É uma vergonha a demagogia com que o governo português está a gerir o dossiê do financiamento das instituições de ensino superior, enquanto fala de reforma do mesmo e de exigência de qualificação do seu desempenho.
É vergonhosa e demagógica a forma como o governo está a agitar a bandeira do reforço do financiamento da investigação. Basta dizer que, do financiamento FCT atribuído às unidades de investigação, muitas, se não todas, não receberam no presente ano, ainda, senão 10% da dotação total, apesar de estarmos a dois meses do final do ano financeiro e se multiplicarem as auditorias, conferindo a boa aplicação integral das verbas da dotação. Acresce que a dita dotação vai no 4º ano sem sofrer actualização.
É confrangedora a passividade com que as instituições e os seus principais intérpretes assistem a tudo isto, e profundamente desqualificada a forma como aquelas estão a reagir ao enquadramento em construção e às políticas nebulosas e autistas da tutela.
É absolutamente chocante que haja na UMinho quem prefira que não se dê expressão “pública” deste desconforto e deste protesto, como quem varre o lixo para debaixo do tapete, enquanto assobia para o lado.
É uma vergonha que professores universitários e técnicos superiores não sejam capazes de exprimir diferenças de opinião senão pela calada da noite e sob forma anónima.
É uma vergonha!
J. Cadima Ribeiro
É vergonhosa e demagógica a forma como o governo está a agitar a bandeira do reforço do financiamento da investigação. Basta dizer que, do financiamento FCT atribuído às unidades de investigação, muitas, se não todas, não receberam no presente ano, ainda, senão 10% da dotação total, apesar de estarmos a dois meses do final do ano financeiro e se multiplicarem as auditorias, conferindo a boa aplicação integral das verbas da dotação. Acresce que a dita dotação vai no 4º ano sem sofrer actualização.
É confrangedora a passividade com que as instituições e os seus principais intérpretes assistem a tudo isto, e profundamente desqualificada a forma como aquelas estão a reagir ao enquadramento em construção e às políticas nebulosas e autistas da tutela.
É absolutamente chocante que haja na UMinho quem prefira que não se dê expressão “pública” deste desconforto e deste protesto, como quem varre o lixo para debaixo do tapete, enquanto assobia para o lado.
É uma vergonha que professores universitários e técnicos superiores não sejam capazes de exprimir diferenças de opinião senão pela calada da noite e sob forma anónima.
É uma vergonha!
J. Cadima Ribeiro
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