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sexta-feira, abril 13, 2007

Representante de Portugal no BFUG?

Proveniente da direcção da minha Escola, recebi ontem na caixa de correio electrónico a mensagem de que reproduzo abaixo o essencial.
Confesso que fiquei sobremaneira intrigado. Já alguém tinha ouvido falar do "BFUG"? Para que serve? Será caso para apresentar cumprimentos ao colega nomeado pela distinção de que foi alvo?
Ficar-vos-ei eternamente grato se me puderem ajudar a superar as dificuldades que enuncio.

"Exmos. Senhores,
A pedido da Presidente da Escola [...], divulga-se por este meio que foi publicado no Diário da República, 2ºsérie, de 3 de Abril de 2007, o Despacho nº6545/2007 do Gabinete do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que informa que a representação institucional de Portugal no BFUG (Bologna Follow-up Group) fica cometida à Direcção-Geral do Ensino Superior e que o representante da DGES no BFUG é Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo, Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Os meus cumprimentos,
[...]"

"Bolonha", à portuguesa, continua a ser uma caixa de surpresas!

J. Cadima Ribeiro

1 comentário:

Regina Nabais disse...

Olá Cádima.
Não conhecia o "BFUG", mas todos conhecíamos a existência internacional do Bologna Follow-up Group, que foi instituído e liderado, a nível Europeu e durante muito tempo em Portugal, pelo Professor Pedro Lourtie, que pediu há uns dois ou três meses, o seu afastamento do Processo. lembra-se?
Entretanto, movia-se já, junto ao MCTES, um grupo não formal
"comissão?" de acompanhamento do Processo de Bolonha, e que "dava pareceres quando solicitada", gerido pelo Professor Sebastião Feyo, em representação do CRUP, alguém pelo CCISP (do IP SETÚBAL salvo erro) e um representante dos alunos universitários e outro dos politécnicos, não sei se as instituições privadas estavam representadas, mas penso que não.
Em principio, parece-me muito bem Portugal não se afastar do Processo, formalizando um procedimento, assim como é boa a escolha do Professor SF da UPorto, porque tem bastante trabalho internacional na formação da área de engenharias, área essa que se pode tornar uma valente dor de cabeça europeia - para Portugal pode ser um AVC - já que é uma classe profissional ainda muito elitista, também a nível mundial, e não tem sequer um "regimento europeu próprio" ao contrário de restantes profissões elitistas, (são 7), que dispõem de directivas europeias próprias, ex. médicos, veterinários, farmaceuticos,
enfermeiros, arquitectos etc.

Nunca é bom não haver qualquer acesso de voz institucional, numa matéria como esta, por isso, pessoalmente, felicito a sua escola, por poder escolher/nomear ou fazer-se ouvir, em questões desta natureza, que nunca deveriam ser objecto de cozinhados clandestinos.

Nesta nova modalidade que o Cadima descreve, mais participada, o BFUG, para mim é novidade. Não é sem tempo.