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quarta-feira, novembro 28, 2007

Eleições na UMinho: vícios privados, virtudes públicas

«Caras e Caros Colegas,
A Lista A – Plataforma Eleitoral, candidata às eleições para a Assembleia Estatutária da Universidade do Minho, vem por este meio esclarecer a comunidade de docentes e investigadores que o Prof. Moisés Martins nunca foi convidado por esta Lista para nela participar.
A mensagem que o Prof. Moisés Martins enviou à comunidade académica exprime ausência de tolerância e de sentido democrático, referindo-se aos seus pares em tom censório e depreciativo.
A plataforma é constituída por colegas no pleno uso dos seus direitos que, com seriedade e abertura, se disponibilizaram para este desígnio.
A Plataforma desenvolveu um ideário e um plano concreto que detalha as linhas mestras com que se apresenta a este processo eleitoral, promovendo o esclarecimento e o debate.
A Plataforma considera que a visão de “personagens iluminadas” não serve a Academia, nem lhe oferece garantias.
A Plataforma sabe que a Academia exige mais do que isso.
Saudações académicas,

A Lista A – Plataforma Eleitoral
»
*
«Caros colegas de Academia,
O professor Moisés Martins difundiu hoje (já ontem) uma mensagem que intitulou de “Razões”. Essa mensagem agrediu-me. Pela deselegância. Cinco palavras apenas, “...para que todavia fui convidado...” (sic), marcam e mancham todo o texto. Elas quebram valores basilares no relacionamento humano, de confidencialidade, de confiança, de intimidade. São impróprias para um académico. Tratou-se, estou certo, de um momento infeliz, de que, também estou certo, o Professor Moisés Martins se redimirá, com hombridade, reconhecendo a deselegância.
Saudações académicas
Jaime C L Ferreira da Silva
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Mecânica»
*
(reprodução integral de mensagens, de distribuição universal na rede da UMinho, que me cairam na caixa de correio electrónico esta manhã, bem cedinho)
-
Comentário: as mensagens que reproduzo acima parecem-me bem esclarecedoras: i) "o Prof. Moisés Martins nunca foi convidado por esta Lista", isto é, os membros da lista não tiveram nada a dizer na sua constituição; ii) "A mensagem que o Prof. Moisés Martins enviou à comunidade académica exprime ausência de tolerância e de sentido democrático", isto é, se querem ter uma noção elevada do que é a democracia e a tolerância então têm que olhar atentamente para o exercício de poder na UMinho nos últimos 6 anos; e iii) «Cinco palavras apenas, “...para que todavia fui convidado...” (sic), marcam e mancham todo o texto. Elas quebram valores basilares no relacionamento humano, de confidencialidade, de confiança, de intimidade", isto é, aplica-se à Universidade, com o mesmo rigor que a qualquer outro contexo da vida social nacional, a regra popular que distingue "vicíos privados de virtudes públicas".
Síntese final: o editor deste jornal de parede é um herege. A sua alma não tem redenção possível.
A festa continua!

2 comentários:

Anónimo disse...

o professor moisés não disse que foi convidado a integrar a lista, mas que foi convidado a apoiá-la. Portanto, não sejam demagogos.

Quanto às palavras sobre os colegas da academia, infelizmente o professor moisés teve toda a razão para as proferir.

Anónimo disse...

Caro Jaime C L Ferreira da Silva

Tenho em grande estima e não fosse por isso diria que esta do lado do "mal". Essa "justificação" do professor Moisés não veio à toa...esta enquadrada com acontecimentos anteriores, que, pelo que percebi não teve conhecimento. Também não acredito que pelo facto de ter em boa conta o actual cabeça de lista (A) tenha ignorado os acontecimentos dos ultimos 8 anos...Ou que, pior ainda, não sabe qie lista +e esta a A...Corremos o risco de termos um cabeça de lista, candidato a Reitor....concerteza que sim...talvez não nestas...

Abraço