«O ponto nevrálgico está, pois, nas lideranças e no espectro do desemprego. E as empresas, a administração pública, as universidades, etc., são sempre o espelho da sociedade. Estamos perante uma lógica em cadeia, imposta de cima, que penetra nos níveis intermédios e atinge os inferiores, isto é, um processo em que as chefias, os directores, os coordenadores, etc., no fundo, aqueles que centralizam o poder em diferentes sectores, sobem e ganham protagonismo não pelas suas qualidades e talento, não porque possuam reconhecido mérito ou grandes competências técnicas, não porque sejam inovadores e tenham mais iniciativa do que os outros, mas, pelo contrário, eles sobem justamente quando já deram repetidas provas de que obedecem à “voz do dono”.»
Elísio Estanque
(extracto de mensagem, datada de 07/04/15 e intitulada "Do espírito de Abril às novas ‘vozes do dono’ ", disponível no blogue do autor - BoaSociedade)
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