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sexta-feira, novembro 02, 2007

A lista do reitor

«Caras e Caros Colegas,

A Plataforma Eleitoral para a Assembleia Estatutária da Universidade do Minho candidatou-se formalmente às eleições do próximo dia 5 de Dezembro, submetendo hoje a respectiva lista à Comissão Eleitoral.

Essa lista engloba os elementos signatários desta mensagem. A sua apresentação à comunidade dos professores e investigadores da Universidade é efectuada através do documento anexo.

Oportunamente, e nos termos do estipulado no calendário eleitoral, divulgaremos outros documentos para explicitar em maior detalhe a nossa visão da Universidade e o seu modelo de governação, bem como propostas concretas que os nossos elementos defenderão em sede de elaboração dos Novos Estatutos da Universidade do Minho.


Saudações académicas,

António M. Cunha (Escola de Engenharia)
Graciete Dias (Escola de Ciências)
Rui Vieira de Castro (Instituto de Educação e Psicologia)
Margarida Proença (Escola de Economia e Gestão)
Maria Augusta Lima Cruz (Instituto de Ciências Sociais)
Acílio Rocha (Instituto de Letras e Ciências Humanas)
Luisa Alonso (Instituto de Estudos da Criança)
Cecília Leão (Escola de Ciências da Saúde)
Wladimir Brito (Escola de Direito)
Beatriz Araújo (Escola Superior de Enfermagem)
Paulo Cruz (Departamento Autónomo de Arquitectura)
Madalena Araújo (Escola de Engenharia)
Rui Ralha (Escola de Ciências)
José Keating (Instituto de Educação e Psicologia)
Pedro Camões (Escola de Economia e Gestão)
João Sarmento (Instituto de Ciências Sociais)
Sérgio Sousa (Instituto de Letras e Ciências Humanas)
Fernanda Leopoldina Viana (Instituto de Estudos da Criança)
Joana Palha (Escola de Ciências da Saúde)
Mário Monte (Escola de Direito)
Higino Correia (Escola de Engenharia)
Célia Pais (Escola de Ciências)
Maria Alfredo Moreira (Instituto de Educação e Psicologia)
Fernando Alexandre (Escola de Economia e Gestão)»
*
(reprodução integral de mensagem, distribuída universalmente na rede da UMinho, que me caiu na caixa de correio electrónico no final desta tarde)
-
Comentário (o primeiro, antes que a notícia arrefeça): não se pode dizer que a lista traga surpresas; nem surpresa é o cabeça de lista formal, se bem que pudessem ter sido um pouco mais ousados, deixando a sugestão que não eram os números de eleitores potenciais nem a afinidade pessoal com o cabeça de lista de facto a ditar a escolha; nas contas que fizeram, quais são as Escolas que não vão caber na Assembleia Estatutária? A arrumação avançada não deixa transparecer confiança. Aliás, esta divulgação tardia de uma lista cujos contornos já eram conhecidos há muitas semanas, podendo ser lida de outros modos, também pode ser interpretada como expressão do receio que assiste aos seus intérpretes, pese embora a fragilidade equivalente da lista oponente entretanto anunciada. Que última nota deixar (para já)?
- Que rico saco de gatos!

5 comentários:

Anónimo disse...

Tardaram em chegar à formatura: os pupilos e as pupilas do senhor reitor. Neste "faz de conta" que vão fazer, ei-los bem alinhadinhos como meninos e meninas bem comportados. São boa gente. Mas do que eu gosto mesmo é do manifesto, verdadeiro hino de coisa nenhuma.

Anónimo disse...

Embora deconheça uma parte significativa dos candidatos desta lista, temo por uma abstenção elevada que venha confirmar o alheamento e desinformação com que a academia minhota acompanha o processo. Numa outra interpretação, se, por hipótese que não deve ser descartada, o número de votos brancos fôr elevado, então estaremos perante um protesto. Teremos, em todo o caso, que aguardar por propostas que desejavelmente ultrapassem o enunciado genérico de boas intenções que é comum em momentos eleitorais.

Anónimo disse...

Desconheçe? tem que passar mais tempo a trabalhar na universidade, ou pelo menos ir às reuniões...

Anónimo disse...

Confesso que, contrariamente ao anónimo anterior que os conhece, trabalha muito tempo na universidade e vais às reuniões, também desconheço uma parte muito significativa dos candidatos da lista. Um contributo positivo que o referido anónimo poderia dar era identificar-se. Assim, todos o(a) poderiamos passar a conhecer, ter o tempo de trabalho na UM como referência a seguir e, eventualmente, ir às reuniões a que vai para conhecer toda a gente da UM. Pare não haver outra forma...

Vasco Eiriz disse...

Na verdade, passo o essencial do meu tempo na UM e não deixo de ir a reuniões, embora tenha que admitir que é uma ilusão pensar que as principais decisões da nossa universidade se tomam nas reuniões que o meu amigo refere. Teria muito gosto em debater consigo a importância, rituais e consequências destas reuniões, mas para isso seria necessário que se identificasse.