universitária realizados; divulgação da participação dos investigadores em conferências internacionais; publicitação de prémios e financiamentos externos obtidos);
iii) estudar com as unidades de investigação a viabilidade/vontade de vir a produzir informação periódica relevante (sistema de indicadores socio-económicos, ambientais e de saúde e bem-estar geral da população) para o mercado/tecido empresarial envolvente e para a comunidade, em geral, no sentido de auxiliar a tomada de decisão dos agentes públicos e privados, aos seus diferentes níveis de acuidade e aplicação.
Esta vertente de intervenção potencial, poderá ser instrumental, não só do ponto de vista da obtenção de algumas receitas para a Instituição e seus investigadores, como ser uma forma de chegar aos executivos das empresas públicas e privadas da região e do pais para angariar candidatos para a nossa oferta de ensino. Estas eventuais receitas obtidas deveriam ser re-investidas na promoção da qualidade de ensino e de investigação (criação de meios que actualmente são inexistentes: por exemplo, no apoio das tutorias e correcção de testes/trabalho, libertando os docentes para a investigação), criando assim um ciclo permanente de geração de receitas e respectiva aplicação na melhoria do desempenho da investigação e no reforço da visibilidade da Instituição e das suas unidades e sub-unidades de investigação e de ensino.
J. Cadima Ribeiro
(este texto beneficiou dos comentários de Joaquim Neves, em particular, a quem deixo aqui sincero agradecimento; as limitações que o texto preserva só a mim se devem)
Prosseguir estes desideratos supõe organização, liderança e estímulo, não reduzidas à esfera puramente financeira e material, às estruturas de investigação, e aos investigadores. Entre as acções que entendemos que importa desenvolver encontram-se:
i) apoiar as unidades (centros e núcleos) de investigação na implementação das suas políticas de investigação, procurando facilitar-lhes algum apoio administrativo de natureza mais rotineira (na medida dos recursos humanos disponíveis);
ii) reforço da visibilidade externa da investigação realizada (divulgação na comunicação social da produção científica e do trabalho de extensão universitária realizados; divulgação da participação dos investigadores em conferências internacionais; publicitação de prémios e financiamentos externos obtidos);
iii) estudar com as unidades de investigação a viabilidade/vontade de vir a produzir informação periódica relevante (sistema de indicadores socio-económicos, ambientais e de saúde e bem-estar geral da população) para o mercado/tecido empresarial envolvente e para a comunidade, em geral, no sentido de auxiliar a tomada de decisão dos agentes públicos e privados, aos seus diferentes níveis de acuidade e aplicação.
Esta vertente de intervenção potencial, poderá ser instrumental, não só do ponto de vista da obtenção de algumas receitas para a Instituição e seus investigadores, como ser uma forma de chegar aos executivos das empresas públicas e privadas da região e do pais para angariar candidatos para a nossa oferta de ensino. Estas eventuais receitas obtidas deveriam ser re-investidas na promoção da qualidade de ensino e de investigação (criação de meios que actualmente são inexistentes: por exemplo, no apoio das tutorias e correcção de testes/trabalho, libertando os docentes para a investigação), criando assim um ciclo permanente de geração de receitas e respectiva aplicação na melhoria do desempenho da investigação e no reforço da visibilidade da Instituição e das suas unidades e sub-unidades de investigação e de ensino.
J. Cadima Ribeiro
(este texto beneficiou dos comentários de Joaquim Neves, em particular, a quem deixo aqui sincero agradecimento; as limitações que o texto preserva só a mim se devem)
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