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terça-feira, maio 26, 2009

"É lamentável o que está a acontecer ao Ensino Superior"

"É lamentável o que está a acontecer ao Ensino Superior, nomeadamente o Universitário (por conhecer melhor). O ministro deve estar orgulhoso de ter conseguido manter os docentes do Ensino Superior, especialmente os universitários, quietinhos enquanto põe e dispõe das suas vidas profissionais."

Jaime Rocha Gomes

(excerto de mensagem, datada de 2009/05/25, intitulada O novo ECDU(3)-O peso do traje, disponível em Prálem D`Azurém)

1 comentário:

Maria disse...

Em Portugal existem professores e parece que uns mais que outros....senão vejamos, dia 30, os professores e educadores manifestam-se e os do superior porque não os apoiam?

Pela blogosfera:
"Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam o nosso cão. E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada".
Maiakovski

"Primeiro levaram os negros mas não me importei com isso, eu não era negro. Em seguida levaram alguns operários mas não me importei com isso, eu também não era operário. Depois prenderam os miseráveis mas não me importei com isso porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados mas como tenho emprego também não me importei...
Agora levam-me a mim mas já é tarde.Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo".

Bertold Brecht (1898-1956)


"Um dia vieram e levaram o meu vizinho que era judeu.Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte, vieram e levaram o meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei .

No terceiro dia vieram e levaram o meu vizinho católico.Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e levaram-me. Já não havia mais ninguém para reclamar..."

Martin Niemöller, 1933 - símbolo da resistência aos nazistas.


"Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima, depois incendiaram autocarros, mas eu não estava neles; fecharam ruas, onde não moro; fecharam então o portão da favela, que não habito.

Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho..."

Cláudio Humberto, em 09 FEV 2007