«Os estudantes portugueses que concluíram uma licenciatura nos últimos três anos têm mais dificuldade em arranjar emprego. Esta é uma das conclusões do relatório sobre a aplicação do processo de Bolonha nos países europeus feito pelo Eurostat e pela rede de informação sobre educação da Comissão Europeia, a Eurydice.
Segundo o estudo, em metade dos 40 países europeus analisados, a taxa de desemprego é superior a 10 por cento entre os diplomados com idades entre os 20 e os 34 anos. Em Portugal, a média de diplomados desempregados entre os 20 e os 34 anos entre 2006 e 2010 foi de 10,6 por cento, a nona percentagem mais alta da tabela.
No que diz respeito ao investimento público no ensino superior português, os dados da Eurydice indicam que no ano lectivo de 2009/2010, em plena crise, o investimento aumentou 36,7 por cento. Um aumento que traduz um investimento público de 2,14 por cento nas universidades e institutos politécnicos e que posiciona Portugal no 27º lugar, na tabela de 30 países analisados, antes da Hungria, Reino Unido e Itália e ainda longe dos 51,4 por cento da Noruega, que lidera a tabela.
Este aumento do valor médio do investimento público nas universidades e politécnicos é uma tendência que contraria o cenário dos 24 países analisados, nos quais o investimento desceu 2,2 por cento entre 2008 e 2009. "No geral, o resultado da crise até agora é um declínio no investimento público no ensino superior", lê-se nas conclusões do relatório.
No entanto, a Eurydice frisa que isso não significa necessariamente que existam menos meios no sector, indicando que em vários países a descida do investimento público foi compensada por um aumento do ensino privado e que a flutuação do número de alunos também explica as mudanças em termos da percentagem do dinheiro público aplicado no ensino superior.
Em 32 países analisados quanto à percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) aplicado no ensino superior no ano de 2008. Portugal está em 25º lugar, gastando 0,95 por cento do seu PIB. O país que lidera esta lista, a Dinamarca, usa 2,41 por cento do seu PIB a financiar o ensino universitário.
Com cerca de 373 mil alunos inscritos no ensino superior no ano lectivo de 2008/2009, Portugal é o 16º país em termos de número de alunos, numa tabela com 38 países recenseados que tem a Rússia no primeiro lugar (9,9 milhões) o Liechtenstein em último, com apenas 754 alunos universitários.
O estudo, que analisa a implementação do processo de Bolonha - que uniformizou cursos e sistemas de ensino superior - identifica "problemas relativos ao reconhecimento de qualificações" de país para país mas frisa que a expansão do ensino superior na Europa nos últimos dez anos foi "notável" mas que "ainda não beneficiou igualmente todos os grupos sociais".»
Segundo o estudo, em metade dos 40 países europeus analisados, a taxa de desemprego é superior a 10 por cento entre os diplomados com idades entre os 20 e os 34 anos. Em Portugal, a média de diplomados desempregados entre os 20 e os 34 anos entre 2006 e 2010 foi de 10,6 por cento, a nona percentagem mais alta da tabela.
No que diz respeito ao investimento público no ensino superior português, os dados da Eurydice indicam que no ano lectivo de 2009/2010, em plena crise, o investimento aumentou 36,7 por cento. Um aumento que traduz um investimento público de 2,14 por cento nas universidades e institutos politécnicos e que posiciona Portugal no 27º lugar, na tabela de 30 países analisados, antes da Hungria, Reino Unido e Itália e ainda longe dos 51,4 por cento da Noruega, que lidera a tabela.
Este aumento do valor médio do investimento público nas universidades e politécnicos é uma tendência que contraria o cenário dos 24 países analisados, nos quais o investimento desceu 2,2 por cento entre 2008 e 2009. "No geral, o resultado da crise até agora é um declínio no investimento público no ensino superior", lê-se nas conclusões do relatório.
No entanto, a Eurydice frisa que isso não significa necessariamente que existam menos meios no sector, indicando que em vários países a descida do investimento público foi compensada por um aumento do ensino privado e que a flutuação do número de alunos também explica as mudanças em termos da percentagem do dinheiro público aplicado no ensino superior.
Em 32 países analisados quanto à percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) aplicado no ensino superior no ano de 2008. Portugal está em 25º lugar, gastando 0,95 por cento do seu PIB. O país que lidera esta lista, a Dinamarca, usa 2,41 por cento do seu PIB a financiar o ensino universitário.
Com cerca de 373 mil alunos inscritos no ensino superior no ano lectivo de 2008/2009, Portugal é o 16º país em termos de número de alunos, numa tabela com 38 países recenseados que tem a Rússia no primeiro lugar (9,9 milhões) o Liechtenstein em último, com apenas 754 alunos universitários.
O estudo, que analisa a implementação do processo de Bolonha - que uniformizou cursos e sistemas de ensino superior - identifica "problemas relativos ao reconhecimento de qualificações" de país para país mas frisa que a expansão do ensino superior na Europa nos últimos dez anos foi "notável" mas que "ainda não beneficiou igualmente todos os grupos sociais".»
(reprodução de notícia Económico, de 2012/04/ 27, assinada por Ana Petronilho)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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