Em sua opinião, quais têm sido, nos últimos cinco anos, os aspectos positivos e os aspectos negativos da acção do Conselho Académico na formulação das linhas gerais de política da Universidade em matéria de desenvolvimento e planeamento da investigação científica?
A UMinho tem um modelo de gestão hipercentralizado na figura do seu reitor. Nem no passado, nem agora (diria: muito menos agora, que a reitoria é particularmente insegura e, por isso, fechada) o reitor delegou capacidade de decisão estratégica no CAc. Aliás, retenha-se que o reitor é, estatutariamente e de facto, o presidente do órgão. Haverá, também, que manter presente que, existindo o Senado e a Assembleia da Universidade, percebe-se mal como é que aqueles órgãos superiores da Instituição poderiam conviver com um outro órgão que lhes disputasse o seu espaço natural de intervenção, se o pudessem e pretendessem exercer.
As grandes iniciativas em matéria de planeamento da investigação cientifica na minha Escola (EEG), quando exerci as funções de presidente e, mesmo depois, ou foram tomadas a nível da Direcção da Escola ou pelas próprias unidades de investigação. Da minha vivência passada, recordo que aquele que foi o passo mais decisivo que foi dado em matéria de organização da investigação dentro da Escola confrontou-se com esperadas dificuldades no CAc, só ultrapassadas pela conjugação da determinação da Direcção da Escola e da boa vontade demonstrada pela reitoria de então.
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