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sábado, outubro 07, 2006

Olha o MIT! Olha o MIT! Quem quer comprar?

MIT terá como parceiras Coimbra, Porto e Minho
As Universidades de Coimbra, Minho e Porto e o Instituto Superior Técnico (IST) são quatro das instituições de Ensino Superior envolvidas no acordo que o Governo assina na próxima quarta-feira com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), segundo um documento a que a Lusa teve acesso. As Universidades de Lisboa e Nova de Lisboa e o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) são os outros institutos que perfazem as sete universidades escolhidas para estabelecer uma parceira com o MIT.
Além das universidades, assinam também o acordo de colaboração o Centro de Neurociências e Biologia Celular, de Coimbra, o Instituto de Biologia Molecular e Celular e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, ambos do Porto. Os outros organismos envolvidos no protocolo são os institutos de Química Verde, de Sistemas e Robótica e de Tecnologia Química e Bioquímica.
O Governo e o instituto norte-americano assinam dia 11 um acordo de parceria que envolve centros de investigação, docentes, investigadores e alunos na forma de consórcios entre escolas de engenharia, faculdades de ciências e tecnologia e escolas de economia e gestão em sete universidades portuguesas, incluindo empresas, laboratórios associados e estatais.
Recorde-se que o Governo assinou, a 25 de Fevereiro, um acordo de colaboração com aquele instituto que, segundo declarações do primeiro-ministro, na altura, visa a internacionalização do conhecimento português e pô-lo ao serviço do crescimento económico do país. Este acordo insere-se no âmbito das novas parcerias internacionais em ciência, tecnologia e Ensino Superior, que estão incluídas nas metas do Plano Tecnológico.”

(notícia do Jornal de Notícias, de 06/10/07)

Comentário: aqui está um caso exemplar de como se podem escrever tantas linhas para dizer nada. Melhor do que o JN só mesmo o Expresso de hoje, que dedicou uma página inteira a este tema, sem acrescentar nada ao que aqui se diz. É verdade que alguém (o Governo, presume-se) pode estar a querer fazer render o peixe, mas os jornais não são obrigados a comprar.
Já agora, a talho de foice, o que quererá significar “gestão” na UMinho? Será a gestão de que a “casa” gasta, na reitoria?

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