Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

segunda-feira, maio 14, 2012

"Escolas portuguesas sobem no ‘ranking’ do FT"

«Universidades Católica, Nova e do Porto mantêm-se no ‘ranking’ da formação de executivos do jornal britânico.
Já o ano passado tinha acontecido e o feito repetiu-se em 2012: três escolas portuguesas aparecem nos ‘rankings' da formação de executivos do Financial Times que o jornal britânico publica hoje. Universidades Católica, Nova e do Porto firmam, assim, posições entre as melhores escolas de negócios de todo o mundo, fazendo a marca Portugal marcar pontos internacionalmente na área do ensino.
Enquanto a Católica-Lisbon School of Business and Economics surge na confortável posição de se ver no ‘ranking' pelo sexto ano consecutivo - tendo sido a primeira portuguesa a chegar lá -, no 46º lugar, a Nova School of Business and Economics , que entrou o ano passado, sobe 11 lugares, para a 47ª posição. Já a EGP-University of Porto Business School repete, igualmente, este ano o feito, depois da estreia, em 2011, no ‘ranking' dos cursos à medida das empresas (64º lugar).
Para Fátima Barros, directora da Católica-Lisbon SBE, estar no ‘ranking' do FT, pelo sexto ano consecutivo, prova "a consistência" do trabalho da escola. A responsável destaca a boa classificação da escola - que comemora, em 2012, 40 anos de existência e 20 anos de formação de executivos - nas parcerias internacionais
anos de formação de executivos - nas parcerias internacionais. E não tem dúvidas que é o reconhecimento de um trabalho que tem vindo a ser feito de parcerias na Europa, África, Ásia e Estados Unidos "para os portugueses terem contacto com outros mercados ". "O nosso objectivo é que Lisboa seja um centro de formação para executivos em todo o mundo, em particular europeus e de países lusófonos, como Angola", sublinha.
A Nova Business School of Business and Economics estreou-se, o ano passado, no ‘ranking' da formação de executivos do FT e, de 2011 para 2012, subiu 11 lugares, chegando à 53ª posição. Nadim Habib, responsável pela formação de executivos desta escola, destaca a boa classificação obtida pela Nova no critério de localização internacional. "Foi reconhecida a capacidade da Nova de estar em várias localizações internacionais. A nossa âncora é a Angola Business School, mas tivemos programas relevantes no Brasil, em Itália e Bruxelas. Esta postura mais global dá-nos uma grande vantagem competitiva", diz.
Embora estando já no ‘ranking' do FT, o ano passado, a Nova SBE não estava na lista dos melhores nos cursos à medida das empresas. Eeste ano entrou directamente para a 48ª posição. "Mudámos a lógica dos cursos customizados. Procurámos alinhar os programas com as necessidades das organizações", frisa o responsável, acrescentando que o seu objectivo é estar nas 25 primeiras escolas do FT"nos próximos três anos".
No caso da EGP-UPBS, a escola está, pelo segundo ano consecutivo, nos cursos à medida e isso, para Nuno Sousa Pereira, o director, deve-se a "uma estratégia de especialização da escola neste tipo de formação". O responsável explica que a EGP se posiciona numa postura de "muita flexibilidade" perante as necessidades das empresas, com uma formação à medida "muito direccionada para as suas necessidades estratégicas". Eadianta que cerca de um terço da facturação da EGP-UPBS já vem destes cursos à medida. Garante que as empresas continuam a procurar a escola, embora estejam a reduzir o montante que afectam à formação.
As melhores escolas do mundo
A melhor escola do mundo para formação de executivos, segundo o FT, é a espanhola IESE ( Associada da AESE em Portugal) que subiu da 3ª posição, o ano passado, destronando do primeiro lugar a HECParis, que foi relegada para 2º lugar. Na terceira posição surge a suíça IMD, que estava em 4º, em 2011. Oterceiro lugar, do ano passado, pertencia à norte-americana Harvard Business School, que desceu para o 4º.
Assim, a Europa consegue, em 2012, dominar os três primeiros lugares do ‘ranking' do FT . Aliás, nas dez primeiras posições, seis escolas são europeias (duas espanholas, duas francesas, uma suíça e uma britânica), três são norte-americanas, e uma é brasileira, a Fundação Dom Cabral, em 8º, que tem vindo a ganhar terreno nos últimos anos.
Algumas destas escolas de topo têm vindo a alargar a sua actuação à Ásia, mais concretamente a Singapura, fazendo com que este mercado ganhe peso. É o caso da francesa INSEAD (10º lugar), da norte-americana Center for Creative Leadership (6º), da Universidade de Chicago e da francesa Essec, que abriram portas neste país. Odestaque que a Ásia está a ganhar na economia, está a reflectir-se na área do ensino, concretamente na formação dos executivos.
[...]»
(reprodução parcial de notícia Económico online, de 2012/05/14)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

Sem comentários: